Ato 1: De rejeição e decepção
Konoha High School era conhecida como a melhor escola da cidade. Lá só estudavam os melhores alunos, apenas os melhores professores lecionavam e eles tinham a melhor grade curricular do país. Era um lugar para a elite.
Os alunos daquele lugar eram conhecidos por serem os melhores entre os melhores. Suas notas eram as mais altas de todo o país e graças a eles, a escola possuía diversos títulos em competições.
A escola era administrada por uma entidade entitulada Hokage. O Saidame ou "Terceiro" era um homem bondoso já de idade avançada e que cuidava de todos como se fossem sua própria família. Ele tratava desde o seu secretário até o faxineiro da mesma maneira e por isso era muito querido dentro do colégio.
Apesar de Kohona High School ser um local especial, era de longe um lugar pacífico. Por mais que o Saidame tentasse fazer do colégio um lugar calmo ele não conseguia. O motivo tinha um nome: Uzumaki Naruto.
Naruto era o aluno mais encrenqueiro do colégio. Vivia pregando peças nos outros e suas notas eram as piores da turma. Apesar de muitos pais e funcionários implorarem para que ele fosse expulso, o Hokage negava veementemente. Ele devia um favor ao falecido pai de Naruto e por isso cuidava do garoto da melhor forma possível. O Hokage também sabia que Naruto era um rapaz problemático devido a morte traumática dos pais e por isso queria o garoto sempre por perto para vigiá-lo e orientá-lo.
Assim, os dias iam passando na Konoha High School com o Hokage tentando fazer do local um lugar tranquilo e Naruto transformando a escola em um inferno.
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Haruno Sakura era uma das melhores alunas do colégio. Aos 17 anos, já tinha uma vaga garantida na universidade. Era bonita e meiga atraindo a atenção de vários rapazes. Apesar disso, a garota só dava atenção para dois garotos. Um era Uchiha Sasuke o garoto mais popular e querido da escola. Desde pequena Sakura era apaixonada por ele. O outro era Uzumaki Naruto seu melhor amigo. E era justamente com esse último que a moça berrava no corredor do colégio.
- EU NÃO ACREDITO QUE VOCÊ PINTOU A ESTATUTA DO PÁTIO NOVAMENTE! VOCÊ É UM IRRESPONSÁVEL, PROBLEMÁTICO E CABEÇA-OCA!
Naruto fingia escutar a bronca da amiga. Desde pequenos era sempre aquilo: ele aprontava, ela berrava, ele fingia ouvir e prometia melhorar, ela acreditava e ficava satisfeita e no dia seguinte estava berrando novamente com ele por alguma outra traquinagem.
- Hei, Sakura-chan! Não grite tanto! Estão todos olhando para nós!
- POIS EU QUERO QUE SE DANE! QUANTAS VEZES EU VOU TER QUE RALHAR COM VOCÊ, NARUTO? SERÁ QUE VOCÊ É INCAPAZ DE ANDAR NA LINHA?
- Como você é chata. – o rapaz resmungou.
- O QUE VOCÊ DISSE?
- Que eu gosto de matar barata.
A moça arqueou uma sobrancelha.
- Naruto...
- Oh! Olha só a hora! É melhor corrermos ou chegaremos atrasados na aula! – o rapaz disse em um tom falsamente preocupado – Vamos, Sakura-chan!
Sakura suspirou. Aquela era uma das estratégias que Naruto usava quando estava encurralado. E ela sempre funcionava por alguma estranha razão. Cansada – afinal gritar com Naruto era extremamente desgastante – a moça seguiu o amigo para a sala onde teriam a primeira aula.
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Yamanaka Ino caminhava lentamente pelo corredor. Desde pequena detestava acordar cedo. Sakura costumava dizer que o cérebro da amiga funcionava só depois das nove horas. Isso quando funcionava.
