O Dragão Ocidental
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Sinopse:
Um evento inesperado acaba alterando a linha do tempo original. Quais são as consequências de tal alteração? Como essa mudança irá repercutir no futuro? Harry&Hermione
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Fanfiction feita em autoria com Red Dragon Emperor V2. Ver link do autor em Autores favoritos. Algumas fanfictions nossa eu estou postando. Outras, sou eu que estou postando.
Dividimos a postagem das fanfictions pela quantidade de capítulos.
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Notas da Autora
Há vinte e cinco anos atrás, ocorre um evento que nunca deveria acontecer.
O resultado dessa mudança é...
Capítulo 1 - Acontecimento inesperado
Há vinte e cinco anos atrás, uma mulher que era uma bruxa, fugia com uma menina no colo. Ela se chamava Mizushi Tsukishiro e a sua filha se chamava Yukiko Tsukishiro (雪子 月城, sendo que havia nascido com os cabelos alvos e olhos azuis, surpreendendo a mãe, no aspecto dos cabelos brancos como a neve.
O motivo dela, estar fugindo, foi porque havia cometido o erro de se apaixonar pelo jovem Tom Riddle e uma noite entre ambos, resultou em sua amada filha.
Ela não sabia que havia bruxos que não concordavam com o relacionamento entre ambos, pois, um dos pais dela era trouxa e quando ela ficou grávida, cometeu o erro de tentar avisar Tom Riddle no nascimento, sendo que confiou a um dos bruxos que era o braço direito dele.
O resultado foi que além de não ser avisado, sendo que descobriu sobre o nome de Voldemort que ele adotava, teve que fugir por sua vida e de sua filha. Por causa disso, elas sempre estavam fugindo e naquele momento, ela temia ser encontrada.
Longe dali, no céu, algo inusitado acontece. Algo que não estava destinado a acontecer. Uma dragoa do reino dos dragões decide fazer uma pausa.
Ela havia perdido uma aposta com os amigos e quem perdesse daria a volta ao mundo, sendo que o seu tamanho era colossal e era poderosa.
Os bruxos do ocidente não sabiam que existia um mundo a parte deles. Um mundo que existia em uma dimensão a parte, no lado oriental do planeta. Esse mundo era criado por inúmeras raças, além de magos.
Lá, os bruxos eram chamados de magos e tinha magos negros e brancos que vivam em harmonia.
Afinal, havia o yang e ying.
Mesmo dentro da escuridão, havia luz e na luz havia escuridão. A luz não podia existir sem a escuridão e a escuridão não podia existir sem a luz. Segundo a filosofia seguida há mais de dez mil anos, não havia luz, sem trevas e não havia trevas, sem luz. Um precisava do outro e ambos viviam em harmonia.
Inclusive, o broche que os magos negros usavam era o símbolo do Yang e Ying, sendo que o Ying era contornado na cor azul escuro e era em alto relevo. Nos magos que usavam magia branca, era a mesma coisa, só que o Yang era que estava em alto relevo.
Por causa disso, havia o Ministério branco e o negro. Os magos estavam sobre a responsabilidade de seus respectivos ministérios. Se um mago branco fizesse algo contra um negro e vice-versa, seria julgado pelo outro Ministério, sendo que as leis tinham que ser igualitárias.
Eles não usavam varinhas e sim, os dedos para lançar encantamentos e magias.
Os magos usavam celulares, tinham canais de tevê exclusivos deles, havia páginas na internet, sendo que os que não tinham magia eram chamados de não mágicos e não, trouxas, pois, para eles, era um termo pejorativo.
Os não mágicos que acessavam as páginas achavam que era mentira.
Havia a escola de magia, semelhante as escolas dos não mágicos, sendo que dentre as disciplinas comuns aos não mágicos, havia muitas adaptadas a magia e outra exclusivamente mágicas, sendo aprendido as bases das magias brancas e negras.
Após o termino da escola mágica, havia a Academia mágica que era similar a faculdade dos não mágicos, onde havia a escolha de qual magia o mago iria escolher. A branca ou a negra. Eram três anos de especialização na magia escolhida.
Após o término da Academia, havia a especialização mágica de acordo com a escolha da academia e posterior profissão que o mago escolhia com duração mínima de um ano, sendo que podia durar até quatro anos.
Havia os magos brancos e negros, pois, havia criações de seres destinados a cada um dos tipos de magos.
Por exemplo, a criação de brasílicos.
Somente magos negros credenciados pelo ministério das trevas podiam criar, respeitando as diversas leis e regras de criação e de manuseio.
Eles precisavam ser criados longe das pessoas, assmcomo havia as exigências de segurança como um circuito interno de câmeras de segurança, alarmes, além de ter galos no entorno, centenas, para que caso um brasílico fugisse, o canto de um galo o matasse, além de usarem chips que emitiam sinais de todos os brasílicos, criados individualmente em celas, sendo reproduzidos sobre controle. Os olhos dos filhotes eram arrancados, pois, quando nasciam, não podiam matar, ainda, pelo olhar. Quando cresciam, era usado o avada kedrava, para garantir que só o brasílico escolhido fosse morto.
