Oiii meeuus amoores!.. Que saudadees *-* OLHA QUEM BROTOOU *-* EEUUUU (queem ligaa hahaha).. Eu tinha feitoo votação com vocês lembraam?! *-* E a numero 1 ganhou.. Mas logo postarei a outra tah?! Assim que terminaar essa! Espero que gostem.. Essa fic e liindiissiima! E novamente me faz querer um homem desses para miim!.. Meniinaas eu vii algumas pessoas comentando que achavam UUÓÓ essa história de falar.. "tantas reviews cap novo na hora".. Queroo saber a opinião de vocês.. Nunca tinha parado para pensar que isso poderia incomodar alguém, ja que fiz assim pensando que seria uma garantia para vocês de caps rapidos.. Maas enfiiim queroo sabeer hã?! Portanto esse cap, seem chantagem hahaha! E dependendo da opinião de vcs.. A fic fica sem!.. Maas seem enroolaar hã?! TOMARA QUE GOSTEM *-*
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— E ele teve a coragem de convidá-la para sua festa de noivado? — perguntou Sango Holme, indignada.
— Sim. Não posso nem inventar uma desculpa para não ir, pois ele já sabe que estou livre neste fim de semana. Quando me pediu para não assumir nenhum compromisso, pensei que fosse me fazer alguma proposta. Além do mais, não posso me ausentar, todos da nossa turma esta rão lá e se eu não for... — Kagome Higurashi explicou em tom melancólico.
— Sim, entendo. A única saída seria você ir acompanhada de algum outro homem.
— Para provocar ciúme, você quer dizer? É claro! Mas onde vou conseguir alguém adequado e que esteja disponível? — Kagome perguntou, parecendo subitamente entusiasmada.
— Não, não para fazer ciúme. Ele vai ficar noivo de outra pessoa, Kagome. O que eu quis dizer é que se você ti vesse alguém com quem ir à festa de noivado, levantaria seu ego e se sentiria melhor.
— Nada fará com que eu me sinta melhor. Eu o amo, Sango — Kagome admitiu tristemente, parecendo sentir pena de si mesma.
Sango duvidava dos reais sentimentos de sua funcioná ria predileta. Sob aquele ar de pretensa sofisticação, Kagome mal sabia o que era amor. Aos vinte e dois anos, era ain da bastante ingênua e, provavelmente, estava mais apaixonada pelo amor do que pelo rapaz em questão.
Quando chegou a Londres, mostrou-se bastante insegura e Sango desde esse tempo preocupara-se com ela.
— A festa de noivado vai ser realizada em Londres?
— Não. Kikyou, a noiva, quer que a festa seja feita na casa dos pais dela no interior. Sua família é a mais rica do lugar e ela tem muito orgulho disso. Muito dinheiro... Você sabe como é.
— Sem dúvida — Sango concordou. Decoradora de interiores bem-sucedida, Sango tinha uma excelente clientela, mas não apreciava esse tipo de pessoas que Kagome acabara de descrever.
— Todos nossos amigos estarão lá. Kikyou e eu estudamos na mesma classe e já naquele tempo eu não sentia nenhuma simpatia por ela. Não posso entender por que ele não disse nada antes. Deveria saber que eu esperava que me fizesse alguma proposta — Kagome comentou de modo incoerente.
— Os homens, às vezes, são covardes — Sango falou gentilmente. Embora muito inteligente e bonita, Kagome pare cia, bastante ingênua a respeito do comportamento masculino. Nesses doze meses em que a garota trabalhara para ela, Sango pudera perceber que ela tinha muito pouca experiência com o sexo oposto.
Na verdade, fora superprotegida durante a infância. Seus pais eram bastante idosos e, depois de aposentados, moravam na Nova Zelândia com um outro filho casado. Sango sabia também que os pais de Kagome ainda possuíam a casa na qual ela fora criada e que estava alugada no momento.
— Mas ele podia ter dito algo a respeito — Kagome voltou a insistir.
— Deveria ter dito algo, mas acho que não teve coragem suficiente. Há quanto tempo ele e Kikyou estão namorando?
— Ele não disse, mas tenho certeza de que não faz muito tempo, Kikyou nunca vem a Londres e ele deve ter começado quando fomos passar o Natal na casa dos pais de Kouga. Eu não simpatizei muito com a mãe dele, e ela pareceu não me achar suficientemente boa para seu filho... Só Deus sabe o que Inuyasha deve estar sentindo — ela acrescentou, desesperançada.
