Titulo: Estou apaixonado
Autor: Araleh Snape
Tradutor: Mazzola Jackson
Status: AUTORIZADO PELA AUTORA
Advertências: MPREG, morte de personagem, trios, adulto/menor
Gênero: angustia, drama, romance, tragédia.
Resumo: Uma maldição chega à vida de dois jovens forçando-os a unir-se a alguém mais para poder salvar suas almas. Que sorte correrão com as pessoas que lhes elegeram?
Capitulo um: Eleitos Para Sempre
Essa noite, Harry não tinha ideia do porque tinha sido citado no escritório do Diretor. Por mais que tentava recordar, não encontrava um motivo, suas qualificações iam bem, e também não existia nenhum poder maligno ameaçando ao mundo.
Todo esse curso Harry por fim tinha experimentado o que é ter uma vida tranquila, Voldemort foi derrotado por ele e por Dumbledore durante a batalha no Ministério, e agora o único que poderia estresa-lo era melhorar suas médias.
Tomou ar ao chegar junto à gárgula. Estava a ponto de pronunciar a contrassenha quando escutou uns passos se acercando. Ao olhar a sua direita descobriu a Draco caminhando pressuroso para ele.
Harry esboçou um minúsculo sorriso. Apesar dos maus momentos vividos durante seus primeiros cinco anos de estudos, finalmente tinham feito as pazes. Não podiam se considerar os melhores amigos, no entanto já conseguiam ter conversas amáveis ocasionalmente e ainda que até o momento nenhum dos dois o confessasse, sabiam que existia um peculiar rastro de empático carinho entre ambos.
— Também te chamaram? —perguntou Draco ao chegar junto a seu colega.
— Sim, mas nem ideia tenho do porquê… Acho que a última vez que calquei esse despacho foi depois da queda de Sirius pelo Véu, de modo que me temo que relaciono o escritório do Diretor com más notícias.
Draco assentiu. Recordava bem nesse dia, pois a partir de então sua perspectiva tinha mudado. Seu pai passou em vários meses em prisão até que finalmente não pôde o suportar mais e se suicidou. E um par de semanas atrás foi chamado por Dumbledore para informar-lhe que sua mãe tinha perdido a vida a mãos de sua própria irmã Bellatrix por questões de herança. Agora a malvada mulher se encontrava em prisão. Mas tais notícias também predisponham a Draco a não se sentir tranquilo por ter sido chamado aos escritórios de Dumbledore.
Harry pronunciou a contrassenha e entrou através da porta que apareceu depois de que a gárgula se fizesse a um lado. Draco foi atrás dele, ambos permaneceram em silêncio enquanto a escada os subia.
De vez em quando trocavam um sorriso tentando se animar. O moreno surpreendia-se de não sentir já nenhuma antipatia pelo loiro, quiçá se condoía profundamente pelas perdas que tinha sofrido recém. Pelo menos ele tinha a Remus, e Sirius finalmente tinha sido resgatado do Véu três meses após seu desaparecimento, de modo que sua vida parecia ir por bom rumo… algo que não podia se assegurar de tudo com respeito a Draco Malfoy.
— Se culpam-nos de algo, te jogarei toda a culpa, Potter. —caçoou Draco ao chegar à porta. —Após tudo é o consentido e não te castigarão.
— Se culpam-nos de algo, me jogarei toda a culpa, Malfoy. —respondeu seguindo a broma. — Após tudo é o delicado e não pode com os castigos.
Draco golpeou amistosamente o ombro de Harry, mas ao escutar que a porta se abria voltaram a se pôr sérios, não era conveniente chegar com rostos sorridentes quando temiam se encontrar em problemas.
Mal deram um passo adiante, e ambos souberam que o assunto era mais grave do que supunham. Kingsley, agora Ministro de Magia, estava sentado em frente a Dumbledore, atrás dele permaneciam parados dois magos que Harry sabia eram seus secretários pessoais.
Olho louco Moody também estava presente, sentado em uma poltrona, seu olho mágico girava sem parar, enquanto o resto de sua expressão era de franco desgosto.
