#Mish puxando a perna do Inu-Yasha#
É meu! É meu! Sai Rumiko!
#Rumiko-sensei lançando um lançando um olhar mortal do tipo "larga-logo"!#
Ok! Ok! É todo seu!



Capitulo dedicado à:
Algum Ser – oh...! Espero que seu dia melhore! ... As noticias ruins vêm tudo de uma vez, mesmo...
Sumário
:
Uma perda de memória, um bebê, uma janela indiscreta... Nem sempre os meios de se conseguir o verdadeiro amor são compreendidos! (U.A.)
Casais – Inu & Kagome , Sesshy & Rin, Sango & Mirok
Música - Fuck The Fashion de Vinny.
Escrito por – Mishiran Mustang ( Mish-chan )
.
(...)

Pouco a pouco, a escuridão sumia, a luz invadia sua visão. Com um gemido fraco de dor, a jovem acordou para o mundo. Seus longos cabelos negros espalhados pelo travesseiro, a roupa esverdeada, lembrando mais um avental, o quarto totalmente branco, o barulho persistente dos aparelhos esquisitos, alguns deles ligados em si através de fios. "Onde?"

Seus olhos varreram o cômodo em busca de pistas. Pararam. Sentado numa cadeira ao lado da sua cama tinha um rapaz! Com a cabeça apoiada nos braços e estes, na cama em que ela jazia curiosa, cochilava tranqüilo. Mal se podia ouvir a respiração suava. Os cabelos longos jogados, a face serena. Parecia, a ela, mais com um anjo... "Quem?"

Sua mão esticou, tentada a tocar o 'anjo' que dormia. Seus dedos tocaram a face macia e passearam até colocarem uma mecha fina e desobediente atrás da orelha dele. Continuaram andando, desvendando, acariciando... Desenharam os lábios que, inesperadamente, pareceram-lhes convidativos! Não o conhecia... Conhecia?

Em meio às perguntas, viu os olhos dele mexerem, a cabeça, os braços,... Acordando. Ao se deparar com ela, sua face adquiriu uma expressão de espanto... Com alegria. Rapidamente, ele se ajeitou na cadeira.

-Kagome... - a voz dele era suave -Você está bem?

-Quem...?- ela indagou, confusa. -Quem é você?

Não se lembrava...


Amor & Confusão
– V.: 02
.

-A senhorita levou um forte golpe na cabeça e ficou inconsciente por horas. É bem comum haver distúrbios na memória em situações assim. Os exames feitos a pouco revelou uma pequena discrepância na percepção de datas.

-Como Assim?- questionou o rapaz em frente ao médico.

A sala da diretória da Clinica particular era ampla, bonita e moderna, diferentemente do Senhor que a ocupava. Velho, de estatura mediana e com algumas rugas, o Doutor Azuma, certamente, não era reconhecido pelos seus atributos físicos, porém invejável pela sua atuação na área da saúde. Depois de tanto tempo lidando com os 'fatos desagradáveis' que a carreira médica pode trazer, ainda não conseguia dar certas notícias. Não que o caso deste jovem fosse a pior que tivera que dar... Mas o fato dele ser ele, complicava.

-Senhor Matsu, a memória da sua noiva apagou tudo aquilo que estimo ser os últimos dois anos da vida dela.

-Dois?- o jovem murmurou incerto, mal disfarçando o choque do entendimento.

-Ao que tudo indica. –o Doutor respirou fundo antes de continuar. –Uma amnésia desse tipo deve-se ter um extremo cuidado. Ela deve lembrar dos fatos por si mesma. O senhor deve evitar revelar os acontecimentos potencialmente emocionais e confundi-la.

O jovem parecia analisar a situação. Seus cabelos negros compridos desalinhados, a roupa amassada que usava há três dias, os olhos violetas demonstrando cansaço... Ele fez um gesto afirmativo com a cabeça de leve, como que dizendo que tomaria todo o cuidado possível.

-Eu irei fazer mais alguns exames. Se me der licença.

