Sinopse: Possessividade também é um sinônimo de amor. Homenagem a uma das músicas mais D/Gs que eu já ouvi: Slipknot – Nameless.
N/A: 1ª short-fic publicada. Tenho várias fics incompletas espalhadas por cadernos e folhas. Se gostarem e quiserem mais, me avisem \o
Don't go I never wanted anybody more than I wanted you
(Não vá) eu nunca quis ninguém como eu quis você)
I know The only thing I ever really loved, was hurting you
(Eu sei a unica coisa que eu realmente amei, estava machucando você)
Don't go I never wanted anybody more than I wanted you
(Não vá eu nunca quis ninguém como eu quis você)
I know The only thing I ever really loved, was hate
(Eu sei a única coisa que eu realmente amei, foi ódio)
Slipknot – The Nameless
Olhou-a mais uma vez, acorrentada às paredes. Ela continuava parada, imóvel. Como se fosse uma boneca quebrada. Mas quando seus sapatos fizeram barulho ao entrar em contato com o chão de pedra fria, ela ergueu a cabeça.
Olheiras, caeblos vermelhos despenteados e um olhar vazio.
Como todas as outras vezes passadas, como todas as vezes ainda por vir.
Pairava no ar um acordo mudo que sustentava aquele relacionamento. Ele a deixava viver e a alimentava, e ela era dele sem tentativas de fuga.
No começo existiram lágrimas e gritos, mas agora eram só alguns gemidos e gestos quase desesperados.
Pensou em dar a notícia de que a guerra acabara, mas não teve coragem.
Não podia deixá-la ir, e esse pensamento o deixava doente.
Um Malfoy não deveria ter pena de uma Weasley. Muito menos precisar de uma!
Mas ele precisava.
Era como um vício. Não conseguia ficar muito tempo longe dela sem ver relances vermelhos em tudo.
Isso estava errado, mas também parecia absolutamente certo.
Só de pensar em ficar sem ela doía. Mas também não gostava da situação.
Não gostava de machucá-la. Ela parecia um anjo, e ele merecia o inferno por tanto egoísmo.
Olhando-a comer enquanto o conflito dentro de si aumentava. Pensou que fosse enlouquecer. Teve quase certeza de que já havia enlouquecido quando proferiu o feitiço que destrancava as correntes que a prendiam.
Se sentiu um idiota ao dizer que a guerra havia acabado. Mas logo se sentiu um herói, quando ela o olhou com olhos de esperança renovada. Mas havia algo a mais, que logo lhe tirou a impressão de herói.
Ela parecia estar lendo tudo o que se passava dentro dele. Parecia saber que ele se sentia culpado por machucá-a. E com certeza sabia que ele não queria que ela fosse embora. Que ele precisava dele.
Não pôde suportar aquele olhar. Não sabia como. Estava para sair da cela quando algo o abraçou por trás.
Não soube o que fazer, mas deixou-se ser abraçado.
"Pela última vez" pensou depois de ouvir um "Obrigada". Virou-se e olhou-a. Sentiria sua falta.
E então aquele olhar veio de novo invadí-lo. Pensou em beijá-la para que assim não tivesse de encarar mais aqueles olhos. Mas ela foi mais rápida, para logo depois dizer: Eu fico.
Fim
N/A: É, eu sei. Ficou confusa. Eu até pensei em fazer algo alegre, mas a música pedia algo meio obscuro e tal. Sim, e algo triste, mas eu odeio finais tristes ¬¬' Aliás, eu abomino!!! xD
Enfim, gostaram?
Reviews \o
danixan
