Disclaimer: Esta história é uma tradução autorizada e, portanto, não me pertence. Todos os créditos vão para lilarin, a autora original em inglês. Apenas a tradução me pertence, e nada mais.


Prólogo

A Idade Média era uma época cruel e sombria. Muitas coisas eram um mistério para as pessoas ordinárias, e o profundo conhecimento da ciência, medicina e matemática estava somente disponível aos membros da igreja, à nobreza e àqueles que viajavam pelo mundo. Portanto, tudo que não podia ser explicado ou era trabalho de Deus ou do Diabo. Ao menos era isso que a igreja cristã queria que todos acreditassem. Porém, não importava o quanto tentassem, as antigas crenças eram difíceis de ser esquecidas, e muitas pessoas ainda tinham fé nos antigos deuses, fadas, anões e outras criaturas que haviam de viver secretamente entre eles.

Cada ser vivo, no entanto, tinha pouco valor, e aqueles pertencentes à classe das pessoas ordinárias não valiam nada. Aquelas pessoas simples, que não podiam lutar por si mesmas, ficavam felizes quando protegidas por um senhor misericordioso e benevolente. Contudo, a maioria dos homens nobres apenas tinha olhos para os seus próprios interesses, e o rei, que melhor deveria manter um olhar atento sobre eles, ignorava seus desentendimentos e brigas, e não interferia desde que homenagem e vassalagem fossem prestadas a ele.

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Capítulo 1: A profecia

A ribalta laranja do pôr-do-sol fazia que o interminável mar de grama, que cobria a planície até onde a vista podia alcançar, parecer um deserto. A ausência de arbustos e árvores tornava impossível que pessoas se aproximassem do castelo branco, posicionado em meio ao centro do pequeno morro, invisível aos olhos.

Uma suave brisa soprou pelas folhas da grama, fazendo-as dançar em ondas. Ela carregava consigo o grito de uma mulher em agonia, perturbando a anterior calmaria do fim do dia.

Com um profundo suspiro, o pastor voltou seu olhar novamente ao distante castelo branco, incapaz de ignorar os gritos que soavam por horas a fio. Então, outro curto e estridente brado se seguiu e chamou a atenção da ovelha também. Contudo, depois que alguns momentos de silêncio se passaram, eles continuaram sua caminhada sem nenhuma hesitação.

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Henna retirou os fios de cabelo encharcados de suor de seu rosto e deixou os aposentos de sua senhora. No quarto atrás dela, todos se encontravam em silêncio no momento. Ela tremeu de exaustão e medo crescente. Suas mãos e roupas estavam cobertas de sangue, e o vento sibilando pela janela aberta da enorme ante-sala era incapaz de remover aquele cheiro.

Enquanto sua mãe tinha orgulhosamente servido o senhor anterior como parteira-chefe, como a sua avó havia feito antes e como ela o fazia agora, Henna não mais conseguia se sentir honrada por herdar esta função.

Ela já havia visto muito sofrimento e sangue — inclusive hoje — e ela se via impossibilitada de fazer alguma coisa, não importando o quanto tentasse. No entanto, ela também estava ciente que, com a morte de cada mulher sob seus cuidados, a sua própria vida também estava posta em jogo.

Com cuidado, Henna se aproximou do alto homem parado junto à janela, em frente a ela.

— Lord Aizen — ela disse, tentando ao máximo esconder o tremor de sua voz ocasionado pelo medo que lhe tomava. — Lamento profundamente em informá-lo de que nossa senhora acabou de falecer durante o parto.

Lord Aizen — único filho do antigo senhor, recente soberano do reino de Hueco Mundo e responsável pela construção do castelo de Las Noches — não se mexeu. Ele continuou a olhar pela janela com as mãos presas às costas. Após um longo e tenso momento, sem mudar a sua posição, ele perguntou:

— E a criança?

Henna tinha se preparado para aquela pergunta, mas mesmo assim ela estremeceu ao ouvir o sinistro tom de voz do seu senhor e, nervosamente, começou a retorcer o tecido do seu avental. Ela respirou fundo algumas vezes para acalmar seu coração acelerado, numa tentativa de obter coragem para responder.

