Viagem Ao Reino Das Sombras

por Aino Minako Meiou

RESUMO:

A profecia do óraculo de Delfos: a bela Psique não se casará com um nobre. Vestida com seus trajes nupciais, Psique deverá ficar sozinha nas montanhas à espera de seu esposo, uma monstruosa serpente alada. Serão cumpridas as profecias? Que caminho Psique terá que percorrer para encontrar-se com Eros, o deus do amor?

Créditos: A Pisces Luna pela maravilhosa idéia de inventar namoradas para os cavaleiros. Parabéns!!!!

Retratação: Saint Seiya não é meu... e sim do Masami Kurumada e Toei. Quem dera que fosse meu! Bem, pelo menos a fic é da minha autoria... xD.

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Capítulo I - A Beleza de Psique.

Um rei tinha três filhas e todas as três muito bonitas. Qualquer dentre elas faria a felicidade de um homem exigente. A mais nova, porém, destacava-se de maneira tal, que muitos supunham fosse ela uma deusa vivendo entre os mortais.

- São todas belas, mas como Psique não há! - Comentava o povo, admirando com a formosura da jovem princesa.

A fama ultrapassou as fronteiras do reino e correu mundo, despertando nos homens das mais longíquas províncias o desejo de conhecer aquela beleza que inspira os poetas e assahava os viajantes.

O palácio via-se praticamente assaltado por uma verdadeira multidão de curiosos. Ninguém admitia retornar a casa, à sua cidade, sem antes contemplar a decantada formosura de Psique.

- Onde é o palácio? Onde vive Psique? - Interrogavam afoitos os estrangeiros, provenientes de reinos conhecidos e dos confins da terra.

O povo do local se habituara a tal confusão. Os estranhos buscavam sempre a mesma informação e, a seguir, encaminhavam-se todos na mesma direção. No mais, os habitantes se dividiam: uns balançavam a cabeça com tal babilônia, outros aproveitavam para comercializar o que tivessem às mãos.

O surgimento da princesa numa sacada ou na janela tornara-se ritual. Ainda que uma única vez ao dia, a distância, velada pela transparência de panos finos. Ainda que não dirigisse uma só palavra aos atentos observadores.

Na solidão do palácio, impossibilitada de sair à rua, Psique embaraçava-se com o estranho fenômeno:

- Por que devo mostrar-me a esses homens que não conheço, de que nunca ouvi falar? Tal ostentação não pode trazer bons resultados!

- Nada lhe custa, princesa - Retrucava a ama.

- Eles se contentam em vê-la, ainda que uma única vez na vida.

- Mas o que buscam? Isso não é natural! Eu nada posso lhes oferecer!

- Eles vêm em busca da beleza.

- Minhas irmãs também são belas e andam em liberdade. Porque apenas eu devo saciar a curiosidade da turba?

- Suas irmãs são formosas, Psique, mas só você encarna o ideal de beleza com que os artistas sonharam!

De início o rei estranhara tal peregrinação às portas do palácio. A família real não tinha um momento de sossego, e ele pensou seriamente em proibir a entrada dos viajantes na cidade. Receberia apenas nobres e homens valorosos, entre os quais pudesse escolher um pretendente à altura da sua filha.

- Acho que já é tempo de fecharmos as portas aos estrangeiros! Esta situação está se tornando insustentável!

O ancião(chamado Dohko), que ouvia e aconselhava nas decisões difíceis, tratou de contemporizar:

- Meses atrás, poderíamos ter procedido desta forma sem prejuízos sensíveis. Hoje, tal medida só seria possível pela força, o que também é inconveniente...

- Nada é mais desagradável que as atribulações que causam à princesa! Psique reclama com razão!

- Entre multidão, há visitantes que provêm de cidades amigas, aliados nossos... Além do quê, uma medida tão drástica poderia provocar uma rebelião com sérios danos para o reino...

Desconcertado, o rei ficara à mercê do conselheiro:

- Que faremos, então? Cruzaremos os braços e permitiremos que Psique continue prisioneira no palácio?

- Eu diria que a presença desses homens não justifica a preocupação do rei nem o risco a que exporia a cidade. Do jeito que chegam, eles partem; sem desordens nem arruaças...

