Okay, como começar a falar sobre essa nova fic? Certo, vejamos:
Título: Love Story
Autora: Julieanne C.
Beta: Sem beta.
Baseado: na música Love Story da Taylor Swift, e espero que vocês não pensem que eu sou uma plagiadora de ideias ou sei lá..:P
Agradecimentos: Ao pessoal que leu e comentou na minha fic You Belong With Me, ainda em andamento, à música da Taylor Swift, à Cri e à Ins, e para quem me der uma chance e começar a ler esta fic ^^
Casal principal: Edward e Bella.
No entanto, ainda há a participação de: outros casais, tais como Rosalie e Emmett, Alice e Jasper, Jacob e Léah, Esme e Carlisle, and maybe more.
Cenário do tempo presente: Casa de praia em uma praia quase deserta, que não é La Push, embora o Jacob e a Léah apareçam.
Cenário do tempo passado: Castelo do Conde Carlisle (pronunciando isso em voz alta fica realmente ridículo ou é só impressão minha? :S) e da Condessa Esme, na Inglaterra da Idade Média, algum tempo depois de Shakespeare.
Resumo menos resumido: Isabella Swan se mudou para Forks há cerca de um ano, e imediatamente fez uma amizade verdadeira com a família Cullen (Alice e Emmett) e a família Hale (Rosalie e Jasper). Às vésperas de um feriado nacional (que eu não menciono qual é já que eu não moro nos States e tenho preguiça de pesquisar :P), Bella é convidada por Alice para passar aqueles dias sem aula em sua casa de praia, em uma praia quase deserta e afastada da cidade. O que ela não sabia era que na família Cullen não haviam apenas os dois irmãos Alice e Emmett, mas um terceiro irmão, o do meio, Edward, que havia se mudado para a Itália no começo do ano, antes dela chegar a Forks, para passar aquele ano com os avós paternos. Convencido por seus pais, Edward volta para passar um fim de semana com sua família (no caso só os irmãos e os cunhados, sós numa casa de praia)... e se depara com Bella. Bella achando que ia segurar vela, não vai mais :D Mas assim que Bella se depara com seu príncipe encantado, ela descobre que ele realmente fora seu Romeu em uma vida passada... e toda uma história de amor e tragédia se segue em flashbacks durante aquele simples e ao mesmo tempo mágico fim de semana. (TODOS HUMANOS)
Disclaimer: Sou realmente péssima com resumos ou é só impressão minha? :S
Disclaimer 2: Aquilo em cima era um disclaimer?
Disclaimer real: Não sou a titia Steph, já que não sou rica, nem moro nos States, nem tenho total controle sobre os direitos autorais da saga Crepúsculo. Além disso, não escrevo tão bem quanto ela, nem fui xingada pelo Stephen King (malzão, tio King).
Disclaimer real 2: Fins lucrativos, NOP. Escrevo apenas por diversão ^^
Aviso: Essa fic será dividida em Tempo Passado e Tempo Presente, mostrando, em um cap., como anda a Bella na casa de praia durante o fim de semana, e em outro cap., como anda a Bella na Idade Média, na Inglaterra. Ou pode ter os dois tempos no mesmo cap, ainda não pensei nisso.
Aviso 2: Esse prólogo é apenas uma amostra da fic. Ela só começará a ser att semanalmente (ou diariamente, dependendo da quantidade de reviews e da minha imaginação e tempo) depois ou perto do término de You Belong With Me, senão eu me complico toda entre duas fics ao mesmo tempo.
Perdoem-me por esse textão aí em cima, e se quiserem pular logo para o que interessa, sejam bem vindos :D aew \o bjs, meus amores, e espero que gostem :*
Prólogo
We were both young
When I first saw you
I close my eyes
And the flashback starts
I'm standing there
On a balcony in summer air
– Bella? Bella, está me ouvindo? Bella!
Pisquei várias vezes. Alice estava ao meu lado, me olhando, assustada. Confusa, no mínimo. Balançava a mãozinha pálida alguns centímetros em frente ao meu rosto, atraindo minha atenção.
– Hã, oi – eu sorri para ela. – O que foi?
Ela revirou os olhos, sorrindo, e me puxou pelo braço pelo corredor.
– Você não estava me ouvindo, estava? – ela perguntou.
Balancei a cabeça.
– Não... Você estava dizendo que...
Ela riu.
– Estava dizendo que seria bom se viajássemos próximo fim de semana – seus olhinhos brilharam. – Sabe, na minha casa de praia... Mamãe deixou!
– Hm... – refleti sobre aquela proposta lentamente. Havia algo de bom naquilo. Charlie iria ficar fora o sábado todo, dormindo na casa de Billy Black para, durante a manhã e a tarde, pescar e, durante a noite, assistir o esperado campeonato de baseball no ESPN, e isso não seria nada proveitoso para mim. Eu não via algo muito interessante em ficar sentada o dia todo em um barquinho minúsculo segurando uma vara de pescar e esperando feito uma idiota por um peixe mais idiota ainda cair na isca e mordê-la.
