Obs: Os personagens não me pertencem, além dos bebes. Eu não ganho nada com isso. Faço puramente por que gosto.

Ai esta mais uma historia Drarry. Espero que gostem e que comentem...

Bjos...


Amor a tres...


Capitulo 1 – Projeto indesejado...

O dia estava quente. O verão era o mais quente que havia anunciado no canal do tempo. Draco olhava da janela de seu jatinho particular os primeiros prédios de Londres. Seu pai o mataria se o visse em uma coisa feito por trouxas, mas isso não importava mais fora ele que o mandara para longe, para a França com seus 15 anos de idade para a casa de uma tia de Narcisa.

Agora com o final da guerra Lucius o queria de volta e voltara a matricula-lo em Hogwarts, pois ainda faltava um ano para seus estudos acabarem, ainda não era um auror e também nunca seria- pensou desanimado e bufando. Mas quem dera que sua preocupação futura só fosse de se tornar um auror. Mais cedo do que Draco poderia prever Merlin ou sei lá que divindade, ainda tinha grandes planos em sua atual miserável vida.

Draco acreditava mesmo que alguém gostava de zombar dele, pois quando pisou nas terras francesas pensou que se veria livre para sempre de seu pai e seu modo de comandar a vida do loiro, um grande manipulador isso era o que Lucius é um manipulador. Alguém duvida?

Albert seu piloto, pousou no Aeroporto de Londres Heathrow no lado oeste da cidade londrina o maior aeroporto de toda Londres, digno de um Malfoy. O jato parou e a voz de All soou no alto-falante ligado a cabine do piloto e a parte do passageiro.

_ Sr. Malfoy acabamos de pousar no aeroporto Heathrow suas bagagens serão enviadas diretamente para sua limusine que já o espera na pista. Que o senhor tenha um bom dia e espero que tenha feito um excelente voou.

Draco sorriu, apertou o botão ao lado de seu banco que abria canal para falar com All.

_ Obrigado All, o voou foi perfeito amigo. Encontra-me lá fora queria te agradecer amigo.

Draco se levantou pegou sua gaiola que estava presa ao lado de seu banco com sua querida coruja de pelagem preta com pitas brancas e bico laranja e olhos por incrivelmente que pareça verdes esmeralda. Realmente sua limusine o esperava e Jorges o motorista da família Malfoy o esperava do lado da porta aberta.

_ Bom dia Jorges, como você esta?

_ Muito bem menino Draco, sentimos saudades. – Draco apertou a mão que ele havia lhe estendido sorrindo.

_ É bom estar de volta. – virou ao ouvir o caminhar de alguém e deu de cara com All. Deu-lhe um abraço forte. Sabia que não veria All por um longo tempo. – Cuide bem do meu menino All.

Albert era um rapaz por volta de seus 22 anos e se tornara muito amigo de Draco na França. All estendeu-lhe as chaves do jatinho.

_ Onde o deixo?

_ Fique com ele, cuide para mim, pois não tinha como deixa-lo em algum lugar de Londres que meu pai não fique sabendo.

_ Tem certeza disso? Quero dizer... – perguntou ele sentido.

_ All fica com ele serio. Quando eu precisar fugir terei meu jato e meu piloto particular. – sorriu para ele. All o abraçou novamente bem mais demorado dessa vez.

_ Sentirei saudades meu amado Dragão. – sussurrou em seu ouvido. Draco se afastou um pouco e olhou sorrindo. Mas por dentro estava quebrado, não gostava quando All falava com ele daquela maneira, mesmo sendo trouxa Draco sabia que isso não era desculpa para dizer que não o correspondia era puramente problema dele mesmo.

_ Eu também...

_ Sei que não dragão, mas aparece quando puder e se precisar... – balançou as chaves. – é só chamar que virei na velocidade máxima.

-HP-

A limusine parou, Draco olhou pela janela e viu a Mansão Malfoy, com sua estrutura fria e intimidadora, mesmo sua mãe tentando torna-la mais um lugar aconchegante, a mansão ainda mantinha sua estrutura de castelo medieval. A mansão era dividida em duas áreas, a área familiar e a área de hospedes- ambas tinha vários quartos, banheiros, e cada lado tinha sua cozinha e elfos próprios designados.

Sua mãe Narcisa o esperava parada na porta com um sorriso e assim que Draco desceu e a cumprimentou, ela já foi dizendo:

_ Seu pai o espera no escritório dele.

Draco bateu na porta preta de madeira e grossa já ia batendo com mais força, quando ouviu a voz de seu pai.

