Olá, pessoal! Faz tempo, heim? Bom, nem lembro se eu já postei todas as fics q tenho escritas, mas resolvi postar essa aqui q é a q estou escrevendo atualmente. Ela tem dois capítulos até agora, mas q foram escritos em momento de overdose de inspiração xD Então ñ se preocupem, eu ñ vou ficar muito tempo sem postar mais capítulos dessa fic (eu acho xD)

Bom, essa fic é posterior à fic "Magia e Paicocinésia" Entãos e vc ñ a tiver lido, por favor, leia p/ entender esta aqui. Os personagens principais são meus filhotinhos, Ane-chan e Ajith-kun. P/ quem não lembra da fic anterior, Ane é filha de Mu de Áries e Jade, uma sacerdotisa da ilha sagrada de Avalon (ou seja, ela não é Amazona, mas maga) e discípula de Kiki. Ajith é o garoto q Jade criou e instruiu até quando foi apresentá-lo ao Santuário, ele já sabia magia e treinou seu cosmo e lutas c/ Sorento de Sirene, q se tornou aliado de Athena após as guerras. Ele é descendente do Deus q criou Lemúria e tem toda uma historinha da criação deste continente na outra fic. Enfim, acho q jah contei td q tinha pra contar. Espero q gostem dessa fic! Mandem seus comentários e eu certamente os responderei (se ñ responder é pq sou uma kbça de vento, então me chamem a atenção! xD)

Fora isso, acho q só tenho q dizer q Saint Seiya ñ me pertence, mas ao Kurumada e q eu ñ ganho nadinha escrevendo fics! Pura diversão! ^-^v

Bjus e boa leitura!

-/-/-ooo-/-/-

OS FILHOS DE LEMÚRIA

-/-/-ooo-/-/-

Ane:

"Sortuda e azarada sou eu" – escreveu a garota num papel de carta. "Conheci o filho do Deus de meus ancestrais, tornei-me sua amiga e com ele aprendi a magia, isso além de aprender a lutar e usar o cosmo, como Cavaleiros. Quem nos ensinou a arte mágica foi minha mãe, Jade, uma sacerdotisa de Avalon, de quem fiquei longe muito tempo. Ele nunca foi arrogando como esperado de um Deus, muito pelo contrário, foi o melhor amigo que eu poderia ter. Essa foi minha sorte. O problema é que me apaixonei, uma humana amando um Deus, e esse foi meu grande azar, pois nunca poderei lhe dizer o que sinto."

Uma gota de lágrima cristalina caiu no papel, ela enxugou os olhos e ouviu o pai chamar para o jantar. Levantou e se olhou no espelho, era linda, de longos e lisos cabelos violetas e olhos verdes como esmeraldas, alta e esbelta, de cintura fina, busto e quadris bem desenvolvidos e músculos firmes, com duas pintinhas sobre os olhos. Usava um vestido de tecidos irregulares, graciosamente desbicados, e uma estola no pescoço. Secou novamente as lágrimas teimosas e desceu, sabia de teria de encará-lo e sorrir, como sempre fora o normal de sua personalidade. Estavam todos a esperando na mesa, o pai, com os mesmo cabelos, apenas um pouco mais claros, a mãe, com olhos idênticos aos dela, o mestre, discípulo de seu pai, de cabelos arrepiados e olhar alegre, e ele... Com seus longos cabelos negros e olhos prateados que só os filhos do Deus Amrit possuíam. Todos estavam mortos desde a hecatombe que afundou seu lar, Lemúria, menos o filho que, após muitas gerações, nasceu como Ajith, um garoto que fora encontrado quase morto nas margens do Lago de Avalon quando recém-nascido e que sequer sabia de sua história, origem ou identidade.

