Love Storm II

O NOVO TEMPO

Capítulo 1 – O novo mundo...

Sophie acorda em um quarto luxuoso completamente iluminado por velas. Havia um lacaio na porta completamente estático com grandes asas. Sophie Silversword olhou ao redor e encontrou um copo de vinho, algumas verduras e um prato de macarrão que parecia estar delicioso. Não tinha noção de quanto tempo dormira mas seu estômago dava uma noção que fazia dias que não comia. Se avançou no macarrão mas notou um gosto estranho no molho que dava náuseas.

"Hey você? Qual o seu nome?" Sophie falava agitada.

"Zandro." O lacaio abriu as asas e se curvou diante de Sophie.

"Isso não é necessário" Ela olha com pena. "Poderia me dizer o que tem nesse macarrão. Estou morrendo de fome mas ele está com um gosto muito ruim!! Eu preciso comer!!"

"Nosferatu ficou sabendo que você não bebe sangue, então resolveu servir o seu prato favorito banhado em sangue para que comece a se acostumar."

"Como assim??" Sophie fica indignada. "Eu não quero beber sangue, matar criaturas inocentes e jogar fora toda minha consciência!!"

"Ele diz que se um vampiro não gosta de sangue, não há como chamá-lo de vampiro!"

Sophie percebeu então em que situação havia se metido. Gostaria de voltar atrás, de voltar para o dormitório junto de Lily, mas enfim não havia mais volta. A escolha já havia sido feita.

Foram quatorze longos anos até que Nosferatu confiasse a Sophie sua primeira missão. Pois apesar de tudo, ela não conseguia comer de maneira alguma nada que tivesse sangue, portanto virou motivo de piada para seus 'amigos'.

"Minha querida, existe um certo lobisomem chamado Fenrir Greyback que anda vagabundeando por essas redondezas e eu gostaria de enviar um grupo de vampiros para exterminá-lo. Como sei que você já teve um amigo lobisomen, achei que pudesse ser útil." Nosferatu observa os pensamentos de Sophie. Ela estava abatida, preferia nem lembrar dos marotos para que não ficasse mais deprimida ainda, a esperança dela já estava morta. Ficava pensando em quais seriam seus parceiros, já que todos dentro do castelo de Nosferatu estavam sempre dispostos a conhecer e debochar da vampira moralista que jamais beberia sangue. "Pois bem, acredito que depois de tantos anos você não se importe de trabalhar com Woodgray."

"Não senhor, de maneira alguma" Sophie se sentia culpada por odiá-lo, já que naquele ambiente gótico ser um vampiro era motivo de festa.

"Então eu preciso que vocês tragam Fenrir vivo para mim. Bolei um plano para distrair seus capangas e quando isso acontecer quero que tragam-no vivo!"

Nosferatu parecia estar com um brilho diferente naquela noite. Foram em torno de 20 vampiros rindo e debochando da cara de Sophie que obviamente iria distrair os lobos enquanto o resto se divertia exibindo-se a Nosferatu. No início Sophie olhou com ódio para todos aqueles lobisomens rosnando e latindo para ela, correu pelo meio deles, arranhou alguns lobos e chamou toda a sua atenção para o outro lado da escuridão. Quando já estava longe o suficiente, apenas com dois vampiros em volta dela, tirou a varinha que escondia com todo o carinho e lançou um feitiço contra eles, despertando assim a atenção de todos. Um dos lobos começou a rosnar contra os outros lobos com uma voracidade inigualável, como se estivesse defendendo Sophie, então ela finalmente lembrou-se de Remus, e decidiu aproveitar a oportunidade para fugir, se transformando em um morcego voando pelo meio da escuridão. Voou por tanto tempo quanto aguentou, o sol estava fraco, o dia estava nublado, mas ainda assim ela estava se queimando toda. Decidiu então se esconder numa espécie de toca que tinha no meio do pasto. Ela entrou voando para dentro da toca e entrou direto para baixo de um armário da cozinha. Sua respiração estava ofegante, seu pequeno tórax subia e descia muito rápido, se ela estivesse em forma humana, estaria morta provavelmente.

Devido ao tempo nublado, ela estava somente com queimaduras superficiais. Ela viu uma moça entrar no cômodo que parecia uma cozinha, cantando algo que lembrava as músicas que ela ouvia com os marotos. Era tão triste se lembrar de como era feliz, de como era realizada e se ver agora como um pequeno morcego preto, escondido embaixo de um fogão a lenha, corroído pelo arrependimento e pelo medo.

"Manhê!!!!!!" A garota ruiva gritava olhando para uma escada. "Cadê o pó de flú?"

Então ouviu-se uma voz fraca.

"Está no armarinho ao lado da lareira, mas suba aqui primeiro Ginny querida, que precisamos conversar!"

