Yo, minna! Estou eu aqui com mais um novo fanfic!

Espero que gostem, OK?

Kissus!

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Maybe you're my Love

Talvez você seja meu amor

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By Lin-chan

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Capítulo 1: Taisho Toga.

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- Já chega, Sesshoumaru!

Esta era uma das frases que, particularmente, não era escutada com freqüência por ele. Para falar a verdade, em meio à sua média existência, ele tinha certeza de que era a segunda vez que escutara aquilo. A segunda.

Agora, sentado em sua confortável cadeira, Taisho Inu Yasha escutava o que mais gostava, mesmo que fosse algo mais que raro: Taisho Toga, seu pai, brigar com seu querido maninho, Taisho Sesshoumaru. No momento, se deliciava com as palavras que saiam da boca de seu pai, irritando-se um pouco por não poder ver o rosto que seu irmão fazia naquele momento. Mesmo tendo quase certeza de que era o mesmo rosto frio e ignorante de sempre.

De onde estava, poderia escutar com exatidão cada palavra pronunciada, já que a briga ocorria na sala ao lado. A sala de seu pai. Ele e Sesshoumaru não estavam em um dos melhores momentos. Sabia daquilo, pois não os via conversando muito, e quando via, resumia-se apenas à assuntos de trabalho. Mesmo sabendo que só falavam sobre aquilo.

Agora, apenas o que queria era estar lá dentro e ajudar seu pai, sabe-se lá por que motivo, a acabar moralmente com a imagem fria e invencível de Taisho Sesshoumaru.

- Taisho-san…? – saiu de seus pensamentos ao ouvir aquela voz doce e melosa de sempre. – Aqui estão os papéis.

- Ótimo, Koharu. – respondeu ele, se sentando adequadamente na cadeira, e pegando os papéis trazidos pela secretária. – Pode se retirar. – completou, ao ver que a garota permanecia parada à sua frente.

- O que está acontecendo lá dentro? – perguntou ela descaradamente, apoiando-se na mesa de seu chefe. – Está uma briga feia! Nunca vi seu pai brigando com Sesshoumaru-sama! – completou assustada.

- Não sei o que é, Koharu. – confessou ele, achando graça internamente pela curiosidade da secretária do pai. – Mas daria tudo para estar lá dentro agora…


- Quero que estabeleça agora esta situação. – disse Taisho Toga autoritariamente para o outro presente da sala.

- Não há o que estabelecer. – murmurou friamente Taisho Sesshoumaru, destacando visivelmente cada palavra que mais lhe interessava naquela conversa.

- Sesshoumaru… - disse Toga, sentando em sua cadeira. – Você estava noivo de Sara. Não pode deixá-la agora.

- Me obrigou a fazer isso. – rebateu. - Nunca fiquei com Sara por vontade própria.

- Você sabe o efeito que a mídia tem sobre nós! – brandiu o mais velho, batendo fortemente o punho fechado sobre a mesa. – E meu sucessor solteiro não seria uma boa imagem!

- Não ligo para o que a mídia pode falar. – Sesshoumaru continuou calmamente. – Esta empresa ficará muito bem sem as difamações dela.

- Quero que consiga uma namorada o mais rápido que puder. E esta é a minha última palavra. – terminou ele, apontando no instante seguinte para a porta, que ficava bem à frente de onde estava.

Sesshoumaru saiu daquela sala sem ao mesmo dirigir uma última palavra ao pai. Sabia que era algo desnecessário, e não estava com paciência para fazer algo que não fosse de extrema necessidade.

Sua família era dona de uma grande empresa de Informática, e assim como acontecia com todas as outras famílias de sua classe, a imprensa era algo inevitável. Nunca gostara de expor sua vida, sendo esse um dos grandes motivos de odiar a mídia. Mas seu pai possuía uma predileção intensa.

Sesshoumaru ficara noivo justamente por este motivo. Ikeda Sara era o nome da escolhida. A família da mesma exercia forte influência no mercado, e para Toga, era exatamente disto que precisavam, mesmo sabendo que a própria empresa estava em uma das melhores fases. Desta forma, começara um namoro arranjado com ela, aturando-a por mais de três anos. Há pouco tempo, fora forçado a aprontar o noivado, e assim fizera, desistindo de tudo há poucos dias.

A garota era de uma melosidade abominável. Não havia um assunto sequer de interesse dos dois, o que tornava a conversa um pouco irritante e vazia, principalmente porque ele sempre fora alguém calado. E após o noivado… Sara conseguira se tornar mais insuportável do que já era. Queria vê-lo a todo instante, e quando se encontravam, conversavam apenas sobre vestidos de noiva e bons lugares para festa, se é que conversa pode ser resumido à apenas uma pessoa falando.

Finalmente, Sara conseguira fazer o que nem mesmo seu irmão conseguira: acabar com sua paciência. No mesmo momento, recebera coincidentemente a visita de sua noiva, comunicando a ela calmamente que estavam terminando tudo. Como sempre, Sara apelara para o lado sentimental, mas como isso nunca o afetara, não mudou em nada sua decisão.