O último das personagens presentes era Severus Snape. Também não via-se-lhe muito cômodo, ainda que mais bem parecia preocupado mais que molesto. De qualquer forma, Harry sabia que sua presença devia de ser temida.
Ainda que para Draco resultou todo o contrário, ver a seu padrinho aí lhe inspirou confiança, e rapidamente foi a ocupar um lugar a seu lado. Harry viu como Severus lhe recebia com um sorriso, mas antes de que lhe surpreendessem os olhando, esquivou o rosto para o lado contrário.
— Pode sentar-te, Harry. —convidou-lhe Dumbledore ao ver que seu pupilo permaneceu de pé.
Harry assentiu e ocupou a cadeira mais próxima que tinha, mas também tentando estar o mais afastado possível dos demais, a voz que tinha percebido em Dumbledore lhe corroborou a presença de problemas.
O idoso diretor pôs-se de pé junto com Kingsley, e ambos levavam em suas mãos um par de pergaminhos.
— As notícias que devemos lhes dar são complicadas. —começou o idoso, com tal rigidez que Harry sentiu seu estômago se contrair se temendo o pior, sobretudo porque Dumbledore nem sequer se tinha molestado em esquivar o tema oferecendo seus acostumados caramelos. — Primeiro que nada, devo lhe comunicar, jovem Malfoy, que sua tia Bellatrix tem morrido em prisão.
Draco assentiu sem fazer nenhuma expressão, realmente não se importava no absoluto o que lhe sucedesse com essa mulher que tinha terminado com sua família. Dumbledore respirou fundo, e então Harry pensou que realmente aquela notícia nem sequer a considerava tão importante como o que diriam a seguir.
— Bellatrix antes de morrer formulou uma antiga maldição já praticamente esquecida… uma maldição que seguramente pensou seria sua melhor vingança.
— De que se trata? —interveio Severus sujeitando solidário a mão de Draco, quem já começava a se temer o alvo dessa maldição.
E ao que parece não se equivocava, pois Dumbledore se lhe acercou para em seguida estender o pergaminho que tinha em sua mão. No entanto não o leu, tão só suspirou e o colocou sobre o colo do professor de poções.
— Nesse pergaminho consolidou a maldição. —prosseguiu Dumbledore. — Temos tentado encontrar uma forma de invalida-lo, mas até o momento tão só sabemos que é impossível de se fazer… A maldição era usada por antigos magos egípcios com tendência às artes escuras, seu objetivo era se livrar dos faraós que assumiriam o trono antes de chegar a sua maioria de idade.
Dumbledore guardou silêncio ao ver que o Professor de Poções amassava o pergaminho, tinha estado o lendo em silêncio e ao que parece o escrito tinha provocado que sua palidez se acentuasse.
— Eu o tomarei. —disse com gravidade, alçando a mirada para ver para o Diretor.
— Temo-me, Severus que isso é impossível.
— De que está falando?
— Não deve de ter nenhum laço sanguíneo ou amizade para realizar o vínculo… teu apadrinhado impede que o realize.
— Q-que vínculo? —atreveu-se a perguntar Draco.
Ninguém lhe respondeu, e o loiro se dedicou aos olhar a todos alternadamente, esperando encontrar em alguém a resposta que buscava.
— Precisa realizar esse vínculo antes de cumprir a maioria de idade. —disse Severus finalmente, apertando com mais força a mão de Draco. — Ou caso contrário, se consumará uma maldição mortal.
— Que vínculo? —repetiu a cada vez mais atemorizado.
— Um vínculo de casamento.
Draco gemeu audivelmente ao escutá-lo, ainda incrédulo pelo informado, no entanto, o rosto tenso de seu padrinho era a prova que precisava para saber que não estava sendo presa de um engano.
— Mas tem que ter um modo de reverter a maldição verdade? —perguntou titubeante.
— Não há, jovem Malfoy. Sua tia assegurou-se de pôr sua própria vida a mudança de garantir o cumprimento da norma… Usou sua alma para selar a maldição, por isso não podemos a anular. Se não contrai casal e fusiona sua magia com a de outra pessoa, sua própria alma se perderá atraída pela de Bellatrix.
