7 Rules of love.

Título: 7 Rules of love (7 Regras do amor)
Autor: jt!sniper
Pares: Jared Padalecki/Jensen Ackles - Padaleckiackles
Número de palavras: Capitulos diversos, não tem como dizer, ainda não está terminada.
Classificação: NC 17, sexo entre homens, romance entre homens.
Disclaimer: Ficção, Jay e Jen não me pertecem, nem o restante dos personagens, não ganho nenhum centavo com isso.
Aviso: sexo explícito entre homens.
Spoilers: Nenhum.
Beta: Ninguém.

A/N: Essa fic é AU, ou seja, Universo Alternativo.

Sinopse: Antes de morrer, a mãe de Jensen le deu sete regras para seguir.
Porém quando ele chega na sexta, começa a ter problemas.
Fic baseada num filme.


7 Rules of Love

By jt!sniper

Era difícil pra um médico e principalmente para um pai, dar a notícia a seu filho de sete anos. O câncer de sua mãe era terminal, era isso, fim da história. Geralmente oncologistas acabam criando uma certa frieza ao simplesmente dar a notícia assim, sem mais e nem menos, não preocupando-se em digerir a notícia, já que não lhe dizia respeito. Até onde isso poderia ser errado, era impossível dizer. Porque temos que concordar que, se o cara for se lamentar a cada notícia ruim, era melhor ele trocar de especialização. Ou melhor, de profissão.

Roger Alan Ackles era um homem completamente apaixonado pela esposa. Amou-a desde que a vira, e desde então, nunca mais se separaram. Seu único filho nasceu, Jensen. Talvez o fato dele ter amadurecido um pouco mais rápido que os meninos da sua idade, deu-se justamente por ele ter tido um bom ensinamento de sua mãe, que aproveitava ao máximo cada momento com o filho, já que sabia que infelizmente não o veria crescer.

Jensen estava em seu quarto desenhando na cama, ao lado de Donna.

- E o que você está desenhando afinal de contas? – Ela perguntou docemente, afagando os cabelos loiros do filho.

- É o Céu. – Ele respondeu, sem tirar os olhos do papel. A mãe, com o rosto pálido já pela doença que a consumia, olhou emocionada em resposta ao filho. – O que vou fazer sem você?

Ela chamou o filho mais pra perto, que automaticamente juntou-se a mãe, deitando na cama.

- Tive uma idéia. – Ela começou, pegando o desenho das mãos do filho e virando a folha para a parte que não tinha o desenho. – Vou fazer um gráfico pra você. – Jensen prestava atenção em todos os movimentos da mãe. – Se você não souber o que fazer, e nem o papai, isso vai ajudá-lo, filho, vai ser como se eu estivesse segurando sua mão.

Ela pegou um dos lápis de cor que Jensen usava pra pintar e desenhou a própria mão de um lado da folha.

- Prontinho. – Ela disse. – Serão sete, ok? Por causa da sua idade...

- Sete e meio então! – Corrigiu Jensen, animado.

- Certo. – Ela disse rindo. – A regra número um é que, enquanto você for criança, vai brincar bastante. – Jensen confirmou com a cabeça, enquanto ela escrevia no papel cada regra, ao lado do desenho da mão. – Quando fizer nove anos, peça ao papai pra te deixar dormir no acampamento de férias... É um ritual de passagem importante. – Donna tinha um tom calmo na voz, e Jensen estava muito atento. – Quando você fizer doze anos, vai entrar pro Junior High, e seria legal se concorresse a algum cargo na classe... Que tal tesoureiro?

- Que tal presidente? – Jensen retrucou com um sorriso de orelha a orelha, fazendo Donna rir como há algum tempo não o fazia.

- Presidente então! – Ela continuou – Quando você estiver na High School, pode namorar quando tiver dezesseis anos... E tem que ser uma pessoa legal, com quem você se divirta...

- E devo me casar? – Jensen perguntou curioso.

- Não, não não. – A mãe se apressou a responder. – Vamos chamar de 'pessoa número um'. – Ela concluiu e Jensen assentiu. – Na faculdade, seu primeiro objetivo será a educação...

- E o segundo? – O menino de olhos verdes perguntou curioso.

- O romance! – Donna respondeu. – Lá você encontrará a pessoa 'número dois' e 'número três'. – Ela continuou, enquanto escrevia a continuação ao lado do desenho. – Você tem que ter muitas experiências antes de se casar. – Jensen mal piscava. – Depois, você vai decidir que tipo de trabalho quer... Você pode ser qualquer coisa que quiser! – Ela sorriu para o filho. – Médico?