— Inuyasha? — Sango indagou, acostumada aos pensamentos sem lógica de Kagome.
— Sim. Inuyasha Taisho. Ele e Kikyou namoravam desde o ginásio, assim como Kouga e eu. Sempre pensei que eles se casariam logo, embora, para ser franca, formem um casal bastante estranho. Kikyou gosta de vida social agitada e muito movimento. Inuyasha é totalmente diferente, gosta do sossego da sua fazenda, e é muito pé no chão.
— Parece interessante. Gosto deste tipo de homem — Sango comentou.
— Ah, todos gostam de Inuyasha, sem dúvida, porém não é o tipo que faz seu coração disparar pelo que me lembro.
— Bem, já que você precisa ir à festa e cumprimentar o feliz casal, sugiro que vá vestida em alto estilo. Muito brilho e todo o glamour possível — Sango aconselhou.
— Não compro um vestido há anos. Estava economizando para... — começou a explicar e seu lábio inferior tremeu como se fosse chorar.
— Chega de lágrimas, querida. Acho que você está me lhor sem ele. Na verdade, jamais gostei de Kouga. Olhe, não temos muito trabalho esta semana. Por que não tiramos a tarde livre amanhã e vamos fazer algumas compras? Eu também estou precisando de algo novo. Miroku tem um jantar com um cliente importante na semana que vem e ele gostaria de me ver deslumbrante.
Miroku era o marido de Sango. Um homem forte, de estatura média, dono de um sorriso capaz de elevar as temperaturas femininas facilmente. Kagome sentira-se um tanto intimidada pela personalidade forte de Miroku, o que deixou Sango aliviada. Cansara-se de ver suas funcionárias passarem mais tempo flertando com seu marido do que trabalhando. Miroku era um contabilista de sucesso, com muitos clientes importantes, e cuidava também dos negócios da esposa.
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Dois dias mais tarde, com seu vestido novo cuidadosamente embrulhado, Kagome partiu em seu carro para Cheshire.
A última vez que fizera essa viagem fora no Natal, com Kouga. Era outubro agora e no ano seguinte ele se casaria com Kikyou.
Inconscientemente diminuiu a pressão do pé no acelerador. Kouga devia imaginar como ficara chocada com a notícia de seu noivado. Saíam juntos desde que deixaram a escola. Ela o havia seguido até a universidade e mais tarde a Londres, onde ambos trabalhavam. É certo que algumas vezes ele a tratava com displicência, desmarcando encontros, esquecendo-se de telefonar, já que seu em prego como vendedor o obrigava a viajar de um momento para o outro. De qualquer forma, desfrutavam de um relacionamento amistoso e firme... Tão firme, na verdade, que ela o havia perdido para outra. Para aquela horrível loira de olhos azuis, Kikyou Jensen.
Kagome afastou uma mecha do cabelo escuro que lhe caía no rosto, desde que Kouga lhe dera a notícia, não havia dormido bem e também perdera peso. Não que isso lhe prejudicasse a aparência. Não era gorda, mas jamais poderia se comparar à figura elegante e esguia de Kikyou.
Porém, Kouga não podia estar apaixonado por ela, refletiu teimosamente. Estava apenas ofuscado pela riqueza de seus pais.
Kagome mordeu os lábios, lembrando-se de como ficara abalada ao ouvi-lo enumerar as propriedades dos pais de Kikyou: uma vila na Espanha, o iate, os carros...
Justamente Kouga que sempre fora tão cético com pessoas do tipo dos Jensen.
Bem, podia não ter pais ricos, cabelos loiros e olhos azuis, mas dentro de seu vestido novo, de pura seda vermelha, que lhe acentuava as curvas do corpo, poderia pelo menos fingir que possuía tudo isso.
Porém, à medida que dirigia, foi perdendo a autoconfiança; o que mais lhe doía era o fato de Kouga não ter sido capaz de lhe dizer uma única palavra sobre o que estava acontecendo. Deixara-a pensar que ele ainda a amava e ela, por seu la do, continuava a encontrar desculpas para seu procedi mento distante.
Kagome não pretendia desistir, ela o teria de volta a qual quer custo. Sentia que ele logo se cansaria de Kikyou e de seus pais, refletiu, confiante.
