Disclaimer:Bleach não me pertence, se pertencesse eu seria rica e a Inoue andaria com um dicionário em baixo do braço para aprender a falar algo diferente de "Kurosaki-kun"

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Pôr-do-Sol

Ela estava a observar o pôr-do-sol, era bom para ela .

O laranja a confortava. Nunca fora a sua cor preferida, e ainda estava longe de ser, mas trazia uma estranha sensação.

Sensação que ela tinha conhecido a pouco tempo.

Algo como borboletas no estômago, mãos frias, insegurança, pensamentos que derrepente

tomavam um rumo inesperado, mas sempre o mesmo. o incomodo quando não estvam a sós, a

estranha ausência de palavras na presença dele.

Ele não gostava do laranja, isso sempre o incomodou. Desde pequeno.

Laranja...Como podia uma cor significar tanto? Era isso que ela se perguntava.

De repente algo se mecheu atras dela, ele.

Ela olhou a face da pessoa com quem estava abraçada, uma mecha do cabelo dele estava sobre a testa.

Laranja.

Sim. Era idiotice fingir não saber o qual o significado que laranja tinha tomado a partir do momento em que transpassou a espada pelo peito dele

O pôr-do-sol era laranja, e estava esperando a noite

Para ele a noite não era mais negra. Ganhou um estranho tom azulado

Ele gostava da noite, foi durante a noite que sua vida mudara.

A noite foi a única testemunha da espada que passou pelo seu coração lhe dando poderes.

Ela agora o lembrava que não estava sozinho, o abraçando, envolvendo.

Foi durante a noite que não pode a proteger e isso ainda doía, mas ele tinha jurado que nunca mais iria acontecer, por isso "morreu". Ficou mais forte.

Durante o azul da noite ele conheceu os poderes dela, e por pura ironia eram mais brancos do que a neve.

Essa ligação com o azul não o incomodava.

Agora ele esperava ansioso pela noite como se o azul permitisse que fosse livre.

Foi tirado dos seus devaneios quando alguém mecheu em seus cabelos.

Um par de olhos azuis o fitavam, e novamente ele se perdeu no azulado.

Durante o pôr-do-sol o laranja tangencia o azul por um breve momento, no qual só os dois participam.

Semelhante a relação deles, onde palavras não são necessárias, quando seus olhares se encontram e já dizem tudo, a presença de qualquer um além do dois é dispensavel.

O laranja espera pelo azulado, assim como ele esperou pelo momento em que ela dividiu a sua vida, tornando o agora infinitamente melhor que o antes .

O laranja se perderá no azulado, enquanto a vida de Deus da morte permitir.

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Obrigada por ler.