Beach love

Beach love

-Praia?

-Praia, que praia, seu estúpido. É uma ilha.

-Ilhas costumam ter praias.

-Eu sei, Saga. Mas não é uma praia de difícil acesso, quase deserto. É uma ilha de impossível acesso, desertíssima.

-Pretende acampar lá?

-Que acampar! Tem uma mansão lá.

-A praia não era deserta?

-Ilha.

-Que seja.

-Só tem aquela casa lá.

-Que deve ter um dono...

-Óbvio. Não foi Deus quem a colocou lá.

-Mas...

-A chave está aqui.

-Então...

-O dono está-me pagando pra cuidar da casa.

-E...

-Podemos passar as férias lá!

-Tem certeza?

-Sim, ele disse que podia.

-Não é algum tipo de armadilha?

-Não, posso garantir.

-Tão, beleza. Como chegamos lá?

-De iate.

-?!

-Este iate – outra chave.

-Surreal!

-O cara não tava bêbado quando fez isso, Milo?

-Não.

-Chapado, então?

-Não,ele estava em seu perfeito juízo.

-Por que ele fez isso?

-Sei lá. Mas vocês vão, né?

-Ah, não sei não.

-Sombra e cerveja gelada. Quer coisa melhor?

-Cerveja? Tô lá! – Shura exclamou.

-Ui, Shura, que nojo – Afrodite reclamou.

-Você não vai, amor?

-Ai, não, Shura.

-Por que não?

-Pra quê? Pra ver você bêbado? Ui!

Shura abraçou o namorado e Shaka encolheu-se mais ainda em seu canto, como se tivesse frio.

-Você vai, Mu? – Saga dirigiu-lhe a palavra. O ariano, vermelho como um tomate, mal ergueu os olhos:

-Nã... Não sei... E você?

-Preciso ver se consigo tirar férias.

-Eu vou – Kanon interrompe. – E você, Aioros?

-Ah, eu não sei...

-Vai sim. Nós vamos – Aioria o cutucou.

-Mas...

-Que mas! Nós vamos!

- 'Cê vai, Shaka? – indagou Milo.

-Não – seco.

- Credo, homem. Por quê?

-Pra ver vocês bebendo e jogando truco?

O escorpiano tinha a solução:

-Bebe e joga também.

-Ah, claro – cínico.

-E você, Aldebaran?

-Já tou lá. Praia, sol, verão, mar, garotas de biquíni...

-Ei!

-Não vai ter garotas de biquíni?

-Você fica aí contando carneirinhos – olhar na direção de Mu, cujo rosto, já vermelho, tornou-se quase bordô – e não presta atenção no que eu falo. A praia é de-ser-ta. Lá só vai 'tar quem a gente levar.

-Desculpe. Força do hábito.

-Eu vou – Máscara da Morte disse.

-E você, Camus?

-Não gosto de praia.

-Não acredito – o taurino parecia espantado.

-Mas é sério. Areia, água salgada, argh! Não concorda comigo, Shaka?

-Nem tinha pensado nisso. Mas eles bêbados, jogando truco, é muito pior.

-Nem tanto – Milo interrompeu. – O Camus bebe e joga também – recebeu um olhar assassino deste.

-Bom, então é o seguinte: temos uma semana pra nos arrumar e ir. Por favor, decidam-se (ouviu, Mu?) até lá.

x-x-x

# bom, é isso. Se alguém quiser ver a continuação ( com muito lemon ) vai ter que mandar review.