Yay! Fic nova ~ *.*

As idéias tão ficando malucas na minha cabecinha de ventooo.

Espero que vocês gostem da fic ~ *---*

Naruto não me pertence e nunca pertencerá [ a não ser que kishimoto queira entrar em um acordo com relação aos direitos autorais]

Enjoy :3


My Sweet Butler

Capitulo 01 – Did you do my breakfast?

A porta fora aberta lentamente. Ele adentrara em casa com passos curtos e leves, tomando cuidado excessivo quando seus pés tocavam o piso de madeira da casa. Atravessou com destreza toda a extensão da sala, chegando perto do lance de escadas. Porém, a tapeçaria o traíra e ele tropeçara, fazendo um estrondo gigante.

Uma luz fora acesa ao lado do sofá, e neste, estava sentado alguém nem um pouco contente com a invasão do garoto.

- Droga! – ele sussurrou enquanto se levantava.

- Isso são horas de chegar em casa? – ela levantara-se, fechando o roupão de seda bordada. – Quem você pensa que é, moleque?! – sua voz estava aguda e irritada. Ela andou quase que correndo até onde o garoto tropeçara.

Parou em frente ao garoto, olhando para cima para poder observá-lo. Ele era maior que ela, mas isso não retirava nem um pouco da autoridade da mulher.

- Você está, estritamente... Ouviu bem? Estritamente proibido de sair dessa casa após as onze horas! – ele rodopiara os orbes, como se aquilo não fosse muita coisa. – SASUKE! – ela gritara ríspida e ele ficara pasmo. – Você terá um mordomo pessoal, que o monitorará a cada segundo e em cada passo que você der... E se você sair da linha, mocinho! – ela empurrara-o com o dedo indicador. – Você se arrependerá amargamente até o fim de sua vida!

Ela bufara irritada e saíra, subindo as escadas. O garoto permanecera lá, parado, ainda assustado com tudo o que a mãe dissera. Aquilo fora uma ameaça de morte. Certo?

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A caneta em sua boca movia-se com avidez e ela a mastigava com mesma voracidade. Um de seus pés estava sobre uma pilha de boletos e documentos a serem revisados, em cima da mesa. Enquanto o outro estava dobrado, embaixo da pequena mesa onde ela separava todas as contas.

- Luz, água, energia... Aluguel! – ela separava cada qual e ia colocando em montes. – Certo. Quanto tudo isso? – 33,852 yens? Nossa... – uma sobrancelha erguera-se enquanto ela terminava de calcular. – Acho que ficaremos sem comida esse mês!

A porta do minúsculo apartamento fora aberta, e desta, adentrara um senhor de meia idade.

- Trouxe o jantar! – ele dissera mostrando as sacolas na mão. Ela mordera com mais força a caneta.

- Acho que ficaremos sem luz mesmo... – dissera em um sussurro. – Bem vindo pai!

O senhor sorrira, deixando os sapatos na entrada e direcionando-se a cozinha.

- Você ainda está calculando todas aquelas contas? – ele perguntou ao longe.

- Siim! – ela dissera em um tom mais alto. – Hinata me ajudou com alguns trocados esse mês!

- Filha... – o homem aparecera apoiando-se no batente da porta corrida. – Quantas vezes já lhe disse que não precisa pedir dinheiro...

- Não pai, eu a ajudei com uns serviços básicos!

- Que tipo de serviço?

- Arrumei um encontro para ela e o Naruto!

- Aquele loirinho?

- Esse mesmooo!

- Coitada! – disse o senhor, rindo e voltando para a sua tarefa.

Enquanto separava mais algumas contas a serem pagas e mais algumas notificações, encontrou uma carta, endereçada a seu pai. Ela olhou para a cozinha e depois se voltou ao papel, em um lado, havia uma indicação.

" Mikoto Uchiha...".