Novamente, o jovem concordou com um balançar de sua cabeça. Azuma soltou um suspiro, levantou-se de sua cadeira, pegou uns papéis que estavam em cima de sua mesa e se retirou na sala, em passadas calmas. Contudo, antes de sair por completo, contemplou o jovem. Certamente, ele e ela eram um casal feliz e apaixonado.

Sozinho, ele continuou da mesma posição por alguns minutos. Mexeu-se inquieto na cadeira macia e, por fim, decidiu-se levantar. Caminhou até a grande e bela janela e deixou seu olhar se perder pelos prédios e arranha-céus da grande cidade, indiferente aos seus sentimentos... Já estava há três dias naquela clínica. Não tinha vontade de sair dali, de comer, de tomar um banho, que certamente precisava,... Apenas ficar ali, até que 'sua noiva' pudesse sair também.

"Noiva?"

O que Kagome diria disso? Seu rosto ainda doía pelo tapa recebido dela uma semana atrás... No ultimo encontro com ela. Quando a chamara de vadia, quando ela dissera que o odiava. Conhecia jovem há cinco meses e ela fora capaz de pôr seu raciocínio numa confusão total e seu coração num estado superativo. Que Deus o ajuda-se, contudo a idéia de que ela era a sua noiva era deliciosa! Exceto a parte que tudo não passasse de uma mentirinha básica.

No dia que chegou ali com ela, depois de todos os exames e diagnósticos, ela fora para o quarto. Ele precisava vê-la... Não podia ficar simplesmente sentado na saleta de espera, se ninguém sabia quando ela ia acordar. Contudo aquela maldita enfermeira fora bem clara dizendo que somente parentes e cônjuge tinham o direito de visitar o paciente. Podia ter dito qualquer coisa... Primo, tio, irmão,... Mas escapara um "Sou o noivo dela!" bem veemente para seu gosto.

Um suspirou escapou de seus lábios e ele abaixou os olhos para seus próprios pés, enquanto colocava as mãos no bolso na calça social preta. Só percebera o que tinha dito quando, ao sair do quarto da moça para que mais exames fossem feitos, a maldita enfermeira o informara com um "Quem dera eu tivesse um noivo como você... Tão preocupado!".

Um pequeno sorriso se formou em seus lábios. Sim, se preocupava com ela, queria cuidar dela, protegê-la, amá-la... Sim! Esqueça as tentativas de negar isso. Estava completamente e totalmente apaixonado por ela!

Talvez, essa amnésia fosse um presente divino. Uma segunda chance que tinha começar e, dessa vez, acertaria tudo. Afinal, Kagome era sua doce amada.

oOoOoOoOoOoOo

-Amnésia!- a jovem disse ao celular. –Tem certeza, Inu-Yasha?

Ela ouviu a pessoa do outro lado da linha responder. Soltou um suspiro.

-Certo! Me ligue quando tiver mais informações, certo? ... Beijos.- a moça desligou o celular e o guardou em sua bolsa de alça preta muito grande para ser uma bonita em cima da mesa de marfim.

Sua amiga estava, pelo menos, estava bem. Por isso, odiava terremoto! Ele matou seus pais... E, agora, machucara sua amiga! Olhou para os papéis em sua mesa e esqueceu-se do assunto anterior. Relatórios para os arquivos... Ela os apanhou.

-Midori!- ela chamou a companheira de sala. – Vou aproveitar que o chefe ainda não chegou para por arrumar isso nos arquivos, certo?

-Claro! – concordou a outra. – Apenas, Rin... Ponha esse recado na mesa dele?

Desde quando sua função incluía recadinhos? As assistentes executivas do Senhor Sesshou-Maru Matsu, presidente do grupo Matsu, uma das maiores aglomerações do país... A grandiosidade do grupo mostrava-se presente naquela sala, também. Toda de mármore branco e marfim, com um enorme emblema da empresa no chão ao centro. A sala era bem espaçosa.

-Recado?- Rin levantou de sua cadeira, com os papéis e pastas nos braços, e dirigiu-se a mesa da parceira.

A mesa da companheira de trabalho ficava em frente a sua. Contudo quem chegasse na sala, tinha mais visibilidade da mesa dela que a ue acupava, talvez por isso, seu próprio chefe, a quem trabalhava há três anos, não sabia seu nome correto! Contudo, por mais estranho que fosse, ela recebia mais trabalho a fazer que Midori. Não que tivesse reclamando! Apenas que as duas já notaram isso...