Bocejando, a moça se arrastava pelo andar do terceiro ano. Quando estava quase chegando na sala, ela avistou uma figura conhecida que fez seu coração acelerar e várias borborletas baterem asas no seu estômago. Tomando coragem, ela se aproximou de Nara Shikamaru.
- Bo-Bom dia! – ela cumprimentou.
O rapaz que estava encostado na parede e tinha um olhar perdido não pareceu tomar consciência da presença da moça. Ino então resolveu tentar de novo.
- Bom-dia! – ela falou dessa vez quase gritando.
Dessa vez o rapaz pareceu acordar do seu devaneio e olhou para a loira ao seu lado.
- Ah! É você Ino! Bom-dia!
- O que faz parado no corredor? O sinal já tocou.
- Hum... – ele fez coçando o queixo – É verdade mas eu não estou nem um pouco afim de ir para a aula.
- Novidade.
Shikamaru riu e Ino ficou contente por fazê-lo rir. Era raro ver o rapaz rir. Principalmente de algo que ela havia dito.
- Tem tanta coisa interessante para fazer. Eu não quero ficar preso naquela sala ouvindo um monte de bobagens, desperdiçando a minha juventude.
- E o que você quer fazer?
O rapaz pensou um pouco. Depois respondeu:
- Quero olhar as nuvens.
- Quer o que?
- Olhar as nuvens. É muito melhor do que fazer contas, não acha? – ele perguntou olhando diretamente nos olhos da garota que por sua vez ficou desconcertada.
- A-Acho.
Shikamaru sorriu.
- Bem, decidi que vou matar aula para ver as nuvens. Nos vemos por aí, Ino! – o rapaz falou indo embora naquele jeito preguiçoso que a moça achava incrivelmente sexy.
- Tá! – ela disse como se fosse uma menininha de oito anos.
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Quando Ino chegou na sala, a aula já havia começado. Tentando fazer menos barulho possível para que o professor Asuma não notasse o seu atraso, a loira sentou-se ao lado de Sakura.
- Está atrasada. – a garota de madeixas rosas comentou.
- Eu sei mas eu tive um bom motivo. – a moça de cabelos loiros respondeu.
- E posso saber qual foi? Não me diga que o despertador não tocou novamente porque essa é velha, Ino.
- Que mané despertador o que! – e seu tom ficou mais baixo – Eu encontrei o Shikamaru no corredor.
- Ah! Tá explicado! – Sakura disse também em tom baixo – Pelo visto ele não vem para a aula, né?!
- Não. Ele vai matar para ver as nuvens. – Ino disse com um ar sonhador. Sakura rolou os olhos.
- Que vagabundo! Desse jeito ele vai repertir por falta.
- Não fale assim dele! Só porque ele tem uma outra visão de mundo não significa que você possa xingá-lo.
Mais uma vez Sakura rolou os olhos.
- Sinceramente eu não sei o que você viu naquele lá. – ela disse.
- E você? O que viu no Uchiha?
- Ora! O Sasuke é muito melhor do que o Shikamaru!
- E posso saber por que?
- Bom, pra começar ele não é preguiçoso. Isso já é um ponto a favor.
Foi a vez de Ino rolar os olhos.
- Mas é antipático. – a loira falou.
- Ele só é tímido! – Sakura defendeu o amado.
- Se aquilo é timidez então o Naruto é uma pessoa normal! Qual é Sakura!
Nesse instante, ambas ouviram a voz grave do professor Asuma.
- Haruno! Yamanaka! Parem de conversar! Estão atrapalhando a aula!
- Desculpe! – as duas falaram ao mesmo tempo.
Asuma olhou desconfiado para as duas e depois disse:
- Depois da aula eu quero conversar com você, Yamanaka.
Ino fez que sim com a cabeça. Quando Asuma virou para escrever no quadro ela resmungou:
- Velho chato!
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Ino estava parada na frente da sala dos professores e esperava Asuma impacientemente. As aulas já haviam terminado e ela era a única que ainda se encontrava na escola.