Aquele sobrenome não lhe era estranho. Onde ela já havia ouvido-o? Deixou de lado os pensamentos e abriu a carta.

"Querido Sr. Haruno.

Como o senhor está? Soube da trágica morte de Keito e peço desculpas por não ter me comunicado antes, mas passava por problemas familiares também. Sinto pela morte de uma amiga.

Mas, venho por meio dessa carta, pedir seus serviços de mordomo. Sei que é de completa confiança e que também, como amigo da família, seria um prazer ter o senhor trabalhando conosco. Quando vier de encontro a nós, lhe deixarei a par da situação... Não se preocupe com reembolso, ele será igualável a seu serviço.

Atenciosamente, Mikoto Uchiha.

P.S: A pequena Sakura deve estar uma linda moça, não?"".

Seu pai adentrara na sala, trazendo duas tigelas repletas de macarrão instantâneo. Deixou uma sobre a mesa da filha e sentou-se á frente. Sakura logo colocou a carta debaixo de sua bunda.

- O que foi? Parece preocupada...

- Não pai. Estou bem! Oba! Hoje é camarão! – disse ela, aspirando o vapor que saía da tigela.

- Sim, sim... Foi mais caro, mas vale a pena!

- Argh! Já disse que não é para se preocupar com dinheiro... – ela agarrou a tigela e os hashis. – Itadakimasu!

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A garota estava deitada em seu futon, coberta até a boca. Com a pouca luz vinda da janela, ela olhava a letra belíssima da carta.

- Me desculpe moça! – ela dissera abafada pelo edredom que a cobria. – Papai não pode trabalhar mais... – dobrara a carta e a colocou debaixo do forro do futon. – Mas talvez, eu possa...

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A mulher andava de um lado ao outro, indo de um sofá ao outro. Seus cabelos negros estavam presos em um coque desarrumado e seus olhos olhavam fixamente o garoto sentado na poltrona.

- Mãe... Deixa-me sair! Fala sério! Neji me ligou mais cedo, eu não posso perder esse compromisso, de modo algum! – ele dizia em tom mimado.

- Cale-se, você não sai até seu mordomo pessoal chegar! – ele se calara, cruzando os braços, emburrado, como uma criancinha que perde um capitulo de power rangers.

A campainha tocou e logo a empregada aparecera para atender a porta. A empregada viera acompanhada de um garoto, de estatura média, trajando um terno. Ela o deixara em frente à mulher.

- Uchiha-san... – ele dissera, acenando com a cabeça, levemente.

- Você... Mas... – as sobrancelhas dela se estreitaram. – o Sr. Haruno...

- Oh! Peço lhe desculpas, meu pai não pode mais exercer profissão...

- Uhn... Que pena! Ele está bem?

- Sim senhora!

- Então você é filho dele? – perguntou a mulher desconfiada.

- Isso mesmo...

- Você é tão pequeno para um mordomo... – ela dissera, medindo-o de cima a baixo. – Tem certeza que pode exercer profissão?

- Claro! Posso ser pequeno, mas sou faixa preta em karatê!

- Uhnm... E qual o seu nome?

- Meu nome é Sak... Sa... Sa...toshi? Isso! Satoshi Haruno!

- Satoshi? Uhn... Está bem! Esse é meu filho, Sasuke! – ela disse, mostrando o garoto irritado na poltrona. – Ele está me tirando do sério, então, quero que monitore cada passo que ele der! Garanta que ele retorne para casa às dez horas da noite e que não cometa nenhuma besteira, esse será seu trabalho!

- O-ok!

- Certo. Satoshi! – dissera o garoto, levantando-se e ficando ao lado de "Satoshi". – Você é baixinho mesmo! – disse rindo, Sasuke. – Agora vou indo mãe!

- Ok... Cuide dele, por favor! – ela dissera a menina.

- Pode deixar!

Sasuke ia saindo quando "Satoshi" acelerara e começara a seguí-lo.