Entretanto, nunca lhe foi dada a chance de falar. O homem — que ela havia chamado como último recurso e que havia chegado apenas um momento antes do falecimento da senhora — apareceu atrás de Henna. Ele a empurrou para o lado e anunciou com um suspiro.

— A criança também está morta. Se tivesse me chamado antes, talvez o menino tivesse sobrevivido.

Vestindo um turbante absurdamente rosado sobre a cabeça, junto com um cafetã branco, o astuto homem parecia um tanto deslocado. Os olhos de Henna se arregalaram ao ver como ele limpava o sangue de sua espada curva com um pano. Depois de deixá-la limpa, ele a meteu dentro da bainha de couro em seu largo cinto, em um movimento preciso.

Ela sabia o que ele queria indicar com aquilo e engoliu em seco.

— Mas, meu Senhor Deus — sua voz esbaforida. — Sir Szayel, cortar uma criança fora do ventre da mãe ainda viva — isto é algo que você não poderia honestamente desejar fazer. É contra a lei da igreja e nosso senhor nunca o teria permitido!

Henna apertou as mãos com força, uma contra a outra, e mordeu os lábios quando olhou desesperadamente às costas de Lord Aizen, rezando silenciosamente para que aquele homem imprevisível concordasse com ela daquela vez.

— Antes de tudo, eu teria preferido um herdeiro vivo — disse, porém, sua voz assustadoramente contida.

Henna se sentiu atordoada e direcionou seu olhar ao chão, com as mãos tremendo. Se o senhor a considerava culpada, ela certamente teria que esperar por uma punição.

Todavia, Lord Aizen pareceu que já tinha se esquecido do assunto e não achava mais a parteira digna de sua atenção.

— Está dispensada — ele disse, soando cansado, antes de ele retornar ao seu lugar junto à janela, o mesmo que ocupava um tempo atrás.

A princípio, Henna não acreditou em seus ouvidos e foi incapaz de se mover devido à surpresa. Então, quando percebeu seu indulto, ela soltou um suspiro de alívio, fez uma profunda reverência e se apressou para fora da sala. Por enquanto ela estava salva, até Lord Aizen engravidar outra mulher infeliz.

— Então, parece que mais uma vez a profecia se mostra verdadeira — Sir Szayel soou um tanto divertido quando se juntou a seu senhor na janela. Ambos permaneceram quietos por um tempo, observando última parte do sol vermelho-sangue desaparecer além do horizonte.

Finalmente, Sir Szayel quebrou o incômodo silêncio e disse:

— Honestamente, meu senhor deveria parar de perder tempo engravidando mulheres tão sem valor. Por que não escolher um garoto forte e saudável que já tenha nascido e alegá-lo como seu filho? Há muitos deles por aí... — ainda sorrindo, ele fez um largo gesto para fora da janela.

Lord Aizen estreitou os olhos e encarou fixamente o seu Oitavo Cavaleiro.

— Como bem sabe, de acordo com a profecia, eu somente poderei ser Rei com um filho gerado pela minha semente.

Sir Szayel não lhe deu nenhuma resposta, ele apenas observou como o outro homem começou a caminhar, bem ciente de que a mente de Lord Aizen se perdia em devaneios mais uma vez.

Aquela era a terceira vez que seu senhor perdia uma esposa e filho em um período de três anos. Havia rumores de que o senhor tinha seduzido várias empregadas, e que todas morreram juntamente com seus bebês durante o parto ou algumas semanas antes da criança estar pronta para nascer.

Com certeza, Sir Szayel conhecia a profecia tão bem quanto todos dali. Mas ele, que era um homem de puro conhecimento e não acreditava em nenhum tipo de deus, ainda não compreendia como seu senhor podia se rebaixar ao realmente acreditar na mesma coisa que a tola gentalha supersticiosa do castelo.

A própria profecia foi feita há muito tempo, quando Lord Aizen ainda era muito jovem. Hueco Mundo não passava de um pequeno e pobre país, e o castelo não era nada além de uma pilha de tijolos de construção. Ninguém, até aquela época, especialmente o próprio Lord Aizen, acreditava ou se importava com as palavras da profecia. O senhor estava muito ocupado conquistando os reinos que faziam fronteira, lotando sua sala de tesouros com o saque conquistado. Sua riqueza crescente, então, permitiu que ele formasse um poderoso exército com dez cavaleiros excepcionais para liderá-lo.