_ Entre Draco. – Draco entrou. – sente-se. – se sentou.

_ Bom dia Lucius.

_ Bom dia Draco. Pedi para falar com você agora, pois sairei de viagem daqui a algumas horas. Seu retorno para Hogwarts será de suprema importância para a nossa família Draco, como um sonserino que se preze quero que faça alianças com as pessoas certas. Preciso de você Draco para elevar o nível da Família, entende isso?

_ Sim pai. Não sou mais um garotinho de quinze anos.

_ É por isso que não vou tolerar erros entendeu. Quero que faça alianças Draco e escolha uma esposa para você a melhor, sua mãe me pediu para deixa-lo escolher, concedi. Com uma condição... Você tem até o final do ano Draco, depois sou que tomo as rédeas, fui claro?

_ Sim senhor.

_ Agora pode se retirar.

Draco saiu do escritório e foi direto para o seu quarto. Assim que fechou a porta pegou a primeira coisa que viu na frente e tacou na parede tamanha sua raiva.

_ Ahhhhhhhhhhhhh... que ódio, por que não me deixar na França, me diz por que? – Claro que não. Eles o usariam para tirar o nome da família da lama, coisa que o próprio Lucius havia colocado. Agora era seu dever tira-lo, ou melhor, sua obrigação. Mas bem sentia falta de certas coisas e pessoas e manias... Pensando bem, enquanto fazia as coisas que seu pai queria poderia muito bem relembrar os velhos tempos com tudo do que mais gostava fazer.

Toc toc...

_ Entre.

_ Draco só mais uma coisa. – seu pai entrou em seu quarto e imediatamente o loiro se pôs de pé.

_ Sim Lucius.

_ Para não ir pensando que as coisas continuam como antes da guerra, quero lhe avisar que evitara fazer qualquer tipo de gracinha do qual possa ser pego, fui claro?

' _ Lucius vai se atrasar meu bem... – gritara Narcisa.'

_ Mas estou atrasado, quero que assim que chegar fale com Severo ele te colocara a pá da situação, coisa que já deveria saber se tivesse recebido e lido as cartas minhas, de sua mãe e de seu padrinho. – Com a mão na maçaneta Lucius voltou a olha-lo. – Nossos costumes e amizades continuam o mesmo, ou a maioria dele pelo menos... Boa viagem amanhã e me orgulhe Draco Lucius Malfoy.

O loiro estufou o peito em sua pose de autossuficiente e afirmou com a cabeça levemente. Afinal sempre quis o reconhecimento de seu pai. Naquele momento que seu pai soltou aquelas palavras Draco esquecera que estava apenas sendo usado e se deixou aquecer, por Lucius depositar tanta confiança nele. Sorriu.

- DM –

Dim... Dim... Dim... Dim... – toca o despertador freneticamente.

Harry desperta de seus sonhos assustado, não por ter visto algo que Voldemort tenha feito, aquele pesadelo colocara um fim há um ano, mas pelo despertador estridente que Reh havia colocado em seu quarto ontem, apenas emprestado, como ele dissera. Já desperto, sentou-se na cama em forma de borboleta.

Um novo ano, seu ultimo ano em Hogwarts. Mas dessa vez ele podia ser ele mesmo, não o herói, somente o Harry. Agora tinha uma família, meio fora dos padrões, mas não menos unida e amada.

Toc. Toc ...

_ Harry levanta sei que está de pé, se Reh me acordou cedo demais, você também vai se levantar e eu ouvir seu despertador... – Sih bateu mais forte na porta e a voz de Reh veio ao fundo ralhando com ele no que Harry riu alto o suficiente só para seu padrinho ouvir do outro lado da porta. – Não adianta, quero você lá embaixo mocinho. – fez voz de bravo no que Harry riu mais.

_ Já estou indo Sih...

Pôs se de pé em um pulo e entrou em seu banheiro tirando o pijama no meio do caminho. Pôs uma roupa simples, mas não tao desleixada como usava antes, peças de Duda, não hoje tinha suas próprias roupas. Procurou pelo seu guarda roupa uma roupa decente, não queria abrir seu malão e o evitaria abrir ate chegar no seu dormitório em Hogwarts. Mas acabou encontrando algo, uma calça jeans preta não muito justa, uma camiseta vermelha e por ultimo uma jaqueta de couro preta. Pegou seu all star branco.

Toc toc toc

A cabeça de Remo aparecu na porta sorridente.

_ Vamos ou vai perder o trem. Nossa esta lindo meu anjo.

_ Obrigado Remo, não acha que esta...

