Continue a ler e viole algumas leis federais sobre furries, bom senso, e dirigir embriagado.

E sim, chegou a meu conhecimento que no dia de finados algo envolvendo necrofilia seria mais adequado, mas... eca.

Tratando dos Animais

- A água está boa?

- Ah.

Isso não era nem de longe a resposta mais adequada ou respeitosa a uma indagação feita pelo general da Gotei 13. Afinal, eram raríssimas as ocasiões em que um mero grunhido poderia ser considerado uma resposta coerente e pertinente.

Mas, julgando pelo sorriso na cara do homem idoso, o banho de Sajin Komamura era uma dessas ocasiões.

- Espero que os sais não sejam muito fortes para o seu olfato. O... acidente com lilases não deve ser repetido.

- Não, não. Estão ótimos, Soutaichou-dono. Esse é de alecrim e lavanda?

- Exato. Um olfato excelente, Komamura-taichou.

Sua cauda balançava loucamente, respingando bastante água, mas o general não parecia se importar. Komamura, por outro lado, agradeceu muito à providência o fato de que unicamente sua cauda demonstrava sua felicidade, dada a existência de apêndices certamente mais vexatórios no tocante a demonstração de felicidade e contentamento.

- Agora, passemos a massagem! – disse um general mais animado do que seria adequado para tal situação.

Duas mãos se aproximaram dos ombros de Sajin e começaram uma massagem circular padronizada, destinada a remover a maior quantidade possível de pelo morto ao mesmo tempo em que estimulavam a musculatura e a circulação. Realmente o paraíso, para um capitão cujo poder baseava-se em sua maior parte na força física.

- Você não está ficando murcho, está?

Até as córneas de Sajin Komamura ficaram escarlates. Mas ele se recuperou rapidamente, olhando a palma da... pata num gesto falsamente inocente.

- Não. De fato, eu adoraria ser massageado um pouco mais.

- Oh. Entendo. Apenas queria confirmar se já querias sair, afinal, a água do enxágüe já está pronta. Bem como... as toalhas.

Sajin Komamura era um homem no controle de suas emoções. Mas pouca coisa poderia prepará-lo para a maneira como o general disse "toalhas", bem demonstrado pelo calafrio que lhe correu pela espinha.

- De algodão?

- De algodão.

- Acho que eu quero sair agora. Agora.

Então Komamura se levantou, ergueu o general em seus braços e caminhou o mais rápido possível para junto daquelas toalhas.

Omake 01

Num telhado próximo:

- Isso é errado em níveis que eu não consigo compreender. – comentou Ukitake, parecendo extremamente mortificado.

- Não é errado! É apenas o poder do... amor! – bradou Shunsui, vomitando em seguida pelo excesso de sakê.

- Não é isso, Shunsui! – disse Ukitake – E que... bom, porque eles não compram uma banheira, um ofurô ou mesmo constroem uma piscina interna pra fazer essas coisas? Porque tem que ser numa bacia grande, do lado de fora?

Omake 02

Byakuya Kuchiki era um homem acostumado a ouvir insânia. Seu esquadrão ficava ao lado do quinto, Hinamori e tudo o mais, isso já era mais insânia do que o homem comum poderia suportar.

Mas receber ordens de se apresentar de súbito e pronto no escritório do general Yamamoto com o shikai de sua zanpakutou ativado? Quão estranho era isso?

O capitão da sexta caminhou mais rápido, pétalas de cerejeira rugindo a seu redor. Havia algo de extremamente errado acontecendo aqui.

E o que, em nome dos céus, era uma tosa?

Presente para H. D'raven, em comemoração a seu aniversário. Favor enviar as cartas de citação relativas a futuros processos judiciais com bastante antecedência, o terreno minado na frente de casa realmente odeia os carteiros.

Apêndices demonstradores de felicidade, YAY!