E como esta não era a última arma da mulher, logo recebera a visita de seu pai, que falara que era um absurdo o que estava fazendo, e que não permitiria que ele acabasse o noivado com a doce e jovem Sara. Foram exatamente estas as palavras.

Agora, pela primeira vez, não sabia o que fazer, mas reatar aquele noivado ridículo era algo que estava absolutamente fora de cogitação.

- Sesshoumaru. – escutou uma voz feminina chamá-lo, uma voz que conhecia muito bem, e que felizmente não era a de sua queria ex-noiva. Mas infelizmente, era a voz de sua madrasta. – Não escute seu pai. – ordenou ela. – Ele não sabe o que esta fazendo.

- Com a convicção que ele usou, até mesmo eu acreditaria que ele soubesse. – murmurou Inu Yasha, de braços cruzados e sendo condicionalmente apoiado em uma das paredes da sala de Sesshoumaru. – Que coisa feia, Sesshoumaru. Terminou com a pobre moça? – retrucou ele, sarcasticamente.

- Se está com tanta pena, fique você com ela, Inu Yasha. – rebateu o mais velho com o mesmo sarcasmo na voz.

- Ora, não comecem agora. – reclamou Izayoi, sentando em uma das cadeiras que ficavam em frente à mesa de se filho mais velho. – Sesshoumaru… - disse enquanto o via se sentar. – Não deve fazer como seu pai manda.

- E quem disse que eu farei? – perguntou ele friamente.

- Sei que fará. – informou a mulher, apoiando a cabeça em suas mãos. – Sempre o obedece.

- Ele está passando dos limites, Izayoi. – Sesshoumaru disse inexpressivelmente. – E agora é diferente. Eu não agüento mais essas garotas. – enfatizou muito bem a frase.

- Vai ficar velho sozinho, então. – contrapôs Inu Yasha, ainda apoiado na parede. – Afinal, todas as mulheres são iguais a Sara.

- Iie, não são. – rebateu Izayoi, olhando para o filho mais novo. – Kagome não é assim.

- Demo, Kagome não está na conversa. – reclamou já começando a emburrar. – Deixem-na fora disso!

- Não se preocupe querido. – Izayoi sorriu abertamente. – O que quero mostrar é que, assim como Kagome, existe uma mulher perfeita para Sesshoumaru.

Sesshoumaru permaneceu sentado em sua cadeira, olhando alguns papéis que estavam soltos sobre sua mesa. Além de agüentar as idéias absurdas de seu pai, teria que aturar também as memórias sentimentais de sua madrasta, sobre almas gêmeas. Esse era uma pequena prova de como seu dia seria perfeito. Tinha certeza.

- Sesshoumaru. – chamou o filho, ao perceber que ele não estava prestando atenção em suas sábias palavras. – Quero apenas que saiba que a mulher certa vai aparecer. E se ficar brincando como seu pai manda, pode perdê-la.

- E você se arrependerá muito disso, maninho… - falou Inu Yasha debochadamente.

- Entendi. – murmurou finalmente, esperando que ambos saíssem de sua sala, para, enfim, ficar sozinho.

- Ótimo. - Izayoi sorriu, se levantando vagamente da cadeira, e saindo da sala, assim como Inu Yasha.

No fundo, ela sabia que Sesshoumaru não se importava com aquilo que ela dizia. Acontecera o mesmo com Inu Yasha, e agora, ele via, finalmente, que aquilo era verdade. Só esperava que não fosse tarde demais para o filho mais velho. Tarde demais…

Logo que viu os parentes saindo, Sesshoumaru soltou um suspiro de irritação. Ela estava certa. Com certeza ele obedeceria o pai. Afinal, nunca se preocupara em achar a mulher ideal, como Izayoi dizia. Não se preocupava, porque já sabia que não acharia.

A única coisa que não queria era outro relacionamento maluco com filhas de outros empresários importantes. Estava cansado delas e de todos os problemas que lhe causaram. Se visse a si mesmo posto em tal situação, preferiria escolher a felizarda, o que não seria tão difícil.

Estava no último ano de Administração na faculdade. Não tinha amigos, pelo menos não considerava ter. Por outro lado, tinha uma quantidade demasiada de fãs, o que sabia ser, grande parte, apenas por causa de sua condição social e financeira.

Mas dentre todas elas, sabia existir uma que lhe dava mais atenção, mesmo que ele não desejasse. Ozawa Kagura. Nunca gostara dela, mas sabia que a mulher gostava dele. O único problema que tinha em vista, era a irritação que sentiria novamente, já que Kagura poderia ser mais irritante que Sara.

Só lhe restava pensar e trabalhar, o que com certeza queria estar fazendo no momento…


- Yo, Inu Yasha! – uma voz aguda ecoou no grande corredor da empresa dos Taisho, chegando rapidamente aos ouvidos de quem lhe era endereçada.

