Os personagens de Saint Seiya pertencem ao tio Kurumada. Euzinha aqui escrevo apenas pelo puro prazer de imaginar situações com os queridos personagens que o tio criou.
O FIM DA ESPERA
Chiisana Hana
Beta-reader: Nina Neviani
Ai, quem me dera percorrer estrelas.
Ter nascido anjo e ver brotar a flor.
Ai, quem me dera uma manhã feliz.
Ai, quem me dera uma estação de amor.(1)
Vinte e quatro de dezembro. Para Minu, era apenas um dia como qualquer outro. Tinha de acordar cedo, dar as ordens na cozinha do orfanato, acordar as crianças, levá-las para o banho, ajudar os menores a se vestirem. Eiri também já estava acordada e realizava as mesmas tarefas com o grupo que era de sua responsabilidade. Pouco tempo depois, o refeitório já estava cheio e uma algazarra se podia notar ao longe. As crianças tomavam café com avidez antes de irem para o ginásio, onde passariam o dia, junto com recreadores da Fundação. Saori queria proporcionar um dia diferente para eles, com brincadeiras e lanches especiais e, ao final, distribuição de presentes.
Quando as crianças finalmente saíram, Minu e Eiri sentaram-se no sofá por alguns poucos minutos, antes de recomeçarem o trabalho.
- Ufa! Quando eles saem dá um alívio, não? - Eiri perguntou, passando a mão sobre a testa.
- Dá sim. Mas só por alguns minutos! Ainda temos muita coisa pra fazer - respondeu Minu, já se levantando. - Eu vou dar uma arrumada na sala e depois temos que sair para fazer as compras para a ceia de Natal das crianças. Tatsumi já trouxe o dinheiro.
- Ah, sim. Essa parte é boa! Adoro ir ao mercado. Será que podemos pedir a algum dos cavaleiros de bronze para ir conosco? Eles estão lá na mansão Kido.
Minu sorriu.
- Você quer dizer "pedir ao Hyoga para ir conosco", né?
- Ah, por que não? Ele não faz nada mesmo. Podíamos chamar o Seiya também.
- Não - Minu respondeu enfática. - Nada de Seiya.
- Ué? O que foi? Até poucos dias atrás você se derretia por ele!
- Já passou – ela disse, deixando claro que não queria se estender no assunto.
- Amor não passa assim – Eiri insistiu.
- Eu cansei de esperar por ele, entendeu? Cansei. Não quero mais.
- Está bem, está bem, mas vou chamar o Hyoga de qualquer jeito! – Eiri disse e saiu correndo para perto do telefone.
-I -K -K -I -&-M -I -N -U-
Na Mansão Kido, Seiya, Hyoga, Shiryu e Shun jogavam dominó. Ikki observava tudo de um canto.
- Tem certeza de que não quer jogar? - perguntou Shiryu. - Daqui a pouco vou sair com Shunrei e vai ficar faltando um.
- Huuuuuuuuuuuuuuuuuummmmmmmmm mmmmmm! - Seiya exclamou, deixando Shiryu vermelho.
- Dominó é um jogo para idiotas - Ikki disse.
- Não é não – Shiryu retrucou. - É o jogo dos sábios. Nos mosteiros chineses é utilizado para desenvolver a capacidade de raciocínio dos monges.
Ikki não ficou convencido.
- Que monge o quê? Os monges também são uns idiotas. Qualquer um que faça votos de castidade é.
- Você está mais azedo que o normal hoje. O que é que há? - Shiryu perguntou, mas Ikki deu de ombros, deixando-o sem resposta.
Tatsumi se aproximou, trazendo o telefone para Hyoga.
- É a senhorita Eiri – anunciou o mordomo.
- Olha, é a patroa do Hyoga! - bradou Seiya. – Vamos ver quais são as ordens...
- A sua "patroa" é muito mais mandona que a minha, Seiya.
- Poxa... pior é que é verdade... – consolou-se o cavaleiro de Pégaso.
