Confissões
Uma oneshot de Bones, escrita por Rafaela Pereira em um momento de tédio enquanto ela deveria estar estudando História do Brasil.
Disclaimer: Nada me pertence, infelizmente. Se pertencesse, Brennan e Booth estariam casados e com 100 filhos :)
1. Ah, essa é a primeira estória que eu posto aqui no Fanfiction. Então POR FAVOR, comente dizendo o que achou. Comentários me incentivam, e eu realmente quero saber a sua opinião sobre minha estória.
2. Fic bem curta, desculpe por isso. Mas em minha defesa, no caderno em que eu escrevi deram quatro páginas. E era um caderno grande, ok?
3. Espero que gostem! :D
Capítulo Único
Era um domingo à noite. As ruas estavam vazias, exceto por uma única pessoa. Temperance Brennan estava sentada na calçada do Royal Diner, tentando pôr seus pensamentos em ordem.
Ela estava atordoada desde que ouvira a mensagem que Booth havia deixado em sua secretária eletrônica. Ela sabia do que se tratava, mas não estava pronta para encarar a verdade. Não agora.
xxx
*Flashback ON*
Brennan chegou em casa cansada após horas de trabalho no Jeffersonian. Esqueletos do século XIX haviam sido encontrados durante uma escavação, e cabia a ela identificar e descobrir a causa da morte dos mesmos. Nada fora do usual.
Ela largou as chaves na mesa da sala, e tirou o casaco enquanto ouvia suas mensagens. A primeira era de sua editora, perguntando como o novo livro estava indo. A segunda era de Booth. E ao ouvir a voz do parceiro, ela parou o que estava fazendo para escutá-lo atentamente.
"Bones, sou eu. Não dá mais para continuar assim, e você sabe do que estou falando. Pare de ignorar o que está acontecendo, você sabe que somos mais que 'apenas parceiros'. Bom, eu estou indo aí. Te vejo em meia hora." Click.
Brennan olhou para o relógio rapidamente e viu que ainda tinha alguns minutos até que Booth chegasse. Ela pegou o casaco recém-tirado e as chaves do carro. Precisava sair.
*Flashback OFF*
xxx
Alguns minutos haviam se passado. Brennan presumiu que Booth teria voltado para seu apartamento, não tendo a encontrado. Levantou-se e andou em direção ao carro, decidida a voltar para casa.
A antropóloga abriu a porta e entrou. Fechou os olhos e soltou um suspiro de frustração.
— Alguma hora você teria de voltar, Bones.
Brennan abriu os olhos de supetão, assustada por ter ouvido a conhecida voz do parceiro. Booth estava sentado no sofá. Parecia confortável, com o queixo apoiado nas mãos e as pernas cruzadas.
— Como... Como você entrou aqui? — ela perguntou, evitando seu olhar.
— Chave reserva. Você precisa escondê-la em um lugar melhor, Bones. Já pensou se algum maníaco a acha? — o agente falou, enquanto tirava a chave do bolso e a colocava no centro.
— Oh. — foi tudo o que ela conseguiu emitir.
— Bones, temos que conversar. — ele pronunciou as palavras devagar, mas ela mantia o olhar fixo na chave. Booth achou melhor continuar, antes que perdesse a coragem de falar o que há muito vinha mantendo para si mesmo.
— Eu não sei muito bem como falar isso, mas estou tentando. Deus sabe que estou tentando. Bones, eu gosto de você. E não diga que você nunca percebeu, pois eu sei que você percebeu. Eu tentei negar meus sentimentos, achei que estava confundindo as coisas. Mas agora eu sei que não estava. Você é teimosa e cabeça-dura. Mas também é sincera e se importa com os outros. Não sei como, mas acabei me apaixonando por você. Não somos apenas parceiros. Não quero que sejamos apenas parceiros. Eu quero mais. E, mais importante que isso, eu quero que você também queira.
Brennan estava sem palavras. Ela sentia o olhar intenso de Booth, porém continuava a olhar a chave fixamente.
— Bones, olhe para mim. — o agente falou, com um certo nervosismo em sua voz. Quando a parceira não o olhou, ele repetiu.
— Temperance. Olhe para mim.
A antropóloga olhou para o agente pela primeira vez desde que entrara em casa, Ela apenas fitou seus olhos castanhos, e percebeu que o sentimento era mútuo. Porém, permaneceu em silêncio. Booth tomou seu silêncio como uma resposta negativa e se levantou, andando em direção à porta.
— Eu... Eu não devia ter vindo. Me desculpe.
— Ela continuava a fitá-lo, ainda calada. Foi só quando ele já estava com a mão na maçaneta que ela encontrou forças para dizer algo.
— Eu quero.
— O-o quê? — Booth se virou em um movimento veloz, procurando o olhar da parceira. — O que você disse?
— Eu quero, Booth. Eu quero que sejamos mais que apenas parceiros.
Um sorriso surgiu no rosto de Booth, e Brennan não pôde evitar sorrir também. Ele andou calmamente até onde a antropóloga estava, pôs a mão em seu rosto e delicadamente acariciou sua bochecha rosada.
— Eu esperei tanto por isso, Bones. — ele falou, enquanto pousava sua testa contra a dela.
Ela não respondeu, apenas o beijou nos lábios. Foi um beijo suave, delicado, que fez Booth sorrir.
— Você sabe o que isso significa, não é? Estamos em um relacionamento. Podemos ser aquele casal pegajoso que ninguém gosta.
Brennan riu, surpresa por adorar a ideia de estar em um relacionamento com Booth.
— Tenho certeza que Angela vai adorar saber disso. — ela falou, em meio a risos.
Booth olhou para a mulher que ria em sua frente. Ela a olhou com carinho. Ela era a sua Bones.
— Deus, Bones! Eu amo você. — ele falou, não muito antes de puxá-la para um beijo. Este fora mais intenso, mais apaixonado. Brennan correspondeu com a mesma intensidade, e entristeceu-se quando se separaram.
— Não sei o que Deus têm a ver com isso, mas eu também amo você.
Booth sorriu. Ali estava Temperance Brennan, dizendo que também o amava. Ambos sabiam que aquele seria o primeiro de muitos "eu te amo". Brennan juntou-se a Booth em seu sorriso. Eles finalmente estavam juntos, e só isso importava naquele momento.
—FIM—
Então, é isso. Minha intenção era escrever uma fanfic fofa, espero ter atingido meu objetivo. Se não atingi, pelo menos eu tentei.
À propósito, eu tenho uma outra estória em andamento. Envolve B&B adolescentes e um bebê. Mas só postarei dependendo da reação de vocês com essa oneshot.
Enfim, deixe sua opinião clicando em review! :D
