O Dia dos Namorados

Por Aline Snape & Sheyla Snape

Censura: T

Gênero: Romance.

Spoilers: Será q alguém ainda não leu até o livro 5? Mas não contem Spoilers nenhum! E considerem, por favor, que o Livro 6 não existe!

Disclaimer: Todos os personagens que você consegue reconhecer são de JKR, os outros são nossos. Não ganhamos um único centavo por isso. É pura diversão e/ou falta do que fazer. A fic foi desenvolvida sem fins lucrativos, sua finalidade é exclusivamente o lazer.

Essa fic foi escrita originalmente para o Site SnapeMione que é dedicado ao casal mais fofo do mundo das fics!

Sinopse: O dia dos namorados não passaria em branco. A grande maioria dos alunos tinha seus pares e os que ainda não tinham poderiam deixar bilhetes na caixa do cupido. A caixa foi enfeitiçada para tentar aproximar os que corajosamente colocassem seus pergaminhos. Hermione estava decidida a permanecer na solidão, afinal seria muito arriscado colocar um bilhete para um certo alguém...

Agradecimentos da Aline: A Sarah Snape pela amizade e pelo site maravilhoso do gatíssimo Severo Snape, a todos os fãs de HG/SS que pacientemente lêem nossas fics sem reclamar... Agradeço também as minhas amigas virtuais que me incentivam a continuar rascunhando. E a Sheyla Snape que topou dividir mais esta fic.

N.A (Aline): A fic foi inspirada na música de Phil Collins "Another day in paradise" . Se quiserem reclamar, elogiar ou dar sugestões, sintam-se a vontade é só deixar um comentário nos reviews que respondemos.

Agradecimentos da Sheyla: Gente, é claro que agradeço a Sarah pela brilhante idéia de montar esse site, a Tia JKR por criar esse personagem maravilhoso chamado Severo Snape e a Aline por me convidar a participar de mais essa viagem, porque não dizer, Literária. Hehehe... É isso aí, mais uma vez eu embarco com minha amiga Aline. Mas fazer o quê? Se não fosse ela eu não estaria escrevendo hoje. Valeu Linda!

N.A (Sheyla): Um pedido aos fãs do maravilhoso casal... PLEASE manifestem-se! Reclamem, elogiem, critiquem, mande um berrador, qualquer coisa! Afinal como saberemos se agradou ou não? Comentários são o alimento dos autores e estamos famintas!

P.S. (Aline): Ela, eu não...hehehe

O Dia dos Namorados

Parte I

Final de outono. O frio já se fazia presente anunciando longos dias cinzas e melancólicos. Porém existia uma data comemorativa que aproximava casais e tornava seus corações bem mais aquecidos. Para estes o frio era somente um pretexto para manterem-se mais tempo junto.

Naquela manhã o movimento no salão comunal já prometia ser animador. Gina e Harry sentaram-se na mesa de mãos dadas. Rony ora olhava para Hermione, ora olhava para Luna. Hermione discretamente lançava seu olhar para a mesa dos professores. Sybila tentava a todo custo aproximar-se do professor Snape, mas este se fazia de desentendido enquanto a nova professora de DCAT lhe falava sobre seu currículo. Minerva repousava sutilmente seu braço no ombro do diretor.

Após o alvoroço das corujas trazendo além da correspondência normal, um número maior de cartas e cartões, o diretor tomou a palavra:

— Feliz Dia dos Namorados para todos! Para aqueles que estão sós... Fez uma pausa e propositadamente olhou o mestre de poções, prosseguiu: — temos uma novidade neste ano, aquela caixa vermelha perto da porta está enfeitiçada e para aqueles que tiverem coragem de colocar um bilhete para o pretendente ou a pretendente, contará com uma ajuda extra do cupido! Eu já coloquei o meu e posso garantir que funciona... Alvo piscou para a professora Minerva e olhou a nova professora de DCAT, encorajando-a. Logo depois, Alvo continuou:

— Quero lembrá-los que o baile de inverno será neste sábado. Os alunos a partir do quarto ano estão convidados. Tenham todos um bom dia!

