Esta historia é baseada na teoria

Fórum Project : "Filho do Ace" de Zera ( . .br/topic/40498-filho-do-ace/) e todos os palpites e o que quero acreditar sobre isso.

Pesquisa e tese desenvolvida via google doc para fanfic:

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Caso duvidas e links meu facebook : Jacqueline Shibata ou .

- Os personagens não me pertencem, e sim ao Oda-sama.

- A historia relatara encontros de Bonney e Ace. Baseado em arcos e suposições seguindo mais ou menos o cronograma no Piece Project.

. .br/informacoes/linha-do-tempo/

- A primeira parte da história se passa quando Portgas D. Ace tinha 17 anos de idade e estava formando seu bando.


Uma vila no South Blue

O frio vento da noite percorria aqueles longos cabelos rosa.

Neste vento, ela podia sentir o cheiro do mar,aquele aroma lhe trazia uma imensa paz.

Seus olhos exóticos e lilás apreciavam bela lua.

Bonney estava sentada em sua janela, apreciando a vista para o mar. Sonhava com o dia de partir para sua viagem, o dia em que não estaria mais sozinha.

As lágrimas lentamente passavam por seu rosto enquanto ela pensava em seu sonho impossível de fugir.

Todas as noites Bonney perdia-se em seus pensamentos...

Era melhor descansar, afinal ela não sabia o que viria no dia de amanhã.

~/~

Era sempre a mesma coisa, aquela maldita rotina. Acordar tarde, sair de sua casa para restaurante da vila e, começar o dia devorando seu extravagante café da manhã.

- ... ahm... ja pedi o especial do dia? - resmungou - traga também pizza, frutas, carne e todas as comidas boas ... Enfim, o de sempre chef! – disse sentando-se em uma grande mesa vaga no estabelecimento, aquela mesa já era dela.

Todas as pessoas presentes afastavam-se quando ela chegava. Era temida, era grossa, apesar de linda, Bonney nunca seria do tipo "um doce de mulher", era durona.

Chegavam os pratos, em grandes quantidades, sendo espalhados pela mesa enquanto a garota comia desenfreadamente.

- Quero mais! Tragam agora! Nada de mais comida ainda? Apenas tragam, droga! E não se esqueçam de colocar na conta daqueles outros idiotas! A data de eles virem já está próxima mesmo! – disse com a boca cheia de pizza.

Bonney não havia notado, mas alguém estava comendo de sua comida.

Um homem, mais precisamente um rapaz, aproximadamente uns 17 anos, cabelos negros e algumas sardas que deixavam ele bastante infantil. Alêm das roupas estranhas,um chapéu laranja e a camisa amarela.O pirata, assim como ela, estava de boca cheia. Bonney havia percebido que ele comia como ela, como se todo aquele banquete fosse logo logo acabar.

– Mas que tipo de idiota é o senhor que está roubando da minha comida!? – Gritava ela, cuspindo pizza. Então o inesperado aconteceu, o rapaz dormiu, em um sono calmo e profundo com um pedaço de carne na boca. As pessoas se afastavam, algumas corriam do estabelecimento. Bonney levantou-se virando um prato de risoto na cabeça dele e saiu raivosa e xingando para fora do estabelecimento. Ele acordou com os berros de um garçom.

- Moleque você é louco? Não conhece a Jewelry Bonney?!

- Quem diabos é aquela maluca? – respondeu, limpando os cabelos, ele estava surpreso, então suspirou tirando alguns grãos de arroz "Tenho que ser educado, respeitar mulheres e lembrar que a Makino disse, 'sem diabos' " tentando se acalmar, bufou uma vez e tentou novamente.

- Quem é aquela garota?

- Se alguém mexer com ela, dizem o Governo Mundial manda Almirantes para lutar com quem encará-la. – respondeu o garçom. O jovem levantou-se, tomou um copo da bebida mais próxima ainda pensando na problemática garota. Então levantou-se da mesa e saiu correndo do restaurante, dava para ouvir as vozes dos garçons gritando que ele não havia pago.

Bonney estava sentada no telhado de uma casa, resmungando

"Como ele se atreveu a roubar minha comida?"

Ao vê-lo passar correndo com os donos do restaurante lhe perseguindo, Bonney gritou:

- Eu não mandei vocês colocarem na conta daqueles idiotas!? – os garçons apavoraram-se e saíram correndo de volta para o restaurante, o homem pulou no telhado sentando ao lado dela.

- Você é tão forte assim? – perguntou olhando-a, porque ele temeria uma garota afinal? Uma garota bonita e resmungona – E porque jogou risoto em mim? Qual seu problema?

- Talvez - respondeu Bonney – Eles só temem meu carma. Por isso que ninguém se aproxima de mim. E qual o seu problema em roubar comida de desconhecidos? – exclamou ela.

- Sozinha e com um segredo. Não me surpreende. – disse rindo – Sou Portgas D. Ace.

