Naruto não me pertence, mas se pertencesse. ú.ú. O Sasuke não me escapava! Gostoso! *_*
Classificação: Maiores de 18. Contem cenas de violência e sexo.
Semelhança
Capitulo I
Ódio
Observou a paisagem se mesclar em tons de vermelho e laranja, se fundindo na linha do horizonte com a terra marrom. Gotas de suor escorriam pela curva exposta de seu pescoço. Fazendo os cortes arderem. Vários cortes, pequenos á grandes. O sangue pingava pelo cotovelo, proveniente de um profundo corte em sua mão.
O corpo é movido essencialmente pelo oxigênio. A respiração celular. A glicólise que quebra a glicose. Que vira seis moléculas de carbono. Que em um complexo processo se transformam em ATP. A energia das celulas. Sem esse processo o corpo simplesmente morre. Sem oxigênio o corpo não funciona. Naquele momento ela estava morta. A visão lhe mostrava algo que a fez paralisar. Completamente. As pernas não obedeciam, os braços não obedeciam. Os pulmões não obedeciam. Os olhos dos quais vazava água salgada, não obedeciam.
O sangue dele se misturando a terra. Seu braço, encoberto por pelos claros, jogado de forma displicente sobre o abdome. O pescoço em um ângulo estranho, meio jogado para a direita. Os olhos azuis abertos, vidrados como os de um brinquedo. Ele olhava para ela.
Mãos pequenas puxavam a barra de sua saia, fazendo-a desviar dos olhos azuis e se deparar com outro par. A mesma cor. Entanto rasos d´'agua. "Por que você não me quis?". A criança perguntou. Sangue escorrendo de seu corpo diminuto, se misturando ao seu próprio na terra vermelha. Não conseguia respirar, não conseguia falar. Os lábios secos, a língua seca. Nenhuma gota de saliva. Tentou enroscar os dedos nos fios rosa sobre a pequena cabeça. Ela se afastou. "Por que...".
Suas pernas cederam e seus joelhos chocaram-se na terra úmida. A criança se afastava. Não... Pensou sem conseguir falar. Fechou os olhos e quando os abriu ele estava lá. A brisa quente fazia alguns fios de cabelo balançarem. Ele estava lá, segurando a espada de metal prata e vermelho. O olhar frio fez com que mais lágrimas se precipitassem. Olhou para os olhos azuis vidrados mais uma vez e sentiu o metal transpassando seu abdome.
O estomago dava voltas e voltas. O gosto de vomito precipitava por sua garganta. A saliva grossa com gosto metálico na base da língua.
Acordou.
Levou ambas as mãos até a boca e correu para o banheiro. As contrações dos músculos de seu abdome, combinadas com as do estomago a fizeram colocar para fora todo o jantar.
Minutos depois, cansada, sentou-se na tampa da privada, sentindo o suor gelado escorrer por sua nuca. Os dedos passeavam em seu estomago, se demorando mais em uma pequena cicatriz. Pela porta conseguia ver o relógio em forma de folha na parede do quarto. Três horas da manha. Os pesadelos estavam acabando com ela. Sempre se repetia. Sempre. Passou os dedos longos de unhas bem feitas pelo cabelo. O mesmo estava oleoso na raiz, tendo assim certa dificuldade em desliza-los. Preciso lavar o cabelo. Levantou ainda um pouco tonta e caminhou para o box. Deixando o short branco e a blusa de alças rosa pela chão. Não conseguiria dormir mais esta noite.
~X~X~
Encarou o próprio reflexo no espelho, enquanto sentia um ligeiro incomodo devido ao elevador. Ela nunca gostou de elevadores, ter o corpo deslocado para cima causando pressão no crânio. Se sentia ligeiramente achatada enquanto o estomago reclamava.
A pele sob os olhos, estava com um tom mais escuro que o resto do rosto. Os lábios secos, formando plaquinhas de pele em sua extensão. Passou a língua vermelha sobre eles, umedecendo aquela área branca. Sentia o corpo pesar e um desanimo já comum a seus dias.
