Clube do Amor

Capítulo 1 - A Chegada.

Estrada. É... Foi em uma estrada em que tudo começou. De carro. Enfim, eu estava dirigindo o meu carro, um Ká prata, na estrada, no caminho para um Resort. Mas eu não estava indo para me divertir. Bem que eu queria, mas eu estava indo à trabalho.

Tudo começou quando eu estava na minha casa, tranqüila, ouvindo música, no meu quarto, enquanto usava o meu computador, vendo coisas que não vou comentar o que era aqui, porque não é importante. Mas sabe, eu não sou uma vagabunda, eu trabalho em uma loja de animais. Não é grande coisa, mas eu trabalho. Foi então que eu ouço uma batida na minha porta.

Mas é claro que eu não ouvi, porque estava com os meus fones de ouvido, e a música estava bem alta. A porta se abriu sozinha, e vi minha mãe, com uma folha de papel, parecendo super contente. Eu tirei os meus fones. Não é por nada não, mas quando minha mãe está contente, não é exatamente por motivos bons. Assim como não era mesmo naquela hora.

- Querida! - disse minha mãe, sorridente. - Não sabe quem acabou de ligar!

- Quem? - perguntei, curiosa. Normalmente ninguém nunca liga para mim, já que, digamos, eu não sou uma das pessoas mais queridas.

- Ligaram do Resort Green Whale! - respondeu a minha mãe, ainda com o sorriso.

- E...? - perguntei, ficando mais animada. Pensa comigo, amigo, sua mãe entra animada no quarto, dizendo que ligaram do Resort Green Whale, um dos mais conhecidos da cidade. Bem que eu estava precisando relaxar um pouco...

- Ofereceram uma vaga de emprego para você trabalhar lá! - respondeu minha mãe, fazendo eu cair imediatamente da cadeira onde eu estava sentada. - Hã? Não gostou, amor?

- Aháháhá! - eu ri, me levantando. - Claro que gostei, mãe! – mentira, mas...

- Então, disseram que o dono da loja onde você trabalha é amigo de um dos donos do clube, e como o seu chefe falou muito bem de você, eles estão oferecendo essa vaga! O que você acha, filha? - perguntou minha mãe, tão animada. É de se esperar que ela fique animada. Sabe, às vezes eu sinto pena da minha mãe. Ela é tão boa, sempre se preocupa comigo. Não merece ter uma filha que trabalha em um Pet Shop, ganhando uns poucos por mês.

- Uau, é uma ótima oferta! - eu respondi, mesmo não estando muito animada. - E... Quando? Eu preciso fazer algum teste? Quando eu irei partir?

- Hoje é quarta-feira, e você irá partir no sábado. - respondeu mamãe, sentando em minha cama. - O melhor: não precisa fazer nenhum teste! Você trabalhará na recepção, e dormirá em um dos quartos de lá. No seu tempo livre, poderá fazer o que quiser, até se divertir nas piscinas, baladas e tudo o mais! Eu disse ao dono que você aceitou. Estava certa, né?

- Claro. - respondi, sorrindo gentilmente. Pelo menos eu tentei. E assim ficou resolvido. Eu iria trabalhar durante um mês inteiro no Resort, e o meu destino decidiríamos depois de ver como eu me sairia. Mal, provavelmente. Nunca trabalhei em um Resort. Mas valia a pena arriscar. Certo?

E aqui estou eu. Dirigindo até o meu novo local de trabalho. Antes eu não estava muito animada, mas até que eu estou agora. Sabe, quem sabe eu posso conhecer algumas pessoas novas, e me divertir um pouco... Mentira. Eu sou péssima para fazer amizades. Quando eu ainda estudava, tinha poucas amigas. E olha, elas ainda nem ligavam muito para mim. Eu tinha três amigas. Duas delas pareciam que se amavam e não se desgrudavam nunca, e a outra era relaxada, e parecia estar com inveja das outras duas. Viu? Desde que eu nasci sou um fracasso.

E namorado então? Nem queira saber. Você vai se arrepender. Eu nunca fui uma garota popular, maravilhosa, linda, e querida pelos garotos. Acho que todo garoto que me via pensava que eu era uma mutante. O meu primeiro beijo aconteceu quando eu tinha dezesseis anos. E durante esses dezesseis anos de minha vida, eu tive que ficar mentindo para as minhas "amigas" que eu já tinha beijado um garoto. Isso desde os doze anos. O primeiro beijo foi com um garoto horrível, e que eu nem gostava. Nem queira me lembrar disso...

