A conheci no segundo ano, se chamava Pansy.
Era uma garota magrela e estranha, me lembrava muito o professor Snape. Nunca me chamou muita atenção, mas eu deixava que ela andasse comigo.
Papai nunca me ensinou como lhe dar com garotas. Na verdade, ele me ensinou outras coisas.
Estávamos sozinhos na masmorra quando ela se aproximou de mim, me olhava estranho, veio em minha direção e quando vi ela já estava em meu colo. Aproximava o rosto do meu, tentando me beijar. A empurrei.
Aquela garota já tinha passado pela escola inteira, me dava nojo. Nem me dei ao trabalho de me dirigir a ela, só subi para o quarto. Isso não a afastou.
Mal tinha entrado no dormitório, ela me seguiu. Ouvi a porta se trancar. A olhei novamente, e dessa vez ela começou a se despir. O que estava acontecendo? Quando a minha permissão de tê-la, me acompanhando com Crabbe e Goyle, virou algo vulgar?
Lembrei de tudo que meu pai me ensinou, era diferente daquilo. Nunca tínhamos conversado sobre sexo, mas nas noites frias em nossa casa ele me ensinava o que fazer. Podia parecer doentio, mas eu gostava de aprender com ele. Nunca se despiu na minha frente, mas sempre me despia devagar, sempre admirando e acariciando a pele a mostra.
Naquele momento a olhava meio confuso. Quando concordei com isso?
Mais uma vez ela tentou se aproximar. Me afastei novamente, mas não tinha muito mais quarto atrás de mim.
Agora não tentava mais me beijar. Parecia querer algo mais. Ela pegou uma de minhas mãos e a levou até seu peito, era uma sensação estranha aquela, era bem diferente de onde papai colocava minhas mãos.
Ainda lembro de quando ele me ensinou a me tocar, nunca tive interesse até ele começar a me forçar. Me assistia, e me imitava. O olhava envergonhado no começo, sempre no começo, e depois sentia a vergonha se dissipar, sentia algo melhor subindo pelo meu corpo. Logo me acostumei a ele me assistir.
Ela levou suas mãos até minha calça e a abriu, podia ver ela sorrindo para mim quando começou enfiou a mão dentro das minhas roupas. Me tocava, tentando conseguir alguma reação. Não estava acostumado com aquilo, nessas horas papai não me tocava, esse era meu trabalho.
O acariciava até estourar a calça, fazia-o gemer com meus carinhos. Eu definitivamente não estava gostando do contrario. Vi uma expressão decepcionada no rosto dela quando nada aconteceu.
Insistia, mas não acontecia o que ela esperava. Aproximou sua boca então. Não! Gritei. Não queria, mas ela me ignorou e o colocou na boca. Não era assim que se fazia. Era tão desajeitada. Não me dava prazer. Isso papai tinha me ensinado muito bem, me castigava se eu fazia errado. Me batia até estourar meu nariz, me espancava até deixar marcas avermelhadas por meu corpo. Eu tinha medo dos castigos. Eu levava minha língua a sua parte mais íntima e a lambia, da cabeça a base. Quando estava bem rijo o colocava todo em minha boca, era um pouco difícil por causa de seu tamanho, mas papai sempre me ajudava com um empurrãozinho atrás da nuca.
Sentia repulsa da garota ajoelhada na minha frente. Lhe dei a chance de ir embora, mas ela insistiu. Pedia para ser punida. Eu já estava me cansando daquilo, então enfiei a mão no bolso da capa e peguei minha varinha. Toquei a ponta gentilmente na sua cabeça e com um simples "Everte Statum!" fiz a garota voar até o outro lado do quarto. Não tinha reação, acho que a deixei inconsciente.
Arrumei minhas vestes e fui embora, deixando-a lá. Com certeza algum garoto iria gostar de encontrá-la nua no quarto.
Sou de família pura, digna, nenhum bruxo assim se rebaixaria com uma puta qualquer, que nem sabia o que estava fazendo. Não ia desperdiçar o que papai me ensinou com ela, iria esperar até as férias novamente, até as noites frias em casa. Iria esperar que ele viesse me esquentar. Os carinhos de papai sempre eram muito melhores com ele.
