Amando o Rival

Essa é uma fic SLASH. Sim, sim. Homem com homem e pronto acabou. E não me responsabilizo por nada que lerem e não gostarem. Se você está procurando romance lindinho, papai e mamãe, não vai ser aqui que você vai achar, certo?

Os personagens NÃO me pertencem, e sim à titia Jô, e todo aquele blá, blá, blá que todos colocam.

Título: Amor de rival.
Autora: eu, ou seja. Laly's
Shipper: Harry e Draco (casal perfect)
Beta: Bella Potter Malfoy
Classificação: Slash – (para maiores de 18 anos)
Gênero: Romance/Slash
Spoilers: Capitulo sem spoilers

Capitulo 01: Encontros de uma noite

Lá estava eu, andando pelo corredor escuro – e úmido – da escola mais tediosa em que eu já estive. Hogwarts toda estava dormindo. Era uma noite de verão.

Eu acabei encostando-me em uma parede, respirando fundo. Meus pensamentos voaram. Potter estava lindo essa manhã... Não, não podia. Que pensamentos eram aqueles? Censurei-me. Aquele Potter, o Cicatriz, aquele testa rachada que me fascina... Censurei-me novamente. Aliás, não era a primeira das milésimas censuras que eu fazia a mim mesmo. Mas eu não podia negar que Potter era encantador. Que me encantava quando aquelas esmeraldas dirigiam-se para mim.

Algo me despertou vindo do fim do corredor. Era Filch e madame Norra, arrastando-se pelo longo corredor. Eu entrei na primeira sala que eu vi. Ofegante, sentei-me no chão, porém percebi que não estava só naquela sala. Harry Potter estava sentado numa mesa com umas garrafas de cerveja amanteigada do seu lado.

- O que você faz aqui Malfoy? – Minhas pernas ficam moles, mas não podia deixar transparecer, ele não poderia notar. – Ah, desculpe-me, fugindo do Filch também, não é?

Segurei-me e, com meu nariz empinado, disse - O que mais eu estaria fazendo aqui? – ah... Dei graças a Merlin de estar por lá, junto a ele.

Potter voltou a olhar a garrafa de cerveja. Disfarçando, o peguei olhando fixamente para mim. Ah... aqueles olhos, aquela boca...

Ele levantou-se e veio em minha direção. Veio sorrateiro, felino. Ele não escondia que vinha em minha direção.

Será que ele sabia o que eu queria naquele momento? Sabendo ou não, ele aproximou-se de mim e beijou-me. Sim, um beijo. Um beijo quente e gostoso. Eu, naquele momento, senti que era um garoto inexperiente, mas ele, o Potter, ele não. Potter parecia experiente em tudo: beijos, carícias, amores.

Ele, um adulto, um homem.

Eu, uma criança, uma criança ingênua.

Quando os lábios dele encostaram-se aos meus, foi como borboletas em meio a um jardim, batendo suas asas para um lindo vôo. Eu estava voando. Sua língua pedia passagem na minha boca. E sem rodeios, eu permiti que ela entrasse.

Juntas, nossas línguas ficaram "brincando", entrelaçadas num baile. Línguas com compasso, e corações descompassados. Meu coração estava batendo em disparada, quase pulando para fora das vestes negras que eu vestia. Potter chegando cada vez mais perto de mim sentiu o meu tremor. Tremia como gelatina, como, como... Ah ... Eu tremia como uma virgem. Ele sentindo meu tremor puxou-me para perto de seu corpo. Eu estava sentindo-me protegido junto ao corpo dele. Estávamos colados, como um feitiço cola-tudo. Por incrível que pareça, eu acabei relaxando e deixei minhas mãos fazerem o que quisessem. Comecei a percorrer suas costas, a acariciar seus cabelos levemente despenteados. Que prazer eu sentia em bagunçar ainda mais aqueles cabelos. Nem notei que, com isso, eu estava dando sinal para ele avançar. Foi aí que senti o que as menininhas sentem quando são beijadas por mim – que, modéstia à parte, sou lindo. Empurrei-o de leve. E, como uma garotinha, o que eu mais queria era que ele continuasse explorando: corpo, cabelo, boca, tudo. Porque eu deixaria.

Oh! Salazar, não registre isso. Que vergonha. Nem acredito no que eu disse.

- Ora, o que há? Não esta gostando? – Perguntou-me num tom indescritível. Não sabia se ele estava debochando de mim ou se era sério.

Fiquei sem fala. Ele estava me enfeitiçando com os olhos esmeraldas me fitando maliciosamente. Ninguém resistiria aquele olhar... maroto? Sim, era um olhar de marotice. Nem mesmo tio Sev e o Lorde das Trevas resistiriam. Tenho certeza.