Nos anos que se seguiram, Aizen também conseguiu expandir o reino de Hueco Mundo quase dez vezes mais que seu tamanho original. Ele substituiu as antigas construções por um enorme castelo branco com várias torres, o qual chamou de Las Noches.

Foi, então, com todas estas conquistas, que ele decidiu que era hora de tomar uma esposa para si. A escolha de Lord Aizen recaiu sobre a única filha de um antigo senhor que estava cansado de suas obrigações e, portanto, estava mais do que feliz ao aceitar a proposta de Aizen, sabendo que isto traria uma promessa de proteção à sua amada filha e ao seu país.

Ela era uma bela e jovem mulher, de figura esbelta, cabelos negros e olhos azuis cheios de felicidade. Além disso, ela estava ansiosa para cumprir seu dever como esposa de Lord Aizen, e, deste modo, sua alegria não encontrou limites quando percebeu estar grávida logo após o casamento. Porém, desde o início, a pobre mulher adoeceu terrivelmente e, contrário à maioria das mulheres, ela parecia perder sua beleza radiante com o avanço da gravidez. Todos os curandeiros chamados por Aizen ficaram sem palavras sobre o que poderia estar errado com a sua esposa. Até mesmo Sir Syazel, que aclamava ser um ótimo médico, alegando ter estudado medicina na mais avançada Universidade de Ispahan, não foi capaz de dar um diagnóstico confiável.

E, no dia de seu último suspiro, a única curva em seu corpo esquelético era sua barriga protuberante, em cujo interior o seu filho de sete meses morreu.

No funeral, foi uma estranha mulher que lembrou Lord Aizen sobre as passagens da profecia, e que ninguém, nem mesmo o onipotente senhor de Las Noches, poderia escapar da vontade dos antigos deuses de seu país.

Não, Sir Szayel não tinha se esquecido da sinistra profecia que pairava pesadamente sobre todo o castelo. Suas palavras cravando-se cada vez mais com a morte de cada mulher que havia tentado, em vão, parir um filho de Lord Aizen.

Além do mais, durante os últimos meses, a paciência de seu senhor sobre o assunto parecia minguar, e ele começou a assaltar Sir Szayel com perguntas desconcertantes sobre o que poderia estar causando a doença nas mulheres e suas mortes. Mas ele foi incapaz de dar ao seu senhor uma explicação apropriada e lógica. Mesmo com toda a experiência médica e conhecimento que possuía, ele não conseguia descobrir o que aconteceu exatamente com aquelas mulheres. Mas, mesmo assim, ele acreditava que o destino delas podia ser apenas uma mera coincidência, e, se lhe fosse dada permissão para examinar os corpos detalhadamente, ele tinha certeza de que seria capaz de encontrar uma razão.

Mas Lord Aizen o proibiu de fazê-lo.

Até certo ponto, o médico entendia o motivo por trás desta decisão. Sob nenhuma circunstância, seu senhor queria alertar a igreja ou o Rei sobre as suas reais intenções e, portanto, desejava manter a fachada de um homem nobre, verdadeiro e fiel a ambas as partes, o máximo possível. Isto incluía o exame e abertura de um cadáver, assim como retirar uma criança de dentro do ventre de sua mãe ainda viva. Contudo, por qualquer razão, Lord Aizen decidiu, recentemente, chamar pela bruxa que vivia não muito longe do castelo, e a questionou sobre a origem da profecia. Foi esta atitude que deu a Sir Szayel um motivo para se preocupar um pouco com a sanidade de seu senhor.

Lord Aizen interrompeu sua divagação e direcionou um olhar pensativo a seu cavaleiro.

— Szayel, assim que Sir Starrk retornar a Las Noches, diga-lhe que quero conversar sobre a balada que ele ouviu sobre esta mulher em particular.

— Sim, meu senhor, como desejar — Sir Szayel deixou escapar um profundo suspiro, curvou-se e saiu da sala.

De acordo com a profecia, apenas uma mulher seria capaz de gerar uma criança saudável até o nascimento para Lord Aizen. Esta seria a mulher que possuía o pôr-do-sol em seus cabelos e o céu estrelado em seus olhos.

