Disclaimer: APH não me pertence e eu estou sem criatividade pra piadas hoje orz.
30 Cookies. Set – Inverno. Tema – 17. Madrugada.
Madrugada
It's a quarter after one, I'm a little drunk,
And I need you now.
Said I wouldn't call but I lost all control and I need you now.
And I don't know how I can do without, I just need you now.
(Lady Antebellum – Need You Now)
Arthur olhou no relógio, sentindo-se zonzo. Tinha a vaga impressão de que já passava da meia-noite, pela posição do ponteiro, mas não conseguia ver com muita precisão – estava bêbado demais para aquilo. Aliás, estava bêbado o bastante para ficar jogado no sofá cantando Baby It's You várias vezes seguidas – porque os Beatles ainda eram a melhor banda daquele maldito mundo! Claro, ele poderia escolher outras músicas, mas aquela simplesmente era a única que parecia capaz de expressá-lo naquele momento e, droga, ele tinha o direito de se expor pelo menos quando estava bêbado!
"I sit alone at home and I cry over you..."
Seu olhar foi para a porta. Se aquilo fosse um filme, provavelmente Alfred entraria naquele momento e iria arrancá-lo daquele estado. Então, eles teriam uma conversa profunda e tudo se resolveria. Imaginar aquilo fez Arthur rir – gargalhar, na verdade. Como se fosse possível Alfred ter uma conversa profunda com alguém, ou magicamente conseguir fazer com que Arthur parasse de cantar Beatles, ou ainda ir visitá-lo no meio da madrugada (para quê, meu Deus?).
Ou que tudo entre eles se resolvesse.
Inglaterra parou de rir e ficou encarando o teto. Não era justo que Alfred tivesse sido o único a fazê-lo feliz. Em que parte da música estava, mesmo? E ele também era um idiota, porque devia se orgulhar do que Alfred se tornara – ele era um grande país e fora Arthur quem o criara, merda! Ah, algum adolescente insuportável e sem patriotismo passou por sua janela ouvindo Lady Gaga no último volume – e as músicas americanas nem eram tão boas quanto as britânicas, não mesmo. Mas ele se sentia meio culpado, porque Alfred fora seu irmão e ele não devia amá-lo – não daquele jeito, porque o idiota o amava, sim, mas como um irmão. Ah, droga, ele sempre se enrolava para cantar a parte do "Sha la la", principalmente bêbado.
Fechou os olhos com força, tentando parar de pensar. Tinha a sensação de que perdera sua linha de raciocínio – estava se confundindo com os próprios pensamentos. Tentou organizá-los – primeiro, precisava dar um jeito de mostrar às pessoas que aquela Lady Gaga (ou qualquer outro músico americano) não prestava, de jeito nenhum; segundo, era melhor parar de cantar aquela música se já estava tão bêbado que nem conseguia balbuciar um "lalala" direito; terceiro, ele queria que Alfred estivesse ali e dissesse que o amava como um amante e não como um irmão.
Mas aquilo não aconteceria, porque não era daquele jeito que as coisas eram e Arthur teria que conviver com isso para sempre. Gemeu, sentindo a ressaca cruel que teria no dia seguinte, e se encolheu, abraçando as próprias pernas.
Aquelas madrugadas eram sempre solitárias demais.
N/A Eu fiz. Eu fiz mesmo. Eu não acredito, eu escrevi uma USUK. Devo estar muito doente, eu nem gosto do casal D: /comofas
Enfim. Ficou bobinha e coisa e tal mas eu até que gostei. E entendam que, na minha cabeça, USUK não é possível porque o Alfred definitivamente não ama o Arthur desse jeito e só o vê como um irmão mesmo. Ou seja, consegui me manter fiel a meus princípios nessa fic. -qq
Erm, reviews? '-'
