Nome Original: A Bad Day

Autor: SilverDragon1610

Nome Traduzido: Um Péssimo Dia

Tradutora: Anna Malfoy


Notas/Autora:

Avisos: Relação entre homens, palavreado, uma pequena cena Lemom.

Pares: HarryxDraco, com Draco/OC e Harry/Ginny mencionados.

Disclaimer: Os personagens de HP não me pertencem. Eu apenas possuo os outros personagens que eu criei e as situações que eu os coloquei.


Um Péssimo Dia

Draco franziu fortemente as sobrancelhas ao sair do enorme predio, suas mãos enterradas nos bolsos de seu jeans enquanto ele fazia seu caminho descendo as escadas.

Em sua cabeça, passava e repassava a cena da qual ele acabara de sair.

"Eu sinto muito, Sr...".

"Black", Draco ajudou, lutando com impeto de rodar os olhos.

"Sr. Black", o gerente do banco continuou; sua voz suave e calma como se ele estivesse tentando explicar a uma criança porque eles não poderiam tomar um picolé. Draco estava sentindo-se verdadeiramente insultado. "Não há dinheiro o suficiente em sua conta para cobrir o pagamento", o homem disse, suas mãos calmamente depositadas em cima da mesa enquanto ele olhava para o loiro chocado.

"Mas... como?", Draco perguntou, sacudindo sua cabeça de um lado para outro tentando entender o que havia saido de errado.

Parecendo contrariado, ainda que tentasse mascarar sua irritação, o gerente do banco respirou fundo, e mais uma vez a criança estava sendo proibida de tomar seu picolé. "Se você quiser, eu posso olhar as suas transações das ultimas duas semanas", seus dedos já se movendo sobre o teclado antes mesmo que Draco desse sua permissão.

"Claro", o loiro murmurou, descansando seus braços sobre a mesa, ao esperar ouvir para onde seu dinheiro havia ido.

Após alguns segundos digitando códigos e senhas, o gerente acenou com a cabeça como se algo que tivesse aparecido na tela fosse exatamente o que ele esperava ver. Após escanear a lista, ele virou o monitor para o loiro, mostrando a ele as transações das últimas duas semanas.

Começou a ficar obvio para onde o dinheiro tinha ido. Seus olhos cinzas estreitaram-se ao ler os detalhes. Oh sim, era obvio agora porque o cheque havia voltado. Ele definitivamente estava falido, algo que não era inteiramente novo para ele, embora fosse inesperado.

Hoje, decididamente, não era seu dia.

Primeiro, seu alrme não havia tocado, fazendo com que ele se atrasasse para sua consulta no oftamologista, e quando ele consegui chegar lá, ele descobriu que precisava de um novo par de oculos (o que somente era um enorme gasto a se pensar). Então ele descobriu, via celular, que seu cheque havia voltado por um pqgamento que ele havia feito há duas semanas por uma cama, e então quando ele tentou pagar pelo novo par de óculos, ele descobriu que não havia fundo o suficiente em sua conta. Ele estava inteiramente falido, e ele não havia pago metade de suas contas!

Lutando contra a rosnado de frustração, Draco leu as palavras de novo, toda a história começando a se tornar real, real demais. Josephine estava começando a mostrar suas garras.

Toda transação feita, foi feita - sem dúvida - por algo idiota e totalmente dispensavel. Quando ele havia terminado com a mulher três meses atrás, ele deveria esperar por essa reviravolta. Ela sempre tinha aquele olhar 'Eu lhe farei se arrepender por me deixar'. Então essa era a sua vingança por ele a deixar. Patetica, mas... ainda efetiva, vendo que agora ele estava totalmente quebrado.

O gerente continuou esperando, seus dedos batendo irritavelmente na mesa, seus olhos repousando sobre o loiro, esperando que ele entendesse que, sim, não haveriam mais picolés a caminho.

Mantendo sua compostura tão calma quanto conseguisse - o que no momento não era muita - Draco inclinou-se para frente. "Há um jeito de cancelar o cartão?", ele perguntou, seus olhos estreitados, desafiando o homem a dar uma negativa, ele foi recompensado com um positivo aceno de cabeça e o gerente virou o monitor outra vez para si, seus dedos trabalhando rapidamente no teclado.

"Ok, eu o bloqueei, então não pode mais usá-lo. Mas nós precisamos que você assine esse documento para o total cancelamento do cartão", o homem disse, abrindo uma gaveta e retirando uma pasta de arquivo. Ele retirou dela um papel e depois de escrever algumas linhas e prencher alguns quadrados, ele o deslisou até o loiro.