O silêncio e o olhar de surpresa de todos os presentes se desfez, voltando o barulho habitual. Aos poucos o salão ia esvaziando. Todos seguiam para suas salas de aula ou para a biblioteca.

As aulas da manhã transcorreram normalmente e na hora do almoço vários alunos e alunas encheram-se de coragem e colocaram um bilhetinho na caixa com a forma de um coração.

Rony pediu aprovação para Harry e discretamente colocou um bilhete na caixa. A professora Sybila não se preocupou em ser discreta e levantou três vezes do seu lugar para depositar seus bilhetes.

À tarde Grifinória e Sonserina tinham seus três últimos períodos de poção junto. Já era difícil aturar os colegas da Sonserina, ainda mais na aula do tão sarcástico e cruel professor. Hermione estava distante e mal conseguiu se concentrar para copiar a matéria do quadro. Seus pensamentos iam longe, mas seus olhos fixaram-se no rosto do professor. Acompanhava-o em cada movimento.

Foi uma das últimas a terminar, mesmo assim, puxou um pergaminho e inconscientemente sua pena era movida pela emoção que sentia ao observar o professor. Enquanto ele esforçava-se para se fazer entendido nas explicações sobre a poção do amor, um aluno o tira do sério quando lhe pergunta sobre a poção.

— Não é da sua conta se já provei ou deixei de provar... Este conteúdo faz parte da programação do ministério e eu vou descontar cinco pontos pela sua impertinência, Sr. Simas Finnigan!

Hermione pensava na possibilidade da poção servir para amansá-lo: "se ele me desse bola... mesmo que fosse sob efeito desta poção... Ah! Que boca! Daria tudo para ser beijada... mas ele só a usa para falar grosserias"... Enquanto desenhava mais corações vermelhos emoldurando todo o pergaminho, ela finalmente percebe que está apaixonada pelo mestre. Desenha um enorme coração com as suas iniciais e as dele. Suspira profundamente e quando se dá conta, o mestre a observa de sua mesa.

— A senhorita não ouviu? Estão todos dispensados! Não vamos fazer a poção!

Até pensou em perguntar por que não teria aula prática, mas com certeza seria um desastre. Seus colegas eram muito infantis e acabariam se intoxicando. Bem que ela queria umas gotas para dar a ele. Suspirou baixinho, arrumou rapidamente seus livros e ao sair apressada da sala, derrubou seu caderno. Ela era a última aluna e quando já estava quase na porta ele a chama.

— Senhorita, não deixou cair nada?

Hermione voltou apressada e apreensiva, pois o pergaminho estava dentro do caderno. O professor pegou o caderno do chão e o pergaminho que estava solto. Seria impossível não perceber os inúmeros corações vermelhos desenhados destacando-se do pergaminho pardo. O enorme coração no centro com as inicias da aluna e dois "S" o fez mudar a compostura. Ficou mais pálido que o normal, sentiu seu coração acelerar dentro do peito. Uma estranha sensação de felicidade percorreu seu corpo, mas precisava manter a postura, afinal não tinha o seu nome na folha. Aproximou-se da aluna e com um sorriso sarcástico lhe perguntou:

— Então era isto que a Srtª. tanto rabiscava na minha aula? Não me diga que está apaixonada? Ora, ora, Srtª. Granger... Pode me dizer quem foi que roubou seu coração? Severo delicadamente a segura pelo queixo forçando-a a olhar em seus olhos.

As lágrimas já ameaçavam a cair do rosto da jovem. Odiava-se por ter sido tão descuidada. E agora, o que faria? Não se sentia em condições de se declarar, nunca havia pensado na possibilidade de estar frente a frente com ele. Sonhava com aquele homem, pensava em lhe mandar um bilhete no seu último dia de aula. Mas ainda faltava um semestre para se formar...

— Desculpe, professor Snape, mas não posso lhe falar.