— Mas é horrível! Eu não quero me casar ainda! —exclamou enfurecido e assustado.
— Lamentavelmente isso já não está em suas mãos, jovem Malfoy.
— Mas porquê não vou poder decidir sobre minha vida?!
— Porque morreria, é que talvez não tem ficado claro?
Draco apertou fortemente os lábios. A seu lado, Severus mantinha-se tenso, tinha os olhos fixos no nada, como forçando seu cérebro em concentrar em uma solução. Finalmente levantou o rosto em busca do Diretor.
— Suponho que manteremos isto em segredo até que Draco possa eleger verdadeiro?
— Posso fazê-lo? —perguntou Draco, pela primeira vez com uma luz de esperança.
— Tivesse-se podido se a maldição não fosse conhecida já.
— Conhecida por quem? —interrompeu Severus pondo-se de pé, Draco seguiu lhe, preocupado pelo rumo dos acontecimentos. — Achei que Draco tinha o direito de ser informado antes disso.
— E assim foi… Mas ao momento em que se revelou o pergaminho nos escritórios do Ministério, tinha alguém mais presente. E essa pessoa em seguida reclamou ao jovem Malfoy para si. Como bem sabe, Severus, o primeiro tem prioridade, por esse motivo agora teu afilhado tem perdido o privilégio de eleger.
— Quem tem sido?
Lentamente, outro das pessoas se pôs de pé, apoiado em sua bengala enquanto dirigia a Draco um mordaz sorriso.
— Será um deleite livrá-lo de semelhante maldição, jovem Malfoy. —sibilou Olho louco sem dissimular seu gozo pela mirada repulsiva que o loiro lhe dirigiu.
— Não pode estar falando em sério, Albus! —refutou Snape colocando-se em frente a Draco de maneira protetora, o garoto não deixava de tremer.
— Tenho tentado fazer racionar a nosso amigo, mas não tem acedido a renunciar à petição. —manifestou Dumbledore com profundo pesar.
— Jamais renunciaria ao prazer de poder ajudar a um jovenzinho tão encantador. —prosseguiu Olho Louco dando um passo para Draco.
— Nem se ocorra tocá-lo! —bramou Snape apontando-lhe com sua varinha.
— Um dos motivos pelo qual me comprazo em me oferecer a dominar deste jovenzinho, é precisamente essa reação, Snape… Obrigado por prodiga-la e saber que isto não é em vão.
— Baixa essa varinha, Severus. —pediu Dumbledore fazendo ver ao Professor que estavam em presença da autoridade máxima do Ministério.
Severus entendeu a indireta, em prisão não poderia ajudar a Draco, de modo que se engolindo seu orgulho e ódio por Olho Louco, deixou do ameaçar.
— Acho que minha presença já não é necessária. —manifestou o ex auror. — E tenho muitas coisas por fazer para preparar nosso casamento, jovenzinho… Ao fim aprenderá o que são os bons modais, pequeno furão.
Draco estremeceu-se de horror. Ainda que esse Olho Louco não era o mesmo que lhe enfeitiçou de tal atroz maneira, era impossível não o relacionar, ademais as miradas lascivas que lhe dirigia lhe embargavam de náuseas.
— Não me vou unir a esse homem! —gritou quando se teve marchado. — Prefiro morrer se é necessário, mas não permitirei que me toque!
— Prometo-lhe que faremos o possível pelo fazer mudar de opinião. —afirmou Dumbledore. — Ainda temos tempo, ainda que também devemos tomar em conta que não há outro candidato.
Draco abraçou-se de Severus, estava realmente assustado por todo o sucedido. O professor correspondeu-lhe acariciando lhe as costas esperando tranquilizá-lo, ainda que sabia que a ele nada o consolaria se estivesse em seu lugar.
— Eu… eu poderia?
Todos se giraram para Harry, quem todo esse tempo tinha estado calado oculto em seu lugar, mas não podia continuar mais tempo sem participar na reunião.
— Você poderia que, Potter? —grunhiu Severus pela abrupta interrupção.