Embora ingênua em relação ao sexo masculino, nos aspectos práticos da vida, especialmente trabalho, como Sango notara satisfeita, Kagome mostrava-se absolutamente competente.
Planejara a viagem para Cheshire com um cuidado especial. Tinha um mês de férias vencidas, que poderia ter tirado no verão, mas como a maioria do pessoal escolhera essa data, para não sobrecarregar Sango de trabalho, deixara para tirar agora nessa época calma que antecedia o Natal.
Não havia hotel no lugarejo, mas ocasionalmente se po dia alugar quartos no bar local, e como Kagome tinha mui ta amizade com o casal de donos, não teve dificuldade em conseguir acomodação.
Deixara Londres depois de passada a hora de maior movimento, tendo o cuidado de telefonar antes para Sango, a fim de certificar-se de que nenhum trabalho de última hora havia aparecido.
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— Se eu tivesse apenas duas funcionárias como Kagome, dirigir esta firma seria muito fácil. Ela é uma garota especial, além de ser uma artista de primeira classe — Sango comentou com seu marido, ao desligar o telefone.
— Sim, tem grande habilidade para o design.
— Você sabe que deve haver um bom mercado no norte, ainda não explorado, para nosso tipo de negócio. Estive pensando... imaginando se não poderíamos abrir uma filial em algum outro lugar, como Chester, e deixar Kagome encarregada.
— Expandir, você quer dizer? Bem, é uma ideia que merece ser analisada melhor. Tente conversar com ela as sim que voltar.
— Sim, acho que farei isso. Apenas espero que este fim de semana prolongado não se torne muito difícil para ela. O que ela vê naquele idiota? Já lhe disse mil vezes que ela está muito melhor sem ele, mas Kagome se convenceu de que este é o grande amor da sua vida. Acredita que Kagome vem saindo com ele desde que deixou a universidade e que foi seu único namorado durante todo esse tempo? Parece inacreditável quando se pensa como os jovens são avançados atualmente.
— Pare de se preocupar com ela. Você parece uma leoa cuidando de seu filhote.
— Sim... acho que você tem razão.
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Kagome teria ficado emocionada se soubesse da preocupação de sua chefe. Gostava de Sango e do trabalho também. Ela era um tanto perfeccionista e muitas vezes as outras garotas se rebelavam contra Sango, mas Kagome, educada nos moldes antigos, onde disciplina e autoridade eram bastante enfatizadas, não estranhava nem um pouco as atitudes firmes de sua empregadora.
Era uma pena que seus pais estivessem na Nova Zelândia. Poderia ter ficado em casa e usufruído um pouco do carinho e da atenção deles. Não os via desde que haviam deixado país, um ano atrás. Talvez devesse economizar para poder visitá-los no próximo ano.
Esse pensamento alegrou-a um pouco e ela acelerou o carro na estrada relativamente vazia. Dirigiu em boa velocidade, não parando para almoçar até que saiu da rodovia principal. Tomou uma pequena estrada de terra e estacionou o pequeno Escort, cuidadosamente, no acostamento.
O carro não lhe pertencia. Era para uso exclusivo do cargo que ocupava. Mantinha-o impecável, tanto por fora como por dentro, encerando-o e fazendo revisões periodicas, ao contrário das outras funcionárias.
O pão crocante e o queijo fresco que trouxera estavam deliciosos, saboreados sob o sol morno de outubro. Além da estrada, estendiam-se os campos em variados tons de verde e dourado, até se confundir com o tom violáceo das distantes montanhas Welsh.
O ar puro e livre de poluição era fresco e leve, Kagome sentiu a calma familiar que sua terra sempre lhe proporcionara.
Kagome adorava Londres: a vitalidade, a agitação, a mis tura de gêneros, do antigo e do moderno, o ritmo frenético que parecia jamais amainar. Mas gostava do campo também: a calma e a tranquilidade, a sensação de que o tempo passava numa velocidade muito menor.
Relutante, recolheu os restos do almoço e ligou o carro. Estava a menos de meia hora distante de casa.
A vila não havia mudado, talvez por não estar próxima a nenhum centro industrial e não oferecer atrativo algum para os habitantes das cidades vizinhas.
Seu pai conseguira uma vida confortável, trabalhando como procurador na cidade próxima de Nantwich e, em bora sua família jamais tenha alcançado a projeção e a riqueza da família de Kikyou, tivera uma infância feliz. Um misto de firmeza e indulgência, que lhe garantiu uma visão sadia da vida e de como era importante ser economicamente independente.