Novamente aquela pressão antes da porta se abrir, o painel iluminava o número cinco e a placa escrita psiquiatria era visível no corredor. Ela saiu do elevador, caminhando por um corredor de paredes brancas. Virou a direita sentindo o vento bater contra seu jaleco. Por baixo do mesmo vestia uma calça jeans e uma regata simples. Branco. O cabelo rosa preso em um meio-coque, que deixava alguns fios soltos roçarem em seu lábio inferior. Ao dobrar novamente a esquerda quase se chocou contra um homem. Ele vestia vestes escuras, totalmente contrastantes com o ambiente. Calça e camisa negra, sendo coberta por um colete verde que ostentava o simbolo de *Konoha. Ela subiu os olhos até se deparar com o rosto. Este oculto por uma máscara de urso,
Abriu a boca para dizer algo, entanto ele adivinhando seu pensamento, precipitou-se, estendendo uma carta ao alcance de suas mãos. Segurou o papel entre os dedos, fitando como se pudesse ler a mensagem através do envelope. Ela ainda lembrava-se da última vez que recebeu uma carta parecida, e essas lembranças em nada lhe agradavam. Voltou os olhos para o homem, entanto, como ela imaginava, ele não estava mais ali.
Desde quando uma simples mensagem fazia seu coração disparar. Ou mesmo as mãos que misteriosamente começaram a suar, sujando o imaculado envelope. Sua sala ficava no final do corredor, que geralmente era percorrido rapidamente. Mas agora ele parecia tão longo e sua sala tão longe.
Entrou na sala e, encostando o quadril na mesa encarou o envelope mais uma vez. A quanto tempo não recebia uma mensagem de Tsunade? Desde que ele... Balançou a cabeça tentando afastar esses pensamentos, entanto eles estavam impregnados em seu ser, em cada fio de cabelo, cada célula... Ele ainda fazia parte dela. Dolorosamente ainda fazia parte. Abriu o envelope.
~X~X~
Algumas pessoas sorriem apenas com os lábios. Eles se curvam para cima ou se separam mostrando os dentes enquanto um som é emitido através deles. Mas ele era diferente, ele sempre foi diferente. Seu sorriso ultrapassava os lábios e chegava até os olhos. Ele sorria com os olhos. Os olhos brilhavam como duas poças d'agua. Tão azuis. Ela adorava o sorriso dele. Principalmente por que sabia ser a única que recebia aquele sorriso.
Passou a mão pelos fios dourados até as marcas na bochecha. Desde quando o cheiro dele era tão bom? Inclinou o rosto para frente, encaixando o rosto na curva do pescoço, sentindo os braços fortes a apertarem mais contra o corpo. Ele cheirava a ramem, suor, vento, grama. Ainda com o nariz encostado em sua pele, ela respirou fundo, como se necessitasse respira-lo para continuar viva. "Eu te amo Naruto".
"Eu também te amo Sakura". E a beijou. E ela correspondeu, se perguntando quando que o sapo havia virado príncipe.
~X~X~
Cerrou fortemente os olhos. Ela sabia que ele estava olhando para ela, mas não conseguiu evitar. Seu coração batia de forma dolorosa dentro do peito, enquanto o ar entrava com dificuldade em seus pulmões. "Uchiha Sasuke", As palavras de Tsunade se repetiam em sua mente, antes que tudo ficasse silencioso. Um silêncio interrompido apenas por seu coração. Poderia jurar que toda a vila estava ouvindo de tão alto que batia. Por Kami-Sama, ele estava vivo... Vivo.
"Sakura-chan?". Ela abriu os olhos e se deparou com os orbes azuis de Naruto. Sentia o calor de seu corpo e o cheiro de ramem. Seus narizes quase se tocavam devido a proximidade. Sorriu para ele, como a dizer que estava tudo bem, entanto isso não pareceu convence-lo. Seus olhos não estavam sorrindo. Havia algo novo em seu olhar, algo a mais do que o amor que sentia por ela, entanto não pode ler o que era, pois ele se afastou ficando parado ao seu lado.
Sasuke estava vivo, e novamente eles iriam atrás dele. Mas dessa vez seria diferente. O trariam de volta. Olhou para Naruto, ela o amava, o amava mais do que um dia amou Sasuke. Entanto ainda assim sentia o coração bater mais rápido.
"Sasuke..."
~X~X~
Puta que pariu, onde estava sua eloqüência quando realmente precisava dela. Sua mente estava vazia, e não conseguia pensar em um argumento. Tsunade a observava, sentada atrás de uma grande pilha de papeis. Os cotovelos apoiados na mesa e as mãos cruzadas em frente ao rosto logo abaixo dos olhos.