Suspirei e joguei minha mochila sobre os ombros, tentando suportar o peso de uns quatro quilos de livro.
– E aí? – Alice insistiu, balançando meu ombro para chamar minha atenção novamente.
– Parece bom – eu respondi em outro sorriso.
Ela riu.
– Bem – disse. – Peça ao seu pai, me ligue e depois comece a arrumar suas coisas... ou pensar no que vai levar.
– É – eu ri. – Alice, ainda é terça-feira. Vai demorar um pouco até a sexta.
Ela balançou a cabeça.
– Você vai estar na minha casa na quinta-feira à tarde, depois da escola. Vai vir direto da escola comigo e vai levar suas coisas. Nós partimos na quinta à noite. A viagem dura três horas e meia.
Eu assenti e então a parei.
– Alice, eu sequer falei com meu pai ainda.
Ela deu de ombros.
– Bem, não importa – disse. – Charlie vai acabar deixando. Se não for você pedindo, serei eu fazendo o trabalho sujo.
– Trabalho sujo? – eu ri. – Alice, por favor, diga-me que você não anda assistindo a filmes policiais fajutos com o Emmett...
– Ok – ela sorriu mostrando os dentes perfeitamente brancos e cuidados. – Eu não digo.
Balancei a cabeça, incrédula, e abri a porta do prédio da escola na frente, estremecendo quando o ar gelado de outubro atingiu em cheio o meu rosto desprotegido. Franzi os olhos, passando a mão pelo rosto e em seguida esfregando as duas mãos entre si para emitir algum tipo de calor. Não funcionou muito, mesmo usando luvas.
Estava nevando há cerca de dois dias, e a previsão do tempo, de acordo com a minha curta checada na TV noite passada quando Charlie estava no banheiro no intervalo de seu jogo de tênis, era de que haveria um tempo pouco ensolarado naquele fim de semana, e de acordo com Alice, sua casa de praia ficava no oeste de Forks, onde deveria estar um pouco mais ensolarado do que na cidade.
– Bem – eu disse após algum tempo. – Eu acho que realmente seria bom pegar um pouco de sol, para variar.
– É – os olhinhos de Alice brilharam novamente. – Então você vai, certo?
Sorri.
– Vou tentar convencer Charlie – prometi.
Charlie chegou mais cedo naquela noite, um pouco depois de eu terminar o resto do dever de casa.
– Boa noite – ele me cumprimentou enquanto pendurava o chapéu e o casaco no porta-casaco ao lado da entrada. – Como foi a escola? – ele se encaminhou automaticamente à cozinha, onde o jantar já estava servido.
– Legal. Hey, Charlie, eu estava pensando... – ele se virou para mim. – Alice me convidou para viajar com ela para a sua casa de praia esse fim de semana... eu posso ir?
Ele deu de ombros e voltou-se para a comida.
– Contanto que não volte muito tarde no domingo. – ele murmurou.
Eu assenti com um sorriso agradecido.
– Obrigada. É melhor eu... arrumar as coisas.
Ele levantou sua cabeça em tempo de me ver começando a subir a escadaria.
– Já? – perguntou surpreso, com a boca cheia.
Ignorei a comida saindo por seu beiço e assenti.
– Bem, eles pretendem viajar na quinta à noite, então...
– "Eles", quem? – seu tom se tornou mais autoritário e ele engoliu a comida com esforço.
Respirei profundamente.
– Alice e os outros.
– "Outros"? – Charlie franziu as sobrancelhas. – Quero nomes, Bells.
Mordi os lábios e desci até o térreo novamente.
– Jasper, provavelmente – eu comecei insegura. Alice não havia me dado nomes, mas eu não perguntara, afinal. – É o namorado dela – expliquei sem jeito. Não era bom falar sobre aquilo com Charlie, mesmo que não se tratasse de mim. – E tem Rosalie, uma amiga dela... e Emmett, o namorado de Rosalie e irmão mais velho de Alice. Acho que só – cruzei os pés, desconfortável.
Charlie assentiu, ainda um pouco desconfiado.
– E não tem mais nenhum garoto incluído...? – ele inquiriu lentamente, esperando que eu entendesse o ponto.
Fiquei boquiaberta e fiz uma falsa cara de ofendida enquanto recomeçava a subir as escadas.
– Charlie, como ousa, você me conhece bem o bastante para saber que eu... – preferi não terminar a frase, alcançando o topo da escada e me esgueirando pelo corredor. – Enfim, vou arrumar minhas coisas. Obrigada!
Parei no meu quarto, trancando-o enquanto observava a mala já aberta sobre a cama. Eu não fazia a mínima ideia do que levar para aquela viagem de fim de semana, mas sequer importava, de qualquer jeito, já que Alice era a responsável por tudo e eu poderia ligar para ela quando bem desejasse. Por exemplo, naquela hora, quando me estiquei sobre a cama até a mesa-de-cabeceira para pegar o celular.
