Situação Atual
A mais de 1000 anos uma escola de magia foi fundada pelos maiores bruxos da época. Godric Gryffindor, Rowena Ravenclaw, Helga Hufflepuff e Salazar Slytherin. Cada um deles brilhante e excepcional ao seu modo. A escola construída por esses bruxos magníficos ficou conhecida pelo mundo todo, não só por ser uma escola que fora lar de bruxos e bruxas tão excepcionais quanto seus fundadores, mas também por que ali morrera um dos maiores e mais cruéis bruxos de todos os tempos. Lord Voldemort.
Mas e os fundadores? Não tiveram filhos? Sucessores? Herdeiros? Aqueles bruxos excepcionais não pensaram em sua herança mágica? Nunca pensaram em ensinar o que eles tudo que sabiam?
30 anos se passaram desde a queda final de Voldemort e o mundo vive uma época de paz e alegria apesar da insistência incômoda da Resistência Comensal. Uma facção bruxa que insistia em continuar o que Voldemort começou, porém, como ele nunca revelara o segredo de sua glória passageira, eles nunca conseguiram. Hogwarts por sua vez não mudara muito, ainda tinha um aspecto medieval, e seus professores cada vez mais estranhos e diferentes, entretanto algumas modificações foram feitas para a segurança dos alunos, como por exemplo, cursos de um ou dois anos em Duelos ou em Trato de Objetos Mágicos. Alguns pagavam cursos de fabricação de Varinhas. E não podia faltar o contra-feitiço para desazarar o Cargo de Defesa Contra as Artes das Trevas.
Porém as mudanças em Hogwarts, não foram as mais importantes, e sim as coisas que mudaram no mundo bruxo inteiro. Departamentos novos no Ministério da Magia foram criados, e até novos jogos Bruxos também, como o Basebruxo e o Campeonato de Duelos.
Muitas coisas esplêndidas ocorreram nos últimos anos, mas coisas realmente estranhas, além do normal, também estavam acontecendo naquele momento. Criaturas mágicas estavam mudando seu rumo. Lobisomens mutando em noite de lua crescente, Centauros aparecendo em público e até os elfos domésticos querendo se libertar. E além disso notícias mais estranhas de ataques de pessoas encapuzadas e mascaradas que não eram comensais da morte.
Um novo perigo está emergindo, um perigo ainda mais poderoso. Uma coisa tão forte quanto Lord Voldemort, que na verdade é sua essência mais pura.
Prólogo
Era uma tarde de verão chuvosa e nublada. Um dia perfeito para não sair de casa, ou pelo menos sair para tomar um belo banho de chuva, depois de uma semana quente. Só que não era um bom tempo para visitar um monumento histórico. O céu estava muito cinza e a chuva caía com fúria como se quisesse acabar com o mundo. Não havia muitos raios, mas os que se atreviam iluminar o céu eram extremamente fortes e faziam muito barulho.
Dois homens trajando roupas de viajem apareceram no alto de uma colina em um estalo, como se estivessem saído de um buraco. Eles tinham expressões meio sérias e cansadas e começaram a fitar um círculo de pedras grandes assimetricamente colocados. O Stonehenge.
– Você já veio aqui tantas vezes Dimitri. Não cansa? Quer uma foto? – Disse um deles. Esse tinha cabelos grandes e bagunçados, e agora, ensopados por causa da chuva. Seus olhos fundos e pretos não diziam se ele estava sóbrio ou bêbado.
– Eu sei que vim aqui várias vezes, só que eu não sei como você pode ficar tão calmo. Não tem mais nada o que possamos fazer? – disse Dimitri ainda olhando o Stonehenge. Ele tinha cabelos lisos e também meio grandes, ensopados. Usava uma capa grossa e tão cinza quanto as nuvens de chuva.
– Você sabe que não! – vociferou o homem se aproximando de Dimitri – Você sabe muito bem disso. Já fizemos o que tínhamos e podíamos fazer. Agora é só c esperar...
– E se avisássemos a eles? Ou então precavê-los? Ou então...
– De maneira alguma. não podemos interferir. Eles devem nos salvar, ou morrer sem ajuda. Nós podemos apenas... orientar quando chegar a hora certa – interrompeu o homem de cabelos grandes e bagunçados. – Agora, se você quiser fazer alguma coisa por eles, aceite minha proposta, dessa maneira poderá ficar perto deles mais tempo, e ensiná-los por mais tempo.
Dimitri não respondeu. Dera mais uns passos para ver melhor o Stonehenge. Enquanto ele observava ao som apenas da chuva, que caía torrencialmente, o outro homem foi até outra parte da colina e voltou carregando um punhado de ervas.
– Vamos embora. Recolhi folhas de alecrim, podemos tomar um chá – disse sorrindo.
– Tudo bem. Eu aceito.
– E assim quem se fala – disse o homem sorrindo – Sempre te achei meio bobalhão Dimitri, mas sabe... Você é um cara inteligente. – Ele deu um um suspiro longo – Grifinória, Sonserina Corvinal e Lufa-Lufa! Que venham os campeões.
O homem com cara de maluco tocou no ombro de Dimitri e os dois desapareceram em um estalo deixando um enorme círculo de pedras e uma intensa chuva para trás.