-Uma tal de Ayase... Acho que ele não se cansa. Se eu tiver que pedir mais um buquê ou perfume essa semana, eu me demito!- comentou a jovem com um riso.

-É melhor ir preenchendo seu formulário, então! Ele não atingiu sua cota por semana... Lembra? São nove! – Rin acompanhou o riso da outra, pegando o papelzinho que ela estendia-lhe.

-É verdade! Foram... –Midori fez uma pausa, contando mentalmente. -Sete? Ele é ótimo para negócios, mas péssimo para permanência. Me pergunto se existira alguma que o prenderá.

-Duvido... Ele é um caso perdido!- ela soltou uma risada discreta junto com a colega. –To indo.

Ela se retirou da sala, fechando a porta atrás de si. Encaminhou-se para o escritório principal daquele prédio, seus passos curtos por causa da saia justa e suas pernas pequenas... Sim! Era baixinha! Era seu pior defeito, na sua opinião.

Adentrou na sala pela porta grandiosa que ficava no fim do corredor e alguns passos da sua. Esta, contudo, era o triplo ou mais de tamanho. A decoração de madeira envernizada, vidro e mármore davam ao cômodo um aspecto poderoso e traços paradoxos. Conservador e moderno, bruto e elaborado.

Ela deixou o que carregava na mesa enorme do presidente e se dirigiu ao banheiro privativo com grandiosos espelhos. Contemplou seu reflexo por algum tempo. O conjuntinho de blazer e saia preta e a blusa bordô dando-a uma aparência mais velha que seus vinte e cinco anos. A pouca maquiagem, os cabelos longos, lisos e escuros... Nada de fashion!

Sua mente, sem querer, acabou-se lembrando da musica que escutara de manhã antes de vir para o trabalho. Ela voltou para o escritório, fazendo um barulho com a boca, tentando imitar o ritmo da musica. Apanhou os relatórios em cima da mesa e se virou para um armário num canto distinto da sala aonde ia encaixá-los junto com os outros lá tinham.

-Todo mundo quer ter um filho com a Madonna. – a jovem começou a cantarolar baixinho, mais ainda atenciosa com os papéis. - Todo mundo quer um Apê em Nova York.– e o mundo a sua volta passou por despercebido.

"Todo mundo quer ser imperador de Roma

Todo mundo quer um silicone bem maior

Todo mundo quer ser amigo do Romário

Todo mundo quer ser o rei do carnaval

Todo mundo quer botar a bunda na Playboy

Pra meter a Caras na coluna social

Tamo na moda e num mundo banal

Fuck the fashion, Fuck the fashion

Tamo normal nesse mundo bundão

Fuck the fashion, Fuck the fashion

Tamo na moda e num mundo banal

Fuck the fashion, Fuck the fashion

Tamo normal nesse mundo bundão

Fuck the fashion, Fuck the fashion

Todo mundo quer ser o novo presidente

Todo mundo quer ter a grana do Pelé

Todo mundo quer ser igual ao Brad Pitt

Todo mundo quer uma Ferrari e um Rolex

Todo mundo quer namorar com a Gisele..."

-Preferia namorar você. – a voz grave e masculina a fez levar um pequeno susto. Rapidamente levantou-se e virou para o intruso do seu mundinho. Seus olhos arregalados, a mão apertando a blusa na região do coração numa tentativa de acalmá-lo e outra apertando o máximo que conseguia a quina do armário atrás de si... Oh, Céus!

-Senhor Sesshou-Maru, eu não... Eu apenas...

-Estava cantando, enquanto arrumava os arquivos que mandei.- Rin concordou silenciosamente com a cabeça. – Na próxima vez, o faça em silêncio.

-Gomen nazai...

O homem caminhou em passadas altivas até sua mesa, seu um metro e noventa parecendo muito ameaçador, juntamente com os olhos cor de âmbar e os cabelos prateados.

-Já terminou?- a face sempre inexpressiva dele, demonstrando impaciência.