- Sangue! – Ele respondeu, fazendo uma careta.

- Advogado? – A mãe deu outra sugestão enquanto ria.

- O que ele faz? – Jensen perguntou curioso.

- Ele argumenta e consegue o que quer. – A mãe do menino respondeu da maneira mais simples que conseguia pensar.

- Isso é bom. Serei isso. – Jensen respondeu animado. Realmente falando daquela forma, parecia ser uma profissão fascinante.

- Mas não saia correndo pra faculdade. – Ela continuava. – Vá á Europa se quiser! É um ótimo lugar para um romance também. – Ela dizia e ia escrevendo 'número quatro' no papel. – Com a quinta pessoa, você terá um relacionamento longo... – Ela agora escrevia 'número cinco'.

- Tudo bem – Jensen respondeu. – Casarei com o sexto pra você poder descansar em paz! – Mas a mãe do menino sinalizou que não com a cabeça. – Que tal o número sete? – Jensen disse esperançoso. A mãe finalmente o encarou dizendo sim, enquanto escrevia 'número sete' no papel. – Será a pessoa número sete então? O que será diferente?

- Verá fogos de artifício. – Donna respondeu. Pensativa.

- Como no 4 de julho? – Jensen perguntou animado.

Donna então pegou a mão do filho, pousando-a sob o papel e fazendo o mesmo desenho da pequena mão do menino ao lado das regras, fazendo com que a lista ficasse no meio, entre os desenhos das duas mãos.

- Será fogos de artifício diferentes. – Ela disse enquanto desenhava. – Entenderá quando acontecer.

O pai de Jensen entrou no quarto, se aproximando dos dois, ficando ao lado de Donna.

- E Jensen... – Ela recomeçou. – As mãos de vocês... – Donna pegou uma das mãos do marido gentilmente, o encarando nos olhos. - ...vão se encaixar perfeitamente. – Jensen observou o encaixe perfeito que montava as mãos de seus pais naquela cena.

***

Por volta das sete da manhã do outro dia, Jensen ainda dormia quando seu pai o acordou, passando as mãos pelos cabelos rebeldes do filho. Jensen acordou de forma serena.

- Oi amigão. – Roger esperou o filho esfregar os olhos para acordar melhor, sentando-se na cama, encarando o pai. Já imaginava que as notícias não eram boas. – Mamãe passou mal ontem a noite. – Concluiu Roger, recebendo o abraço compreensivo do filho, entendendo que seu pai queria dizer que sua mãe não estava mais entre eles.

O choro foi inevitável, de ambos, quando Jensen abraçou-se ao pai, encarando o desenho que havia feito com sua mãe em cima da escrivaninha.

***

Alguns anos já haviam se passado, e Jensen já era um homem feito. Aos trinta anos ele já era um advogado de um grande escritório em Nova York.

Ele estava em casa ainda já, após o trabalho, quando puxou um antigo baú de baixo da cama, abrindo com uma chave que guardava na gaveta do criado-mudo, ao lado de sua cama.

Nele continham camisetas de alguns países europeus, um bottom de campanha de presidente de classe escolar, escrito 'Jensen para Presidente'. Uma foto dele abraçado com uma garota, onde no verso dizia 'Elizabeth, número um', uma folha de caderno rabiscada com corações e seu nome ao lado de outro nome, 'Vince', e uma etiqueta escrito 'Vince, número dois'. Um CD com uma dedicatória de uma garota chamada 'Louise', com a etiqueta escrito 'número três', tirou por fim um boné preto, com a etiqueta 'Brian, número quatro.'

Quando finalmente achou o antigo desenho que tinha feito com sua mãe. Estava riscado até o número quatro, e ele acabara de riscar – com certa raiva – a regra número cinco, guardando em seguida de volta ao baú o desenho acompanhado de um cartão de natal assinado por alguém chamado Leo.

Era sexta-feira, noite de jantar com seu pai. Ele dirigiu até a sua antiga casa, levando sopa. Sim, eles tinham um cardápio. Ele pegou a agenda e riscou o compromisso o qual já estava a caminho. Jensen adorava riscar coisas. Sempre mantinha anotações apenas pelo przer de poder riscá-las depois de cumpridas.