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Já era por volta das oito horas da noite. Sakura estava exausta de seguir Sasuke a todo lugar sem nexo que o garoto parava. Ele era um completo filhinho de papai, insuportável como a maioria é, e extremamente irritante. E como era!

A primeira parada deles, após a saída da casa da família Uchiha fora um cyber café. Onde ficaram esperando horas até o amigo de Sasuke, Neji, chegar. E quando este chegou, a atenção fora toda para "o baixinho de preto".

Após o cyber café eles foram para um tipo de restaurante. Encontraram mais uns amigos riquinhos da família e depois rumaram para um estabelecimento, que a primeira vista parecia um simples bar para a alta sociedade, mas que na realidade era uma balada temática.

Não demorara segundos após a chegada de Sasuke, este já começara a beber. Sakura tentava de minuto em minuto esconder algumas bebidas dele, mas ele sempre pedia outra ou ofereciam a ele. Não demoraria ele estaria bêbado!

E como era previsível Sasuke ficara completamente bêbado dentro de uma hora. Ele ria, gargalhava e dançava estranhamente a cada segundo. É claro que sua beleza não desvanecia com toda a bebedeira, e de minuto em minuto ele estava beijando alguma desconhecida.

- Idiota! – disse, observando-o dançar ao longe.

- Hey! Mordomo baixinho... – ela vira quem a chamava. Era o amigo de Sasuke, Neji. – Quer um pouco? – disse ele risonho. Oferecendo bebida.

- Não! – dissera ríspida.

Ela não entendia como aquele povo se "divertia" daquele modo. Bebendo a tal ponto de não saber seu próprio nome. Gastando até que os limites nos cartões os obriguem a fazer outro em mesma hora e tendo amizades pouco verdadeiras, movidas apenas pelas quantidades de zeros em seus cheques.

Olhara o relógio de pulso, não parecia, mas agora já passava das nove. Há pouco era oito.

- Temos de ir! – ela disse a si mesma. Levantando-se da poltrona.

Procurava de um canto a outro. Pessoas dançando, se descabelando, agarrando uns aos outros. Ninguém ali tinha apreço pelos antigos costumes. Porém, em meio aquele amontoado de gente, ela não conseguia, de forma alguma, encontrar Sasuke.

- Sasuke! – ela gritava, empurrando algumas garotas alvoroçadas que a agarravam. – Sasuke!

Quando já estava exausta de procurar e suada pelas roupas pesadas e pela peruca, encontrara este, saindo do banheiro masculino.

- Hey, mordomo baixinho! – ele dissera, abrindo um sorriso quando a vira. Ele tinha a camiseta encharcada e não cheirava nada bem.

- Nossa! Você está mal...

Ele ria, completamente bêbado, olhando para ela. Sakura fora até ele e o agarrara pelo ombro, enfurnando-se entre as pessoas para poderem sair.

Quando saíram, Sasuke entrelaçara as mãos no pescoço de Sakura, deitando sua cabeça ali. Ela olhara-o de soslaio, assustando-se com a proximidade do garoto, que no momento, adormecera.

- Credo! – ela dissera, tapando seu nariz pelo forte cheiro de sakê. – Você precisa de um banho...

Ela o carregara até o carro. Jogara-o no banco traseiro e adentrara neste, iria direto para a farmácia.

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- Você tem algo para bebedeira em excesso? – ela disse exausta, apoiando os cotovelos na banqueta e puxando a peruca de cabelos castanhos. O atendente a olhava; sem entender. Ela olhara-o, fulminantemente.

- E-eu... Vou ver!

O rapaz saíra e ela ficara vendo o carro pela janela da farmácia. Vendo a cabeleira negra de Sasuke mover-se de um lado a outro.

- Maldito filhinho de papai...

O atendente aparecera com uma caixinha pequena, colocando-a sobre a bancada.

- Quanto?

- 32,55...

- Toma! – ela entregara dinheiro a ele.

