A Temática sobre o ciúme foi trabalhada também por William Shakespeare, famoso dramaturgo inglês, em Otelo, um dos mais belos dramas passionais já escritos. Nele o autor narra a trágica união de Desdêmona, uma mulher branca, com o mouro Otelo cujo ciúme injustificado o fez destruir o objeto do seu amor. Já na minha fic, Otelo será Sesshoumaru e Desdêmona será Rin , confiram, OBS: é apenas um trecho pequeno o.O ok ?! é legal, aah! E as palavras ou frases que estão entre aspas, é pra vcs prestarem atenção nelas que elas são "importantes" pra vcs entenderem, pq como eu disse é apenas um trecho, a não ser que vocês já leram o livro e talz ... mas enfim ...! ; ) rewiews please -

CIÚME FATAL

De volta ao castelo, Rin correu a procurar o marido em todos os lugaresonde ele poderia estar àquela hora. Porém não o encontrou em parte alguma.

Um mau pressentimento lhe ocorreu;contudo, ela o afastou de imediato, lembrando-se de que Sesshoumaru não havia dormido na noite anterior. Com certeza ele havia ido descansar após o expediente da manhã e acabara dormindo, tendo se atrasado para o almoço.

Reconfortada por essa idéia, ganhou o rumo do corredor e encaminhou-se para o quarto. Não chegou, porém, a caminhar dez passos e Sesshoumaru surgiu: o punhal na mão direita, o lenço e a "carta" na esquerda, os olhos vermelhos, a boca crispadam a respiração ofegante. Ao vê-lo, Rin parou, estupefata, e, antes que pudesse dizer qualquer coisa, sentiu a lâmina frui a fina penetrar-lhe o peito.

– Sesshoumaru... –gemeu, caindo sem vida.

O mouro ficou parado, segurando a arma de seu crime e as "falsas provas do crime" da esposa. Contemplava o rosto de Rin, imobilizado para sempre numa expressão de espanto e pavor.

Nesse momento, Kagome apareceu na outra ponta do corredor. Ao deparar com o quadro horrível, deteve-se por uma segundo, assustada, mas logo recuperou a coragem e aproximou-se depressa:

– Oh, não... não ...

A aia, ajoelhou-se ao lado da patroa e abraçou-a tão estreitamente que suas próprias roupas ficaram ensaguentadas. Sesshoumaru apenas olhava, talvez sem ver.

Os soluços de Kagome chegaram aos ouvidos de Inuyasha, que caminhava pelo corredor externo, não longe dali, e em alguns instantes o capitão estava também diante da triste cena. Pouco depois surgiu Kouga, ofegante por ter corrido, "supostamente na tentativa de impedir o mouro de cometer a loucura para qual trabalhava com tanto esforço e astúcia". Os dois homens ficaram mudos, olhando para Rin e Sesshoumaru que, por fim, parecendo recobrar a consciência, num fiapo de voz declarou, sem necessidade:

– Fui eu quem a matei.

A confissão fez os outros recuperarem a fala.

– Mas... por quê? – gaguejou Inuyasha.

– Ela me traía... Com... Bankotsu!– completou, avançando na direção do tenente, que acabava de assomar ao corredor.

Inuyasha e Kagome rapidamente saltara sobre Sesshoumaru e agarraram-no pelos braços, com toda a força que tinham. Era evidente, porém, que, sozinhos, não consguiriam segurá-lo por muito tempo. Precisavam de ajuda. Kouga, mesmo contra a vontade, achou-se na obrigação de colaborar. "Seu plano corria o risco de não se completar, pois incluía a morte de Bankotsu"; no entanto, se não participasse daquela ação, acabaria por denunciar seu desejo de sangue.

– Que loucura! – exclamou o tenente, acercando-se do corpo inanimado da prima. – Rin amava o senhor, general, desde o momento em que a conheceu. O senhor foi seu primeiro e único amor!

– Mentira! Vocês todos me usaram! – gritou o mouro, debatendo-se furiosamente entre as mãos que o prendia. – O casamento não passou de um plano para ela sair da casa do pai e cotinuar esse romance sujo com você. Está aqui... eu li... – continuou, tentando estender para os outros as provas da traição. – Primeiro ela lhe deu o lenço, achando que com isso me afastaria. Depois escreveu "a carta", contando que o plano avançava bem. Está tudo aqui... Veja! Vejam todos!

Balançando a cabeça, inconformado, Bankotsu aproximou-se mais do comandante e apanhou os objetos que segurava.

– Mas... onde estava isto? ... – balbuciou, pousando em Sesshoumaru um olhar carregado de angústia.

– Ainda pergunta? – o general contorcia-se como uma fera amarrada. – Estava em seu quarto.

– Mas... como?

Bankotsu não entendia como aquelas coisas teriam ido parar em seu quarto. Entretanto, na cabeça de Kagome, o enigma principiava a desvendar-se rapidamente.

– Foi Kouga quem pôs isso lá – declarou a mulher, com firmeza.

(...)

Era verdade. Kagome tinha razão. O general de mil batalhas, de triunfos e glórias, de estratégias invencíveis, havia se deixado enganar por truques grosseiros. Sesshoumaru soltou um longo suspiro e deixou a cabeça altiva pender, desalentada, sobre o peito. Já não parecia merecer o título de "soberbo guerreiro" e em nada lembrava o Leão de Veneza. Ao contrário, mostrava-se tão abatido e inofensivo que os homens acabaram por soltá-lo

(...)

E, antes que alguém pudesse pensar em detê-lo, erguei o punhal com ambas as mãos e cravou-o mortalalmente na garganta.

Cabousse ! :D, então genti, e aew, gostaram? O.o, eu amei cara,xêta geral ;), Fonte: William Shakespeare, Otelo. Adaptação de Hildegard Feist, São Paulo, Scipione, 1992. \o/

Sugestões, é só me dizer e eu posto ok?! Até a próxima!

KiSsSus ³³