Descrição: *Universo Alternativo*, um acidente, um encontro, um romance. Não sou boa em decrições, leiam e descubram. Tem S+S e um pouco de T+E.
INEVITÁVEL
Capítulo 1: O Acidente
Shaoran havia acabado de sair do aeroporto de Tókio. Alugara um carro nos arredores do aeroporto, mesmo com sua mãe já tendo dito para pegar um trem ou, metrô. A viagem fora cansativa e estava estafado, mas queria provar a sua família que podia enfrentar aquilo. Então, num rompante de teimosia, resolveu ir dirigindo. Precisava chegar logo a Tomoeda, tinha negócios da família por lá bem importantes. Talvez não chegasse hoje, mais conseguiria chegar pelo menos ate a metade do caminho, era o que ele achava. Iria pela costa, gostava do ar marítimo e, apesar de ser um trajeto mais longo, valeria a pena. (N.A. Bem, eu não sei se Tomoeda é perto da Costa Japonesa. Bem, se não é no meu fic é. :p) Andou por uma estrada cheia de Cerejeiras, até chegar à beira-mar japonesa.
"Estonteante", pensou maravilhado. Andando por uma estrada com uma bela vista para o mar escurecido pela noite. Enquanto dirigia, começava a sentir o corpo fatigado pela longa viagem, agora já se arrependia de não ter ouvido o conselho de sua mãe.
Sakura estava sentada em frente à lareira da casa de praia. Apesar de ser primavera, as noites eram consideravelmente frias ali. Não sabia disso até ir à casa de Tomoyo pegar as chaves da casa. Já que ia à frente da amiga. Esta fizera uma 'inspeção' em sua mala pra ver se Sakura não esquecera de nada. Foi então que Tomoyo viu que não tinha roupas de frio na bagagem. E, além de dar todos os lençóis, toalhas e roupas de cama, Tomoyo colocara também moletons, casacos, entre outras coisas. Sakura não acreditara na amiga e agora estava ali passando frio. Ainda bem que tinha o edredom. Vestia uma camisola que ia até os joelhos, da sua cor preferida, rosa-chá. Vieira mais cedo, pois seu chefe quase a tinha expulsado do hospital onde trabalhava. Não era para menos, ela não quisera tirar férias. Gostava do que fazia: Pediatria. Cuidar das crianças e receber um sorriso em troca era gratificante. No momento esperava a amiga com o namorado misterioso.
- Miau! - Um visitante entrou pela porta da frente. Era preto com olhos incrivelmente amarelos.
- Suppi-Chan!!!!!!!!!!!
A jovem deu um gritinho de felicidade ao ver o gato. Spinel olhou para Sakura com censura.
- O que foi?! - Perguntou olhando o gato e fazendo uma carinha inocente.
- Miauuuuuu!!! - Ele miou rabugento para ela.
- Não gosta que eu lhe chame de Suppi-Chan, Suppi-Chan?
Sorriu ao ver o gato a olhar ainda mais rabugento. O sorriso aumentou, enquanto colocava o gato no colo. Um grande barulho ser fez por ouvir, semelhante a uma batida. Colocando o gato no chão, Sakura saiu correndo pela porta dos fundos. Correndo pelo meio das árvores, ela chegou perto de um carro batido.
Shaoran dirigia, até cochilar. Ao acordar, se viu a alguns centímetros de um coqueiro. Abriu o cinto-de-segurança. Mas, não teve tempo de sair do carro. Sua cabeça bateu violentamente de encontro ao volante. Apenas nessa hora que o air-bag abriu, amortecendo o segundo impacto da cabeça. Mesmo tendo batido a cabeça apenas uma vez no volante, a batida foi deveras violenta e abrira um corte na testa de Shaoran.
Shaoran estava desmaiando devido ao impacto e seu último pensamento consciente fora:
"Vou morrer, e nem vivi direito".
Sakura observou o carro, avaliando os estragos, mas não conseguiu. Era pediatra, não médica cirurgiã. Já tinha visto muitos casos deste tipo dando entrada no hospital, e os mais sortudos, ao pronto-socorro. Agora ela teria de prestar primeiros-socorros. Observou pela janela estilhaçada. A imagem que se formava era a de alguém que parecia levemente machucado e com toda a certeza deveria estar inconsciente devido ao impacto.
Ao seu ver não parecia grave. "Um dos poucos sortudos do pronto-socorro", pensou com ironia. Tentou abrir a porta do carro que parecia emperrada pela batida.
Depois de muito forçar, conseguiu finalmente abrir a porta do carro. Ao abri-la se deparou com uma situação inusitada. Os ferimentos eram mais graves do que havia imaginado.
"Céus...".
Saia muito sangue de um corte localizado na cabeça, as pernas estavam num ângulo estranho e ele tinha hematomas em algumas partes do corpo, como o rosto e os braços, um do qual também parecia estar quebrado. Saiu correndo até a casa o mais rápido que pôde, precisava da maleta de primeiros-socorros. Sakura passou praticamente voando na frente de um carro parado.