_ Perfeito? Sim está. – Harry riu. – Agora arrume o quarto e desça.

_ Ok.

Assim que arrumou o quarto desceu com Edwiges em mãos a colocou no chão da sala no que ela soltou um piado agudo.

_ Como nosso menino cresceu Mooney... – Sirius lhe deu um abraço de urso, mas Harry não reclamou de maneira alguma gostava de ser abraçado por seus pais. Sim, pois Sirius e Remo se amavam e ambos a amava. Eram uma família.

_ Pad solte-o ou chegaremos depois do trem... – disse Remo pegando Ed e a colocando no carro. Remo dirigia, enquanto Sirius resmungava.

_ Sih no feriado do natal o veremos...

_ Ouviu o que disse só no natal Reh...

_ Pad mandarei cartas para você todos os dias e para o pai Remo uma por semana, está bem?

_ Viu Remo ele me ama mais que a você.

_ Se continuar agindo assim pensarei que é uma criança e colocarei no trem.

_ Voce não o faria sentiria minha falta a noite... – Sirius colocou a mao na coxa de remo que bateu nela e Harry riu.

_ já vi que alguém vai dormir no meu quarto hoje...

_ Cala boca Harry. – disse pad com raiva.

Harry riu.

_ Chegamos anjo, Sirius pegue as malas de Harry.

Todos os três seguiram para a plataforma 9 ³/4.

_ Fiquem mais felizes não quero vê-los brigados bem no dia que vou ficar longe de vocês.

Ambos se olharam.

_ Tem razão anjo. Desculpe esses velhos?

_ Eu amo vocês. – disse os abraçando.

_ Eu vou acabar chorando...

_ Ah Padfoot...

_ HARRY! – Harry se soltou do abraço para ver quem gritava mesmo já sabendo que era Rony. Juntaram-se a família Weasley e minutos depois embarcaram. – E ai como vao as coisas?

_ Perfeitas. Estou louco para ver Dumbledore.

_ Tudo será diferentes agora, meninos. – Mione os abraçou. Seus amigos não havia mudado em nada Rony continuava ruivo e alto. Mione linda e adoradora de livros.

_ Vem vamos achar uma cabine antes que ficamos sem opções.

Eles encontraram um no final do trem se acomodaram e não demorou a surgir Neville, Luna, Simas e Tomas.

A conversa ficou animada, todos loucos para retornar a Hogwarts no caso do trio que passara mais de meio ano longe de todos e lutando na guerra.

Ninguem falava disso, a comunidade bruxa queria esquecer ou pelo menos aqueles que tiveram nela de verdade como eles.

_ DM_

Draco chegou na estação só com sua mãe, não demorou em reencontrar velhos amigos Pansy, Blaise, Vicente e Gregori. Sentaram em uma cabine e todos começaram a contar as novidades a Draco que ria de certos comentários.

Até que não era tao ruim estar de volta.

A mulher do carrinho de doces passou e Draco comprou bastante, até a visita á Hogwesmite. A viagem de carroça também foi bem animada, todos os sonserinos o abraçaram. Era questão de tempo de ser o príncipe da casa novamente. Havia esquecido de como podia ser manipulador.

Hogwarts continuava a mesma, Dumbledore com o mesmo discurso e o trio de ouro mais unido e animado do que nunca.

Segunda não tardou a chegar, Draco acordou com ressaca por causa da festa que sonserina dera. Lançou um feitiço e a ressaca se foi. Agradecia isso a Cris por tê-lo ensinado. Sua prima adorada.

_ Levante Draco ou vai se atrasar para a aula de Mcgonagall. – avisou Blaise e Draco foi para o banho, se arrumou e foi tomar café. Quando o viu descendo as escadas quase se trombaram.

_ Potty olhe por ande anda sei que sentiu minha falta, mas não precisa demonstrar em publico. – Pansy riu, segurando se braço.

_ Nossa que engraçado, ate um segundo atrás nem sabia que ainda existia. Sabe como é certas pessoas são fáceis de apagar da mente.

_ E o mais engraçado é que pode se passar quantos anos possíveis e você continua rodeado de pessoas imundas e insignificantes.

_ Olha o que fala Malfoy...

_ O que foi cabelo de ferrugem, vai fazer algo a respeito? Foi o que pensei. Vamos Pansy se continuarmos a olhar isso nem conseguirei tomar meu café.

Harry tomou seu café o mais sossegado possível. Ele e seus amigos foram um dos primeiros a chegar à aula de Mcgonagall e ocuparam os lugares da frente. A aula se iniciou.

