Sinopse: Anjos e demônios, criaturas tão diferentes, mas ao mesmo tempo tão iguais.
Por simples capricho, um dos mais fortes dos demônios possui uma humana, porém e se essa humana fosse casado com um anjo? Dezesseis anos depois, o fruto daquela infeliz noite está vivo ate hoje. Por uma guerra sem sentido, os gêmeos são buscados, eles devem ser separados.
O futuro dos céus, do inferno e da Terra estão em suas mãos,
para isso um deles deve morrer. O amor proibido que se aflora dentro deles poderá sobreviver a esse cruel destino, que é tudo um mero capricho de um ser das trevas?
R & A
Era cedo, o sol estava já estava forte em Atenas apesar do horário, mostrando que seria um dia bastante quente. Os passarinhos cantavam, as borboletas voavam, os estudantes se preparavam para ir para suas escolas, porem um jovem tentava fazer uma missão que parecia impossível:
- Acorda – Saga falou pelo que parecia a centésima vez.
Saga dividia o quarto com o irmão, porém a diferença era que o lado em que Saga dormia era completamente arrumado, já o do irmão sempre tinha muitas coisas no chão. Se você não tomasse cuidado poderia acabar com um grave ferimento tropeçando em algo.
Já fazia meia hora, exatos 30 minutos que Saga tentava acordar o gêmeo, porem o que recebia em resposta era a mesma coisa: Um enorme ronco.
- Kanon, acorde. –Falou novamente, dessa vez cutucando a bochecha dele.
O gêmeo mais novo sentiu isso, porem não abriu os olhos, sequer acordou.
-...Banana... – Kanon falou em seu sonho, mordendo o dedo do irmão logo em seguida.
- EECA – Reclamou Saga, limpando a mão nas cobertas do gêmeo - Acorda, filho da puta – já cheio da preguiça de Kanon, Saga puxou as cobertas que o
Cobriam.
Por alguns instantes, Kanon procurou as cobertas com uma mão.
- Tá frio, Saga, fecha a janela... – Reclamou ele sem abrir os olhos, deu um alto bocejo - Ainda é cedo...
- Frio é o cacete, tá bem calor hoje. – Saga jogou as cobertas no chão - E não é cedo, tá na hora de levantar essa bunda dai e ir para a escola.
- Cala a boca Saga, eu sei que horas são e ainda é cedo. – Protestou o irmão, se virando para o outro lado e voltando a dormir.
- Então que horas são? – Perguntou Saga, irônico, porem o gêmeo já havia voltado a dormir - Filho da puta... – Em um momento de stress, vira o colchão do irmão, o fazendo cair – ACORDA!
Porém, mesmo com todas as tentativas para acordá-lo, Kanon ainda dormia, agora no chão, chupando o dedo.
- SE VOCÊ NÃO LEVANTAR EU VOU PARA A ESCOLA SOZINHO. – Gritou Saga, era a mesma coisa toda a manhã. Estava cansado de se atrasar somente pela falta de vontade de Kanon.
Porém, mesmo com os gritos, Kanon não acorda.
- Eu avisei...
E dizendo isso, o gêmeo mais velho pegou seus materiais e vai para a escola. O irmão que se virasse sozinho.
Saga andava calmamente para as ruas, indo em direção à sua escola, que ficava somente a alguns quarteirões de sua casa, enquanto pensava sobre sua vida.
Sua mãe havia morrido assim que ele e Kanon nasceram, por isso foram criados por seu pai, até os seis anos. Com seis anos, o pai deles fora assassinado. Mas nem ele nem Kanon se lembram do incidente.
Saga ainda estava pensando sobre essas coisas, quando sentiu que alguém ou algo estava perseguindo-o. Olhou para trás. Não havia ninguém. Mas a sensação continuou. Vez ou outra ele olhava para trás, de relance, mas nunca via ninguém atrás de si.
Quando faltava somente dois quarteirões para chegar à escola, viu um pequeno cachorrinho encolhido perto de um beco. Aproximou-se e pegou-o no colo, delicadamente, fazendo um carinho.
- Se meu irmão não fosse alérgico a cachorros, eu te levava para casa... – murmurou Saga, enquanto entrava em uma pet shop, ainda com o cachorrinho no colo.
Entregou o filhotinho a uma moça que trabalhava em uma doação de cachorros perdidos e foi direto para a escola, tranquilamente.
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...
- Tem certeza que é ele?
- Sim.
~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~~Angels And Demons~~~~~~~~~~~~~~~~~~~
Já estava perto da escola quando avistou dois conhecidos seus. Sorrindo, Saga se aproximou dos dois loiros.