A garota fazendo mil e uma caretas, parece contrariada mas acaba subindo, obedecendo as ordens da mãe. Sophie então aproveita para sair debaixo do fogão, pegar o pó de flu e ir para Hogsmeade, local mais próximo de Hogwarts que conhecia. Ouviu movimentos na cozinha e decidiu conferir, mas viu apenas correndo para baixo do fogão, um rato muito gordo e assustado. Depois pegou o pó de flu e entrou na lareira. Saiu na Dedosdemel, que era onde tinha certeza de ter uma lareira conectada a rede de pó de flu. "Que saudade daquela noite, que saudades de Sirius..." Sophie se lembrava quando fora com Sirius, Lily e James na Dedosdemel de madrugada comer doces. Ela lembrava de como as coisas haviam começado e se desenrolado e mal podia acreditar no resultado disso tudo. Como ela podia ter deixado Sirius para trás... Ela era tão imatura! Ele a amava tanto! Fazia tantas loucuras por ela! Em quantas confusões ela se metera por causa dele e vice-versa, eles eram mais do que amantes, eram amigos, companheiros, cúmplices. Sophie não notara, mas estava no meio da loja entre devaneios e lembranças.

"Em que posso ajudá-la?" Uma moça de uns 20 anos, pergunta com o sorriso forçado. Sophie olhou para a prateleira e reconheceu os dentes de leão caramelados, favoritos de Sirius, mas como não tinha nenhum dinheiro para comprar, resolveu pedir ajuda.

"Moça, eu não trouxe nenhum dinheiro, e tenho uma doença de pele muito sensível, poderia me emprestar um guarda-chuva? Vim para falar com Dumbledore, em algumas horas ele mesmo poderá devolver a você!"

"Ah, Dumbledore! Claro! Leve este aqui, é o maior que temos! Diga a ele que Emerald mandou lembranças! Terminei meus estudos ano passado! Ele vai se lembrar!" A moça agora sorria com felicidade, Sophie, com pressa, agradeceu pela gentileza e saiu para a rua. Hogsmeade estava praticamente deserta. Hogwarts estava de férias, era recém quarta-feira, e não havia muito clima para sair de casa, já que estava praticamente nevando. Ela sentia-se em casa, finalmente, depois de tantos anos. Observava as paisagens, lembrava os lugares, era tão estranho ver aquele lugar daquele jeito, tão quieto, tão vazio. De repente ela nota um cartaz: procura-se. Foi rapidamente ver quem era, já que precisava de dinheiro e trabalho. Levou um choque ao ver um homem acabado e amargurado, com uma expressão cruel no rosto sendo apontado como Sirius Black. Ela que já não tinha mais lágrimas pra chorar, baixou a cabeça e sacudiu-a, não aceitando que seu príncipe encantado tenha virado um bandido. Ela se põe de pé novamente e se dirige a Hogwarts.

"Olá..." – A vampira bate na porta de Hagrid. O mesmo abre a porta do casebre e dá de cara com Sophie com um sorriso maroto no rosto.

"Não pode ser..." Hagrid olhou para ela incrédulo. "Você está viva!!!!!!!!!! Você está bem!!!!!!" Hagrid sorria muito feliz em vê-la. Ele não sabia muito da história, apenas que Sophie fora capturada por vampiros – o que não deixava de ser verdade.

"Hagrid, eu preciso falar com o Professor Dumbledore. Urgente!" Sophie coloca em seu rosto uma feição séria para que Hagrid não enrolasse mais.

"Oh, Claro! Ele vai adorar vê-la novamente Srta. Silversword. Há anos que ele fala em procurá-la novamente!! Ainda bem que nos achou hein?"

Atrás de Hagrid que acompanhava Sophie e sua sombrinha para o castelo, passava Severus Snape com uma cara de choque inexplicável. No corredor pessoas como Mcgonagall e Madame Pomfrey (que era um dos ídolos de Sophie – e Remus) abraçaram e mataram a saudade de Sophie, já que esta sempre fora muito querida em Hogwarts. Prof. Minerva principalmente estava muito animada. Hagrid fazia questão de reapresentá-la a Dumbledore. Estava muito animado com a novidade. A professora Minerva acompanhou-os por causa da senha da sala da direção. Ao chegarem lá em cima, Dumbledore fica num misto de felicidade, surpresa mas acima de qualquer outra coisa, ele passa uma energia de confiança a Sophie. Como se esperasse há muito, o seu retorno. Sophie que não aguentava mais de saudades, mostra o guarda-chuva e diz:

"Emerald mandou lembranças!"

Certo, é o início... eu to morrendo de vontade de escrever! Mas ainda quero fazer um pouco de "laboratório" ahuahuahuah, pra ver se eu entromais no clima! Estou com uns fragmentos montados na minha cabeça, mas ainda não sei em que ordem colocá-los. Só sei dizer uma coisa: TÁ MUITO BAUM! VOCÊS NÃO SABE O QUE TÃO PERDENDO! Então fiquem atentos viu?! E por favor, se for para o bem ou para o mal deixem reviews! Obrigada por lerem!!!

Sophie Lupin