Hyoga se afastou um pouco e conversou com Eiri. Logo depois, retornou à mesa.
- Ela nos chamou para ir ao mercado.
- Como assim "nos chamou"? – indagou Seiya. - Ela não é sua namorada?
- É, mas sei lá, parece que ela e Minu querem ajuda com as coisas da ceia das crianças.
- Eu não posso. Já disse que vou sair com a Shunrei – Shiryu apressou-se em dizer.
- É, eu também não – Shun também disse. – A June ficou de vir para cá. Desculpa, Hyoga.
- A Saori disse para eu não sair de casa... – Seiya também se esquivou.
- Você vem, Ikki? - perguntou Hyoga.
- Odeio supermercados...
- Eu nem sei por que ainda pergunto e...
- Mas eu vou – Ikki disse, surpreendendo a todos. Estou precisando comprar umas coisas.
- Você está estranho... – afirmou Hyoga, mas achou melhor não pensar nos motivos de Ikki agir assim.
Os dois foram até o orfanato, onde Minu e Eiri já estavam esperando.
- Que demora, hein? - Minu comentou com Eiri, quando eles já se aproximavam, entretanto ainda estavam a uma distância que não dava para ouvir o que elas diziam. - Você tinha que chamar seu namorado?
- Está dizendo isso porque o Seiya não veio, né? – Eiri retrucou. – E ainda diz que não gosta dele.
- E não gosto mesmo. Achei ótimo ele não ter vindo.
- É, mas o Ikki veio – Eiri insinuou travessa.
- Ah, ele é um chato! – Minu retrucou, com ênfase além da necessária.
Quando eles dois se aproximaram, Hyoga beijou Eiri. Minu olhou o beijo com um pouquinho de inveja.
- Vamos? - ela disse, interrompendo o casal.
Depois que Seiya começou a namorar Saori, Minu passou por uma fase de sofrimento intenso e aparentemente irremediável. Isso até o dia do aniversário de Shun, quando todos foram jantar fora e Ikki se sentou defronte a ela na enorme mesa. Só então ela percebeu como era bonito o cavaleiro de Fênix. Aquela cicatriz na testa era inevitavelmente charmosa. Inegáveis também eram sua personalidade extremamente forte e o mau humor galopante. Mesmo assim, ele era um homem interessantíssimo. Ela lembrou-se da conversa que teve com ele naquele dia.
- Então, Ikki, está gostando da comida? - ela tentou puxar assunto com ele.
- É cara e sem gosto – ele retrucou, sem levantar os olhos do prato. - Prefiro os petiscos da feirinha de artesanato.
Minu persistiu.
- Ah, os petiscos são bons, mas de vez em quando faz bem comer algo diferente.
- Não gosto de coisas diferentes.
- Ai, custa ser um pouco menos intragável? – ela indagou, impaciente com tamanho mau humor.
- Problema seu se não gosta do meu jeito.
Ao lembrar essa passagem no restaurante, Minu pensou:
"Não. Ikki não! Nunca! Jamais! Ele pode ser lindo, charmoso, alto, forte, pode ter essa voz sensual, mas não vale a pena! Não vale! Esqueça esse sujeito."
- Minu! – Eiri chamou.
- Quê? – ela respondeu, balançando a cabeça e tentando afastar os pensamentos.
- Já chamei você cinco vezes! - Eiri exclamou, puxando a amiga pelo braço. - Está no mundo da Lua? Vamos, garota!
- Ah, vamos, vamos. Não precisa me puxar.
Eiri e Hyoga foram na frente, sempre de mãos dadas, deixando Ikki e Minu para trás. Distraída, Minu tropeçou e quase caiu.
- Melhor prestar atenção senão vai acabar quebrando os dentes.
- Argh! Você é tãããão gentil, Ikki!
- Essa é uma das minhas muitas qualidades – ele riu.
- Qualidades? Me poupe.