- Pronto. – Jensen disse, enquanto terminava de arrumar a mesa e seu pai lhe servia champagne, estendendo uma taça ao loiro.

- Ao adeus ao Leo. – Ele brindou, brincando com Jensen.

- Ei! – Jensen protestou. – Leo foi uma relação produtiva pra mim. – Ele acrescentou. Seu pai estava feliz pela relação ter acabado. Não que o problema fosse a bissexualidade de Jensen, mas o tal Leo realmente não era o melhor partido.

- Jensen, o cara te traiu. – Roger dizia como se fosse a coisa mais óbvia do mundo e Jensen não entendesse.

- E agora eu sei que tenho que procurar pessoas que não me traiam! – Jensen respondeu com certa ingenuidade. – Ele sentou-se a mesa, juntamente com seu pai. – Qual é, pai! Leo foi uma... – Ele fez uma pausa, procurando pelas palavras. – ...experiência necessária pra mim. – Ele ergueu a taça. – Um brinde a 'seguir em frente'!

- Ah, certo. – Roger riu. – O gráfico.

- É! O gráfico. – Jensen respondeu. – Ah pai, você não pode negar que tudo que a mamãe recomendou estava certo. Acampamento, presidente da turma, viagem a Europa... – Ele voltou a segurar a taça pra brindar. – É a mágica da minha vida! – Ele sorriu enquanto seu pai sorria conformado, já havia desistido de fazer Jensen esquecer daquilo mesmo, brindando.

Eles brindaram e tiveram o típico jantar calmo.

***

Na manhã seguinte, Jensen estava de volta ao trabalho. Adentrou o prédio da companhia de advogados o qual era sócio, andando com pressa até a sala de reuniões.

- A um mês do julgamento... – Jensen ouvia seu chefe, Jim Beaver, falar, sentado na mesa enorme ao lado de seu colega de trabalho e amigo, Tom Welling. – ...dependo de vocês, moças e rapazes. – Todos levantaram-se da mesa, acreditando se tratar do fim da reunião. Mas, Jim Beaver continuou. – Quem vai ao julgamento do McNamara? Foi remarcado para as nove da manhã.

- Amanhã é sábado. – Jensen disse baixinho, fazendo com que apenas Tom ouvisse, enquanto se retiravam.

- Ele quis dizer hoje. – Tom retrucou quando saíam da sala.

- Ficarei aqui, no mínimo, até meia-noite desse jeito! – Jensen respondeu, ligeiramente frustrado.

- Se você quer uma sociedade, essa é a sua chance. – Tom tentava incentivar Jensen.

- Eu sei, eu sei. – Jensen disse, um pouco inconformado, enquanto passavam pela porta até o elevador.

- E dependo de você! – Tom acrescentou. – Espero que fique a noite toda se precisar...

- Eu vou. – Disse Jensen, um pouco mais conformado. – Mas e meu sono? Tenho um encontro amanhã. – Jensen concluiu, parando perto de sua mesa.

- Use seus óculos para disfarçar as olheiras. – Tom disse num sorriso forçado. – Vai se dar bem de qualquer forma. – O moreno alto de olhos azuis deu dois tapinhas no ombro de Jensen e saiu pelo elevador.

- Ótimo. – Murmurou Jensen.

***

Ele estava vestido de branco, num traje típico para jogar tênis, perto de uma quadra no clube que freqüentava. Ele checou sua agenda mais uma vez para ter certeza.

JACK – LOIRA – SACOLA DE TÊNIS PRETA

Enquanto guardava discretamente a agenda, percebeu uma pela loira entrar pela porta ao seu lado, carregando uma sacola preta.

- Ei... Jack? – Ele arriscou, levantando-se quando a moça bonita virou-se para encará-lo.

- Jack? Eu? Não! – Ela respondeu simpática, abrindo um belo sorriso.

- Oh... – Jensen ficou ligeiramente sem graça, e sorriu. – Me desculpe! Eu estou esperando alguém, sabe aqueles encontros as escuras... – A moça concordou, assentindo que havia entendido. – Só que está... sete minutos atrasada então... – Ele parou de falar e houve um pequeno silêncio constrangedor. – Bem, obviamente não é você... – Ele sorriu, fazendo-a sorrir sem graça também. – Então... me desculpe te incomodar. – Ele concluiu, virando-se de costas, pronto para voltar ao seu banco onde esperava sentado.

- Ei... – A moça o chamou, fazendo-o virar-se de volta para encará-la. – Divirta-se. – Ela desejou, sorrindo.

