Título: Amor de ódio, amor feliz
Autor: satt
Personagens: Blaise Zabini, Draco Malfoy, Gina Weasley, Harry Potter, Lucius Malfoy, Remus Lupin J, Severo Snape
Casal: Draco Malfoy/ Harry Potter; Remus Lupin / Severus Snape
Resumo: O amor não conhece fronteiras, nem raça, nem sexo. Tudo é possível neste mundo prestes a se tornar um campo de batalha, inevitável se quisermos que o ressurgir luz e mal pode ser derrotado, mas não definitivamente permanecer dormente por muitos séculos
Harry não podia acreditar que não era o seu pior inimigo Snape apaixonada por ele e seu protetor.
Harry e Draco não serão os únicos que aparecem como casais, outros que amam ir tão profundo quanto esses dois.
Todos terão o que merecem como eles têm se comportado com seus companheiros, nada é deixado ao acaso destino está selado.
Há situações serão comprometidos, brigas, mortes, e um final que vai ...
Gênero: Romance
Classificação: NC-17
Advertências: Mpreg = Gravidez Masculino, a morte do personagem
Amor Odioso, amor ditoso. Por satt
Personagens: Harry Potter/ Draco Malfoy
Já sabe: As personagens não me pertencem a história é sem ânimo de lucro…
Capítulo I Declaração na noite
Era uma noite escura quando Harry saiu a passear com sua camada de invisibilidade. Não lhe podia crer. Não podia estar passando, após tantos anos de ódio e insultos, de matador e injurias estava apaixonado. Apaixonado até a medula de seu inimigo mais odiado, Malfoy.
Malfoy, seu pior pesadelo, seu inimigo declarado, o comensal em florescimento, não podia ser verdade, era um pesadelo. Precisava sair ao ar fresco da noite e pôr em claro suas ideias.
Flashback
Sexta-feira a meio dia, a classe de poções tinha sido uma total tortura, Snape, o gorduroso morcego, não tinha parado de molestar. Até que Malfoy, passo a seu lado e com um feitiço não verbal fez que o caldeirão estalara e por suposto Snape lhe tinha castigado após jantar a limpar a sala, sem varinha, baixo a supervisão de seu mais odiado inimigo, Malfoy.
Quando chegou a sala de poções não se podia nem sequer imaginar o que ali se encontrou, a sala estava, limpa, mais que isso imaculada. Um Malfoy sorridente esperava-lhe por trás da classe de Snape.
- Tem cara de surpresa Potter, não te imagina porque está isto assim verdade.
Harry não podia sair de seu assombro, Malfoy lhe falava sem o mais mínimo assomo de prepotência, sem arrastar as palavras, algo que Harry odiava de maneira especial. A mirada de Malfoy, isso sim que lhe inquietava realmente a Harry, era sincera, sem o mais mínimo ápice de altivez.
Era um convite a fazer as pazes.
- Que está tramando Malfoy? Pensa que te vou seguir o jogo. Vamos mostra já o que quer.
- Harry, não oculto nada que possa te fazer dano. -disse Draco se acercando muito devagar para Harry com as mãos levantadas, lhe mostrando assim ao moreno que não ocultava nada.
- Não se acerque mais a mim e para ti sou somente Potter. -cuspiu o moreno com ódio e também porque não com algo de meio. Eram as palavras suaves de Draco e sobretudo a mirada o que mais medo lhe dava.
- Harry, deixa que me explique não tenho nenhuma intenção de te fazer dano. Sei que durante muito tempo tenho tratado de te fazer a vida impossível, mas é que não suportava sua indiferença, que não me admitisse em um princípio como seu amigo, e com o passo dos anos como algo mais.
- Sei que não tivemos um bom começo, mas pensa que desde que tenho uso de razão me inculcaram ódio para sua pessoa por ter derrotado ao Senhor Tenebroso. Mas quando te vi pela primeira vez na loja de túnicas da senhora Malkin, ainda que não sabia que era você, algo em meu interior me disse que era alguém muito especial, que devia conseguir sua amizade.
Harry não podia sair de seu assombro a cada vez entendia menos o que o loiro lhe dizia. À medida que este se acercava mais a Harry, o moreno retrocedia para a parede do fundo da sala. Até que topou diretamente com ela e se sentiu encurralado. As pernas tremiam-lhe, de medo, ou era algo mais.