— Se eu poderia reclamar a Draco? —perguntou Harry, sua voz soou muito insegura e evitando olhar tanto ao loiro como a seu padrinho.
— Pode fazê-lo? —quis saber Draco, aquilo era melhor que ter que se enlaçar a Olho Louco.
— Não, não pode. —respondeu Dumbledore caminhando para Harry.
Severus apartou-se de Draco para pôr atenção, novamente encontrou o tom de voz do idoso demasiado sério para seu gosto.
— Porque não? —inquiriu Harry. — Não temos laços sanguíneos. —agregou, sentindo a pulsante mirada escura sobre ele, e mais se forçou em não voltear a olhar.
— Mas sim há um de amizade. —refutou o Diretor. — E ainda que compraze-me ver que te ofereceste, Harry, sinceramente espero que alguém mais siga seu exemplo. Em fim, o fato é que há um impedimento pior, é menor de idade e…
— E então porque fui convidado a esta reunião?
Dumbledore calou, não podia dizer o seguinte. Severus entornou os olhos endossando o questionamento de Harry, também não entendia sua presença se nenhum dos dois podia ajudar. Kingsley, quem também tinha permanecido em silêncio, decidiu ajudar a seu amigo, e se acercando a Harry, lhe estendeu o outro pergaminho.
— Lamento-o, Harry… a maldição estende-se também a ti.
O moreno de olhos verdes empalideceu olhando o documento na mão do Ministro. Ainda trémulo o sujeitou, o abriu mas estava demasiado afetado para poder entender nem uma sozinha palavra… No entanto, já sabendo que Snape tinha aceitado o de Draco, soube que nem sequer era necessário o ler para saber que já estava perdido.
— Moody…?
— Não, Harry. —lhe aclarou Dumbledore. — Ele entrou aos escritórios de Kingsley quando nos inteirávamos da parte correspondente ao jovem Malfoy. Marchou-se sem sequer saber que estava incluído… igual como acaba de suceder.
— Eu sim posso eleger?
— A quem elegeria, Harry?
O moreno baixou a mirada ante o questionamento de Dumbledore… Alguém que não o unisse uma amizade ou o sangue… Realmente era uma eleição complicada, mas pelo menos cria ter tempo para pensar.
— Ainda não sei… quiçá deva o estudar a consciência. —respondeu titubeante.
— Parece-me que não é boa ideia nos arriscar. —manifestou Dumbledore. — Tem sido um descuido permitir que Alastor se inteirasse dessa maneira, eu nunca pensei que pudesse atuar tão mesquinho, mas há pessoas das que poderíamos esperar qualquer coisa.
— Que quer dizer com isso?
— Que não posso te permitir que saia deste escritório sem ter elegido a alguém de minha inteira confiança.
Harry volteou a olhar a Kingsley, este lhe sorriu suavemente.
— Sempre me considerei teu amigo, Harry.
O garoto sorriu nervoso compreendendo o que queria dizer. Girou a olhar para os empregados do Ministério, mas Dumbledore acercou-se a ele acariciando suavemente seu cabelo.
— O enlace inclui fusões de magia, Harry, nenhum deles poderia controlar a sua.
Harry assentiu. Fechou os olhos compreendendo que somente ficava uma pessoa nessa habitação que não o unia nenhum laço. Tinha sido o primeiro em sua mente, mas recusava-se sequer a propô-lo. E deu-se a si mesmo a razão quando escutou sua voz, tão dura e desdenhosa como sempre.
— Esse é o motivo pelo qual me chamaste?! —protestou enfurecido. — Pois não, nunca o farei, não tenho nenhuma obrigação, Albus!
— Achei que era a pessoa mais digna para assumir tal privilégio, Severus… E inclusive pensei que te ofereceria voluntariamente, tal como Harry se propôs, com toda generosidade, para ajudar ao jovem Malfoy.
— Maldição, não! —exclamou exasperado. — Olha a Draco, ele é quem precisa ajuda, não pode permitir que esse homem o toque, sabe que tem todas as más intenções do mundo!
— E precisamente por isso agora penso em Harry! —bramou imponente. — Quisesse ajudar a seu afilhado, mas já não é possível, tem sido reclamado e não quero que outro garoto tenha que passar pelo mesmo!