— Seria um amor proibido, Srtª?... Severo estava adorando a situação, tinha quase certeza que ela correspondia a seus sentimentos. A idéia de ser correspondido o deixava atônito. Nem lembrava ao certo quando notara que sua aluna brilhante crescera e deixara de ser menina. Notava as belas curvas do corpo da moça, a sensualidade que emanava de suas formas que muitas vezes lhe tirou o sono. Esforçava-se para manter sua máscara, sentia uma vontade enorme de abraçá-la, mas conseguiu a muito custo se conter. Deu uma volta ao redor dela, apreciando cada ponto daquele corpo esguio, podia sentir o perfume suave e adocicado.

Tomou uma certa distância para garantir que seus impulsos estavam sob controle, e com a voz forçadamente letal lhe disse:

— A Srtª. está em detenção! Pode vir após o jantar preparar a poção que foi dada hoje e que por razões sentimentais não prestaste a mínima atenção... As minhas aulas são para serem assistidas e não para desenhar, entendeu?

Com a voz trêmula ela conseguiu responder:

— Sim senhor. Posso ir agora?

— Pode... Ele entregou o caderno a ela, mas segurou o pergaminho. Ela não teve coragem de pedir de volta e saiu as pressas antes que ele a visse chorar.

Sua depressão era visível e se recusou a descer para o jantar.

— Vamos jantar Hermione!

— Pode ir Gina, obrigada. Eu estou sem fome...

— Hermione, agora à noite o diretor vai entregar os bilhetes... Tenho certeza que terá um para você! Vamos!

De nada adiantou, ela sentia-se muito triste para acompanhar a amiga.

Durante o jantar Alvo percebeu que o mestre de poções e a melhor aluna da escola não apareceram, mesmo assim ele pegou a caixa do cupido e entregou os bilhetes para os que estavam presentes. Havia quatro para o professor Snape e três para Hermione, que discretamente colocou no bolso de suas vestes.

Severo pediu para os elfos levarem um lanche em sua masmorra, estava ansioso demais para jantar. Não queria encontrar ninguém, precisava ficar sozinho para pensar. Não sabia ao certo o que fazer. Se dependesse de seus impulsos a tomaria em seus braços, levaria para sua cama e a amaria como nunca amou nenhuma outra mulher em sua vida... Mas não poderia se precipitar existia a possibilidade das inicias serem de outra pessoa por quem a jovem se apaixonara. Havia ainda a condição de ser professor dela. Foi então que lembrou da enorme diferença de idade. "Por Merlin! O que eu fui fazer! Estou apaixonado por uma adolescente que tem a idade de ser minha filha!"

Severo ficara aflito com estes pensamentos e decidiu tomar um banho para relaxar. Inconscientemente arrumou-se, fez a barba e perfumou-se. Vestiu calças pretas, uma camisa branca e um blaser de lã verde escuro. Não quis colocar a capa, apesar do frio. Reforçou o fogo nas lareiras e serviu-se de licor de aniz. Sentou-se no sofá e aguardou. A bebida descia aquecendo-o por dentro, mas ainda assim sentia-se agoniado.

Quando seus colegas da Grifinória retornavam do jantar, Hermione vestiu sua capa e saiu em direção as masmorras. Sentia-se péssima, enquanto a maioria de seus amigos aproveitava a noite para namorar, ela iria para a detenção do professor. Bateu e aguardou.

Severo lançou um feitiço e a porta abriu.

— Boa noite, Srtª! Vejo que foi pontual... Esta noite irá preparar a poção do amor e a fórmula encontra-se ao lado do caldeirão. Qualquer dúvida me pergunte! Com certeza terá muitas, porque não prestou atenção na minha aula... Eu estarei aqui, se precisar.

