Tiro no pé
Emparelhamento: Emma S. / Regina M. aka the Evil Queen
Sumário: O que acontece quando Emma come a torta amaldiçoada? Henry vai odiar Regina? Ela sentirá remorso? A vida vai continuar? Robin Hood será o suficiente? Ela seria capaz de amar alguém verdadeiramente? Also avaluable in EN-US ("Shot in her own foot")
Declaração: Todos os personagens não são meus. Só quero brincar com eles.
Aviso1: Se você não gosta de romance entre duas mulheres, sinta-se livre para deixar a página.
Aviso2: Me desculpe por todos os erros que você com certeza vai encontrar aqui. Alguém gostaria de ser meu/minha beta. Isso me deixaria super feliz. Super! =]
Aviso3: Esta era umas das fanfics que estavam guardadas no meu HD por muito tempo. Eu apenas a corrigi e formatei para postar, por isso não haverá muitas Notas da Autora. As as opiniões são sempre bem vindas, e quem sabe assim não surgem Notas também? ;]
N/A: Ei, você ainda está aqui? Então segure-se e aproveite!
Sobre hospitais
Regina sempre gostou do cheiro de iodo dos hospitais. Na verdade, ela gostava dos hospitais em si. Cirurgias, antibióticos e graças aos deuses pela Aspirina. Mas agora esse cheiro e essa sensação de aguardar no corredor estavam começando a se tornar angustiante. Ela esperava avidamente por toda quarta-feira, cinco da tarde, para ouvir as únicas palavras de Henry: "Vamos ver Emma hoje?".
Seis meses atrás Regina entregou a Emma uma torta amaldiçoada, a Maldição do sono. Emma levou a torta, saiu da cidade e nunca mais voltou a falar com nenhum deles. David e Mary Margareth conseguiram chegar até a fronteira e lá estava o fusca de Emma no meio da estrada. Arrastaram o fusca de volta para a linha da cidade e Henry encontrou a torta nas mãos de Emma. Ninguém precisou dizer a ele que era uma das tortas de Regina.
Depois desse dia, as únicas palavras foram sobre a questão de ir visitar Emma. Por insistência de Mary Margareth, Henry vivia duas semanas com os avós e duas semanas com a ex-Rainha. Dizer que Regina parecia miserável seria eufemismo. Emma tinha saído, ela teria Henry somente para ela e eles seriam felizes. Mas mesmo assim, Emma estragou tudo.
Regina respirou fundo e olhou para o relógio. Faltavam dez minutos para as seis da tarde. Era hora de ir embora e deixar Henry com os Encantados. Ela passou uma das mãos pelo cabelo e se levantou, colocou a bolsa no ombro e atravessou o corredor para abrir a porta e chamar o garoto. "Henry, é hora de ir" ela disse e o menino apenas olhou para ela com olhos vazios. Não havia mais ódio neles, mas havia essa dor que ela nunca poderia tirar. Henry fechou o livro e o guardou na mochila. Sem dizer uma palavra ele passou pela mulher e ela sabia que ele estava indo para o carro.
Ela olhou para a loira deitada na cama. Emma estava em coma, ela ainda respirava por si só, mas ainda sim haviam aparelhos ligados a ela e sondas que levavam alimento. O aperto na maçaneta era maior do que o que ela pretendia e então ela soltou, ela não iria machucar a própria mão por raiva dessa mulher.
"Ainda assim você consegue tirar o meu filho de mim" – " Cuidado com o que fala mãe. Ela pode ouvir você" Henry disse e Regina saltou se virando para o menino e vendo o ódio queimar novamente nos olhos dele. "E foi você quem a colocou lá" ele disse e então finalmente correu para o carro. Regina respirou fundo mais uma vez e correu a mão pelos cabelos de novo. Um último olhar para a loira, mandíbulas apertadas por pura raiva e então ela fechou a porta.
Em dias assim, ela levaria Henry para Mary Margareth e tomaria um gole de cidra mais tarde ma mansão. Mas hoje, Robin, o homem que tinha a mesmo tatuagem que o homem do pó de pirilim pim pim apontou, a chamou para sair. E ele tinha Roland, o garotinho lindo, e que gostava de conversar com ela. Ela sorriu triste com o pensamento.
Regina estacionou na frente da casa de Mary Margareth e Henry abriu a porta do carro. "Divirta-se mãe." Ele falou e Regina saltou para fora do carro. "O que você disse?" Ela perguntou meio magoada e meio feliz que o menino falou com ela. Ele se virou para trás ainda caminhando e gritou "Divirta-se com a sua nova família!" então correu mais uma vez, quase atropelando Branca no caminho. "Henry!" ela tentou gritar, mas o olhar de pena nos olhos da mulher a fez parar. Haveria tempo para isso mais tarde. E por nada no mundo ela deixaria Branca ver o quanto ela era miserável por perder o filho. Mais uma vez culpa dos Encantados.
Robin e Roland não eram a nova família dela. Ela queria a antiga. E por um segundo a memória de ter Emma ao lado dela para salvar Henry na mina passou pela mente dela. Ela odiava a mulher com todas as forças que tinha. Mas mesmo quando ela estava aqui, ela incentivava Henry a não a tratar como um monstro. E de fato, ela era a única a conseguir isso.
Regina voltou para o carro e apertou o volante com raiva.
Talvez, apenas talvez, o tiro tenha sido no próprio pé.
N/A: Ainda aqui? Então me dê uma revisão camarada!