No momento eu estou sem namorado, infelizmente. Mas sabe, eu não me considero horrível. Eu tenho um tamanho médio, sou magra, meus cabelos são compridos, pretos, lisos... Mas é lógico, eu não sou linda. Na verdade eu não passo de uma garota comum. E às vezes quando eu me olho no espelho, eu penso "Isso sou eu?". É, acho que eu me considero horrível sim, de qualquer forma...

Minha viagem estava correndo tudo bem até aí, enquanto eu pensava em como eu precisava de um namorado, quando, para o meu azar - nem me fale em azar, eu sou a pessoa mais azarada desse mundo - a gasolina do meu carro acabou. Sério. No meio da estrada. E digamos, que ainda faltava um bom trecho da estrada, e que era impossível eu ir a pé, carregando as minhas malas. E como eu sou azarada, esqueci completamente de encher o tanque antes de viajar!

Dei um suspiro, morrendo de raiva de mim mesma. Às vezes eu sou tão estúpida. E o que eu faria? E, novamente para o meu azar, eu não tinha trazido o meu celular comigo. Você pode acreditar nisso? Como alguém pode ser tão azarada como eu? Cara, se você for, juro que eu te dou uma medalha.

Tanto que não tive outra escolha, saí do meu carro e fiquei agitando meu braço direito, sem sucesso, para pedir carona aos poucos carros que passavam por lá. Mas ninguém prestava atenção em mim. Azar?

Sentei na estrada. Passou-se algum tempo, e eu encostei no meu carro. E olha, tudo por causa de gasolina. Se eu tivesse sido mais atenta, e visse que a gasolina estava acabando e enchesse antes de viajar, nada disso estaria acontecendo. Mas eu tinha que tomar uma atitude. Não poderia ficar lá para o resto da minha vida e morrer de fome. Então, eu esperei até um carro vir. O carro que passou, na verdade, não passou, era uma Mondeo vermelho escuro, muito bonito. E o que eu fiz, foi entrar na frente do carro.

Fiquei com medo de morrer. O carro estava em uma velocidade rápida, e eu até fechei os meus olhos. Mas felizmente eu não morri e nem me machuquei. O carro parou a uns poucos centímetros de passar por cima do meu corpo. Quando eu abri os meus olhos, três pessoas saíram do carro. O do lado do volante, era um homem alto, bonito, de cabelos prateados, olhos dourados, e com uma expressão extremamente fria. Seus ombros eram largos. Do outro lado dele, era uma mulher bonita, com os cabelos castanhos escuros, presos em um coque, e seus olhos eram vermelhos. Tinha uma expressão séria, mas parecia ser gente boa. E por último, no banco de trás, saiu um homem bonito também. Seus cabelos eram pretos e compridos, presos em uma trança atrás. Ombros largos.

- Hum... Desculpem pelo o que eu fiz... - eu comecei, me arrependendo de ter feito aquilo.

Ninguém disse nada. Estranhos...

- É que a gasolina do meu carro acabou, enquanto eu estava indo para o Resort Green Whale à trabalho, e eu tentei pedir carona mas ninguém ligava para mim, e eu nem trouxe o meu celular, e também eu não podia ficar aqui morrendo de fome, né? Aí eu tive essa idéia maluca para pedir carona, e olha, eu vou entender se vocês não me derem, porque eu pareço uma completa louca falando assim, mas eu preciso mesmo chegar até o Resort, porque eu não quero decepcionar a minha mãe que estava tão feliz porque a sua filha aberração conseguiu um emprego melhor do que trabalhar em um Pet Shop, e eu realmente preciso dessa carona, me desculpem de novo, mas vocês podem me dar uma carona?

É... Eu falo rápido. Mas nem me toquei disso naquela hora.

- Huh! - emitiu o de trança. Ele sorriu com um sorriso penetrante, e se aproximou muito perto de mim. Eu senti o meu rosto queimar. Não é sempre que um cara bonito se aproxima daquele jeito perto de você, né...? Então ele segurou o meu queixo, levantando o meu rosto. - Você fala muito rápido, gracinha...