Draco acenou em concordancia, sua mão correndo cansadamente por seus cabelos. "Ok", ele disse enquanto seus olhos escaneavam o formulario, para ter certeza do que estava assinando. Tudo parecia ser apenas um simples procedimento, nada parecendo fora do comum. Com a caneta que havia sido estendida a ele, Draco assinou na area designada.

"E algum tipo de identidade, a carteira de motorista serve", o homem adicionou ao observar Draco assinando o papel.

Suspirando o loiro retirou sua carteira de couro preto. Abrindo-a, ele facilmente puxou sua carteira de motorista, mostrando a ao homem, que acenou positivamente após uma rápida olhada.

Entregando o formulario de volta, ele assistiu enquanto o gerente continuou digitando no teclado, as vezes pousando seus olhos sobre o papel apenas para conferir alguns dados. "Ok, está feito, seu cartão foi cancelado. Isso é tudo?", ele perguntou, seus olhos questionantes, ainda com a cortesia treinada de volta para Draco, que sacudiu a cabeça com um suspiro. "Ok então. Obrigado", o gerente disse, já olhando sobre o ombro do loiro para o proximo cliente.

Fazendo seus caminho vagarosamente, suas mãos ainda enterradas em seus bolsos, Draco deu um suspiro de frustração.

O que ele havia feito para merecer tudo isso? O que ele havia feito para enfurecer os deuses tanto para que eles o punissem com um dia tão horrivel? Será que hoje aconteceria algo de bom para ele?

Ele fez seu caminho até seu carro - um Kia marrom escuro, o primeiro carro que ele teve e o unico carro para ele - embora não fosse O carro, era seu. Os se aproximar do carro, os olhos do loiro foram atraidos por pequeno papel branco preso embaixo do para-brisa esquerdo. Com um passo muito mais devagar e uma pequena contração de seus musculos faciais - que rapidamente foi aumentando - o loiro aproximou-se do carro, seus olhos grudados no pequeno papel que apenas ajudava a piorar ainda mais seus dia. Se ele soubesse que tudo isso fosse acontecer hoje, ele teria continuado na cama e escapado de tudo isso.

Ele não pode impedir-se de amargamente pensar em seus pais e como eles se orgulhariam dele, sabendo que seu filho - não apenas estava vivendo no mundo trouxa, era amigo de trouxas e estava empregado em emprego trouxa - também estava constantemente perdendo dinheiro. Deveria ser a primeira vez que um Malfoy estavesse falido.

Com um sentimento de nauseas em seu estomago, Draco puxou a multa de seu carro, seus olhos vagando sobre ela, enquanto tentava ver qual era seu valor. Trezentos Dolares.

Fechando seus olhos, o loiro sentiu uma grande vontade de gritar. Sua mão estava tão apertada em volta do papel, que suas unhas começaram a cortar o papel, na esperança que aquilo gritasse de dor... e embora o papel não gritasse e nem implorasse por perdão, Draco sentiu-se compelido em continuar com sua ação destruidora.

Entretanto, sabendo a estupidez que seria descontar sua raiva na multa, ele resmungou e destrancou a porta do carro e arremesando a desprezivel multa dentro do carro desejando que ela aterrizasse pesadamente em algum lugar, e que se partisse fazendo muito barulho... e não flutuasse sem fazer nenhum som, aterrizando alegremente lá, o valor da multa brilhando para ele.

De novo, o desejo de Draco não havia sido realizado, e Draco estava pronto para se desesperar.

Mais uma vez, ele teve que se lembrar enquanto deslizava para dentro do carro que o papel não iria gritar de dor, então ele não poderia descontar sua raiva nele.

Girando a chave, com a ajuda de murmurios de ameaças de destruir seu humor caso o carro não cooperasse, Draco teve seu desejo agraciado quando o motor funcionou. Tendo certeza que tudo estava em ordem, Draco concluiu que o carro era seguro o suficiente para chegar em casa inteiro.

Saindo de sua vaga no estacionamento, o loiro fez seu caminho pela estrada.

Quando ele deixou Hogwarts - com ótimos N.E.M.s. - Draco havia se mudado para o mundo trouxa, claro que não carregando a vergonha da familia Malfoy ao fazer isso. Toda sua familia havia mostrado sua desaprovação enquanto ele empacotava seus pertences. Eles fizeram com que ele tivesse certeza que entendeu quando eles disseram para que ele nunca procurasse por eles, mesmo que ele precisasse de ajuda, pois eles nunca ajudariam um traidor ou um amante de trouxa.