— Pois diga a esse ex Auror que tem a opção de pedir a Potter! —resmungou Severus a cada vez mais enfurecido. — Com toda segurança preferirá se combinar com o prêmio maior e libertará a Draco!
Um pesado silêncio apoderou-se do despacho do Diretor depois das ásperas palavras de Severus Snape.
Harry voltou-se a sentar em sua cadeira, suas mãos apertavam fortemente a teia de sua calça enquanto lutava por não se pôr a chorar em frente a todos… Olhou a Draco, se abraçando novamente de Severus agora que podia existir uma esperança para ele.
Dumbledore também se deixou cair sobre a cadeira mais próxima, tinha que reconhecer que era muito provável que Moody aceitasse o intercâmbio, mas pela primeira vez em sua vida teve que reconhecer que sua predileção por Harry lhe estava impedindo ser imparcial.
— Faça. —sussurrou Harry, e odiou-se por escutar sua voz avariada. — Diga-lhe a Moody que pode pedir a mim para que liberte a Draco… assim ele poderá buscar a alguém mais.
Dumbledore assentiu com pesar. Kigsley não poderia crer o que escutava, lhe parecia completamente injusto que Harry se sacrificasse sempre.
Draco abandonou finalmente os braços de seu padrinho e acercou-se a Harry se ajoelhand em frente a ele.
— Se não fosse porque é um garoto muito ordinário, te juro que esta noite me tivesse apaixonado de ti. —assegurou apertando as mãos de Harry entre as suas.
— Pois que dor ter perdido a oportunidade. —respondeu fingindo um rosnado.
— De todos os modos odeio quando adota a personalidade de San Potter, e não penso permitir que te converta em meu herói… eu sairei dessa bagunça por mim mesmo.
— Mas…
— Nada de "birras", Potter… Eu não quero me arriscar a que um louco de olhos se apodere de sua magia e termine convertendo em outro mago escuro… quem nos defenderia então? —concluiu sorrindo.
Draco inclinou-se para dar um beijo de agradecimento na bochecha de Harry, e depois de incorporar-se, dirigiu-se para o Diretor.
— Não se preocupem por mim… Esse idiota ex auror não sabe com quem se meteu.
Dumbledore assentiu, sentindo-se profundamente orgulhoso, pela primeira vez, desse garoto tão surpreendente. Tomando ar, Draco girou-se agora para seu padrinho, quem continuava lhe olhando impávido por suas palavras.
— Não pretendo te forçar a nada, mas se nas mãos de alguém estivesse me salvar, verdade que quereria que o fizesse?
Severus desviou a mirada sem atrever-se a pronunciar nem uma palavra, podia sentir os olhos de todos os presentes fixos nele, mas não… se recusava a sacrificar sua vida desse modo.
— Ainda que ele me propusesse… —interveio Harry. —… eu não quero. Buscarei a alguém que valha a pena.
— Claro, seguramente sente-se demasiado valioso para alguém como eu verdadeiro? —grunhiu Snape volteando a vê-lo, seus olhos destelavam de fúria.
— Qualquer um, Snape!... Qualquer um é mais valioso que um covarde que seguramente me teme tanto como lhe teme a minha magia.
Os punhos de Severus se tensaram ainda mais. Ninguém disse nada, ainda que Draco se apartou contendo um ligeiro sorriso pela incitação de Harry.
— Vou demonstrar-te, pequeno fedelho insolente, que posso te manejar a meu completo desejo… —sibilou Severus se acercando até ficar ajoelhado junto a Harry, tal como uns segundos dantes estivesse Draco. —… Eu, Severus Snape, te reclamo, Potter, para mim só para mim!
Harry manteve a cara em alto, observando desafiante a seu Professor, contendo um estremecimento pela bravia mirada imposta sobre ele.
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Nota tradutor:
Mais uma fic no ar... sinceramente estou feliz por traduzir mais essa maravilhosa fic!
Espero que vocês gostem dessa fic tanto quanto eu :p
Vejo vocês nos próximos capítulos
Ate breve!