Kagome não almejava riqueza, o que desejava mesmo era casar-se com um homem que amasse e que entendesse sua necessidade de ser independente e levar avante a carreira.
Se tivessem filhos deixaria a carreira em segundo plano, mas nunca a abandonaria completamente. A mulher atual precisava de algo seu, e Kagome apreciava o sentimento de orgulho que o trabalho lhe proporcionava.
Naturalmente, ao visualizar esse futuro, esperava que Kouga fosse seu marido. Mas Kouga estava noivo de outra mulher.
Em menos de quinze minutos chegou aos arredores da cidade, reconhecendo a paisagem familiar da infância e da adolescência. Os campos à direita pertenciam a Inuyasha Taisho, ex-namorado de Kikyou. Como estaria se senti do agora? Provavelmente, da mesma forma que ela, imaginou.
Perdida em pensamentos não notou o brilho de vidros quebrados na estrada. Mal teve tempo de segurar a direção com força e, desesperadamente, tentou controlar o carro, apesar dos pneus furados.
Quando o carro parou, Kagome notou que não apenas um, mas dois pneus estavam furados. O mais sensato seria andar até a vila e pedir ajuda a um mecânico. O triângulo de segurança estava embaixo de toda a bagagem, mas, responsavelmente, abriu o porta-malas e começou a procurá-lo.
Totalmente absorta no que estava fazendo não escutou um veículo que se aproximava nem mesmo percebeu que não estava mais sozinha até ouvir uma voz masculina ao seu lado.
— Precisa de ajuda?
— Inuyasha! — exclamou, olhando-o admirada.
— Kagome!
Ambos sorriram, inseguros, denotando a surpresa que experimentavam.
— Você veio para a festa, é claro. Parece que se meteu em apuros, entretanto — Inuyasha comentou.
— É mesmo. Estava completamente distraída e nem cheguei a ver os vidros — Kagome confessou com um suspiro.
— Já havia visto os vidros e pensei mesmo em voltar e limpar tudo, mas acho que cheguei tarde demais.
Atencioso como sempre, Inuyasha não mudara nada. Bem, quase nada. Estava bem mais encorpado do que antes, mais alto e mais forte, embora fosse difícil notar por causa das roupas antiquadas que usava. Traje típico dos fazendeiros. Tão diferente dos ternos e camisas impecáveis de Kouga! Agora entendia por que Kikyou o trocara por Kouga.
A seu modo, Inuyasha parecia muito bem. As feições másculas do rosto e o nariz aquilino davam-lhe uma aparência autocrática. Estranho, porque todos sabiam que Inuyasha era a pessoa menos autoritária que havia. Muitas vezes, quando adolescente, ouvira ofensas e deboches de outras garotas a respeito de suas roupas e de seu estilo de vida, sem reagir.
Os pais de Inuyasha nunca estiveram muito bem financeiramente e, quando tinha dezesseis anos, seu pai morreu, foi obrigado a deixar os estudos para tomar conta da fazenda.
O cabelo preto parecia áspero e desarrumado pelo vento. Mentalmente, Kagome comparou-o com o cabelo bem cortado de Kouga e suspirou novamente.
— Dois pneus estão danificados, não? Colocar o estepe não adiantará nada — Inuyasha comentou, batendo o pé no pneu vazio.
— Não. Minha intenção era andar até a vila e pedir para rebocá-lo.
— Não há necessidade. Venha até a fazenda e telefone de lá. Peça que tragam um outro estepe. É só essa a sua bagagem? — Inuyasha perguntou, tirando a mala do porta-bagagem, antes que Kagome tivesse a chance de objetar.
Aturdida, Kagome acompanhou-o passivamente até seu carro, um Land Rover.
Este era o Inuyasha que conhecera, decidido e firme. Kouga, ao contrário, era inútil em horas críticas. Perdia o humor e maltratava as pessoas que o tentavam auxiliar. Na verdade, em mais de uma ocasião Kagome ficara bastante embaraçada com sua atitude, fato que gostaria de apagar da memória.
Além da mala, no carro havia também um pacote cuidadosamente embrulhado. Inuyasha observou o volume com um brilho engraçado nos olhos.