Seguiu direto para o escritório da Hokage quando leu a mensagem, deixando várias fichas sobre a mesa. Cada uma daquelas fichas era uma pessoa que iria tratar. Cada folha de papel uma vida que talvez não fosse jamais recuperada. A guerra deixara mais do que marcas na cidade, a guerra deixara marcas nas pessoas. Marcas mais profundas que cortes e escoriações em seus corpos. Marcas em sua mente, em sua alma. E entrar no mundo de uma pessoa assim era extremamente difícil. Você precisa mergulhar de corpo e alma em seu mundo, para quando encontrá-la, pega-la pela mão e traze-la de volta. Isso levava tempo e, ela não podia abandonar seus pacientes. Ainda mais para tratar dele. Logo dele. Um médico deve tratar das pessoas como seus pacientes, sem levar para o lado pessoal. Entanto ela queria sim que ele apodrecesse em um manicômio, presídio, onde quer que ele estivesse enfiado.
"Tsunade-sama, eu creio que não seja a pessoa apropriada para tratar Dele. Eu não vou conseguir. Eu, eu..."
"Compreendo que possa estar com medo Sakura, entanto acredito que seja a única que pode fazer algo por ele. Ele não responde aos tratamentos ou mesmo da algum sinal de melhora. Querendo ou não, você significou algo para ele. Você e, naruto significaram e...". Ela fechou os olhos nesse momento. Como tsunade poderia falar sobre Naruto. Ele estava errada. Muito errada.
"Naruto! Naruto não significou nada para ele. E você sabe muito bem disso! Ninguém significou alguma coisa para ele! NINGUÉM!" - Sakura gritava. Não conseguia entender como Tsunade poderia ter algum tipo de consideração por ele. Como poderia querer ajudá-lo! Sua linha de raciocínio foi interrompida por um alto estrondo. A **gondaime se levantou, batendo os punhos com força sobre a mesa, derrubando uma das pilhas de papéis que se espalharam pelo chão.
"Hinata Hyuuga. Esse nome te diz alguma coisa Sakura? Ele sabe onde ela está. Ela não está morta. Está viva. Não quero que o ajude, entanto temos que trazer a herdeira Hyuuga de volta! Sendo uma ninja de Konoha vai acatar minhas ordens! Você parte hoje."
~X~X~
Ela não conseguia evitar um sorriso bobo nos lábios. Ele sempre a fazia rir. Atrapalhado. Impulsivo. Encantador. Passou as pernas sobre as dele, enroscando os braços em seu pescoço. Ele sorriu, posicionando as mãos grandes em sua cintura e colocando-a em seu colo.
A grama geralmente verde tinha tons de laranja, refletindo o pôr do sol. A cesta de piquenique (tamanho família) não muito longe da arvore, ainda em cima da toalha laranja.
As costas fortes contra o tronco, dava apoio para Naruto. Ele encarava a jovem de cabelos rosas em seu colo como se fosse a coisa mais importante do mundo. E realmente, para ele, ela era a coisa mais importante de seu mundo.
"Yo Sakura-chan, a comida estava deliciosa. Não sobrou nada!"
"Naruto, nem que fosse a pior comida do mundo teria sobrado algo. Não sei como ainda não está uma baleia."
"Ainda bem. Já basta você de gorda. Nós dois seria demais."
"Como assim basta EU de gorda" - Uma veia pulsava na têmpora da jovem, enquanto uma languida gota escorria da testa de Naruto. Os olhos faiscavam de raiva e maldade enquanto mantinha o punho esquerdo erguido. O loiro sorriu nervoso, levantando ambas as mãos na altura do peito. Palmas abertas, ele as mexia como que dando um "tchau" freneticamente. "Calma ai Sakura, estava só brincando." Não seria nada bom levar um soco da jovem, ainda mais depois do treinamento que ela teve com a gondaime. Entanto ela não parecia ouvi-lo. Fez uma nota mental. Nunca mais chamar um mulher de gorda. Principalmente se ela for discípula da quinta.