Algo em seu interior puxava por sair um sentimento oculto que tentava desterrar, mas que como um vírus estava latente esperando a que baixassem as defesas e poder se manifestar.
- Harry, faz favor! Escuta-me. Sei que esta amanhã estava à beira de um ataque de nervos, com Snape, que estava especialmente antipático contigo, não tento lhe desculpar, mas tinha sérios problemas e o pagava com quem sempre tem sido seu alvo mais fácil. Sinto muito para valer o que te fiz, mas precisava desesperadamente falar contigo.
- Amanhã não sei se poderei estar aqui, meu pai me reclama para que me una aos seguidores do Lord e temo que não vai passar muito tempo para que me vá de Hogwarts. Por este motivo preciso que saiba que te amo profundamente, me dei conta disso desde o dance de natal do Torneio dos Três Magos.
-Quando me inteirei do que se propunha o Lord cri morrer, não podia me crer, tinha tanto medo de que te pudesse passar algo, que lhe contei a Snape todo o que estava passando. Derrubei-me e contei-lhe meu grande segredo. Amo-te, amo-te com loucura, não quero que te ocorra nada mau. Snape jurou ajudar-me, em meu propósito, que me chegasse a querer em algum dia.
- Ele já tinha feito uma promessa parecida faz anos, te ajudar e te proteger, se ou devia a sua mãe, já que não chegou a tempo para a salvar a vida, ao menos ele faria com seu filho lhe protegeria de tudo.
Harry agora sim que estava impactado para valer. Snape, o odiado professor de poções, o que o olhava com ódio, o que não lhe permitia nada o protegia? Rapidamente foram a sua mente os momentos em que Snape lhe tinha ajudado:
Quando tentava o professor Quirell lhe atirar da vassoura em primeiro ano, quando em segundo lhe vigiava constantemente na sombra para evitar que fosse uma nova vítima do horror encerrado na Câmera dos segredos, por isso quase faz que lhe expulsem antes de começar o curso junto com seu amigo Ron e assim uma longa sucessão de fatos. Tudo era por uma promessa feita ante o cadáver de sua mãe.
Draco deu um passo mais e plantou-se em frente a Harry, acerco perigosamente sua boca à do moreno e sem que este lhe esperasse lhe deu um beijo, algo tímido ao princípio, mas pouco a pouco foi aprofundando em intensidade.
Subitamente separou-se de Harry e pronunciou um –Eu sinto muito...
- Sinto muito para valer Harry, mas precisava fazer isto com desespero, sei que tudo isto é muito difícil de entender. Sei que é uma loucura, mas não podia deixar passar em um dia mais sem que você soubesse do amor que sinto por ti e que ainda que não o creia, Snape também te quer e te protege.
Dito isto Draco saiu da sala deixando a Harry com a respiração alterada e a mente confusa. Saiu da sala rumo à noite envolvido em sua capa de invisibilidade.
Fim do Flashback
Não podia ainda lhe crer, Malfoy lhe tinha beijado e não lhe tinha resultado desagradável, ademais lhe tinha declarado seu amor e a proteção que baixo a sombra lhe brindava Snape. Mas o que para valer lhe inquietava é como lhe tremiam suas pernas a cada vez que Malfoy, ou melhor Draco, se aproximava a ele e lhe falava de seu amor.
Um sentimento pugnava por sair de seu interior, amor?
Não, não podia ser verdadeiro, o odiava a Malfoy, gostava das garotas e ademais Snape odiava a sua mãe. Isso o tinha visto no penseira de Dumbledore, a odiava, a chamava sangue sujo.
Isso era, todo era uma cruel broma por parte de Snape e seu protegido Malfoy, no entanto algo no interior de seu coração lhe dizia que não. Que Malfoy era totalmente sincero com ele. Sem dar-se conta, seus passos foram-lhe acercando até o lago, ali no meio da noite viu a uma pessoa que chorava em silêncio…
Continuará
Nota tradutor:
Uma nova fic autorizada pela Satt... é ótima essa fic, garanto que vocês gostaram dessa fic... e sinceramente espero que gostem mesmo! Comentem!
Vejo vocês nos próximos capítulos
Ate breve
Fui…
