De repente a sala de jantar pareceu calorenta demais. O ruivo sentia o suor brotar em sua testa e tratou de passar o guardanapo discretamente pela tez. Seus cabelos da nuca, apesar do calor, estava inteiramente eriçados. Por instantes fechou os olhos e inspirou, rezando silenciosamente para que os demais presentes à mesa não percebessem o estado em que se encontrava. Afrouxou o nó da gravata e tentou se concentrar no prato a sua frente. Foi em vão. Era impossível ignorar o pé que massageava seu pênis com tanta desenvoltura sob a mesa. A comida descia embolada pela sua garganta e ele nem ao menos se dava conta do que estava comendo. Ao seu redor todos conversavam animadamente, alheios ao clima sexual que envolvia o casal. Quando o maldito e macio pé feminino forçou ainda mais a massagem, Edward deixou escapar um gemido, atraindo os olhares de alguns familiares. Esperto como era, tratou de disfarçar.
-Nossa... esse assado está espetacular.
-Que bom que gostou, meu filho. É uma receita nova.
-Deve fazê-la mais vezes, mãe. Está ótima.
Encheu a boca novamente com a refeição para sufocar um novo gemido. O que ela estava pensando afinal? Merda... a namorada dele estava bem ali ao lado. Uma garota simples e encantadora que Edward adorava. Mas aquele pé... não se aguentando mais, Edward afastou a cadeira, lançando um olhar a namorada.
-Desculpe-me querida. Preciso ir ao banheiro, mas já volto.
Depois pediu licença a todos e se retirou rapidamente, antes que percebessem o estado de sua excitação. Ele precisava realmente correr até o banheiro antes que molhasse as calças feito um garoto folheando revistas num banheiro.
Subiu rapidamente as escadas e entrou em seu quarto, dirigindo-se ao banheiro. Liberou seu pênis dolorido, alisando-o de cima a baixo com os olhos fechados.
Por que ela fazia isso? Tudo bem que ele já havia percebido seus olhares maliciosos, o gingado dos seus quadris ao passar por ele, a língua vermelha que deslizava sobre os lábios carnudos.
Se possível seu pênis endureceu ainda mais, fazendo-o gemer baixinho. Estava alheio a tudo, lembrando daquele demônio que o deixou naquele estado. Seu transe somente foi desperto quando uma mão macia tocou seu pênis sobre sua mão. Abriu imediatamente os olhos, encontrando os olhos felinos à sua frente.
-O que...o que pensa que está fazendo?
-Dando prazer a você.
-Está maluca...sa...saia daqui.
Ele gaguejou, as bochechas vermelhas pela raiva e pelo tesão. Ignorando os apelos do ruivo, a mulher se abaixou, tomando-o em sua boca.
-Céus...
A mulher sorriu e ergueu os olhos pra ele. Assoprou seu pênis, passou a língua antes de ronronar feito gata no cio.
-Hum... você é mesmo delicioso, cunhadinho.
Edward impeliu os quadris para frente, dessa vez esquecendo-se definitivamente da sua morena no andar de baixo, do seu irmão Emmett ainda vestindo o smooking. Tudo o que ele conseguia pensar era que sua querida cunhada, ainda usando seu vestido de noiva, estava agora agachada a seus pés, levando-o ao paraíso.