— Ah, um presente para o feliz casal. O que é? Uma bomba-relógio?
— Não acho nada engraçado. Sei como deve estar se sentindo, Inuyasha, mas estou certa de que não vai durar. O noivado, quero dizer. Estou certa de que Kikyou voltará para você. Afinal, vocês namoravam há tanto tempo, assim como Kouga e eu. Não perca as esperanças...
Inuyasha não respondeu, mas olhou-a com expressão estranha.
— Sei que não deve apreciar o fato de eu estar tocando neste assunto. Os homens detestam falar dos seus sentimentos, não é mesmo? Mas... pensei que ajudaria se soubesse que eu entendo. Não deve ser fácil para você também.
Kouga já lhe contara que pretendia deixar o emprego e trabalhar para o sogro. Kikyou não gostava de Londres e Kagome sabia por quê. A garota preferia ser um peixe grande num lago pequeno do que arriscar-se nas águas fundas e anônimas da grande cidade.
Inuyasha estava virado de costas para ela, colocando a mala no carro.
— Foi muito gentil da sua parte, Kagome, ter pensado em mim. Você também deve estar passando por maus momentos.
— Bem, sim. Não posso negar que foi um choque. Não que eu vá admitir isso a mais alguém — ela confessou naturalmente.
Aos outros amigos daria a impressão de que aceitava o noivado com naturalidade. Afinal, tinha seu orgulho.
— Mas eu sei que não vai durar. Os dois são completamente diferentes. Kikyou é tão dura e dominadora enquanto Kouga...
Kagome parou de falar e corou embaraçada, consciente de que estivera criticando a mulher que Inuyasha amava, em bora ele apenas a olhasse surpreso, como se esperando que ela continuasse.
— Sinto muito. Não devia ter dito nada — ela resmungou, sem jeito.
— Por que não? Se é assim que você se sente. Terei de levantá-la para subir na caminhonete, pois, com essa saia, jamais conseguirá.
Era verdade. A saia era muito justa e curta, seguindo as tendências da moda atual. Modelava-lhe o corpo, deixando à mostra os lindos joelhos e a maneira de conseguir subir no carro seria descosturar os lados ou tirá-la completamente, o que não desejava fazer.
— Acho que sou um tanto pesada — ela se desculpou, enquanto se movimentava em sua direção.
— Acha mesmo? Acredite-me, depois de carregar este carro com ovelhas e sacos de ração, levantar você parece brincadeira.
Kagome duvidou que poderia interpretar aquele comentário como um elogio. Mesmo assim, ao ser levantada por ele, sentiu uma sensação reconfortante de segurança. Quando uma mecha de seu cabelo passou de leve pelo rosto de Inuyasha, a tensão de ambos foi instantânea, até que Kagome percebeu que o fato de ele a estar segurando poderia trazer-lhe lembranças de Kikyou.
— Oh, Inuyasha, é horrível, não é? Sinto tanta falta de Kouga e acho que você deve sentir o mesmo por Kikyou.
As lágrimas que valentemente controlara durante toda a semana afloraram, mas não podia chorar perto de Inuyasha. Não seria justo.
— Não há ninguém mais em Londres que possa tomar o lugar dele? — Inuyasha perguntou casualmente.
Kagome balançou a cabeça, horrorizada pela sugestão.
— Não, não. Nunca houve.
Certo de que ela se achava segura no banco, Inuyasha foi ao carro, apanhou o triângulo e em seguida voltou, sentando-se atrás da direção.
— Desculpe pelo mau estado do carro, mas não esperava resgatar uma donzela em apuros.
Kagome sorriu. Lembrou-se de Kouga, que jamais diria algo parecido. Era muito moderno e jamais abriria um livro para ler a não ser que fosse algo sobre uma personalidade da moda. O que mais a surpreendeu foi a constatação de que fazia muito tempo que Kouga não a fazia rir, mas procurou afastar logo esse pensamento desleal.
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— Chegamos — Inuyasha anunciou, parando numa área pavimentada.
Kagome visitara a fazenda algumas vezes e sempre lhe parecera um lugar fascinante, mas, numa determinada época, Kikyou, Kouga e alguns outros começaram a desdenhar e a criticar lugares bucólicos como aquele. Ela não disse nada, apenas intimamente discordou da opinião de Kouga.