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O campo de cerejeiras, atrás do velho e venerável castelo, era banhado pela luz alaranjada do Sol poente.

Entre as árvores, duas jovens mulheres estavam lado a lado, observando uma borboleta deslizando alegremente em torna da gentil brisa de um tardio dia de primavera.

— Ah, que final de dia mais tranqüilo — a menor das duas mulheres afirmou enquanto ajustava o véu. Uma parte do delicado pedaço de seda estava para cair da cabeleira negra. Então, ela juntou as mãos e sorriu radiante para a mulher ruiva ao seu lado. — Venha, Orihime. Vamos praticar a carola matrimonial mais uma vez antes de voltarmos para o jantar.

Orihime assentiu e retornou o sorriso.

— Certamente, Lady Rukia, como desejar — ela disse, fazendo uma reverência brincalhona antes de se afastar para ficar de frente com a morena, deixando um pouco de espaço entre elas. Então, ambas estenderam os braços para os lados, como se quisessem tomar a mão de outros dançarinos imaginários.

Lady Rukia começou a cantar em uma voz bem balanceada e melodiosa:

"Venha, venha, meu amor,

Sinto sua falta,

Sinto sua falta,

Venha, venha, meu amor".

Orihime a acompanhou na segunda estrofe:

"Doces lábios de rosas vermelhas,

Venham e me façam sentir melhor,

Venham e me façam sentir melhor, doces lábios de rosas vermelhas".

As duas bateram palmas e começaram a dançar em voltas, em um círculo, com passos curtos, alternados com alguns pequenos pulos, cantando juntas os próximos versos.

Orihime observou Rukia enquanto dançavam. Elas praticaram a carola tantas vezes nos últimos dias que Orihime sabia cada passo de cor. As extremidades dos laços, que decoravam a vestimenta elegante de veludo de Lady Rukia, moviam-se graciosamente ao redor de sua pequena figura. Seus movimentos eram cheios de elegância, seus olhos cheios de determinação, e suas bochechas cobertas por um leve rubor. Porém, Orihime não tinha certeza se era resultado de sua dança. Rukia estava, sem dúvidas, pensando em Ichigo de novo, o filho de vinte anos do pai adotivo de Orihime, Mestre Isshin.

Recentemente, Lord Byakuya — irmão mais velho de Rukia, líder do reino Kuchiki e herdeiro do venerável castelo atrás das cerejeiras — havia dado permissão a Ichigo, autorizando-o cortejar sua irmã, Lady Rukia, oficialmente. Por fora, uma data para o casamento também foi marcada. Ele seria realizado na próxima lua cheia, após o solstício de verão.

Ao pensar nisso, logo Orihime sentiu uma pontada de inveja. Rukia possuía tudo aquilo que ela não tinha. A senhora era muito confiante, completando todas as suas tarefas com muita determinação, e, sempre que fazia uma decisão, ela nunca se deixava abalar. E acima de tudo, Lady Rukia era aquela que conquistou o coração de Ichigo, o coração que Orihime desejava para si fazia já um tempo. Tudo começou quando seu irmão saiu em uma viagem para o oriente, e esse desejo se tornou, então, mais forte quando seu mundo se despedaçou pouco tempo depois do retorno de seu irmão, quando a enfermidade tomou-lhe a vida. Foi seu amor por Ichigo que a ajudou suportar a dor e a solidão, e seguir em frente.

No entanto, o ingrato sentimento de inveja nunca durava muito. Ele rapidamente se transformava em uma profunda tristeza, já que Lady Rukia também era a melhor amiga de Orihime. Mais uma vez, lágrimas teimavam em se formar em seus olhos, e ela parou de dançar, sem perceber, numa tentativa de suprimir o choro.

Rukia também finalizou seus movimentos, preocupada com a sua amiga que parecia, de repente, estar tomada pela tristeza. Ela se aproximou de Orihime que estava ali, de cabeça baixa, tanto que seu cabelo ruivo cobria a sua face.

— Orihime, querida? — ela perguntou, tocando levemente o braço da outra mulher. — Alguma coisa errada?

A princípio, Orihime não lhe deu nenhuma resposta. Então, ela deixou escapar um pequeno soluço e olhou para a sua senhora com um leve sorriso.

— Não é nada... eu apenas estava pensando no meu irmão — o que não era uma completa mentira, mas também não era toda a verdade.