-Sim, senhor! – ela pegou o único papelzinho que restava em suas mãos e caminhou até ele estendendo-lhe. – A senhorita Ayase deixou-lhe um recado.

Ele apanhou o papelzinho e sentou-se na sua habitual cadeira de couro, passando os olhos pelas cinco linhas escritas.

-Você já preparou as planilhas para a reunião de hoje, Rana?

-É Rin, senhor!

-Que seja... As planilhas?

-Apenas falta sua revisão, se me der um minuto, mandarei trazê-las! Com licença.- ela pediu e virou-se para a porta da sala.

-E...- o pequeno sussurro masculino a fez dirigir-se para ele novamente, já na porta. Ela notou o olhar de âmbar percorrer seu corpo e sentiu-se nua perante a analise masculina. –Você não precisa de silicone.

Um rubor vermelho subiu a sua face. Desde quando ele estava ali? Rapidamente, ela saiu daquela sala, envergonhada demais para sequer encará-lo e muito menos para um resposta. E, sentado confortavelmente, o belo rapaz deixou um pequeno sorriso brincar em seus lábios finos e bem desenhados.

Fuck The Fashion!

oOoOoOoOoOoOo

Inu-Yasha respirou fundo em frente à porta do quarto 405 da clinica. O quarto da Kagome. Pelo menos fora ao banheiro para apaziguar sua aparência. Tentou arrumar os cabelos com mão, lavou o rosto e ajeitou as roupas no corpo. Segurou a maçaneta. O que diria a ela?

"Olá, Kagome, eu sou o Inu-Yasha, um colega que te chamou de vadia semana passada..."

Fora de cogitação. Primeiro porque não podia contar fatos 'potencialmente emocionais' à ela. Segundo, se ele achasse aquilo uma nova chance para se aproximar dela, dizer aquilo não ia ajudar muito!

"Olá, Kagome. Eu sou o Inu-Yasha e estou apaixonado por você..."

Ele suspirou. Pior. Era melhor mudar de tática. Porque invés de falar dele, não falava dela? Talvez porque ela sabia quem era, só não se lembrava de dois anos de sua vida, incluindo ele! Continuando assim, não chegaria a lugar nenhum! Incluindo o coração dela.

Foi quando ele sentiu alguém puxar a porta do lado de dentro, ele largou a maçaneta e se viu parado perante a maldita enfermeira! Ele desviou os olhos e observou a jovem sentada na cama. Parecia bem melhor... Até que ele! Cabelos estavam escovados, a face mais corada, os olhos azuis mais vivos...

-Olha quem chegou! Seu noivo, Menina.

Os olhos do rapaz se arregalaram. Certamente, não era isso que imaginava para sua apresentação. Ele abriu a boca para impedir mais alguma informação desnecessária, porém não foi rápido o suficiente.

-O coitadinho passou os três dias direto sem sair no seu lado. Recusou-se até comer! Tão preocupado... Bom. – a enfermeira lançou um olhar para Kagome e sorriu – Vou deixá-los a sós!

A enfermeira saiu, fechando a porta a trás de si, deixando os dois jovens a sós. Inu-Yasha encarou a jovem, tentando achar numa possível solução para mais este problema. Alheia aos pensamentos dele, Kagome sorriu.

-Então... Você é o meu noivo?

Maldição! Ele repreendeu-se mentalmente. As palavras do doutor ecoando dentro de sua cabeça. "O senhor deve evitar revelar os acontecimentos potencialmente emocionais e confundi-la." O que fazer? O que não fazer? Céus... Devia dizer a verdade! Que ela não era sua noiva!

"Sua noiva"

Os pensamentos fugiram de sua mente e antes que pudesse-se dar conta já tinha respondido:

-Sim!

Continua no próximo capítulo...

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Olá, Olá! x-x
Sei que vocês estão querendo me matar mas... # aponta para a tela de vidro inquebrável # Nada que a Ciência não consiga! XD

Versão nova de Amor & Confusão! Espero que apreciem... oO
Fiz com muito amor, confusão e carinho para vocês!

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Sim... Eu fiz um blog para por as respostas das reviews, comentar alguma coisa, ... Qualquer coisa relacionado a isso... x-x

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Mish-chan