- Obrigado. – Ele sorriu um tanto quanto surpreso. – Gentil da sua parte...

A moça voltou a tomar seu caminho e Jensen sorriu. Por um momento desejou que seu encontro tivesse sido mesmo ela. Lógico que suas esperanças se esvaíram quando ele a viu abraçando outro cara quando chegou até a quadra para jogar.

- Alguém joga tênis? – Jensen ouviu uma voz vinda de trás de onde estava.

- Jack... – Ele murmurou observando o homem calvo, com ralos fios loiros, que parecia bastante animado em vê-lo, e sorria, assentindo que era mesmo o tal Jack. Jensen realmente desejou que o cara não apenas tivesse atrasado, mas preferia que ele nem tivesse aparecido.

***

Jensen andou até a padaria onde sempre comia antes de ir ao trabalho. Logo que entrou, dirigiu-se ao balcão. A fila era imensa, mas ele nunca precisava esperar nela. Ele viu Jared de longe, que aparecia com uma bandeja de pães doces recém feitos, fazendo sinal com a cabeça pra que ele se dirigisse ao lado oposto do balcão. Jensen sorriu ao vê-lo e admitiu que adorava aquela mordomia de ser amigo do gerente da padaria.

- Oi! – Ele cumprimentou o moreno alto que lhe entregava um pacote já pronto.

- Croissant de chocolate e café sem açúcar. – Jared disse, entregando a encomenda de Jensen. Ele já sabia décor, Jensen pedia sempre a mesma coisa.

- Obrigado, cara! – Ele pagou e já preparava-se para sair, vendo o movimento e percebendo que Jared não ia ter tempo pra ficar conversando como sempre faziam.

- Não vejo o mais o Grudento por aqui. – Jared brincou, antes que Jensen saísse.

- Não, você não verá mais o Leo por aqui. – Jensen respondeu, com um sorriso de canto.

- Tenho algumas coisas pra você levar pro pessoal do escritório. – Jared entregou uma sacola média, com alguns pães e sanduíches para Jensen levar.

- Jay, isso realmente não é necessário... – Jensen respondeu um pouco sem graça.

- Você foi meu primeiro cliente ano passado. – O moreno alto exibia o belo sorriso com covinhas. – Merece até mais!

- Vou começar a sentir como se te devesse algo... – Jensen disse ainda sorrindo, segurando a sacola, que parecia pesada.

- Ah é? – Jared disse, um pouco por impulso. – Bem, então quero te pedir uma coisa... – Ele ajeitou-se no balcão, e Jensen o olhava atento. – É um casamento.

- O quê? – Jensen o encarou um tanto quanto assustado.

- Quero que vá comigo. – Jared acrescentou. – Como um favor...

- O quê? – Jensen riu dessa vez, curioso com o convite.

- É de uma velha amiga da escola. É uma longa história... – Ele tranqüilizou Jensen. – Mas posso levar alguém, e realmente não vou agüentar ir sozinho.

Jensen ficou um pouco sem jeito, e riu. Realmente não esperava que Jared quisesse algo que mais parecia um encontro com ele.

- Leve aquela ruiva bonita que vem sempre aqui! – Jensen sugeriu, sorrindo um pouco perdido.

- Convidei. – Jared respondeu, sem graça. – Ela não quis. É que é fora da cidade.

- Fora da cidade? – Repetiu Jensen, franzindo o cenho.

- Tudo bem, é que ele é de Boston, mas a futura esposa sempre quis casar em Orcas Island.

- Jared... – Jensen titubeou por um momento. – Bem, quando é?

- Daqui três semanas.

- Dá tempo de você achar alguém então. – Jensen disse empolgado, tentando animá-lo.

Jared baixou a cabeça respirando fundo e voltando a olhar Jensen, com um sorriso um tanto quanto triste.

- Certo. – Ele disse baixinho, pigarreando em seguida.

- Olha Jare, eu adoraria arranjar alguém pra você. – Jensen respondeu ainda tentando animar o moreno. – Conheço umas meninas incríveis... Mas vou pensar... – Jensen concluiu sorrindo, Jared apenas assentiu com a cabeça, um pouco desesperançoso. – Estou atrasado, mas vou pensar no assunto! – O loiro preparou-se para sair, quando impulsivamente disse a primeira coisa que lhe veio a cabeça. – Sabe quem? Sandy! Ela é linda, tem um corpão!

