Antes de começar, tenho que dizer que nada nessa fic me pertence e eu só uso por entretenimento e num tem fim lucrativo, certo? Certo, então ae está.

O Death Note não me pertence, nem os personagens, nem as músicas, nem a poesia ou o caralho a quatro. Só uso por entretenimento e não tenho fins lucrativos. q

Primeira fic, oks? Sejam bonzinhos ..

ÓÓ, TEM YAOI, OKS?!

Se não gosta, não leia. Entendeu ou quer que eu soletre? (:

É MelloxNear, principalmente. :D

Mas o Matt se mete (Inclua aqui seu trocadalho.)

Tipo... Quanto às idades, digo que nenhum deles é muito novinho não, num é Shota u.u Mas tô com preguiça de pensar qual a idade exata.

Enfim, uma mistura (Leia-se: semi-suruba. Mentira ) com os garotos da Wammy's (H)

Tá, parei.

Vamos lá:B Apresentadora de programa infantil colocando um desenho tosco ao ar

MINHAAA FIIIIIC, ÊÊÊÊ:

Vícios Inexplicáveis

Agora eram duas coisas.

Duas coisas que incomodavam o loiro.

Há poucos dias, era apenas uma: Near. Dono de seu pensamento, sua sanidade, seu controle. Mello já desistira de lutar contra o rumo de seus delírios. Near, Near, Near! O que estava havendo? Ele pensava somente em Near desde o incidente. Se bem que, para Mello, não deixava de ser um acidente.

Mello mordeu um pedaço da barra de chocolate que estava em sua mão.

Argh, Near...

Flashback gatinho, heh:

Near, quieto no seu canto, naquela enorme sala vazia. Ele gostava assim. Lá estava ele e seu quebra-cabeça, como sempre. Então veio Mello, como sempre. Com uma barra de chocolate aberta na mão esquerda, como sempre.

Near já esperava. Se lembrando de todos os dias que já passara na Wammy's, ficou implícito que Mello iria procurá-lo.

EI PIRRALHO! – Gritou o loiro. Parecia nervoso, como sempre. Não, estava menos, parecia diferente. Near não sabia dizer. Tinha um brilho naquele olhar... Estava muito estranho.

"Vai tentar tirar alguma reação de mim... Será?". Near pensava, porém sabia o quanto Mello era imprevisível e já calculava a margem de erro de sua dedução. Não mostrava emoções. Apenas continuou a montar o quebra-cabeça. Mello odiava aquela indiferença, aquele olhar vazio, mas isso não era novidade.

Não me teste, vim conversar. – Disse Mello, arrancando um pedaço da barra, fazendo Near levantar a cabeça rapidamente. Como assim, conversar?!? Mello não conversava com ele, Mello gritava e o maltratava. Near estava espantado. Errara feio a dedução.

Fale, Mello. – Disse, impassível na voz e na expressão. Mas não no olhar. Não, pelo menos, olhando com atenção.

Ora, parece que não conseguiu conter a emoção. Está espantado? – Disse Mello, com um leve sorriso, uma bocado debochado. Soltou a barra. Outra coisa inesperada por Near.

Sabes que teu padrão de comportamento não é esse. Mas me surpreendes a cada dia. – Disse Near, dessa vez já controlado. Enrolava a mecha capilar que havia puxado um pouco no meio da conversa.

Já disse para parar de me analisar. Foi o que vim te dizer. O vi lá de baixo. Cansei de você me espiando.

Dessa vez eu não estava lá.

Não? Ótimo. Então estou enlouquecendo. – Disse Mello, sarcástico.

Não estava. Sabes que, se eu estivesse, iria ficar calado. – Replicou Near, percebendo o sarcasmo. Mas ainda impassível.

Sim, e você sabe que eu sei isso.

Near não pôde argumentar mais. Mas a verdade era que Near não estava lá mesmo. E Mello sabia. Obviamente.

Mello queria falar sobre outra coisa e veio com esse pretexto, certo?

Como você me irrita.

Near ficou satisfeito. Dessa vez, não errara.

Isso é um sim. O que quer de verdade?

Mello sentiu novamente o mesmo impulso que o trouxera até lá. O garoto o tirava do sério! Chegou perto do albino, ergueu-o e o olhou nos olhos, profundamente. Tão profundamente que conseguia ver a vida nos olhos semimortos. Era quase imperceptível.

Sorriu.

Vou-lhe mostrar.

E o beijou. Um beijo claramente desejoso e desejado. E, para surpresa de Mello, por ambos os lados. Mello segurava a cintura e o pulso de Near firmemente, enquanto Near colocou a mão em sua nuca. O beijo foi se aprofundando cada vez mais...