- Velho irritante! Por sua culpa todos já foram pra casa menos eu! Cara, eu estou morrendo de fome! – a loira resmungava.
- O que tanto você resmunga, Yamanaka? – Asuma perguntou. O homem se encontrava ao lado da garota e esta nem percebera quando ele saíra da sala dos professores.
- Ah! Não é nada não! – a moça respondeu tentanto disfarçar seu rubor. Nem havia se dado conta de que o professor havia saído da sala. Será que ele a ouviu chamando-o de velho irritante?
- Eu pedi para você me esperar porque quero conversar com você.
- Isso o senhor já havia dito.
Asuma arqueou uma sobrancelha. Não havia gostado nem um pouco do que a aluna dissera e nem de como ela dissera.
- Você anda chegando muito atrasada ultimamente. – o homem disse.
Ino sentiu-se corar.
- Ah! Bem... É que eu tenho problemas para acordar de manhã. – a garota disse sentindo-se uma idiota.
- Se você se atrasar mais uma vez para a minha aula eu te reprovo, entendeu?
- Não pode fazer isso! – Ino exclamou indignada.
- Posso e irei fazer caso você não comece a andar na linha. Quando você entrar para a faculdade aí poderá fazer o que bem entender mas até lá você terá que fazer o que eu mandar, ouviu bem?
- Certo... - a loira disse em um resmungo – Posso ir agora ou o senhor vai continuar me dando sermão? – ela perguntou enfatizando a palavra "senhor" deixando bem claro o que pensava sobre a idade do sensei.
Asuma fechou a cara e depois a liberou. Quando Ino já estava longe, ele comentou baixinho:
- Garotinha abusada.
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Sakura caminhava distraidamente pelas ruas de Kohona. Como Ino havia ficado para conversar com o professor Asuma a garota de cabelos rosas acabou indo sozinha para casa. A jovem andava sem pressa olhando as vitrines das lojas. Parou em uma loja na esquina. Uma loja de vestido de noiva.
- Aaahhh! Eu ficaria tão linda em um vestido desses... – a menina falou com um ar sonhador.
- Não acha que ainda é cedo para pensar nesse tipo de coisa? – uma voz falou atrás dela. Ao se virar, a moça deu de cara com Hatake Kakashi.
- Sensei! – ela exclamou surpresa e logo depois fez uma mesura.
- Então você assim como todas as outras meninas sonha em se casar, Sakura-san? Eu jurava que você não ligava para esse tipo de coisa e que seu sonho era ser uma médica importante. – o homem de cabelos acinzentados disse.
- Ah! Bem... É que... – Sakura não sabia o que dizer. Kakashi sorriu.
- Não precisa ficar desconcertada. Não há nada demais em querer se casar.
- Kakashi-sensei diz isso mas até hoje não se casou...
- Hum? Oh, é verdade! Acho que eu não sou o tipo de cara pra se casar. – o homem brincou fazendo a aluna ficar sem-graça.
- Sei que um dia o senhor vai encontrar uma mulher que o faça mudar de idéia.
- Ora, Sakura-san! Não me chame de senhor! Me faz sentir mais velho do que já sou!
- Des-Desculpe! – a outra disse com as faces coradas fazendo uma mesura. Kakashi riu.
- Não precisa ser tão formal. Não estamos na escola.
- Eu... Eu tenho que me habituar...
Kakashi olhou profundamente nos olhos da aluna.
- Você é uma gracinha, Sakura-san! – ele exclamou fazendo as bochechas da garota queimarem ainda mais.
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Sakura estava quase chegando em casa quando avistou uma silhueta conhecida. Sentiu seu estômago contrair-se e o ar faltar. Engolindo em seco, ela foi falar com Uchiha Sasuke que estava sentado em um banco e tinha a mesma expressão séria de sempre.
- Oi, Sasuke-kun.
O rapaz virou-se lentamente para encarar a garota.
- Oi.