O que eu ia fazer? Ou melhor, o que ele iria fazer?

- Ah... hum... - eu dizia, sem saber o que dizer. - É... hum...

- Vamos dar uma carona à ela e acabar logo com isso. - disse a mulher, cruzando os braços. - Estamos indo ao Resort mesmo.

- Entra. - disse friamente, o de cabelos prateados.

Eu sorri. Então encarei o que estava extremamente perigosamente perto de mim, e ele me soltou, com um sorriso. Eu caminhei até o meu carro lentamente, e peguei minhas três malas. E sabe, uma graça o de trança me ajudar a carregar! Quando eu estava me esforçando para pegar tudo aquilo, ele simplesmente pegou as três da minha mão, e disse:

- Posso? - com aquele tom de voz tão aconchegante.

- Ah, claro... - respondi, vermelha.

Então a gente foi até o carro deles, e o de trança colocou as minhas malas no porta-malas deles. Então nós dois entramos no banco de trás, e o de olhos dourados e a mulher entraram no da frente. O carro acelerou, e eu pude ver o meu Ká se distanciando cada vez mais...

- Qual o seu nome? - perguntou o de trança, se aproximando mais de mim.

- O meu nome é Namakashi Rin. - respondi, tentando fazer o melhor tom de voz possível, mas saiu totalmente esganiçada. É sempre assim, quando eu quero fazer a minha voz doce, suave e delicada, ela sai esganiçada. Puff...

- Prazer Rin. - disse ele, sorrindo. - O meu nome é Bankotsu. Àquela é a Kagura, e o que está dirigindo é o Sesshoumaru. Nós também estamos indo ao clube. Você está indo trabalhar lá?

- Sim. - respondi, indo um milímetro mais para longe dele.

- Você é muito bonita, sabia? - ele perguntou. Espera. Eu estava tendo um sonho?!

- O-obrigada. - respondi, sem-jeito. O que eu deveria responder? Ahh! Como eu iria saber?

- Tem namorado? - ele perguntou. Está certo. Agora eu tinha certeza de que ele estava me cantando. Mas... Eu nem conhecia ele! Meus Deus! Ele era rápido, muito rápido!

- N-não. - respondi, mais vermelha do que nunca.

- Não vê que está assustando ela, Bankotsu? - perguntou a Kagura, parecendo enjoada. - A menina ainda é jovem. Desse jeito você vai ferir os sentimentos dela.

Não sei se entendi isso muito bem. Por um lado ela parecia estar querendo me ajudar, mas pelo outro estava querendo me zoar um pouco. Tipo, eu não era uma menina, e já tive namorados antes. Não era mais uma menininha que nunca beijou antes. Se bem que eu estava parecendo uma...

- Ah, não percebi. - respondeu Bankotsu, no mesmo tom.

- Você só sabe dar a mesma cantada para todas as mulheres? - perguntou o de olhos dourados. Sabe, ele era muito bonito. Muito mesmo. Seus olhos eram encantadores, e sua voz fria era tudo... A voz era linda, assim como ele. Mas não gostei muito do que ele disse.

- Qual é, Sesshy? - perguntou Bankotsu, na brincadeira.

- Não me chame disso. - respondeu Sesshoumaru, muito friamente. - Meu nome é Sesshoumaru.

- É, mas você bem que não iria se importar se a Kagura te chamasse assim, né? - perguntou Bankotsu, rindo.

Eu pude perceber que Kagura ficara vermelha. Será que eram namorados? Mas logo percebi que não eram, porque Kagura o mandou calar a boca. Será que ela o amava? Parecia que sim... Mas então o Sesshoumaru também a amava, porque ele não havia respondido nada...

- Vocês se amam? - eu cometi um erro ao perguntar isso. Pergunta totalmente discreta. Sei que fui uma idiota, mas eu não resisti e tive que perguntar. Imagina que lindo, uma história de amor!

Não me veio nenhuma resposta. Considerei isso como um sim. Então Bankotsu colocou o braço dele em volta da minha cintura e me puxou mais para perto dele. Eu me virei para ele assustada, mais um erro, e ele estava prestes a me beijar...

- Humpf, será que você não pode fazer isso em outro lugar que não seja no meu carro? - perguntou Sesshoumaru. - Isso está me deixando enjoado.