Ela era Amazona de prata de Grou, Ane, e seria a de Áries quando seu pai, Mu, lhe passasse a armadura, mas como para isso ele teria de estar muito fraco para lutar, ela não tinha pressa. O mestre, Kiki, era Cavaleiro de Altar e braço direito do Grande Mestre, Shion, antigo Cavaleiro de Áries e mestre de Mu, e Ajith já era o lendário Cavaleiro de Serpentário, a décima terceira constelação dourada.

Ane chega à cozinha, sorri sem jeito, sentando-se à cadeira que Ajith lhe puxara, e o menino sentou, oferecendo refresco. Ela fez que não com a cabeça, e Kiki brincou.

- Ora, desde quando você tem complexo de gordura, Ane? Se fizer uma dieta você acaba sumindo!

- E não por tele transporte. – completa Mu.

- Ora... – ela ficou brava – Não bebo porque não quero!

- Não esquenta, Ane-chan – disse Ajith – você tem um corpo perfeito, por isso pode tomar quantos copos quiser.

Ane corou como o fogo e Mu arqueou uma sobrancelha, um pouco incomodado, enquanto Jade punha os pratos na frente da filha e do rapaz, sorrindo um pouco.

- Esqueçam o suco e comam de uma vez, antes que esfrie.

- Se esfriar, podemos chamar o senhor Ikki! – tornou Ajith.

- É... – Kiki abriu um largo sorriso de ironia – Se quiser cremar seu jantar.

Todos riram, mas Ane quase não comeu. Costumava saborear um pouco de cada coisa, mas hoje até a deliciosa torta de morangos que tanto amava parecia sem gosto. O garoto ao seu lado parecia preocupado, embora Mu e Kiki parecessem não ter percebido e Jade agisse com naturalidade. Mais tarde, fora do templo de Áries, Ane se sentava numa pedra para olhar o céu quando Ajith se aproximou.

- Bela noite, né, Ane-chan?

- É...

- Ei! Você está bem?

- Sim...

- Não parece. Esteve aérea o jantar todo, quase não comeu e nem quis saber da sua torta preferida. Você parece triste e eu não gosto de te ver assim.

- Eu to bem. – insistiu, e encarou o chão.

- Mentirosa... Vamos, somos amigos há tanto tempo. Não confia em mim?

- Ajith-kun... Já disse que estou bem. Deve ser TPM então não se preocupe que amanhã eu estarei bem.

Ela se levantou e foi em direção ao templo, mas Ajith segurou seu braço. Ane parou, mas ainda sem querer encará-lo, então ele levantou seu queixo com os dedos e olhou no fundo de seus olhos.

- Eu te fiz alguma coisa? Sabe que nunca ia querer te chatear. Por favor, eu não vou conseguir dormir me lembrando de você tão tristonha! O que eu preciso fazer pra você acreditar que quero te ajudar?

- Nada... Eu acredito.

- Não parece.

- Não é nada que eu possa contar.

- Por quê?

- Porque... Nada! Só me deixa ir pra cama!

Ela tentou se soltar, mas o garoto a puxou para si e a beijou, um beijo terno, doce e apaixonado. A menina se sentiu derreter, se entregou ao beijo por um momento com o calor que preencheu seu corpo e a fez sentir uma felicidade quase insuportável. Do alto do templo, na sacada, Mu e Jade observavam a cena, o pai franziu o cenho, um pouco enciumado.

- Então é isso... – disse à esposa.

- Não faça essa cara, Mu, sabe que é um bom menino.

- Um ótimo menino! Mas é minha filhinha... Não posso evitar.

Um sorriso se desenhou em seu rosto, mas se desfez quando viu Ane empurrar Ajith e correr para casa. O garoto a seguiu, chamando-a, mas ela se trancou em seu quarto. O olhar dele era de decepção consigo mesmo. O que fizera de errado? – pensava, quando o pai da jovem apareceu diante dele, fazendo-o gelar diante do veterano. Mas Mu não mostrou nada como descontentamento, só pareceu preocupado.

Continua...