- O que faz sozinho aqui? Está esperando alguém?
- Estou.
Essa resposta fez o coração de Sakura apertar. Quem será que ele estava esperando? Seria um familiar ou quem sabe... uma garota?
- Hei, Sakura. Vai ficar parada aí?
Sakura então acordou dos seus devaneios.
- Oh! Bem... Eu pensei que talvez pudesse... pudesse te fazer companhia enquanto essa tal pessoa não chega.
Sasuke olhou para garota. Um olhar vazio.
- Não há necessidade. – ele disse.
- Mas...
- Mesmo porque... – ele falou se levantando – Eu já esperei tempo demais.
- Então... Você está indo embora? Desistiu de esperar?
- Desisti. – o rapaz respondeu dando os primeiros passos.
- Sasuke-kun – Sakura chamou fazendo o garoto se voltar – Será que eu posso ir com você? Sua casa é perto da minha...
O rapaz pareceu pensar um pouco. Por fim concordou.
Durante todo o trajeto nenhum dos dois falou nada. Sakura por estar demasiado nervosa e Sasuke por ser sempre calado. Quando os dois garotos estavam quase chegando na casa do Uchiha, Sakura parou de caminhar. Estranhando a atitude da moça, Sasuke perguntou:
- O que houve?
Sakura não respondeu de imediato. Apesar de não ser do seu feitio, o Uchiha perguntou novamente.
- É que eu... Eu preciso te falar uma coisa... – a moça disse com a voz tremida. Parecia estar travando uma batalha interna.
- Pois então diga, Sakura. Já está anoitecendo. Eu não tenho o dia todo.
- Bem... Eu... Eu...
Sasuke já estava ficando impaciente. Por que aquela garota não falava logo? Por Deus! Ele queria ir para casa!
- Eu... Eu... – a jovem tentava dizer. Sentia seu rosto corado e as pernas tremendo.
- Vamos, Sakura! Diga de uma vez!
Reunindo toda a coragem que possuía, a moça berrou:
- Eu te amo!
Por alguns instante, nenhum dos dois disse nada. Foi então que ouviram o barulho de palmas atrás deles. Uma jovem de cabelos castanhos e usando óculos estava parada a poucos metros dos dois e tinha uma expressão debochada no rosto.
- Karin! O que está fazendo aqui? – Sasuke perguntou.
- Eu vim te ver, meu querido.
- O horário do nosso encontro já passou faz tempo.
- Eu sei. Por isso quando cheguei no lugar marcado e vi que você não estava mais lá decidi passar na sua casa mas qual não foi a minha surpresa ao ver que você recebia uma declaração de amor! – a moça falava com deboche.
- Que-Quem é você? – Sakura perguntou.
- Eu sou a namorada do Sasuke. – Karin respondeu – Francamente, Sasuke-kun isso já está ficando chato! Uma declaração por semana! Como você acha que eu me sinto?
O rapaz soltou um resmungo.
- Eu... Eu não sabia que o Sasuke tinha namorada... – Sakura falou em tom baixo.
- É claro que não sabia, sua coisinha. O Sasuke faz questão de ser discreto.
- Não pegue pesado com ela, Karin. – Sasuke disse.
- Ora, Sasuke! Olhe para ela! Ainda é uma menina! Nem seios tem direito! – Karin exclamou. Sakura então olhou para os próprios seios e depois para os seios da outra. Karin era muito mais bem dotada do que ela.
- Karin, ela tem a minha idade.
- Mas você já é um homem. – Karin disse em tom provocante. Sasuke rolou os olhos.
- Aqui não.
- Então vamos para a sua casa.
- Karin...
- Sasuke! Estou te poupando trabalho! Você ia dar o fora nessa pirralha mesmo!
Foi então que os dois ouviram um soluço. Sakura se segurava para não chorar.