Saíra da farmácia, entrando no carro e jogando a caixa de comprimido para Sasuke no banco traseiro.

- Se vira e engole logo dois! Sua mãe não pode te ver assim...

- Olhaa... – ele começara a rir. – Satoshi, seu cabelo ta rosa!

Ela olhara-se no retrovisor, vendo que estava sem a peruca. Rapidamente começara a procurar dentro do carro, sem encontrá-la.

- Deixei na farmácia! – o desespero começando a invadi-la. Saiu do carro correndo e entrara no estabelecimento novamente.

- Minha peruca! – dissera. O atendente apenas a erguera, envergonhado. – Obrigado! – ela correra até ele, pegar a peruca e começa a colocá-la desajeitada na cabeça.

Correra de volta para o carro, mas quando chegou neste, Sasuke já não estava lá.

Ela saíra à procura do garoto, e não demorou a encontrá-lo perto de uma lata de lixo, com a cabeça enfurnada nesta. Sakura já deduzia o que ele estava fazendo. Aproximara-se receosa.

- Sasuke, vamos para casa...

Ela colocara a mão no ombro dele, e ele erguera-se se apoiando no ombro dela. Quando faltavam alguns metros para chegar ao carro. Sasuke desequilibrara-se e Sakura tentara apóia-lo, mas fora impossível.

O garoto caíra no chão, sobre ela. Só que, as mãos deles pararam em um lugar muito peculiar da garota. Ela tapara sua própria boca, para que não gritasse, sentia o calor invadir suas orelhas e maçãs do rosto. Só ela tinha uma sorte dessas!

- Satoshi... – dissera Sasuke rouco. Olhando-a como uma criança sonolenta – Você tem peitos... – ele dissera, apertando os dedos e relaxando-os para se certificar que eram realmente seios. – Isso é estranho...

- É UMA DOENÇA! – gritou estridente, empurrando-o com força. – ENTRA NO CARRO, AGORA!

Após a entrada de Sasuke no automóvel ela dirigiu para a casa do garoto na maior velocidade possível. A pouco, o horário estipulado estouraria.

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Sasuke já estava voltando a si, pois o comprimido fazia efeito. Abriu a porta do carro e andara cambaleante até a porta lateral, saindo em um canto da sala. Atravessara o recinto parando nas escadas onde, anteriormente, ele tropeçara. Ele olhara para Sakura como se pedisse ajuda.

A menina o ajudou a subir os degraus, era certo que cada degrau parecia uma montanha para ele, ms após longos dez minutos de muito esforço e pontaria, eles conseguiram chegar ao andar de cima.

- Shiiiu! – ele dizia a Sakua. – Mamãe está dormindo!

A menina afirmara com a cabeça. – Ok! Onde é seu quarto?

- Aquele! – ele apontara para uma das portas no corredor.

Sakura o levara até lá. O Uchiha ainda tropicando um pouco, mas por sorte, conseguiram chegar ao quarto.

Ela o jogara na cama, livrando-se de todo aquele peso. Oh! Garoto para dar trabalho! Recuperou o fôlego e ajustou o Uchiha na cama. Ele havia se jogado completamente torto nesta.

Quando Sasuke estava devidamente aconchegado, ela saiu do quarto coçando a cabeça. Aquela maldita peruca coçava e esquentava. Fora que então, num vacilo era retirou o cabelo falso.

- Eu sabia... – dissera uma voz feminina já conhecida. Virou-se assustada, encontrando Mikoto de roupão no fim do corredor.

O coração da Haruno disparara e ela engolira em seco. Como ela fora tão burra a ponto de estragar seu disfarce desse modo? A Sra. Uchiha veio até ela, ficando em frente à garota, encarando-a, furiosa.

Sakura fechou os olhos, soltando um muxoxo de tristeza. Agora, tudo estava acabado!


Final de Capitulo ~

Kiisuu.