Draco tinha aceitado o arranjo. Ele vivia uma tranquila e feliz vida no mundo trouxa, livre das obrigações trazidas pelo nome Malfoy e eles o haviam deixado em paz, fingindo que ele não existia. Na opinião dele, tinha sido a solução perfeita.

Agora, seis anos depois, ele não tinha tanta certeza. Claro, que ele estivera quebrado algumas vezes, mas ele normalmente conseguia de reerguer no final. Mas hoje, hoje ele estava começando a pensar que o mundo o estava o punindo por esta sua decisão. Que a Familia Malfoy havia decidido mostrar a ele que ele não conseguia sobreviver no mundo sem eles o suportando.

Com esse pensamento em mente, Draco resmungou. Não importava o quanto sua vida fosse dificil, não importava o quão pobre ele fosse ou o quanto ele precisasse de ajuda, sua familia seriam o ultimo lugar onde ele iria. Ele poderia sobreviver sem a ajuda deles. Ele tinha vivido seis anos sem a ajuda dele, por que ele desistiria agora?

Agora, com esse pensamento o animando - mesmo que fosse um pouco - Draco continuou a dirigir, olhando enquanto os predios de tornavam menores e mais distantes um dos outros e a aparição de arvores ladeando a estrada.

Ele vivia em uma pequena vizinhança afastada das grandes areas. Ele gostava de sua casa, era pequena, confortavel e decente, algo que não gritava DINHEIRO - embora esse fosse o teme que ele usou durante toda sua infancia e adolescencia, era tambem uma coisa que agora ele não podia pagar - mas era o seu lar, e era muito aconchegante. Embora ele não se impostasse em se mudar.

Com outro pensamento que envolvia finanças entrando em sua cabeça, Draco retesiou seus musculos, suas mãos apertando mais ainda o volante, os nós dos dedos se tornando brancos. E não ajudou olhar mais uma vez para a multa que reposava no chão do carro... como ele arranjaria dinheiro para pagar aquilo?

Ele rapidamente levantou o olhar quando ele ouviu o barulho de pneus cantando seguidos pelo inconfunfivel som de uma buzina. Ele muito tarde para agir, e tudo o que Draco poderia fazer para tentar escapar da colisão de frente era girar o volante para o lado e enfiar seu pé no freio.

Dentro de segundos o carro bateu de lado em um BMW Z4 preta com um violento solavanco e um som ensurdecedor.

Draco foi jogado para frente entes de se arremessado para tras em seu assento pela força do impacto.

Fechando seus olhos e tentando acalmar sua respiração, Draco levantou uma mão que tremia violentamente, até sua testa onde ele já sentia um pequeno ferimento já formado de quando havia batido a cabeça no volante.

Por que os deuses o odiavam tanto?

Com um gemido Draco abriu seus olhos, permitindo que seu olhar passasse pelo vidro quebrado de seu carro para o outro carro que estava muito perto dele, mostrando danos consideraveis.

"Que merda!", ele murmurou para si mesmo enquanto assistia a porta do carro em que ele havia batido abrir e o motorista sair. Devagar e não com muita vontade, Draco também saiu de seu carro, ainda um pouco trêmulo.

Felizmente os deuses não odiavam ele tanto assim - finalmente algo bom e barato ao mesmo tempo.

Draco estava aliviado ao descobrir que ele não estava ferido seriamente. Apenas o ferimento na testa, que mais tarde iria aparecer em sua testa, onde ele havia batido no volante, algo que o fez franzir as sobrancelhas e olhar para seu carro

imaginando o que havia acontecido com seus airbags. Mas, mesmo assim, sem ossos quebrados, sem fraturas na cabeça, sem sangue... ele estava vivo e estava bem... mesmo que recebesse algumas contas extras e entrasse em choque ao ver o valor delas.

Ao levantar os olhos, mesmo que ainda não se sentisse preparado para encarar o irritado motorista do outro carro, ele também não estava preparado para encontrar um par de olhos verdes arregalados de surpresa.

Nota da Tradutora:

Primeiro de tudo, não me matem! rsrsrsrs. Eu sei que não devia parar aí, mas eu vou postar o resto essa semana mesmo, é que eu estive tão ocupado e meu pc não tem cooperado, eu tive que traduzir usando WordPad, que eu odeio, porque meu Word não quer abrir!

Essa primeira parte é dedicada a TachelBlack, por sempre me pertubar (rsrsrsrsrs) e por ela sempre perguntar quando eu ia postar essa fic.

Espero que vocês tenham gostado e esperem que logo irei também atualizar minha outras fics.

Beijos

Anna Malfoy