Assim, as levas continuaram a chegar, dia após dia. Como disseram o ancião(Dohko), da maneira que vinham, voltavam no dia seguinte para suas cidades, sem outras pertubações que o pacífico assédio ao palácio.

Vinham apenas conferir com seus próprios olhos aquilo que os ouvidos ouviam sem querer acreditar. E se admiravam, sobremaneira, por constatar a beleza em muito superior à imaginada.

- Não existe mulher tão bela como Psique! Nem os poetas fazem justiça à sua beleza!

À volta, os homens concordavam com as palavras emocionadas do companheiro. Todos se sentiam gratos por aquele momento sublime de suas vidas. E, sem saber como homenageá-la, retiravam-se, reverenciando-a.

- Nem a beleza de Afrodite se compara!

A comparação que provocara estranheza, na primeira vez, passara a constituir objeto de todas as observações. Abismados pela beleza de Psique, aqueles homens se despiam de suas crenças a ponto de afrontar a deusa, comparando-a a uma simples mortal.

- Quem sabe, não será a própria deusa disfarçado na pele de uma mortal?

Diante das palavras que soariam como blasfêmias, em outros tempos e outros lugares, havia quem argumentasse a favor:

- Dizem que o próprio Zeus assim procede quando se enamora de uma mortal!

Também havia quem discordasse:

- Psique é mais jovem! Mais bela!

À proporção que veneravam a beleza de Psique, esqueciam-se das virtudes da deusa. Os templos dedicados a Afrodite encontravam-se abandonados e sobre os altares onde os fiéis costumavam homenageá-la, somente restavam cinzas.

Até nas cidades que tradicionalmente ofereciam cultos e ritos a deusa do Amor e da Beleza, seus templos haviam arruinado. De repente, era como se a deusa fosse a jovem e bela Psique.

Umas poucas pessoas mantinham-se dedicadas aos preceitos da tradição e sabiam que, mais dia menos dia, Afrodite acabaria descobrindo o que se passava na terra. E, tal como previam, aconteceu.

Quando se deu conta da triste realidade, a deusa ficou muito revoltada e prometeu:

- Psique pagará caro pela sua insensatez! Juro que sentirá na carne a força do meu rancor!

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N/A: Bom, pessoal esse é o primeiro capítulo da minha mais nova fic. Não deu pra colocar a a palavra "deus" se tratando de uma deusa. Então vamos fazer o seguinte: consideremos que o Afrodite(o cavaleiro de ouro de Peixes) seja a deusa só que na versão feminina. Para não dar muita confusão.

O que eu preciso dizer ainda é que: Eu preciso de alguma jovem do sexo feminino que se habilita ser a jovem e bela princesa Psique. Quem quiser ser a princesa Psique fique sabendo que será válido sim ter um apelido. Mas ficará valendo o nome que eu escolhi á princesa que é esse: Psique. Uma fala da princesa já foi adquirida nesse primeiro capítulo da história. Eu também preciso de canditas que queiram aceitar o cargo para ser as duas irmãs da princesa Psique. Lembrando que nem todos os dourados vão poder fazer parte da história infelizmente. Eu creio que só será escolhido apenas um dourado para fazer um grande papel na história e esse dourado será o cavaleiro de Virgem: o Shaka. Mandem reviews com as suas fichas. Será válido fichas tanto para as que vão ser as irmãs da princesa quanto para as que se candidatarem para o cargo de princesa. A ficha que tiver o "maior número" de criatividade possível poderá entrar na fic tanto como uma das irmãs da princessa como a personagem principal e essa que for a personagem principal ganhará um presentão: o cavaleiro de ouro de Virgem: SHAKA!

Qualquer informação eu aviso com antecedência. Mas se apressem para pegar o melhor cargo: o de PRINCESA! Vocês vão gostar da história eu assim acho... é bem interessante.

E não se esqueçam de acompanhar a fic e mandar reviews não só com as demais fichas mas com comentários do que acharam da fic, sugestões e críticas construtivas sempre sobre a fic.

Um grande beijo á todos e fiquem com Zeus, fui.