I would give anything to have you where
House M.D
Gregory House & Lisa Cuddy
Primeira fic House, espero que gostem, bjs.
Lisa Cuddy era uma mulher bonita. Os cabelos negros caiam desalinhados pelas costas, os olhos azuis brilhavam intensamente, e podia levar qualquer homem a loucura, e Gregory House não era excepção, mas era um idiota, um idiota prepotente com a mania da grandeza, um idiota irresistível.
Fazia quase três meses que ele namorava, três meses de sexo incrível até aquela noite, até aquela discussão tão estúpida e desnecessário, ele não podia continuar a fazer noitadas fora como bem entendesse e ela tinha todo o direito de questionar onde é que ele andava, com quem andava e o que andava a fazer, não que ela não confia-se nele, só não gostava da ideia de ele andar a vadiar sabe-se lá por onde.
A discussão durou horas, com várias acusações, palavras que não tinham sido medidas. E agora aquilo, aquele arrogante conseguia pô-la mais preocupada do que era possível, estava numa cama de hospital, intubado, e ela estava ao seu lado, tinha ficado ao seu lado, toda a noite desde da notícia, se eles não tivessem discutido, ele não tinha saído de casa, não tinha entrado no carro e não tinha tido aquele acidente, e ela não estaria ali, a rezar para que ele acorda-se, mesmo sabendo que, graças a Deus, não aconteceu nada na perna dele, e que ficaria bem.
Pousou a mão sobre o ventre, queria lhe ter contado, queria mesmo, mas eles discutiram e ela não conseguiu. Um filho, era tudo o que ela queria e ele tinha lhe dado isso, mas agora, ali deitado naquela cama, não conseguia fazer nada. Levantou-se mais uma vez, e beijou-lhe a testa, quando ia a passar a porta de vidro, ouviu o que mais desejava naquele momento.
"Lisa…"
Apenas o seu nome foi suficiente para faze-la esboçar o maior sorriso que tinha tido nas últimas horas, por entre as lágrimas que caiam do seu rosto.
"House, graças a Deus que estás bem… Seu idiota!"
"Já tinha saudades"
"Sabes como é que eu fiquei, quase que morria de preocupação, não te lembraste de mim quando te metes-te naquele maldito acidente, pois não! Nem de mim nem do teu filho!"
Pronto tinha lhe saído… e não devia. Ele olhou para ele, que já tinha percebido e baixou o olhar. Ele levantou-se, doía-lhe o corpo e não tinha a menor noção do seu estado clínico, mas a perna não lhe doía e conseguia movê-la.
"Lisa… Que filho?"
Ela continuava sempre proferir uma palavra. E ele puxou-a para junto de si, e ela não resistiu mais e abraçou-o, chorando.
"Nós vamos ter um bebé?"
"Sim…" Talvez fosse a única palavra que conseguisse articular, mas parecia-lhe bem. Ele sorriu e beijou nos lábios, suavemente, ela podia senti-lo sorrir sobre os seus lábios. Ele puxou-a para si delicadamente e sentou-a ao seu lado, enquanto ela se aninhava no seu peito.
Ficaram assim, ele acariciava os seus cabelos e ela sorria apenas, e aquela pequena imagem, era uma imagem dos contos de fada, que meses mais tarde, Cuddy e House iriam ler para a filha.
