Sr. Cullen transou com sua noiva na noite passada.

Pelo menos, é isso que eu creio depois de estudá-lo no no nono período de Ciências. Eu tenho uma certa obsessão pelo Sr. Edward Cullen de que eu já estou quase ficando certa de que ele está consciente. Até mesmo o homem mais insensível do mundo teria percebido que os meus interesses por ele iam além da relação professor-e-aluno quando eu quero mostrar isso. E acredite em mim, eu tentei mostrar isso a ele muitas vezes. Eu era bem clara quando eu inocentemente ia para escola vestida nas menores e mais apertadas roupas. Os garotos a minha volta ficaram atônitos e atordoados com a minha mudança de garota invisível para [i]"mulher sensação." [/i]Eu nunca fui a um encontro com nenhum deles, porque nunca fui solicitada. Eu só tive um interessado até hoje e ele reside no quarto 1202 da Escola de Forks.

Eu suspirava enquanto eu mordia a borracha do meu lápis. O questionário que eu estava respondendo estava muito chato. Eu sabia todas as respostas,claro, mas isso não fazia com que o nono período passasse mais rápido. Strª Stanley respirava no meu pescoço enquanto eu terminava nosso questionário na metade do tempo atribuído a nós. Ela me lançava olhares suspeitos. Ela nunca confiou em mim pelo fato de eu ser incomum. Eu sei que eu pareço realmente arrogante e orgulhosa, mas eu sou sexy e inteligente e todos se sentiam atraídos.

De qualquer forma, eu não costumo ser dessa maneira. No começo do ano, antes de eu conhecer o Sr. Cullen, eu era completamente invisível para todas as coisas masculinas. Até mesmo as lésbicas não me davam uma segunda olhada. Um capuz era a parte mais importante do meu guarda-roupas. Eu usava um par de calças jeans muito velho e desgastado,que tinha buracos em toda a parte por causa dos rasgos que eu tinha recebido ao trabalhar com meu pai no auto-shop. Você ficaria surpreso de como é fácil acabar com seus jeans num minuto, quando se tem pedaços de metal por toda parte. Minhas mãos estavam constantemente sujas de graxa por causa do trabalho com carros e meu cabelo estava sempre melado. Eu era um '[i]mecânico'[/i] superdotado que aparantemente tinha jeito para ser também uma [i]'parede de flores[/i].'

Então, Sr. Cullen me tirou do mundo em que eu estava vivendo e me colocou para vagar no meio das pessoas normais.

Eu me tornei obsessiva. Meu cabelo mudou. Eu o cortei em camadas e uso cremes fortíssimos. Minhas roupas mudaram. Como eu disse, elas passaram a ser menores e mais apertadas. (Mais curtas ainda se você for pensar nas saias). Minhas mãos mudaram, eu parei de ir me divertir no auto-shop e passei a ir a manicure.[i]Eu mudei.[/i] Cada parte de quem eu era, agora estão trancadas,Sr. Cullen. Ele era [i]o cara[/i]. [i]Aquele[/i].E ele não tem a mínima idéia da minha obsessão por ele.

Eu fui trazida de volta da minha viagem por um louco infeliz que chamava alguma-coisa Black. Eu nunca tive tempo para procurar saber pelo seu primeiro nome.

Ele fez uma mímica imitando um telefone e passou um papel com seu número escrito. Um sorriso maroto no seu rosto.

Era uma parte do meu super plano fazer com que cada garoto daquela faculdade implorasse por mim, até que chegasse o ponto em que o Sr. Cullen não poderia simplesmente ignorar isso. Talvez se ele me visse como uma espécie de deusa do sexo que faz todo mundo babar, ele perceberia que eu era sua alma gêmea.

Com o plano em mente, eu dei , o que era a cara do Black, um sorriso canalha, e guardei o papel. Ele deu um longo suspiro quando ele pensou que eu não estava olhando e meu deu um puro sorriso de volta.

Eu me virei de costas para ele, rolando meus olhos. Eu não ligaria para ele. Eu não ligaria para ninguém que não fosse o Sr. Cullen. Por outro lado, para mais ou menos setenta e dois por cento dos homes aqui, eu era uma pessoa. Eu era literalmente, um órgão sexual a pé.

O sinal tocou e eu estava jogando minhas coisas de qualquer jeito na mochila. Eu estava com pressa devido ao entusiasmo inexplicável , e eu praticamente pulava para a sala 1201. E era isso. Uma inspirada de ar fresco. Um colírio para os olhos. Uma refeição para os famintos. Uma casa para os desabrigados. Você entendeu o trocadilho. [red]*[/red]

Eu me sentei no meu lugar,movendo meus quadris e trocando minhas pernas de lugar vagarosamente. Eu sabia que ele podia ver isso, pois ele enrijeceu só de manter o olhar nas minhas coxas por alguns instantes. Eu percebi que causar uma pequena perda na sua concentração era muito gratificante. Eu já estava praticamente nas nuvens, o que quer que aquela expressão significasse.

Sr. Cullen cumprimentou a sala, falando sobre alguma coisa sobre corrigir a prova que fizemos há alguns dias atrás. Eu não ouvi exatamente todas as suas palavras, eu só prestava atenção tentando gravar o som suave da sua voz. Tão perfeita. E então, eu apaguei. Eu simplesmente viajei por alguns minutos.

Eu me lembrei de quando o Sr. Cullen nos contou sobre o seu noivado. Foi como uma facada no meu coração. Ele roubou meu coração com seu charme, sua inteligência, seu humor, tudo que ele fazia e ele simplesmente esfaqueou isso tudo. Metaforicamente, claro.

Naquele dia eu me tranquei no meu banheiro para pensar sobre a minha doença psicológica. Sem contar que eu não podia ver meus pais, porque se não eu teria que explicar o porquê de ter tido a alma dilacerada.

Eu percebi que alguém estava chamando meu nome. Um homem estava chamando meu nome. Não, [i]ele[/i] estava chamando meu nome.

"Bella", ele disse.

Eu dei um pulo na minha carteira e encarei o Sr. Cullen.

"Sim", eu respondi.

"Por favor, mantenha-se acordada durante as minhas aulas," ele disse, olhando diretamente nos meus olhos, com aqueles maravilhosos olhos verdes.

"Então isso significa que eu tenho permissão para dormir em todas as minhas outras aulas?" Eu falei antes que eu pudesse me controlar. Maldita boca enorme.

Ele deu uma gargalhada estrondosa. "Sim, porque além do mais...ciências é claramente a mais importante."

"É o que você diz," eu disse. Verdade inquestionável, ciências era a coisa mais importante.

Ele se virou para mim e disse:, " E sobre a responsabilidade de me dizer as coisas, nós vamos ter uma palestra hoje sobre..."