- Ai, ai, que frescura. - respondeu Bankotsu. Eu aproveitei desse momento e me afastei um pouco dele.

Sabe, eu não sou muito do tipo, de que "fica", eu prefiro namorar mesmo. E sabe, eu nem conhecia esse Bankotsu. E quando eu quero namorar, eu preciso, primeiro, ganhar a confiança do cara. Tipo, eu não vou namorando com qualquer um, mas parecia que isso, era o que ele fazia... Será que ele agarrava todas as garotas que ele achava bonita? E que gosto estranho, hein? Para me achar bonita...

Mas enfim, finalmente nós chegamos ao Resort. Passamos por um enorme portão de ferro, com uma placa acima, escrito "Resort Green Whale", e ao entrarmos, nos deparamos com um estacionamento gigante. Sesshoumaru estacionou o carro, e todos nós saímos.

- Muito obrigada pela carona. - agradeci, me curvando.

Bankotsu pegou as minhas malas, (que fofo!) e depois me encarou. Eu dei um sorriso, (não consegui evitar) e isso fez com que Kagura resmungasse algo com Sesshoumaru, que nos encarava com aqueles olhos frios, e maravilhosos.

- Eu levo as suas malas. - disse Bankotsu.

- Muito obrigada. - respondi.

Então eu fui caminhando na frente, seguindo para dentro do Resort, com Bankotsu atrás. Ele parecia o meu guarda-costas. Mas isso se ele estivesse usando terno, porque estava usando uma camiseta preta e uma calça jeans. Na verdade ele parecia ser meu namorado...

Ao entrarmos dentro da parte coberta, percebi que o ar estava geladinho... Uma delícia. Estava quente, e o ar-condicionado estava ligado. Era enorme, e muito luxuoso também. Passamos por algumas pessoas até chegarmos à recepção, e sermos atendidos por uma moça simpática.

- Boa-tarde, em que posso ajudá-los? - perguntou ela, sorrindo. Seus cabelos eram pretos, compridos e lisos. Seus olhos eram castanhos, e parecia ser uma mulher legal.

- Boa-tarde... - cumprimentei. - Meu nome é Namakashi Rin, e eu vim aqui para trabalhar.

- Ah, sim! - respondeu a moça, parecendo se lembrar. - Por aqui. - ela indicou um caminho, e eu e Bankotsu a seguimos. - Sango-chan! Cuida para mim do meu lugar! Vou levar a Namakashi para conhecer o quarto dela!

- O.k. - respondeu a moça chamada Sango.

Nós passamos por um corredor e subimos para o primeiro andar. Então paramos em frente à porta número 5, e a moça abriu a porta com a chave. Entramos. O quarto era enorme e bastante aconchegante. Havia uma grande janela, que permitia que a luz do sol entrasse, iluminando todo o quarto. Havia um banheiro também, com uma banheira toda limpa e brilhando.

- Uau... - eu disse a mim mesma, entrando no quarto. - Que luxo...

- O chefe fez questão de te dar o melhor quarto! - comentou a moça, sorrindo.

No resto do dia, essa moça, na verdade chamada Kagome Higurashi, me explicou o que eu teria que fazer, que era atender as pessoas perdidas, na recepção. Bankotsu foi para o quarto dele, e eu conheci todos os funcionários. Pelo menos os da recepção. Tinha a Sango, que era gente boa, o InuYasha, que eu descobri ser o irmão de Sesshoumaru, o Miroku, que era bonito, mas pervertido, a Kikyou, que era a irmã gêmea de Kagome, o Kouga, que parecia estar caidinho pela Kagome, e a Ayame, que parecia estar afim do Kouga. Todos eram muito legais.

- Quanto tempo você vai ficar aqui? - perguntou Ayame, simpaticamente.

- Um mês. - respondi, calmamente.

- Quem era aquele rapaz que trouxe as suas malas? - perguntou Kagome, curiosa. - Seu namorado?

- Deixa de ser curiosa, Kagome. - disse Kikyou, friamente. - Isso é privacidade da garota.

- Você é muito estraga-prazeres, Kikyou! - respondeu Kagome, irritada. É, deu para perceber que elas não se davam muito bem...

- Não sou tão exposta como você. - respondeu Kikyou, no mesmo tom.