- Oh! O bebezinho vai chorar! – se aproximou de Sakura – Você não achou mesmo que iria ficar com o Sasuke-kun, achou? Olhe para você: uma menininha que só sabe chorar. Não tem peito nem bunda e nem nada que agrade aos homens. Deve ficar o dia todo com a cara enterrada nos livros. Uma pobre coitada!
Sakura se esforçava ao máximo para não chorar. Não queria chorar na frente de Sasuke.
- Como uma garota boba como você cogitou ficar com o Sasuke? Ele precisa de alguém forte ao lado dele. Não um bebê chorão.
Sakura então não aguentou mais. Todo o seu esforço foi embora quando as lágrimas começaram a rolar pela sua face alva.
- Chore, sua bobinha! Chore! Você jamais poderá ter o Sasuke! Você é apenas uma garotinha que só sabe chorar!
- Já chega, Karin! – Sasuke falou pegando a namorada pelo braço – Vamos embora.
- Se quiser tirar o Sasuke de mim, então vai ter que aprender a parar de chorar! Vai ter que deixar de ser essa menininha boba! – Karin gritou antes de sumir no final da rua com Sasuke.
Sakura estava arrasada. Finalmente havia tomado coragem e se declarado para Sasuke. E o que recebera em troca? Em vez de braços abertos e um olhar quente, humilhação e rejeição. A garota nunca havia sido tão humilhada em toda a sua vida. E Sasuke nem se dera ao trabalho de defendê-la. Será que ele assim como a namorada achava que ela era apenas um bebê chorão? Uma menininha que não saberia satisfazê-lo?
As lágrimas rolavam abundantemente pela face da garota. Seu coração estava dilacerado. Seu mundo havia ruído e ela não sabia o que fazer. A passos pesados, de um jeito mecânico, ela caminhou para casa. O sol estava se pondo e a escuridão que se formava em torno dela era a mesma que estava dentro dela. Todo o seu mundo estava escuro.
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Ino estava quase em casa. A garota morava em cima da floricultura da família. Estava tão cansada que só queria saber de tomar um bom banho e dormir. Ela só deveria atravessar o parque e estaria em casa. Os postes do lugar já estavam acesos àquela hora e muitos casais de namorados podiam ser vistos.
- Ai, ai! Como eu queria ter um namorado! – a moça exclamou e logo pensou em Shikamaru. Sentiu a face corar. Gostava a tanto tempo do rapaz e ele só a tratava como amiga. Ela queria ser muito mais do que só amiga dele. Será que deveria se declarar? Estava pensando nisso quando escutou uma voz conhecida.
- Por que não? – era a voz de Shikamaru.
- Porque não. Porque eu não quero. – Ino ouviu uma voz feminina responder.
- Mas por que não? – novamente a voz de Shikamaru. Ino então se aproximou das vozes que estavam atrás de uma árvore.
- Por que eu não quero, oras! Não estou afim!
- Mas Temari... – Shikamaru gemeu. Ino então viu o rapaz dos seus sonhos abraçado a uma loira.
- Já disse que não, Shikamaru! Você quer brigar?
- Ai, ai! Você é tão problemática! – ele falou abraçando carinhosamente a garota. Aquilo foi como mil facas perfurando o coração de Ino. Ela não podia acreditar que seu amado Shikamaru estava nos braços de outra!
- Mas você bem que gosta de eu ser problemática, não? – Temari disse provocante.
- Ah! Se gosto!
Ino olhava a tudo chocada. Não queria acreditar na cena que seus olhos presenciavam. Não podia acreditar. Inconscientemente, ela deu alguns passos para trás e depois desatou a correr.
- Hum? Você ouviu alguma coisa, Temari? – Shikamaru perguntou.
- Não ouvi não. Agora me beije. – a moça falou aproximando os lábios dos do rapaz.
Enquanto isso Ino corria desesperadamente para fora do parque. Tentava figur da cena terrível que presenciara. A cena que acabou com todas as suas expectativas e sonhos. A cena que a assombraria por muito tempo.