Lady Rukia continuou a estudar o rosto de Orihime, mas, depois de um momento, ela lhe ofereceu um sábio sorriso.

— Você realmente não precisa se preocupar com o seu futuro. Meu irmão me permitirá tomá-la como minha acompanhante. Tenha certeza, haverá muitos jovens rapazes em nossa corte, bem como a do Rei, que também iremos visitar juntas — Rukia estendeu a mão para erguer suavemente o queixo de Orihime. — Você é tão bela, sem dúvida alguma você irá impressionar cada homem de lá, e não será difícil encontrar alguém de coração bom e amável.

Orihime deu-lhe um olhar de descrença. Ela nunca se considerou bonita. Lady Rukia, notando o olhar de Orihime, tomou entre as mãos uma mecha de cabelo dela, segurando-a contra a luz do Sol poente.

— Seu cabelo parece ser pintado pelo próprio Sol, e seus lindos olhos são como um limpo céu noturno com estrelas brilhando nele.

O discurso de Lady Rukia foi interrompido pelo som dos sinos do castelo Kuchiki, chamando todos para a oração do fim do dia que acontecia antes do jantar.

A senhora segurou, animada, a mão de Orihime e começou a puxá-la em direção ao castelo.

— Vamos logo ou estaremos atrasadas.

— Além do mais, — a senhora disse, enquanto caminhavam pelo campo de cerejeiras atrás do castelo, com uma voz alegre. — Você já ouviu falar que realmente existe uma balada por aí que a exalta como a mulher que possui o pôr-do-sol em seus cabelos e o céu estrelado em seus olhos?

Orihime corou, o que fez Lady Rukia rir. Porém, o constrangimento da mulher de cabelos ruivos não durou muito, e ela não conseguiu resistir se juntar a ela, sendo suas risadas de uma melodia jovial levadas através do céu que escurecia.


Notas explicativas da autora

1 Parte do contrato entre o senhor/rei e seu vassalo. Era exigido que o vassalo oferecesse homenagem e vassalagem ao seu senhor. Na maioria das vezes, isto significava apoio monetário e militar. Também se referia aos direitos especiais, como servir na corte do senhor.

2 A bainha era usado para carregar uma espada, faca ou outra lâminas grandes. Ao longo do milênio, as bainhas foram feitas de muitos materiais, incluindo couro, madeira e metais, como bronze e aço.

3 A forma de dança mais documentada durante a Idade Média é a carola, conhecida nos séculos XII e XIII na Europa Ocidental, nas áreas rurais e cortes. Ela consistia de um grupo de dançarinos de mãos dadas, geralmente em círculo, com os dançarinos cantando em refrões enquanto dançavam.

4 Letra retirada de Carmina Burana. O título "Carmina Burana" literalmente significa "canções de Beuren" e foi registrada por Johann Andreas Schmeller em sua edição completa (1847) de poemas contidos em um manuscrito alemão do início do século XIII (encontrado em 1803) da abadia beneditina de Benediktbeuern, ao sul de Munique, na região da Baviera.

N/A: Mesmo que os poemas sejam do século XIII, eu tirei algumas partes deles para usá-las aqui, já que acredito que eles poderiam existir antes desta época.

Parte usada neste capítulo: "Uf dem anger (No gramado) Canção No. 9/ segundo verso, Reie (dança de roda)".

5 A acompanhante de uma dama é uma mulher de nascimento humilde que atua como acompanhante paga para mulheres de alta classe.


Nota da Tradutora: Eis aqui mais uma tradução de Bleach! Esta história pertence a lilarin, a mesma autora de quem estou traduzindo "Staubkörner", e é uma das fics UlquiHime que eu mais adoro. Sei que muita gente não gosta de universo alternativo, mas esta história me surpreendeu pelo realismo que a autora consegue transmitir ao ambientá-la na época medieval. Por isso, eu acho que vale confiri-la.

As atualizações serão lentas, pois os capítulos só irão aumentar de tamanho a partir de agora, mas espero poder postar um capítulo por mês, e no máximo, de forma bimestral.

Espero que curtam esta nova história, e deixem reviews apontando erros, ou para que eu possa dar um feedback à autora original.

Até mais!

Nyuu-neechan