Agora, entretanto, voltava a sentir o antigo prazer que experimentara quando menina, à medida que ia caminhando e sendo cercada por cachorros, galinhas e gansos, todos fazendo um barulho considerável.
De repente, ouviu-se um urro aterrorizante que a fez dar um salto.
— Não se assuste! É apenas Ben se manifestando — Inuyasha explicou, rindo.
— Ben?
— Benjamin Leonard Brahmin, o Décimo. Meu touro premiado. Está preso no curral e muito aborrecido por isso. Ele já cumpriu sua missão neste verão e precisei prendê-lo para dar a ele e às vacas um certo descanso.
Embaraçada, evitou o olhar dele e tentou descer da caminhonete.
— Espere. Vou ajudá-la.
Inuyasha segurou-a e, para sua surpresa, não a colocou de volta no chão, mas atravessou o pátio com ela no colo.
— Inuyasha! — ela protestou sorrindo.
— Você não vai conseguir andar nestes paralelepípedos com saltos altos. Passe os braços pelo meu pescoço, Kagome — ele ordenou.
Ela obedeceu automaticamente, imaginando por que sempre se sentia assim, tão à vontade com Inuyasha. Quando Kouga a abraçava, seu coração batia forte. Porém, quando ele a beijava toda a excitação desaparecia.
Sentiu-se infeliz com aqueles pensamentos. Nunca haviam sido amantes, não porque ela não desejasse, mas por que pareciam nunca encontrar o tempo ou o lugar certo. Seus encontros eram sempre curtos, espremidos na vida ocupada de ambos. Nas raram ocasiões em que tiveram a oportunidade para fazer amor, Kouga sempre arranjara uma desculpa para ir embora.
Tristemente, encostou a cabeça no peito de Inuyasha. Teria Kikyou mais essa vantagem sobre ela? O poder de despertar desejo em Kouga?
— Algo errado?
Haviam chegado à porta dos fundos e Inuyasha segurou-a mais firme enquanto abria a porta.
— Estava pensando em Kouga e Kikyou... Inuyasha, posso lhe fazer uma pergunta?
Entraram na cozinha e Kagome ficou admirada ao ver como tudo estava mudado. Os velhos armários haviam sido substituídos por outros em madeira envernizada, e no lugar do fogão a gás que a mãe de Inuyasha sempre usava havia um conjunto moderno de forno e fogão.
Kagome olhou ao redor com olhos profissionais.
— Está muito bom. Quem fez o trabalho para você?
— Eu mesmo. É algo que faço no inverno — Inuyasha informou, em tom seco, um tanto constrangido.
— Mas Inuyasha, estão maravilhosos! - Acabamentos decorativos eram uma das especialidades de Kagome e teve vontade de poder trabalhar na madeira ainda virgem, mas lembrou-se de que queria lhe fazer uma pergunta.
Inuyasha ainda a carregava, embora já estivessem dentro da cozinha. Kagome sentiu-se feliz, pois a intimidade entre eles lhe permitia fazer a tão desejada pergunta.
— Quando você e Kikyou faziam amor, era... Era assim como se "lê nos livros"? Você sabe...
Inuyasha ficou paralisado. Imediatamente ela percebeu que não deveria ter lhe perguntado nada. Sentiu um arrepio de tensão percorrer-lhe o corpo, enquanto levantava ligeiramente a cabeça para se desculpar.
Assim tão próximo, seu rosto parecia mais rude e másculo. Notou que os olhos escondidos atrás das lentes dos óculos eram castanho-dourados e achou estranho nunca ter percebido isso antes.
— Por que pergunta? Nunca me pareceu o tipo de garota que se interessa pela vida particular dos outros. Suponho que está com medo de que Kouga faça comparações desfavoráveis entre você e Kikyou. Não é isso, Kagome?
Surpresa, escondeu o rosto no peito dele. Inuyasha adivinhara suas reais intenções.
— Sim — respondeu num sussurro, sentindo o peito de Inuyasha se expandir ao dar um suspiro profundo.
— Acho que posso deduzir pela sua pergunta que, quando você e Kouga faziam amor, não era exatamente como nos livros? — ele indagou em tom seco.
— Bem, não exatamente. Foi tolice da minha parte perguntar.
— Mas bastante compreensível. Pelo que sei, os únicos livros que Kouga abriu em sua vida foram livros didáticos! Nós homens levamos uma desvantagem quando se trata de agradar as mulheres. Não temos certeza de que estamos lhes dando prazer a não ser que vocês nos digam e acho que, na maioria das vezes, são muito tímidas para fazer isso.