O restante do caminho até o supermercado foi feito em silêncio. Um silêncio emburrado e constrangedor. Para Minu, claro. Ikki pensava no que faria depois da ceia de Natal, já que ele odiava a data. Não era católico, achava Papai Noel um retardado que só sabia falar "Ho!Ho!Ho!" e achava que todas as árvores de Natal, com aqueles penduricalhos horrorosos, dariam uma bela fogueira. A única coisa que valia a pena era a comida que faziam. Por isso, participaria da ceia do orfanato e depois, com certeza, desapareceria, como já era de costume. No supermercado, deu logo um jeito de desgarrar-se do grupo.
- Aquele imprestável não veio nos ajudar? Por que sumiu? - Minu se perguntou, irritada.
- Ele é assim mesmo. Quando dá na veneta, ele some - explicou Hyoga.
- Esse seu amigo, hein, Hyoga? Ninguém merece.
Quando as compras já estavam quase terminadas, Ikki apareceu.
- Vamos? - ele disse com um sorriso cínico estampado na face.
- Por que sumiu? - Minu perguntou.
- Porque eu quis. Você é chata, hein?
- E você é grosso!
- Sou mesmo. Eu vim pra ajudar a carregar as compras, não para pagar a conta. E dê-se por muito satisfeita por eu ter vindo.
- Satisfeita? Era melhor que não viesse. Vamos logo, Eiri! Pare de chamegos com o Hyoga! - Minu bufou e saiu pisando duro, carregando algumas sacolas. Eiri e Hyoga seguiram-na e Ikki, por sua vez, seguiu os três. Quando chegaram ao orfanato, Ikki não perdeu a chance de perturbar Minu mais uma vez.
- Cuidado para não estragar a comida com essa sua cara de limão azedo.
- Em primeiro lugar, não sou eu quem vai fazer a comida. Em segundo, cara de limão azedo tem você.
- Para, Ikki – disse Hyoga. - Você perturba demais a Minu. Desse jeito fica parecendo que quer alguma coisa com ela.
- Eu e essa doida? Ainda tenho algum juízo.
Minu, que ainda estava por perto, acabou ouvindo o comentário de Ikki.
- Eu acho que ele gosta de você! - Eiri disse, tocando o ombro de Minu.
- Gosta nada. Esse idiota não gosta de ninguém. E vamos logo arrumar levar as coisas para a cozinha.
- E você gosta dele! – Eiri constatou. - Você não me engana!
- Para!
- Gosta, sim!
-I -K -K -I -&-M -I -N -U-
Mais tarde, durante o almoço na mansão Kido, Ikki manteve o semblante fechado.
- Que bicho mordeu você nessas compras? - perguntou Shun, estranhando a cara de poucos amigos do irmão.
- Bicho nenhum - retrucou Ikki, pensativo e seco.
- Não foi um bicho, Shun. Foi a Minu - comentou Hyoga, rindo maliciosamente. Ikki se levantou da cadeira e fez menção de avançar sobre o louro. Shiryu também se levantou e segurou o cavaleiro de Fênix.
- Calma, cara - Shiryu disse, segurando Ikki.
- Se eu realmente quisesse quebrar a cara desse pato, você não me impediria.
- Eu sei que não, mas fica calmo.
- Perdi a fome - ele disse, antes de sair derrubando a cadeira no chão.
- Apaixonou-se por ela. Está mais do que na cara - Hyoga disse. - Só não sei por que essa relutância em admitir uma coisa tão simples.
- Pra ele não é simples, Hyoga - Shun tentou explicar.
- Eu sei melhor do que ele o que é perder uma pessoa querida, mas estou aqui, levando minha vida, não estou?
- Já chega. Não vamos ficar fofocando sobre a vida do Ikki. Ele sabe o que faz – Shiryu disse, encerrando o assunto.
No jardim da mansão, Ikki sentou-se sob a sombra de uma árvore.
- Quem diria que eu me apaixonaria por aquela maluca? – ele se perguntou. - Gosto de mexer com ela, mas pensei que ia ficar só nisso.