Hermione seguiu em silêncio para a sala de aula e leu as instruções antes de começar. Checou os ingredientes e iniciou a poção. Mas as instruções não estavam completas e as dúvidas começaram a surgir. Não quis tirá-las, porque se sentia humilhada, de certa forma não o queria perto dela, não para humilhá-la de novo. Não sabia como ela própria reagiria, às vezes tinha vontade de esbofeteá-lo e outras vezes queria jogar-se naqueles braços. Sentia-se incapaz de fazer a poção, queria sair correndo dali. Mas seu orgulho falou mais alto e foi até a estante, achando rapidamente o livro sobre poções de grande importância para a humanidade. Usou a leitura dinâmica e em seguida fazia as correções devidas da poção. Repôs o livro na estante e agora aguardava o cozimento dos ingredientes, mexendo lentamente o caldeirão. Sentiu calor pela proximidade do fogo e retirou sua capa. Em seguida prendeu seu cabelo num lindo rabo de cavalo. Teria que mexer a poção por mais uma hora, mas aos poucos sua tensão começou a diminuir e já se sentia melhor.

Severo estranhou o fato de não ter surgido nenhuma dúvida, afinal omitira alguns passos das instruções. Tomou o último gole do licor e foi até a sala de aula. Ficou deslumbrado em vê-la mexendo o caldeirão. Aproximou-se lentamente e parou-se bem atrás dela. Conteve-se a tempo para não lhe beijar a nuca ou agarrá-la pela cintura.

Hermione assustou-se, pois não percebera a entrada dele. Virou abruptamente não se dando conta do quão próximos estavam um do outro e esbarrou com violência no corpo forte a sua frente.

O desequilíbrio foi inevitável e ela com certeza se queimaria no caldeirão fervente se não fossem os braços ágeis e fortes que a enlaçaram rapidamente pela cintura. Ela mal teve tempo de gritar assustada. No instante seguinte estava perdida nos olhos negros do mestre de poções. Negros, brilhantes e profundos.

A proximidade, o contato repentino dos corpos fez percorrer um arrepio pela espinha de ambos.

Severus pôde sentir a camisa molhada nas costa dela devido ao calor do caldeirão. O Cheiro adocicado e sensual do perfume dela o levaria a loucura se continuasse ali por mais tempo. Sem pensar no que estava fazendo, subiu a mão que a segurava pelas costas muito lentamente enquanto a outra ainda permanecia em seu quadril.

Estavam envoltos numa aura de encanto e magia onde nada mais importava. Todos os sentidos atentos apenas no ser a sua frente.

Hermione levantou uma das mãos e delicadamente retirou uma mecha de cabelo que caia sobre os olhos dele. O leve contato de seus dedos com o rosto de seu professor fê-la sentir o estomago afundar, ela engoliu em seco, mas não pôde resistir em deixar sua mão passear pela pele dele. Não era tão oleosa quanto parecia, era macia e alva. A barba feita caprichosamente chamou sua atenção prendendo-se aos lábios dele. Entreabertos mostrando-se convidativos a um beijo.

A respiração irregular dele denunciava o susto que tomara pelo desequilíbrio e quase acidente dela, seria o esforço por segurá-la, ou seria descontrole por tê-la tão próxima de si? Ela terminou o movimento de sua mão pondo a mecha atrás da orelha dele, entrelaçando os dedos nos cabelos um pouco oleosos de sua nuca. Pôde senti-lo tremer muito de leve, lutando para não demonstrar o que sentia, mas seus olhos não a enganavam mais. Eles expressavam exatamente o que ela sempre sonhou em ver.

O momento seguinte foi o mais incrível de suas vidas. Perdidos nos braços um do outro, envoltos na paixão pura de um beijo, a princípio lento e doce, quase inocente. Muitas vezes ela imaginou como seria beijá-lo, qual seria a textura daquela boca, seriam seus lábios tão ásperos quanto às palavras por eles proferidas? Nenhuma palavra descreveria o gosto que ela sentia agora, o quão macios e deliciosos eram. Ela sentiu algo morno pedir passagem por seus lábios e ao abri-los foi como se um mundo novo de sensações lhe fosse apresentado. A língua dele percorrendo sua boca, buscando a sua até encontrá-la intensificando o ardor que sentia. Agarrou-se ao pescoço dele ao mesmo tempo em que era abraçada com mais força, passeou as mãos pelas costas dele, agarrou-se aos cabelos, imprimiu seu corpo junto aquele corpo deliciosamente másculo.