- Certo. – Jared respondeu, completamente desinteressado.

- Não esquenta! – Jensen dizia enquanto saía da padaria. – Vou pensar!

Jensen deixava o lugar quando parou subitamente na porta de entrada, arregalando os olhos quando viu quem acabara encontrando.

- Oi! – A loira bonita da quadra de tênis cumprimentou Jensen igualmente surpresa. – Então, Jack foi tudo que você esperava? – Ela voltou a sorrir daquele jeito simpático.

- Pra dizer a verdade, não! – Jensen respondeu, rindo. – Mas, o que se podia esperar né? Quem marcou o encontro foi meu dentista após meu namorado me trair com a ex. – A loira surpreendeu-se ao ouvir que se tratava de outro homem, mas apenas sorriu, não quis parecer indelicada. – De certo pensou que eu estava na fossa e precisava me animar, conhecer outras pessoas, mas... enfim, já passou. – Jensen concluiu.

Alguém pediu licença a ambos para passar e então eles perceberam que estavam no meio da entrada e obviamente entraram na padaria, Jensen a acompanhou até o balcão.

- Venha por este lado, meu amigo pode te atender, assim você não tem que esperar. – Jensen disse enquanto andava até a parte do balcão onde estivera antes.

- Obrigada. – Ela agradeceu o seguindo.

- E como foi seu encontro? – Ele perguntou, lembrando-se da cena que vira, dela abraçada a outro cara.

- Não era um encontro. – Ela respondeu.

- Ah, você é casada? – Jensen perguntou, um pouco curioso.

- Não. Mas quando eu casar ainda terei encontros. – Ela sorriu ao ver a expressão um pouco chocada de Jensen. – Com a minha esposa, claro. As crianças terão babá! – Ela riu da brincadeira e Jensen acabou rindo também.

- Olá. – Jared apareceu no balcão olhando a moça e em seguida Jensen. – Ué, você não estava atrasado? – Ele perguntou, estranhando ver Jensen ali novamente.

- Não! – Jensen disse. – Quer dizer, sim. – Ele se corrigiu, confuso. – Estava mas aí eu encontrei... ela. – Jensen sorriu abertamente para Jared.

- E o que vai querer? – Jared perguntou a moça loira.

- O mesmo que ele! – Ela respondeu, referindo-se a Jensen.

- Ok. – Jared respondeu com certa má vontade. – Croissant de chocolate e café sem açúcar então. – Jared virou-se de costas, a fim de pegar o pedido.

- A cafeína me deixa mais elétrica! – Ela disse, virando-se para Jensen.

- Também sou assim. – Ele concordou.

- Ah, e o cara do clube de tênis é um antigo colega de faculdade. – Ela recomeçou. – Ele está na cidade para...

- Negócios? – Jensen acrescentou por ela.

- Exatamente. – Ela respondeu. – Foi bom revê-lo. Eu vim de Chicago e trabalho tanto que nem tenho vida social quase.

- Entendo... – Jensen assentiu com a cabeça.

- Três dólares. – Jared interrompeu de trás do balcão. A moça loira pagou e agradeceu, pegando seu lanche.

- Vejo você amanhã? – Jared perguntou, olhando para Jensen.

- Aham. – Ele respondeu desinteressadamente, sem tirar os olhos da recém conhecida. Jared apenas os observou sair com um olhar triste. – Você vai adorar! – Jensen dizia apontando para a encomenda dela. – Jared faz o melhor croissant!

- E qual é seu nome? – Ela perguntou, de forma mais despojada.

- Jensen Ackles.

- Jensen, eu sou Danneel Harris. – Ela se apresentou gentilmente, puxando uma agenda eletrônica da bolsa. – Tem uma dessas? Não vivo sem isso, deveria comprar uma!

- E abrir mão da satisfação de riscar as coisas? Nem pensar! – Jensen retrucou rindo, tomando um gole de seu café.

- Mas sempre tem o botão 'delete'. – Danneel rebateu sorrindo, enquanto Jensen apenas negava com a cabeça, fazendo a loira rir ainda mais. – Adoraria ter seu telefone. – Ela concluiu.

Jensen sorriu mais do que sua boca podia, pegando o aparelho das mãos de Danneel um pouco desajeitado.

- Nem sei usar isto! – Ele dizia enquanto tentava buscar os números.

- Isso, isso mesmo, está fazendo certo. – Danneel respondeu, guiando Jensen pelos comandos da agenda.