— Oh, Inuyasha. Estou sempre me esquecendo de que também deve ser difícil para você imaginar se Kikyou...
— Se Kikyou faz comparações entre mim e Kouga?
— Bem, suponho que você não teve tanta experiência quanto Kouga, pelo fato de sempre ter morado aqui e ter saído apenas com Kikyou.
— Kouga só namorava você, portanto não faz muita diferença.
— Bem, não. Mas Kouga saiu com outras garotas. Muitas vezes ele me falou sobre elas. Acho que os homens gostam de... — Kagome sentiu-se sem jeito de terminar a frase.
— Experimentar — Inuyasha sugeriu.
— Sim.
— Mas está me parecendo que você jamais se beneficiou dessas experiências, ou estou enganado? — perguntou, com suavidade calculada.
Infelizmente ele não estava enganado e a sua única reação foi pedir-lhe que a pusesse no chão para que pudesse telefonar para a oficina.
— Deixe que faço isso para você — falou, colocando-a numa cadeira.
Não havia telefone na cozinha e Inuyasha saiu, voltando alguns minutos depois, com expressão séria.
— Estamos sem sorte. A garagem não tem pneus sobressalentes e duvidam que consigam arranjar um antes de segunda-feira.
— Oh, não. Precisamos ligar para outro lugar.
— A esta hora, numa sexta-feira?
— Bem, então vou procurar uma garagem que atenda vinte e quatro horas por dia.
— Bem, sim. Mas eles operam somente nas grandes rodovias.
— Oh, que vou fazer? Poderia ir até a vila a pé, mas ainda teria de ir à festa e depois voltar para Londres na segunda-feira...
— Tenho uma sugestão. Acho que posso rebocar seu carro com a minha caminhonete. Você poderia passar o fim de semana aqui e iríamos juntos à festa amanhã. Na segunda-feira eu a levaria até Chester para pegar o trem e quando seu carro estivesse pronto eu lhe telefonaria para que viesse buscá-lo.
— Oh, Inuyasha! Não desejo te dar tanto trabalho. Além disso, já fiz reservas na pensão.
— Tenho certeza de que a sra. Mathews não se importará de cancelar.
Ainda ocorreu a Kagome que seria muito mais fácil a Inuyasha levá-la até a cidade e buscá-la para a festa no dia seguinte. Porém, deduziu que ele tinha muito pouco tempo livre e decidiu não dizer nada.
— Bem, se você tem certeza de que não é trabalho demais...
— Certeza absoluta. Aguarde aqui enquanto vou buscar suas malas. - Mostrando certa excitação ele se virou sorridente para ela, interrompendo o caminho que ia segui. - Oh, acho melhor mostrar seu quarto não e? Por aqui, Kagome, por favor.
Inuyasha atravessou a sala e abriu uma porta, parando ao notar que Kagome hesitava.
— Não deveríamos... quero dizer, será que sua mãe não vai se importar?
— Minha mãe? Ah, entendo... Minha mãe não mora mais aqui, Kagome. Ela se casou novamente há dois anos e mora em Chester agora. Mas mesmo que estivesse aqui, tenho certeza de que não se importaria.
— Compreendo. E seus irmãos?
— Também não vivem mais aqui. Vejo que você está preocupada por estarmos sozinhos na fazenda. Não é isso?
— Céus, não! Em Londres é muito comum um homem e uma mulher viverem juntos sem... Sem ter nenhum envolvimento sexual.
Embora o que acabara de dizer fosse verdade, não estava muito segura e sabia que seus pais não aprovariam o que estava fazendo.
— Kagome, se prefere não ficar...
— Oh, não. Se alguém tirar alguma conclusão errada será problema dele, não é? Nós dois sabemos que não somos...
— Que não somos amantes — Inuyasha completou a frase para ela.
Inuyasha virou-se para olhá-la, mas o sol que batia na vidraça ofuscou seus olhos, impedindo-a de ver a expressão no rosto dele. Mesmo assim, algo no modo suave como pronunciou aquelas palavras fizeram seus músculos se retesarem um pouco, alertando-a para o perigo.
Kagome sentiu que desejava relaxar. Afinal, que perigo Inuyasha poderia oferecer? O fato de que iria passar algumas noites sozinha com ele não era motivo para ficar nervosa e alarmada.