- Aquela é Sakura! - disse a jovem de olhos violeta.
- Calma Tomoyo. - Um homem de óculos e um sorriso calmo no rosto tentava acalmar a namorada.
- Como calma Eriol!? Nós chegamos e ela não estava na casa... - Mas, a moça é calada por um beijo do namorado.
- Ai! Tô calminha...
- Vem, vamos falar com ela quando ela voltar.
Sakura voltou correndo com duas maletas, uma em cada mão e passou correndo. Tomoyo e Eriol se entreolharam sem entender nada do que se passava.
Sakura passou correndo pelo carro da amiga. Sabia que era Tomoyo porque já conhecia o carro. Entrou correndo pela casa. Tão rápido mais tão rápido que pisou...
- Miauuuuuuuuuuuuuuuuu!!!!!!!
O gato miou num misto de dor e raiva, fazendo uma veia saltar de sua testa. Sakura não o notou, subindo a escada de duas em duas, chegando rapidamente ao andar de cima.
Abriu sua mala rápido, procurando pela maleta de primeiros-socorros. Achou-a após revirar tudo. Pegou-a e desceu as escadas de três em três. Quando terminou de descer ela pisou novamente em Spinel só que dessa vez no rabo.
Saiu correndo pela porta da frente, estava tão nervosa com tudo aquilo que, se esquecendo da parte da trás, saiu pela da frente. Viu Tomoyo já fora do carro junto de um homem. Notou apenas que ele tinha cabelos escuros e era mais alto que a amiga. Não tinha tempo para reparar em mais nada. Estava com pressa. Tinha de correr.
Saíra correndo, mas teve que voltar. Se o homem estava preso, como ela conseguiria tirá-lo com as mãos nuas?
Correndo escada acima, foi para o armário do quarto. Colocado à maleta das ferramentas mecânicas ali para qualquer eventualidade mecânica. Saiu em disparada, a caminho do ferido.
- O que houve? Por que ela não veio falar conosco? - falou uma Tomoyo exasperada.
- Tenha calma minha querida...
- Como você quer que eu tenha calma, Eriol? Como?!!!
Tomoyo gritou tão alto que os cabelos de Eriol foram para o lado.
- Miau!Miau!Miau!
Um miado sofrido se fez por ouvir e depois apareceu um gato de grandes olhos amarelados, com uma veia saltando da testa de raiva duas marcas de pisado: uma no meio do corpo e outra na cauda. Tomoyo e Eriol olhavam o gato.
- Spinel!!!??? - Disseram em uníssono.
- Miau... - Outro miado sofrido foi solto pelo gato, que correu para o dono: Eriol.
- Tadinho do Suppi-chan...
O gato a olhou feio Tomoyo e, esta riu.
Sakura alcançou o local da batida rapidamente. Correra tanto que suas pernas mal a agüentavam em pé. Achou que ia desmaiar. Olhou o homem dentro do carro.
"Primeiro os ferimentos, depois o carro".
Não havia tempo a perder! Apesar de sua especialidade ser pediatria, sabia um pouco de acidentes, medicina geral e primeiros-socorros.
"Agora irei ver se o que sei serve de alguma coisa", ela pensou enquanto colocava as luvas descartáveis para evitar uma infecção,
Shaoran estava em estado de semiconsciência, sentia e até ouvia, mas não podia abrir os olhos ou responder de maneira nenhuma, nem com o mais sutil dos movimentos. Mas ele próprio não sabia disso. Sentia algo quente escorrendo pela testa mais não sabia o que era. De repente, sentiu algo sendo passando por sua testa. Reconheceu sendo algodão, devido à maciez. Mas algodão embebido em quê? Sim! Porque tinha certeza que o algodão estava molhado. Sabia que havia uma substância liquida devido ao cheiro forte e também porque o algodão teria grudado no liquido que escorria em sua testa, se ano estivesse molhado.
'Isso é bem gelado', sentia o algodão deslizar em sua testa.
Quem estava cuidando dele?
Era esta a pergunta que mais o atormentava. O que aquele estranho ou estranha estava fazendo, não tinha preço. Tentava imaginar a pessoa que estaria cuidando dele.
Talvez fosse um homem baixinho e careca; com 50, 60 anos que morava por ali. Mal ele sabia a surpresa que iria ter...
Bem gente, o que vocês acharam? Ficou bom, ruim...
Eu quero comentários ou e-mails. Meu e-mail é saki_kinomoto@hotmail.com
Bem gostaria de agradece a minhas amigas, que leram e gostaram (apesar de ser opinião suspeita...) e também a Andréia Meiouh, que leu e revisou o meu Fan Fic.
E quero agradecer desde já, aos leitores, que cederam alguns minutos pra ler o meu Fan fic.
Beijos e até o próximo capítulo de Inevitável.