Severus não tinha mais controle sobre o que sentia, muito menos do que fazia. Sua mente trabalhava incessantemente dizendo-lhe que aquilo era errado, ela era sua aluna, jovem demais, uma menina! Não, ela não era uma menina. Era uma Mulher! E o enlouquecia já há alguns meses. Que tirava seu sono e o desconcentrava nos momentos mais inoportunos e agora estava ali em seus braços. Deliciosamente linda. Ele não saberia dizer qual dos dois gemeu quando o beijo tornou-se mais intenso, ele com certeza gemera quando sua língua encontrou a dela. Quente e doce. Aquilo o enlouquecera. As mãos dela passeavam por suas costas, cabelos, nuca, puxava-o para si e ele correspondia na mesma intensidade.

Ele já começava a retirar a camisa dela da saia enquanto os botões de suas vestes eram graciosamente abertos, Hermione queria sentir aquela pele alva sob seus dedos. E ela gemeu ao seu toque, lambeu-o no pescoço e clamando pelo primeiro nome e convidando a um novo beijo. Ele a ergueu e imediatamente sua cintura foi enlaçada pelas pernas dela. Cambaleantes chegaram a uma mesa e Severus a sentou. Ele a queria com urgência. Ela o queria com sofreguidão. E só foram interrompidos talvez pelo último vestígio de sanidade que passara na mente dele.

Ofegante ele separou-se dela imprimindo o máximo de distância que conseguiu. "Por Salazar, onde eu estou com a cabeça?" Levou uma das mãos a cabeça como se o movimento fosse trazê-lo de volta a realidade, a razão. Ainda ofegante olhou Hermione, sentada à mesa, tão ofegante quanto ele, a camisa aberta deixando a mostra boa parte do corpo, ele baixou a cabeça e pôde ver suas próprias roupas em total desalinho, a camisa aberta, o peito nú exposto subia e descia com a respiração. Passou a mão nos cabelos despenteando-os ainda mais. Buscando no fundo do seu ser a velha máscara de indiferença para esconder o quanto estava perdido, procurou seu olhar mais frio e indiferente, respirando fundo disse:

— Senhorita Granger, espero que perdoe o meu... Ponderou a palavra, não queria magoá-la mais que o necessário. Deslize desta noite. Não era minha intenção fazer nada do que fiz... A encarou, rezando para o olhar não denuncia-lo. — Eu não pretendia... Não deveria ter me excedido desta forma. Fique certa que amanhã cedo reportarei minha conduta ao Diretor e aguardarei as punições cabíveis aos meus atos. Agora se me der licença, vou me retirar, a Srta esta dispensada da detenção. Boa Noite.

Hermione o encarava atônita enquanto ele saia por uma porta lateral. Mas em nome de Merlin, o que foi aquilo? Nunca em seus sonhos mais loucos, nas suas fantasias mais ousadas poderia imaginar que ele... Severus Snape. O mais frio e odiado professor de toda Hogwarts poderia corresponder a um beijo seu. E o que era mais delirante! Ele mentira descaradamente que não tinha intenção de nada. Estava claro como água que ele a queria. Não se agarra alguém daquela forma sem intenção alguma. Pela primeira vez em anos, talvez a primeira na vida, ela pôde ver exatamente o que se passou por detrás dos olhos negros do Mestre de Poções. Desejo, cobiça, loucura, paixão. Ele a queria. E estava atordoado com a idéia e fugira. Um súbito ataque de coragem grifinória aliada a sua determinação ela jurou que no que dependesse dela, ele não conseguiria fugir, pois ela o amava e agora o desejava mais do que nunca.

Continua...


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