– Estamos em casa! – Alice anunciou abrindo a porta da frente da casa dos Cullen naquela quinta-feira à tarde e praticamente me empurrando para dentro. Voltou-se para mim com um sorriso maligno. – Vamos até o meu quarto?
Eu assenti, meio insegura, e ela me puxou para as escadas, deixando minha mala no chão ao lado da porta.
– Bem – ela disse enquanto fechava a porta do quarto. – Rose e Jazz já devem estar chegando... e Emmett e Edward estão na garagem terminando de arrumar o carro...
– Edward? – ecoei, confusa.
Alice aumentou seu sorriso maligno até que seus olhos virassem apenas brechas negras malignas.
– Meu irmãozinho que voltou da Itália anteontem – ela disse em um assovio novamente maligno.
– Você tem outro irmão? – perguntei boquiaberta.
– Claro que tenho! – ela fingiu estar ofendida. – Nunca te falei sobre ele? Edward se mudou para a casa do vovô e da vovó Cullen em Volterra, na Itália, ano passado... você sabe, porque aquela mansão era grande demais para dois velhinhos... Enfim, ele voltou anteontem porque mamãe e papai o convenceram a passar o fim de semana conosco... E o sotaque dele está ridículo agora, mas... pfft... who cares?
Ela gargalhou com sua imitação de Robert Pattinson em entrevista para um filme de vampiros cujo nome todo mundo conhece só pelo ator principal... e jogou-se sobre um pufe ao lado da cama.
– Ai, ai – ela suspirou, avaliando-me seriamente. – O Ed está sem namorada – seu sorriso maligno voltou.
Arregalei os olhos.
– Não, Alice... – comecei lentamente. – Nem pense nisso...!
Ela gargalhou novamente e se levantou, empurrando-me sobre a cama.
– Olha aqui – ela fingiu um tom sério –, Edward é meu irmãozinho do meio. Tem dezessete anos, é alto, bonito, inteligente e toca piano. Sabe a raridade de se encontrar héteros que toquem piano? Pois é. Então, por que não aproveita essa chance? Estaremos três dias trancafiados em uma casa de praia cuja praia é bonita e ensolarada... ou quase... e você e Edward vão segurar vela, sem dúvida. É melhor que vocês simplesmente se apaixonem e completem a turma... e eu vou ter você e Rose como cunhadas! – ela terminou o discurso jogando-se ao meu lado na cama.
Suspirei.
– Alice, é sério, não vai adiantar...
– Vai, sim – ela disse. – Você já o viu, por acaso?
Balancei a cabeça negativamente, já enxergando o ponto em que eu perdia a discussão.
– Já o ouviu tocar? – ela continuou.
Repeti o gesto com a cara amarrada.
– Você sequer sabia da existência dele, certo?
Assenti, derrotada.
– Então como pode ter certeza de que não vai gostar dele?
Sentei-me.
– Ah, sim – eu disse. – Charlie me perguntou se iria algum outro menino e eu disse que não. Então isso significa que eu vou ter que ligar para Charlie avisando que o seu irmão desaparecido e galã estará indo conosco e em seguida eu vou ser proibida de ir nessa viagem. – vendo por esse ponto, a minha ideia de "escapada" ao encontro às cegas não parecia tão boa. Eu não gostaria de perder a viagem e ter que ir pescar com Charlie e Billy.
Alice se sentou também, me encarando pensativa.
– Você não quer ir mesmo, não é? – ela fez biquinho.
– Não, não, eu quero! – sorri. – É, talvez não seja tão ruim assim...
– Ótimo! – ela se levantou em um salto. – Venha! Vou te apresentar a ele na garagem!
Ela me pegou pelo braço e me levantou, puxando-me para o corredor, correndo pelo corredor... e eu senti esbarrar em algo duro e cair sentada no chão, minha mão avançando para a minha cabeça latejante.
– Desculpe-me – uma voz angelical soou a alguns centímetros na minha frente, e eu senti duas mãos quentes tirarem as minhas da minha cabeça. – Você está machucada?
O sotaque era levemente italiano, uma mistura de italiano com inglês britânico. A voz era doce, gentil, suave e genuinamente preocupada. A voz era macia e calma... veludo.
– Não, eu estou bem... – levantei a cabeça para encará-lo, e imediatamente flashes surgiram diante dos meus olhos.
E esse final deve ter sido bem tosco... mas, enfim, no primeiro cap. que tudo acontece :D o primeiro cap. mostrará a Bella na Idade Média, e relaxem, a linguagem não será aquela toda doida de "Levar-te-ei para dançar", porque é doidão. Enfim, espero reviews, senão eu realmente espero até o término de You Belong With Me ^^
E, outra coisa: uma amiga minha, quando leu esse prólogo, me perguntou se vai haver algum adulto chato na casa de praia... ou alguém para atrapalhar a Bells e o Ed... bem, não, ninguém, neca. Os conflitos só acontecem mesmo no Tempo Passado.
Beijos, e espero reviews ^^
J.C.