— Você fez outras reformas no interior da casa? — perguntou, enquanto o seguia até o hall.
Uma escada antiga de carvalho levava até o andar superior e Kagome sentiu o contato agradável de madeira gasta quando segurou no corrimão.
— Algumas. Construí dois novos banheiros e também armários no meu quarto e no quarto de hóspedes. Precisava mesmo, agora, de um decorador, mas parece que...
Parece que seu coração está partido, ela pensou com simpatia. Provavelmente modernizara a casa para Kikyou. Kagome sentiu certo ressentimento pelo que a outra garota fazia a Inuyasha. Ele era bom demais para uma mulher como Kikyou.
— Estou surpreso por Kouga ter tido a coragem de convidá-la para essa festa — Inuyasha comentou, ao entrarem no longo corredor. De um lado havia uma série de portas fechadas e, do outro, vidraças que davam para os campos.
— Oh, Inuyasha, você conservou o lago! — ela exclamou com alegria. Kagome se lembrava de que Inuyasha uma vez quisera drená-lo e ela pediu para que não o fizesse. Adorava as flores silvestres que nasciam por entre os bambus que cresciam na água.
— Ficaria muito dispendioso para drenar e além do mais eu agora vendo o bambu para uma loja na vila, que faz cestos e cadeiras desse material... Kagome, diga-me, por que você veio?
— Precisava vir. Sei que ele voltará para mim. Se puder convencê-lo de que Kikyou não é a garota certa para ele... Sango, minha chefe, sugeriu que eu convidasse um outro rapaz para me acompanhar à festa, e deixar Kouga com ciúme.
— E, você, o que decidiu? — Inuyasha indagou, olhando-a com curiosidade.
— Bem, não tenho muitas opções. Na realidade, não conheço outros homens, além de Kouga. — ela admitiu com franqueza.
Inuyasha não respondeu e abriu a porta de um dos quartos.
— Oh, Inuyasha, é lindo!
— O banheiro fica ao lado. Não é exatamente uma suíte, mas só será usado por você.
Impulsivamente, ela ficou na ponta dos pés e o beijou no rosto. Inuyasha ficou imóvel como uma estátua e Kagome sentiu-se corar ao perceber o que fazia.
— Sinto muito. Não tinha a intenção.
— A-acho melhor ir buscar seu carro antes que comece a escurecer.
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O Quee acharam desse começo hã?!.. Não queiram matar Kagome 'ainda', ela esta 'apaixonada' por outro, e pensa no Inu como o adolescente ainda.. Vcs viram a faceta "sou da roça" do Inu.. Daquii a poucoo veem a sexy *-* AII AII! Achoo que já deu para perceber qual é a dele neh?! Até eu percebii! Nossa mocinha, nãão é BUURRRAA!.. Maas é meiio lerda.. Só que deu para perceber as comparações que ela faz entre ele e Kouga.. Mas para compensar a lerdiinhaa nosso mocinho é TUDO DE BOM! TUDO DE LINDO! Depoiis de uma adaptação em que a mocinha que e a heroína resolvi inverter e deixa-la ser a donzelinha ;)
Gostei dessa história porque apesar de ser um romance LINDOO! Ele é realista já que o amor não é a Primeira vista assim: BAAAM VII AMEEII QUEROO TCHUU QUEROO TCHAA! VEEM PARAA MIIM HOMIII! .. Acheii mais real, porque nos livros geralmente ou os mocinhos se amam, a primeira vista, ou se odeiam.. Não que eu não gostee.. Mas nesse foi um meio termo na minha humilde opinião!
ESPEROOOOOO QUE TENHAAM GOSTAADOOOO TANTO QUANTO EU! JÁ FIQUEI XONADA POR ELE QUANDO ELE A PEGOU NO COLO! *-* Cade esses homens hoje em diiaa?!.. Adooreii o elogiio SULINO dele.. Sobre o peso dela.. BEEM COISA DE FILME AMERICANO HAHAHA!
MEEUUS AMOOORES.. ESPEROO QUE TENHAM CURTIIDOO ESSA NOVAA ADAPTAÇÃO, E QUE ACOMPANHEM COMIGO PASSO A PASSO HÃ?!..
MIIIIIIIIIIL BEIIJOOS E CONTIINUEEM COMIIIGOO!