- Saguinhaaaa! – Um dos loiros pulou nele sorrindo – Saudadeeee!
Saga riu olhando para o amigo. Afrodite Den Vackraste, um de seus melhores e mais íntimos amigos, não tinha nada que Saga não contasse a Afrodite. Algumas pessoas achavam estranho um garoto tão afeminado daquele jeito, mas era o jeito do amigo e Saga jamais conseguiria imaginar ele de outra maneira.
- Sai pra lá, Dite. – O gêmeo mais velho disse rindo enquanto afastava o amigo, olhou para o outro loiro. Este nem esperou Saga olhá-lo novamente
- Saguinhaaaaaaaa! – Milo pulou em Saga, tentando imitar a voz de Afrodite.
- Saguinha aceita o abraço do Milo e não aceita o meu, que mal! – Afrodite falou com um biquinho que o deixava mais fofo
Rindo, Saga abraça Afrodite novamente.
- ...dramááááático... – O escorpiano revirou os olhos.
- Quieto escorpiãozinho. Saguinha, cadê o seu irmão gostoso?
Milo deu um suspiro, esse era o jeito do seu amigo, não adiantava reclamar.
- Aquele folgado filho da puta que não levantou quando eu o chamei? Deve estar dormindo ainda... – Respondeu Saga emburrado.
- Ah, deixou ele naquela cama imensa, sozinho? Que maldade! Pelo menos me chamava, eu ficava ali com ele – Afrodite falou com uma falsa indignação.
- ...por que eu sou amigo dessa bixona?... – Murmurou Milo.
- Você pode fazer o que quiser com ele, ele NÃO vai acordar. – Saga revirou os olhos novamente.
- Sério? Bom saber disso – Afrodite sorriu maliciosamente.
- Se você fizer qualquer coisa com ele, pode deixar que eu conto para o... Qual o nome dele mesmo... Aquele professor que você está afim... – Milo se meteu na conversa com sua incrível falsa inocência.
- Euzinho? Afim daquele brutamontes? Nunca!
- Imagine...
- Milo, você não pode falar nada... Não era você que está afim do Camus? - Saga sorri maligno ao ver o amigo corando
- Uou, então o meu querido escorpiãozinho está crescendo? – Dito apertou as bochechas de Milo, este ficou um pouco bravo, mas sabia que o amigo estava apenas brincando - Mas você podia ter escolhido alguém menos... Qual a palavra? - Pensa um pouco - Frio, alguém que pelo menos desse um sorriso talvez...
- E você poderia ter escolhido alguém menos sádico, fumante e alguém que não fique pegando as piranhas da esquina. – Milo começou a encarar Afrodite. Saga se segurava para não rir dos dois.
- Eu já disse que não gosto daquele brutamonte. Eu tenho bom gosto, meu querido – Afrodite apontou para a saída da escola - Saguinha, seu gêmeo gostoso chegou.
Saga olhou para onde o amigo apontava, vendo o gêmeo entrando correndo na escola com um pedaço de pão na boca, a roupa toda desarrumada e a mochila aberta. Saga deu um enorme suspiro se perguntando como podia ser irmão gêmeo daquele ser.
- Se você não gosta dele porque quando você dorme você fica falando "Mask... eu te amo..."? – Milo puxou Afrodite para um canto para continuar a discussão.
- Como você sabe o que eu falo dormindo?
- Aquele dia que a gente foi dormir na casa do Saga, você ficou falando isso.
- Aquele dia eu tava tendo um pesadelo. P-E-S-A-D-E-L-O!
Kanon viu que os amigos estavam tendo uma discussão, foi até eles passando um braço pelo pescoço de cada um, sorrindo.
- Do que estão falando, meus amores?
- Do Dite que está apaixonado pelo Professor Mask ... – Respondeu Milo. Ao ouvir isso, Kanon abraçou Afrodite.
- O Dito é meu, ele jamais me trairia, não é meu amor?
- Isso mesmo, meu lindo – Concordou mostrando a língua para o escorpião.
Milo revirou os olhos ouvindo o sinal tocar.
- Vamos, a aula já vai começar... – Saga chamou pelo gêmeo, este não o escutou, então deu um tapa na cabeça dele – Anda!
Rindo da cara que o amigo fez, Afrodite pegou Milo e Kanon pela mão, entrando na sala de aula.
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Dentro da escola, Aioros, o professor de História, andava calmamente pelo corredor. "Onde será minha primeira aula?" começa a se perguntar, olhando para os lados quando é interrompido por uma voz familiar:
- Ohh, quem diria que eu iria te encontrar por aqui... – diz Camus, o professor de Física. Ele estava bebendo água do lado de um bebedouro, no meio do corredor. Aioros sorri amigavelmente.
