1° Capítulo

- Por favor senhor Psiquiatra, entenda, eu não sou louca, eu tenho consciência do que eu falo!
- Desculpe Samara, mas é algo inexistente, irreal, impossível.
- É UM DOM. - Gritou Samara, no mesmo instante que quebrou a taça de cristal na estante do Psiquiatra Folker.
- Sua mãe, digo, Mel, ficará sabendo disso, agora pare de brincadeira, sessão encerrada por hoje!
- Por hoje não, pra sempre.
Samara se dirigiu a porta de saída, olhou para Folker, e disse cochichando, Tchau tchau.
Ela sai da sala e bate a porta, e começa uma tempestade.
Ela sentou no banco em frente ao consultório, com um guarda-chuva, para esperar sua mãe, (na verdade apenas a mulher que a criou depois de ser abandonada por seus pais biológicos) vir buscá-la.
45 minutos depois, ela fica preocupada, e sai as pressas correndo para sua casa, sua pequena casa, e mal-conservada, a porta da casa está aberta, ela se diriji para o quarto de Mel, e se depara com uma horrível cena, Mel de bruços na cama com os pulsos cortados e um bilhete em cima da penteadeira, Samara liga para a ambulância mais próxima, que situa-se a 2hrs de sua afastada cidade.
- Aguente Mel, eles estão vindo!- Diz Samara em desespero, tremendo, sem saber o que fazer.
AAAARRG- ela dah um grito de ódio, nisso, um frasco de perfume na penteadeira estora.
Ela pega o bilhete, com gotas de sangue, que estavam dizendo estas palavras:

Querida Samara, esta carta não lhe servirá apenas de consolo, mas de agradecimento, e sofrimento.
Você estava triste por que se sentia só, antes estar só, do que mal acompanhada.
Obrigada por ser quem sempre foi.
Mas obrigo você a sair correndo desta casa, e siga para o mais longe que você consegue ir, pois o mal, está aqui, não só aqui, mas com você, e sempre te perseguindo, agora vou indo embora deste mundo, por arrependimento, eu não devia ter vendido minha alma a ele por dinheiro, pois agora ele também quer a sua.

Mel

Em segundos, a carta começou a pegar fogo.