- Kagome! – brandiu o rapaz com alegria estampada em seu sorriso. – O que está fazendo aqui? – perguntou à garota que acabava de entrar em sua sala com uma amiga, que não estava interessado, no momento, em se lembrar de quem era .

- Eu e Rin-chan viemos falar com você. – respondeu ela alegremente, apontando para a amiga que estava a seu lado.

- Ah… - murmurou ele, vendo finalmente Rin. – Yo, Rin. – falou ele, não tão alegremente quanto da primeira vez.

Assim como sua mãe dissera a seu querido irmão mais velho, sabia que sempre existia alguém ideal para cada um de nós. E ele tinha certeza de que Kagome era ela.

Conhecera a garota por meio de Rin, e a partir daí, pôde dizer que melhorou bastante em algumas coisas. Mas tinha a ligeira impressão que por causa dela, estava esquecendo seus amigos. Mas era só uma ligeira impressão…

- Yo, Inu Yasha. – respondeu a garota, percebendo que apenas agora havia sido notada.

- Inu Yasha… - começou Kagome. – Eu e Rin queremos fazer um estágio.

- Nani? – indagou o rapaz confuso.

- Sabe como é… - enredou um pouco a história. – Queremos trabalhar aqui. – chegou no ponto.

- Kagome… - murmurou o outro, olhando para a figura de amiga. – Você cursa Direito.

- Eu sei! – proferiu ela, sorrindo da mesma maneira que Inu Yasha sorrira inicialmente. – Demo, sabe o quanto eu sou desorganizada… - abusou ela, sentando na mesa dele. – E sempre achei que se fosse secretária por um tempo… Melhoraria.

- E quem vai querer você como secretária? – debochou o rapaz, vendo o sorriso da garota se alargar mais.

- Você! – informou batendo palmas, enquanto Rin acompanhava tudo calada.

- É mesmo? E porque eu nunca pensei nisso antes? - perguntou ele incredulamente.

- Porque você é lento, Inu Yasha. – disse a mulher, vendo o rapaz estreitar os olhos, numa tentativa fajuta de se parecer mais com Sesshoumaru. – Não adianta. – comentou ela. – Nunca vai ser tão assustador quando Sesshoumaru.

- Que bom que pensa desta forma, Kagome. – uma voz fria e indelicada veio da porta, chamando a atenção de todos.

Sesshoumaru entrou rapidamente na sala de Inu Yasha, olhando severamente para Kagome, que estava sentada encima da mesa do irmão. Ria internamente ao saber que assustava a garota, e que Inu Yasha nunca conseguiria imitá-lo. Mas nunca demonstrava tal… Felicidade… Externamente.

- Ah… - murmurou Kagome, aterrorizada com a visita dele. – O-o que você me diz, hein? – perguntou ela para Inu Yasha, a fim de esquecer o ocorrido.

- Kagome, não posso lhe contratar como minha secretária. – explicou o rapaz.

- É claro que pode. – comentou Sesshoumaru. – Quem sabe assim você não se toca e começa a ser mais responsável.

- Quem sabe assim vocês dois não se tocam, e ficam juntos de uma vez. – explanou Rin, vendo os olhares dos amigos decaírem sobre si.

Desde que se conheceram, Inu Yasha e Kagome possuíam uma ligação mais forte, e exatamente todos que os conheciam sabiam disso. Mas por algum motivo que desconheciam, nunca ficaram juntos. Orgulho, talvez…

- Se Kagome é minha secretária… - pronunciou Inu Yasha ainda abalado com o comentário. – Você será a secretária do meu querido maninho. – apontou para Sesshoumaru. – Que tal?

- Inu Yasha… - começou Sesshoumaru. – Se me chamar assim novamente, pode ter certeza que não poderá nunca mais ter um a secretária. Entendeu?

- Bah! – resmungou o mais novo, olhando desafiadoramente para a moça sentada educadamente na cadeira, ao contrário de Kagome. – Aceita, Rin?

- É claro. – informou a garota sem mudar a expressão séria de seu rosto. – Afinal, eu também quero trabalhar.

- E então, Sesshoumaru? – perguntou Inu Yasha, olhando agora para o irmão, que permanecia em pé, com alguns papéis nas mãos. – Aceita Rin como sua secretária?

- Passe amanhã no meu escritório para conversarmos. – Foi o que disse para a garota, antes de jogar alguns papéis para Inu Yasha, que os agarrou com um sorriso desdenhoso no rosto. – E você, assine tudo isso. – apontou para a resma ao lado da mesa, saindo daquela sala logo depois.

- Agora sim as coisas vão começar a ficar boas. – murmurou o rapaz, olhando assustadoramente para Rin, que, num reflexo, olhou novamente para a porta onde Sesshoumaru saiu. Onde se metera…?


Espero que tenham gostado!

Mandem reviews, só assim poderei saber!

Kissus,

Ja ne!