Lembrou de todos os momentos em que perturbou a jovem e assustou-se ao perceber que pensava nela com carinho.
- É, eu gosto mesmo dela. Aquela doidinha me pegou...
Ele parou de falar ao lembrar-se de Esmeralda. Sempre que cogitava a possibilidade de se envolver com alguém, lembrava-se daquela que tinha sido seu primeiro amor.
- Acho que ela gostaria de me ver feliz... Eu não posso continuar assim. Vou passar a vida inteira sozinho? Isso vai mudar. E vai ser hoje...
-I -K -K -I -&-M -I -N -U-
À noite, no orfanato.
- Tudo pronto, mesa posta, crianças arrumadas, só faltam os rapazes chegarem - Eiri disse, olhando Minu tentar distrair os pequenos.
- É, mas não quer vir me ajudar aqui? – Minu berrou. – Eles estão indóceis! Querem atacar a comida antes da hora.
- Deixa que eu resolvo. Criançadaaaaaaa! Olha a bala! - a loira disse, balançando um pacote de guloseimas. As crianças esqueceram o jantar e correram até ela.
- Bala, Eiri? - Minu censurou a colega, colocando as mãos na cintura. - Vai tirar o apetite deles!
- Vai nada! Eles gostam!
- Deixa as crianças em paz - uma voz disse, atrás de Minu. - Você devia aceitar uma bala também. Quem sabe adoçaria a sua vida?
- Ikki? Achei que não viesse - surpreendeu-se Minu ao ver o cavaleiro.
- Tive vontade de vontade de vir.
- E os outros?
- Ainda estão se arrumando. Parecem moças! Só para pentear aquele cabelão Shiryu leva meia hora.
- Você, pelo visto, arrumou-se muito rápido - Minu disse, irônica.
- Claro. Meu charme é natural, não preciso me arrumar.
- Sei... Olha, por favor, não estou a fim de brigar na noite de Natal. Então, sente, fique quietinho e se comporte até seu irmão chegar para tomar conta de você.
- Não me trate como uma de suas crianças! Eu não sou o Seiya.
- O que tem o Seiya?
- Acha que eu não sei que gostava dele?
- É, mas eu não gosto mais. E além do mais, isso não é da sua conta.
- Acha que eu também não sei que é de mim que você gosta?
- Para com isso!
Ele segurou o braço dela com firmeza suficiente para não deixá-la escapar, sem machucá-la, entretanto. Olhando-a nos olhos, Ikki aproximou o rosto do dela.
- Se me beijar aqui dentro eu te mato - ela disse, incisiva.
- Hum... se for em outro lugar não me mata?
- Mato de qualquer jeito! Experimente!
- Você é quem manda - e beijou-a intensamente. Ela não resistiu e correspondeu ao beijo. A trilha sonora foi um "oooooooooooooooh" emitido pelas crianças, quando perceberam a cena.
- Ué? A tia não gostava do Seiya? - Akira perguntou a Makoto.
- Mudou, né? - Makoto respondeu. - O Fênix é mais forte.
- É nada! O mais forte é o Seiya! – Akira retrucou.
- Ih... esse Ikki é ousado... - admirou-se Eiri.
- Poxa, ainda estão beijando! – Mimiko disse, olhando com curiosidade.
- Eca. Nunca vou fazer isso. É nojento! - outra criança disse, esfregando a boca com uma das mãos.
- Todo mundo faz isso quando cresce... - Mimiko explicou, com ares de sabichona.
- Ehr... crianças, a tia Eiri vai jogar mais balas! - Eiri disse, tentando desviar a atenção das crianças.
- Que bala o quê, tia? A gente está vendo o beijo! - Makoto gritou.
Ikki separou seus lábios dos de Minu sorrindo vitorioso. Ela, por sua vez, não sabia se ardia de raiva, de vergonha ou de amor.
- Vai me dizer que não gostou? - ele perguntou, olhando-a nos olhos.
- Odiei - respondeu Minu, respirando fundo.