_ É bom ter todos de volta depois de tempos tão difíceis, por isso durante esse semestre que dura três meses, por ordens do Diretor Dumbledore teremos um trabalhinho extra. Antes de dizer do que se trata o trabalho será feito em duplas, essa turma se encontra em dezesseis meninas e dezoito meninos, precisava de casais, mas dois meninos terão de fazer juntos. – Ela pegou um saquinho preto e encarou a sala seria.

_ O que será que é? - cochichou Rony e Harry deu de ombros.

_ Eu sortearei as duplas, mas antes quero ressaltar algo. Independente de que dupla formar se conformem, pois não haverá trocas fui clara?

_ Sim senhora.

_ Otimo. Vou dizendo as duplas e quero que já vao se sentando juntos, pois é assim que irão se sentar até o final de semestre em todas as aulas.

Ela remexeu o saquinho e as duplas foram se formando, Rony com Mione- sortudos. Simas com Raquel. Tomas com Parvati. Neville com uma sonserina que Harry não conhecia - esse não tem sorte mesmo. A turma estava quase dividida faltavam quatros pessoas – Harry, Parckson, Zabini e Malfoy.

Harry se inquietou na cadeira, estava perdido três sonserino, estava perdido. A única coisa que podia pedir tudo menos Malfoy.

_ Parckson e...

_ Tomara que sela com você meninão. – sussurrou ela para Draco e pela primeira vez concordou com ela.

_ Zabini.

A sala prendeu o folego assim que viram no que aquilo havia se resultado, ate Minerva fechou os olhos em uma prece silenciosa.

_ Eu sinto muito meninão. – Pansy se sentou ao lado de Blaise e Draco encarou as íris verdes a frente com ódio.

Se levantou e Potter fez o mesmo, assim como seus amigos.

_ Professora creio que essa dupla não é possível. – disse Granger. Ate que ela pensava. – Eles se mataram em questões de horas.

_ As regras foram claras Srta. Granger. Sr. Potter e Sr. Malfoy esse trabalho tem como objetivo de acabar com a rivalidade e unir aqueles que devem ser unidos, agora Sr. Malfoy sente-se ao lado de companheiro.

Ambos ficaram sentados sem dizer nada apenas se mirando.

_ Bom o trabalho não é nada fácil. Somos uma família enorme aqui em Hogwarts e com a guerra tão fresca, professor Dumbledore tem como objetivo nesse trabalho, criar responsabilidade e união. A partir de agora vocês moraram em uma área que reformamos para esse projeto. Cada dupla terá seu próprio quarto- que contem sala com lareira e dois quartos e um que a trabalho se trata? Bem é da criação de seus filhos...

_ COMO? – gritou a sala.

_ Silencio. Sim serão entregues para vocês ainda hoje seus bebes, não serão bonecos mágicos, serão criaturinhas com genes de cada um de vocês e se vierem a se casarem com seu par é assim que seus futuros filhos se pareceram.

_ Creio que eu e Malfoy devemos ser liberados desse projeto, não tem como nos fazer viver algo que não é possível com dois homens.

_ Pensei que fosse mais esperto Potter, com a poção certa um bruxo pode vir a procriar. Se nosso filho tiver a sua inteligência estaremos perdidos.

A sala riu.

_ cala boca doninha.

_ Olha como fala com o pai do futuro filho de seu filho.

_ Sera que posso continuar a dar minha aula ou terei de tira-los dela.

_ Desculpe – disseram.

_ Bom como acabamos de ver com essa dupla isso é algo que não poderam ter perto de suas crianças, elas sentem tudo ao redor, elas dormem, comem, respiram e pedem afeto. Uma criança normal, só que desaparecera assim que o semestre acabar. Quero relatórios semanais sobre o desenvolvimento da criança. Continuaram ter suas aulas e enquanto estiverem em aula elas ficaram na enfermaria.

_ Professora e se ficarmos apegados com a criança?

_ Sugiro que não o façam, mas sei que sera impossível, então não tem nada que posso fazer. Hoje anoite no jantar serão entregues seus bebes e seus quartos seram entregues a cada casal por alguns professores. Estão liberados das aulas hoje, para se resolverem com sua dupla antes da chegada do bebe e suas coisas já estão em seus novos dormitórios. Agora podem sair em silencio.


Nota: E então gostaram? Espero que sim. Essa fic é baseada em uma que li e gostei muito, mas a escritora tirou o site do ar sem termina-la, mudei certas coisas. Espero que apreciem...

Comentem... que postarei o próximo capitulo...

Bjos...