"Narutooo seu BAKA!!". Jogou o punho contra o rosto do loiro com toda sua força. Entanto este desviou e a puxou pela cintura, fazendo com que rolassem pela grama. Rolaram até que ele segurando ambos os pulsos de Sakura contra o chão, a imobilizou.
"Naruto, é melhor me soltar...". O tom ameaçador fez apenas com que ele sorrisse, prensando mais o próprio corpo contra o dela. Ela poderia ser muito forte, entanto ele também era.
"Naruto é melhor me soltar...". Ele repetiu as palavras de Sakura em um tom de voz agudo apenas para irritá-la."É melhor eu te soltar é? Por que? O que vai fazer? Me encarar até eu ficar cansado e te soltar?". Ela estreitou os olhos extremamente irritada.
"Naruto, não me provoque seu teme!".
"Uuuu! Que medo! Vai sentar em cima de mim e me esmagar é?".
"Ahhhh!!". Ela se remexeu usando as pernas e o corpo para tentar se soltar, entanto ele com mais força manteve-a embaixo de si. Sorrindo com os olhos, aproximou o rosto do dela fazendo com que parasse de se mexer. Os narizes quase se tocando Os lábios muito próximos. Os corpos colados um no outro.
"Shiiii, minha garota linda". Colou os lábios nos dela, sendo retribuído de forma intensa. As línguas bailavam a valsa que apenas os apaixonados ouvem. Soltou os pulsos delicados, deslizando as mãos até a lateral das coxas. Brincando com a barra do short, pressionava seu sexo contra o baixo ventre de Haruno, simulando uma penetração. As mãos da rósea deslizavam pela camisa preta, buscando o seu fim. Ao encontrá-lo, começou a puxar a camisa, obrigando Naruto a se afastar um pouco. Inclinou o tronco para cima. Ele levantou os braços para ajudá-la, entanto logo os abaixou, tendo o olhar fixo em um ponto atrás dela. Sakura olhou na mesma direção, visualizando assim a figura frágil de Hinata. Ninguém sabia que eles estavam juntos ainda. Fitou os olhos perolados que brilhavam. Os cílios longos retendo as lágrimas que teimavam em se formar.
"Hinata...". Antes que Naruto pudesse continuar, a morena saiu correndo. Abraçando fortemente os livros e pastas que tinha em seu colo. Sakura apenas deixou o peso cair de encontro ao solo, levando ambas as mãos acima da cabeça. Fitou os olhos azuis do homem em cima de si. Ela sabia que Hinata o amava. Praticamente todos sabiam disso. Fechou os olhos esperando que ele saísse de cima dela. Entanto logo os abriu ao sentir os lábios carnudos contra a pele sensível de seu pescoço."Onde estávamos mesmo?". Ela sorriu, envolvendo o pescoço do loiro.
~X~X~
Um livro. Uma lapiseira dourada ainda no estojo, lacrada. Uma armação de madeira com quatro bolinhas prateadas, penduradas por um fio de metal. Uma pasta repleta de cartas. Uma Haiate de Konoha velha e gasta. Um porta retratos de vidro, com a foto de um loiro sorridente dando uma chave de braço em um homem mascarado de cabelo prateado. Outra moldura com a foto de três crianças e o mesmo homem mascarado da última foto. Uma garota de cabelos rosas sorrindo. Um garoto de cabelos loiros com um sorriso maior ainda. Entanto não era possível ver o rosto da terceira criança. Se via apenas um borrão negro, danificando a imagem naquele ponto. Uma pena e alguns pergaminhos.
Olhou para a mesa de madeira vazia quando fechou a porta de sua sala. Encarou a placa prateada com seu nome antes de virar as costas indo em direção ao elevador. Deveria partir ainda hoje. A base secreta da ANBU estava situada a aproximadamente 80km da cidade. Seguiria até as proximidades do pais do arroz, onde encontraria as instalações. Desceu as escadas até o andar térreo. Não iria usar o elevador.
~X~X~
As estrelas pareciam bem mais próximas do que em Konoha. A barulho das ondas se chocando contra as pedras era relaxante. Parou de correr e começou a caminhar em direção a praia. O homem vestido de preto que a acompanhava, percebendo a nova direção que a mulher seguia, voltou. Ela tirou os sapatos pretos, para sentir a areia entre os dedos. Havia ido a praia apenas uma vez. Com ele. Passo a passo alcançou a areia úmida, e logo a água fria molhou seus pés. Era uma sensação deliciosa. Um sorriso triste curvou seus lábios enquanto seus olhos fitavam o nada.