- Ah, olá meu geladinho, quanto tempo.
- Geladinho? Que tipo de apelido é esse? – Camus joga o copo de plástico, já vazio, no lixo, olhando-o com um meio sorriso.
- Ora, você já percebeu como trata todo mundo? É uma frieza total, geladinho. – anda até Camus, parando.
- Falou o Sr. Simpatia...
- Você fala como se ser simpático fosse um problema.
- E quem disse que não é?
- Sabe qual o seu problema, geladinho, você não sabe aproveitar esse mundo.
- Você fala como se pertencesse a "esse" mundo. – sorri levemente.
- E é exatamente por isso que você deve aproveitá-lo. - se vira para Kamus com um sorriso dócil - Você deveria aproveitar mais a sua vida.
- Você sabe muito bem que eu não tenho vida. Pelo menos não esse tipo de vida do qual você fala...
- Então deixe-me reformular a frase, sim? Você deveria aproveitar mais a sua "existência".
Camus ri baixinho, cruzando os braços.
- Fala como se a minha existência fosse ter um fim...
- Não meu amigo, muito pelo contrário, falo exatamente como se sua existência não tivesse um fim.
- Mas não é você que quer acabar com ela?
- Eu? Por que faria isso? Eu somente faço o que me mandam fazer, não tenho que querer, somente tenho que fazer.
- Mas você sabe que eu acabaria com você na primeira chance que eu tivesse, não?
Aioros se aproxima de Camus com um sorriso no rosto e faz um cafuné nele, levemente.
- Lógico que sei, meu gelinho.
- Não fale de mim como se eu fosse algo seu. – rebate Camus, afastando a mão do outro delicadamente.
- E você não fale como se não nos conhecêssemos. Além do mais, aqui somos colegas de trabalho.
Camus sorri pesaroso, se afastando dele.
- Tem razão... – diz, indo embora, enquanto ria baixinho.
- Espera um pouco, geladinho. – fala, segurando Camus pelo pulso, impedindo-o de ir embora - Você ainda não me falou por que está aqui.
- Não devo satisfações para com você, Aioros. – responde num tom seco, ainda de costas para ele.
- Então por que você não me fala por respeito a nossa "amizade"?
- ..."amizade"...? Pelo o que eu saiba, não passamos de inimigos...
- Então faça isso pelo tempo em que nos conhecemos. - sorri de forma amigável - Vamos, Camus, não vai lhe custar nada.
- O que você EXATAMETNE quer saber? – diz, finalmente virando-se de novo para ele, encarando-o com cara de poucos amigos.
- Quero saber o motivo de você estar aqui, afinal, se não me engano você deveria estar bancando o cachorrinho e abanando o rabo para o seu mestre, ou estou errado? – responde, sorrindo de forme inocente.
- Sabe muito bem que ajo do meu jeito, independente de meu mestre. - sorri de volta para ele - E eu estou aqui para ficar de olho em você, se isso responde sua pergunta.
- Veio me vigiar? Que honra gelinho. Mas você saiu de lá da sua casinha só para isso? Não tente me enganar...
- Continua esperto, não...? ...pois bem, eu também estou aqui por causa de uma certa pessoa, que acho eu que você já deve saber quem é. – sorri amigavelmente.
Aioros fica um pouco mais sério, porém não para de sorrir.
- Você sabe que não irei deixar pegá-lo, não é?
- E você sabe que eu não deixarei você me impedir, não é? – sorri de forma doce para ele.
- Por hora, que tal você me mostrar a minha sala? Eu realmente não conheço esse castelo... – suspira levemente - Vamos fazer assim, depois do nosso horário, eu e você saímos para tomar algo e conversarmos melhor, o que acha?
- Claro. – responde, voltando para a cara séria de sempre - Sua sala é por aqui... –diz, indo para a sala e sendo seguido pelo outro.
R & A:
Bem, aqui estou-me com uma nova fic o/
Essa fic será Saga x Kanon, mas terá tambem os casais Afrodite x Mascara da Morte e Milo x Kamus.
Bom, espero que tenham gostado desse prólogo, porque eu gostei muito de escrever ele 8D
Eu sei que as coisas estão meio confusas no começo, mas já já vocês entendem tudo, prometo 8D
Enfim, bom 2012 para vocês (atrasado, MUITO atrasado), espero que sejam felizes, que seus sonhos se realizem e que seus inimigos morram esse ano :3
E NÃO SE ESQUEÇAM DOS REVIWES Õ/