Quando o parou, por pura falta de ar, voltou a si. Percebeu o que havia feito. Mas também percebeu que Near não. Near chegou a sentar de novo, por causa das pernas trêmulas. Aproveitou que ele ainda estava tonto e saiu, firmemente, fingindo ter calculado tudo. Foi a primeira vez que perdera o controle para ele. Por ele. Por um beijo dele. Quando saiu do quarto de Near, arregalou os olhos o máximo que podia, deixou o queixo cair e ficou paralisado por alguns bons segundos, tentando processar e descobrir o que exatamente o que havia feito. As crianças que passavam, estranhavam e riam daquela cena. Queriam muito perguntar o que havia acontecido, mas todas pressentiram que não sairia coisa boa. A fama de Mello, algumas vezes, o ajudava.

Fim do Flashback gatinho, heh.

E agora, que Matt fizera o favor de deixar-lhe mais intrigado? Já não bastavam os sentimentos loucos pelo albino? Aquilo... Ah, Near... Quanto mais pensava, mais feliz, nervoso, confuso e deliciado ficava. Ele realmente era uma pessoa estranha. Até para si mesmo.

Matt, 4 dias atrás, lhe fez uma pergunta, aparentemente banal:

– De onde veio esse vício por chocolate?

Mello não soube responder. Sempre que comia chocolate, sentia algo a mais, além do gosto delicioso, sentia... Felicidade? Talvez. Algo parecido, não sabia explicar, mas o motivava a comer mais e mais. Sabia que tinha uma química no chocolate que provocava tal coisa. Mas, com ele, era diferente. Tinha certeza.

Era alguma lembrança, ligada à primeira vez que o comera?

(Autora intrometida: Não levem no mau sentido, oks? oo Gente pervertida u.u).

Da sua primeira vez comendo chocolate, só se lembrava que também era seu primeiro dia na Wammy's. Caramba, ele havia reprimido a lembrança? Talvez fosse um dia triste na vida dele e o chocolate o reconfortou. Ou era algo muito bom, mas ele apagou por algum motivo.

Ainda estava intrigado. Quatro dias com aquela maldita pergunta e com Near na cabeça. Ainda não tinha se acostumado com Near lá em seus pensamentos, mesmo que já tivesse se passado um mês desde que o beijou. Eles não se falaram desde então. Falta de oportunidade, pelo lado de Mello, que não saía mais do quarto. Até comida na cama ele recebia, de Matt.

Agora ainda tinha que se acostumar com essa pergunta.

"Argh, MATT. Que pergunta, cara".

– Eita, Mello. Era só uma curiosidade boba. Agora vamos jogar? Ganhei um jogo muito bom, cara! Tu tem que ver, é FODA! – Falava Matt, muito animado. Percebia pela cara de Mello que aquela pergunta o afetara muito.

– Vamos. – Agora em sua cabeça, Mello misturava Near e chocolate. Dois vícios...

Será que Near com cobertura de chocolate...?

Comatose

I'll never wake up without an overdose of you

Near se sentia usado. Violado. Por Mello.

Como ele o beijava, o fazia se sentir daquele jeito, o fazia sentir, e o abandonava por UM MÊS?!

Mello, seu idiota.

Isso não se faz. Nem mesmo com um rival.

Aquele quebra-cabeça a sua frente era seu favorito, o montara sete vezes naquele mesmo dia. Estava-o montando tantas vezes naquele mês que o montava de olhos fechados. Por que não pegava outro? Simples, esse o fazia se lembrar de Mello, por ter sido dado por ele. Sim, Mello tinha-o dado um presente. No natal em que ele tinha quatro anos. No primeiro natal que ele e Mello passavam longe de seus pais. Ah, lembrava-se tão bem daquele dia... Jurou para Mello que jamais esqueceria. E Mello sorriu. Um sorriso sincero e caloroso. Near desejava sorrir daquela forma para ele... Pelo menos uma vez. Mas receava não ser bem recebido.

"Foi um teste. Um desafio...".

Quando essas palavras ressoaram na cabeça de Near, sempre ocupada com quebra-cabeças e deduções, ele soltou um sorriso. Um sorriso triste.

"Um desafio, hã? Pois eu aceitarei, Mello. Vamos ver até onde isso dará".

Em seu olhar, quase sempre sem vida, soltou-se uma faísca. De desespero. E Near, finalmente, pôde chorar. Sozinho.

Música utilizada: Cometose, do Skillet.

Notinhas finaaaais:

E aí está, weee q -

Tipo, ficou descaracterizado? o.o

Pra mim, pareceu, mas eu gostay assim ..

Primeiro capítulo feito, hohohooo :D

Espero que gostem u.u

Deixem reviews, ae eu posto o próximo capítulo \o\

Chantagista

Tá, fui :