"É melhor irmos Haruno". O homem de máscara falou de forma séria. Os passos abafados pela areia fofa impediu que ela o percebesse.
"Kakashi, para de ser chato". Ela o olhou por cima do ombro por apenas um segundo antes de adentrar um pouco mais na água. Tendo agora a barra do short preto molhado. O ninja apenas sorriu enquanto tirava a máscara da ANBU. Observou a rósea molhar a ponta dos dedos na água. Uma aura de melancolia pairava sobre ela. A quanto tempo não a via sorrir? Sentiu falta da época em que ela era apenas uma criança. Falta dos sorrisos de Sakura. Do jeito desastrado de Naruto e, até mesmo, do mal humor de Sasuke. Deixou um sorriso brincar em seus lábios por baixo da outra máscara que usava. Está entanto cobrindo seu rosto apenas do nariz para baixo.
"Minha missão é acompanhá-la em segurança até lá"
"Dane-se sua missão! Droga Kakashi, para de me tratar como se eu fosse uma desconhecida."
"Sakura..."
"Não vou me aproximar da coitada da Sakura por que isso pode magoá-la. Por favor Kakashi. Como acha que me senti depois de tudo aquilo!". Ela não estava mais de costas para ele. Agora ela caminhava em direção ao ninja que apenas a olhava, sem se mexer. "Você estava sofrendo? Ótimo! EU TAMBÉM ESTAVA!! E, eu estava sozinha!"
"..."
"É melhor irmos? Você não tem o direito de dizer o que é melhor pra mim! Você...". Lágrimas escorriam da face pálida. A água salgada caia dos orbes verdes indo de encontro a imensidão do mar verde e salgado. Os ombros da ninja tremiam e, nesse momento ela parecia tão frágil. Como se fosse se despedaçar a qualquer momento. "...você... não tem mais o direito de opinar na minha vida...". Ele caminhou até ela, envolvendo o corpo trêmulo em um abraço. "Eu não quero kakashi.... Eu não quero ter que olhar pra ele. Não quero ter que sentir o cheiro dele. Não quero ter que conversar com ele. Eu ... não vou conseguir...". Ele deslizava os dedos pelos fios rosas calmamente. Em nenhum momento a deixara de lado. Sempre esteve por perto. Entanto ela havia se isolado. Por quase um ano ficou presa dentro do próprio mundo. Mundo esse que ninguém conseguia entrar. Nem ele.
"Sakura, você vai conseguir. Tsunade sabe o que faz. Ela confia em você. Eu confio em você. E sei que a Hinata também confia."
"Ela me odeia Kakashi..."
"Não Sakura, ela não te odeia. Ela precisa de ajuda. E apenas você pode ajudá-la.". A jovem enxugou as lágrimas, passando as costas da mão embaixo dos olhos.
"Eu quero que ele apodreça onde quer que esteja". Os olhos da ninja não refletiam mais tristeza ou mágoa. Refletiam ódio.
"Ele está lá". A soltando de seus braços, Hatake olhou em direção a praia próxima, sendo acompanhado por ela. Seguindo pela praia, até um penhasco os olhos verdes fitaram uma grande construção. Se assemelhava a uma mansão. Devia ter uns cinco andares. Na base as janelas eram numerosas e pequenas. Em sua maioria escuras. Já na parte superior elas eram grandes e espaçadas. Olhou para Kakashi e determinada assentiu com a cabeça.
"Vamos."
Continua...
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Sumário
*Konoha: Vila da folha
** Gondaime: Quinta
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A história está mesclada entre lembranças, sonhos e tempo atual. Tudo que estiver em itálico são lembranças ou sonhos. Vai dar pra entender quando é sonho e lembrança. Não se preocupem. XisDê.
As falas de personagem sempre estarão entre aspas (" "), quando não, será apenas pensamento. Qualquer dúvida estou a disposição e, desculpem qualquer erro, é que ainda não tenho uma beta. Ç_Ç. Pra falar a verdade nem sei como consigo uma.. XP
Valeu gente e... deixem recados. São eles que nos dão vontade de continuar escrevendo.
Beijos da tia Ivy. :3
Namastê. ^^