- Você não sabe mentir.
- Eu não gostei mesmo. Além do mais, olha a vergonha que estou passando... como é que vou encarar as crianças depois disso?
- Eu resolvo o problema. Seguinte, galerinha, a tia Minu está namorando o tio Ikki!
Outro "ooooooooooooooh" ecoou, junto com aplausos efusivos. Eiri olhava para Minu incrédula.
- Não é nada disso! - bradou Minu, batendo no peito de Ikki. - Eu não estou namorando esse animal!
- Não é o que parece - Eiri disse, colocando mais lenha na fogueira. Minu não gostou:
- Eiri! Não complica mais as coisas.
- Ela é tímida, galerinha – Ikki continuou. - Claro que estamos namorando, Minu. Pode falar.
- Nãoooo!
- Vamos ver se não.
Ikki tomou-a mais uma vez nos braços e beijou-a com ainda mais ardor. As crianças vibraram. Nesse momento, os demais convidados para a ceia de Natal chegaram ao orfanato.
- Opa... chegamos bem na hora do show! - Seiya disse, ao ver os dois ainda se beijando.
- Será que o Ikki está bem? - preocupa-se Shun. - Ele não é de fazer essas coisas assim na frente de todo mundo?
- Ele está ótimo, Shun. Passou a manhã enchendo o saco da Minu. Eu sabia que ia dar nisso. - explicou Hyoga.
- Bom pra ele! Não tem nada melhor que amar alguém - Shiryu disse, e olhou ternamente para Shunrei.
- E então? Estamos namorando ou não estamos? - Ikki perguntou a Minu. - Vou ter que repetir a dose?
- Estamos - admitiu Minu, extremamente corada, vencida pelos beijos do cavaleiro.
- Ótimo – ele disse e beijou-a outra vez.
As crianças aplaudiram euforicamente. Os amigos comemoraram por Ikki finalmente ter encontrado alguém a quem amar, mesmo que o namoro tivesse começado de forma tão inusitada. Durante a ceia, o novo casal foi o assunto da vez, mas logo deram uma escapulida para o pátio do orfanato.
- Isso é sério mesmo? - Minu perguntou enquanto segurava a mão de Ikki.
- Muito. Eu não pensei que fosse dizer isso a alguém que não fosse a Esmeralda, mas... eu te amo, Minu. - ele disse, calma e firmemente.
- Eu também te amo - ela respondeu com a mesma certeza. E os dois ficaram ali, abraçados, sentados no banquinho do pátio. O frio intenso não os incomodava. Vez ou outra trocavam beijos apaixonados.
- Seremos o assunto da semana - riu Ikki.
- Pois é, e a culpa é todinha sua. Quem mandou me pedir em namoro daquele jeito?
- Você bem que gostou!
- É... gostei, foi impetuoso... - ela admitiu, a contragosto.
- Eu sou impetuoso.
- Espero que seja só comigo, porque eu sou ciumenta! Estou avisando.
- Eu imaginei que fosse. Ah, já estava esquecendo.
- O quê?
- Odeio Natal, Papai Noel e todas essas bobagens... mas Feliz Natal, Minu.
- Feliz Natal, meu amor - ela respondeu, abraçando-o.
Do lado de dentro do orfanato, crianças e adultos espremiam-se nas janelas para observá-los.
- Eles combinam, não acham? - Hyoga perguntou.
- Combinam, sim - Seiya respondeu. - Fico feliz que ela tenha encontrado um amor.
- Mais que por ela, fico feliz pelo meu irmão. Finalmente ele vai conseguir começar a viver... - Shun disse, com os olhos marejados.
- É, finalmente - concordou Shiryu.
FIM
(1) (Toquinho/Vinicius de Moraes)
-I -K -K -I -&-M -I -N -U-
Agradecimentos especiais para a minha beta-reader, Nina Neviani, que revisou tudo ontem! Beijos para ela e para todo mundo! Estou beijoqueira hoje!
Xau!
Chiisana Hana