Ele era másculo, com uma camisa amarela aberta e uma tatuagem com um "s" riscado. E aquele chapéu laranja? E os colares vermelhos? Tudo bem, ela não iria questionar o quanto havia o achado estranho e, ainda assim, incrível.

- Jewelry Bonney. O senhor é um pirata Ace-san? – disse Bonney encarando-o, curiosa.

- Claro que sim, eu sai do East Blue recentemente, vim até o South Blue visitar uma pessoa em Baterilla. Acabei parando aqui atrás de mantimentos. Vou encontrar uma grande tripulação e todos vão conhecer meu nome!

Bonney estava surpresa, ele não saiu correndo com medo dela. Louco talvez? Não a conhecia apenas... Mas que a cativava era os sonhos, alguém que sonhava e corria atrás assim... era incrível.

- Uma pessoa? E quem seria? – disse tentando não parecer interessada. – Me conte alguma história do mar, senhor pirata.

- Bom, te devo pela comida, mesmo você jogando-a em mim. Mas não acredito já ter muitas histórias para contar, ainda estou começando. Tenho dois homens que estão recolhendo mantimentos apenas. – Ace fez uma pausa – Eu nasci em Baterilla, vou visitar o túmulo de minha mãe - Ace notava o brilho nos olhos que a garota tinha então abriu um gentil sorriso - Venha comigo para a Grand Line Bonney! Assim você poderá escrever suas histórias comigo!

Bonney ficou surpresa, mas não de uma forma boa, o brilho desapareceu de seus olhos.

- Então você só quer o meu poder? – disse ríspida e ofendida, pulando do telhado. - Me desculpe, mas não posso.

Ao dizer isso, ela saiu correndo e sumiu entre os quarteirões, Ace pareceu confuso e foi procurar seus tripulantes.

- Que diabos de mulher maluca! - então ele riu batendo na boca - Sem Diabos!

Bonney entrou em casa e jogou-se num sofá olhando para o teto.

- Eu não posso, simplesmente não posso ir. Ele quer me levar e apenas me usar. Como todo mundo faz...

Sua cabeça pilhava, ela ainda estava abalada, seus pensamentos a atordoavam...

"Céus, era sonhar demais talvez? Por que quis confiar nele? Até os piratas estão atrás de mim? Tirando meu poder, por que outro motivo um estranho como ele iria querer-me em sua tripulação?".

Bonney não conseguia concentrar-se em sua leitura, jogou o livro longe e ficou olhando o teto até pegar no sono.

~/~

Enquanto isso, no outro lado da cidade;

Ace ainda estava confuso com a situação daquela maluca

"Querer o poder dela? Que sentido teria isso? E o governo? Mulher maluca...quem ia querer o poder dela... é uma fruta de fogo por um acaso?".

- Sério mesmo? E ela está com problemas com o Governo capitão? – disse o imediato dos piratas Spade depois de Ace lhe contar o que os aconteceu.

-Não sei bem em que ela se envolveu, mas parece que ela está presa a essa ilha. – comentou levantou-se do barco. – Tem algo nela... - ele parou pensativo, lembrando daquele brilho que ela teve quando quis ouvir suas histórias - Algo que me faz não querer abandoná-la aqui. – comentou enquanto pulava para fora do barco - Acho que voltarei mais tarde.

- Porque o capitão quer ir atrás dela afinal?!

- Não sei, mas ouvi os cidadãos falando dessa tal Bonney, parece que ninguém chega perto dela, ouvi dizer que ela é uma nobre.

~/~

Ace corria pelo porto.

-Por favor, onde a tal Bonney mora? – o pescador olhou para Ace, desconfiado.

- Você é louco de aproximar-se dela? Bonney-san é um mostro os nobres a mandaram para cá, o Governo a trata como tal e se você é um pirata, fuja! Eles estão a tempo de vir buscá-la.

- Só me diga onde a encontro! – Ace encarou o senhor, parecendo ameaçador, pegando-lhe pelo colarinho da camisa, então o homem suspirou e lhe respondeu:

-Não é muito longe daqui, tem uma casa próxima à baia – o pescador apontou para uma casa, isolada da cidade, um pequeno sobrado. - Mas o senhor foi avisado pirata!

Ace ignorou-o e saiu correndo em direção à casinha, abrindo a porta sem bater.

Bonney cochilava no sofá. Ele entrou e se sentou no chão ao lado.

- O que quer aqui pirata idiota? – resmungou Bonney sonolenta, mas ainda assim parecia ameaçadora.

- Eu te devo uma história, certo? Bem, eu não tenho uma boa história com meus próprios acontecimentos, mas vou te contar o que quero fazer. Tem uma boa do meu irmão... – ela se sentou o olhando sem entender a situação – Ele conheceu um pirata, um pirata muito forte, e o nome dele é Shanks...