- Hum, não não! - respondi, para acabar logo com aquilo. - Ele não era o meu namorado! É só um amigo.

- Hum... - disse Kagome, duvidando.

- Mas é verdade! - respondi, ficando vermelha.

- Tudo bem então... - disse Kagome, dando um suspiro. - Rin-chan, o seu expediente acaba aqui, assim como o meu e o da Sango-chan. Ah é, o Inu e o Miroku também, então você pode fazer o que quiser agora.

- Ok... - respondi, pensando no que eu poderia fazer no resto do dia. Ou melhor, da noite. - Acho que eu vou tomar um banho, e depois vou ligar para que peguem o meu carro...

- Tudo bem. - respondeu Kagome, dando um bocejo. - Eu estou subindo...

Eu subi primeiro, e também tomei um banho quente. A banheira era confortável, e tenho a impressão de que fiquei muito tempo lá, relaxando... Mas estava tão bom...! Você também não resistiria se estivesse no meu lugar... Tanto que eu acabei esquecendo do meu carro, e nem me lembrei de ligar, e depois do maravilhoso banho, eu vesti o meu pijama azul com nuvens branquinhas e caí na minha cama, cansada.

Aí eu pensei em tudo o que tinha acontecido naquele dia... Nas pessoas que eu tinha conhecido, o Sesshoumaru, a Kagura, o Bankotsu, a Kagome, Sango... É... Não estava sendo tudo tão chato quanto eu esperava... E foi aí que alguém bateu na minha porta do quarto.

Eu fiquei com preguiça de levantar, e fiquei na cama. Talvez se eu fingisse que estava dormindo a pessoa não me incomodaria mais. Então eu fechei os meus olhos e tentei dormir, mas as batidas não deixavam.

Então eu me levantei e abri a porta de uma vez, para acabar com aquele aborrecimento.

- Bankotsu? - perguntei, surpresa ao ver ele.

- Olá Rin. - cumprimentou ele, sorrindo... - Vem comigo, eu quero te mostrar uma coisa.

Ele puxou a minha mão e me levou para fora do meu quarto. Eu nem tentei evitar argumentando que eu estava de pijama, porque eu estava com sono, e também porque... Hum... Ele era bonitinho, e eu não namorava ninguém fazia um bom tempo. Quem sabe eu não teria sorte naquele momento?

Nós subimos uns três andares e entramos em um quarto - provavelmente dele, né? - e daí eu pude ver o que ele queria me mostrar. Da sacada dele, podíamos ver a lua. Era lua cheia, e estava maravilhosa, porque a vista era perfeita... Eu fiquei encantada, e entrei na sacada, sorrindo admirada... Que nem uma tosca.

- Uau... É maravilhoso... - eu murmurei, sentindo a brisa bater contra o meu rosto e afastar os meus cabelos.

- É um momento perfeito, não? - o Bankotsu perguntou, colocando os braços em volta da minha cintura, por trás de mim.

- Hã? Para quê? - perguntei. Devia ser efeito do sono. Só podia ser! Como eu não teria percebido o que ele estava falando?!

Então o Bankotsu me virou para ele, e ficamos muito pertos um do outro. Eu senti meu rosto ficar um pouco vermelho, e então ele foi se aproximando de mim lentamente... E quando estava muito prestes a tocar nos meus lábios...

- Bankotsu... - a porta se abriu. E quem entrou? Ninguém mais, ninguém menos do que Sesshoumaru! Ponto para mim!

Isso só me fez ficar mais vermelha ainda e o meu coração dar um salto. Eu empurrei o Bankotsu rapidamente, e não sabia o que fazer. Mas... Eu agir daquele jeito era um tanto esquisito... Além do mais, o Sesshoumaru amava a Kagura, mesmo não sabendo, e vice-versa.

Uia. Quase que eu e o Bankotsu nos beijamos...

N/A: Oie pessoal! Como vão? Espero que bem! Nova fic aqui, né? Demorei um pouquinho, mas espero que quem estiver lendo goste! (Vai ter alguém lendo?) Se alguém estiver lendo eu ficarei muito feliz, já que as minhas fics não são muito boas, né? Mas espero que mandem reviews para mim saber! A fic já está pronta, e amanhã se conseguir eu posto o próximo capítulo!

Até lá! Kissu!