As presas, os olhos, a carne e o veneno, assim como os ossos eram usados em diversas poções. Havia também outras criações para os respectivos grupos de magos, sendo que deviam ter licença, assim como atender as normas de higiene e segurança.
Havia os reinos dos elfos que eram seres belíssimos, cuja linguagem parecia um doce canto, sendo vozes melodiosas. A sua visão era aguçada e podiam enxergar a grandes distâncias e faziam mágica usando o dedo. Praticavam também com arco e flecha, além de espada.
Os elfos domésticos no passado foram elfos como eles. Em uma grande guerra que ocorreu, um grupo de elfos faltou com a promessa e fugiu. Não obstante, as vilas que deviam ser protegidas, ficaram desprotegidas e ocorreu um verdadeiro massacre, daqueles que deviam ter sido defendidos, restando apenas restos fumegantes de casas e inúmeros corpos, inclusive de mulheres e crianças.
Indignada, a imperatriz das fadas, após vencerem a guerra, condenou todos esses elfos a terem uma aparência grotesca, se tornando pequenos e a servirem os bruxos por pelo menos oito mil anos.
Um dos outros reinos que existiam eram das fadas, sendo que eram seres belíssimos. A rainha das fadas era Mavis e eles ficavam tristes quando os bruxos ousavam chamar os Lepucchis de fadas. Eles não eram fadas. Eram Lepucchis, mas, os bruxos do ocidente insistiam em chama-los de fadas.
As fadas eram justas, sendo que tinham uma magia lendária, chamada de Judment Fairy (julgamento das fadas). A pessoa era julgada pelos três juízes do submundo e a magia era tão poderosa, que as pessoas não podiam mentir, assim como confessavam os seus crimes e era dado a sentença.
Dos seres, as fadas eram famosas por sua justiça e a rainha podia usar essa magia ancestral, assim como a Fairy Law, que erradica em uma área considerável, todos aqueles tidos como inimigos pelas fadas.
Outro reino que se encontrava em evidência era do reino dos lobos e o líder do reino pertencia à família de lobos alvos como a neve e de olhos azuis. Eles podiam assumir forma humana, assim como uma forma hibrida de humana, chamada Lincan, com músculos. A forma lobo deles era imensa do tamanho de um cavalo e a família real era maior do que eles. A imperatriz deles se chamava Lisanna e ela tinha outros irmãos que lideravam duas tribos, que estavam subordinados a ela, que apesar de ser a mais nova, revelou ser a mais poderosa.
Suas formas lincan, podiam ser chamadas de lobisomens, embora fossem belos e poderosos, sendo que não era uma maldição ser um lobo e sim, era genético. A pessoa nascia geneticamente como lobo, sendo que existiam os meios lobos.
Enquanto que os lobisomens se transformam na lua cheia, os lobos podiam se transformar a qualquer momento e na lua cheia, ganhavam um aumento de poder. Eles são racionais na forma lincan, mantendo a sua mente.
Havia o reino mais notório que eram dos dragões. Havia uma imperatriz, Yukishiro (雪城 – Castelo da neve), chamada de dragoa mãe, que tinha vários milênios de vida. Havia sub-reinos de acordo com o tipo de dragão, sendo que havia vários tipos.
Esses dragões eram inteligentes e absurdamente poderosos, assim como imensos e havia dragões de diversos elementos e muitos, tinham mais de um por causa da linhagem, quando havia tipos diferentes de dragões como ancestrais daquele dragão ou dragoa.
Eles também detinham forma humana e podiam ter filhos com humanos que eram chamados de meio dragões, além de poderem transformar um humano em meio dragão, ganhando a grande força, resistência e pulmão do dragão, além de ossos e órgãos de dragão, assim como a capacidade de se transformarem em uma forma híbrida e em uma forma dragão, após uma idade mínima e domínio por completo do poder de um dragão.
Os dragões que vivam entre bruxos eram formas insignificantes que não tinham sequer um décimo do poder de um verdadeiro dragão. Achavam inclusive algo ofensivo eles serem chamados de dragões, devido a sua inferioridade.
Na grande guerra que ocorreu, havia dragões perversos que matavam humanos e faziam atos atrozes até que foram subjugados e levados a imperatriz que havia ficado irado ao vê-los sujar a raça dos dragões, além de desonrar.
Portanto, ela usou os seus poderes e os amaldiçoou.
Privou-lhes da forma humana e da inteligência, os transformando em meras bestas, além de reduzir o seu poder e tamanho ao ponto de não serem nada perante os outros, para depois expulsá-los do reino e da dimensão, sendo que ficariam dez mil anos naquela forma com todos reencarnando, sucessivamente, até que pagassem pelos crimes hediondos ao recuperarem a sua honra, retirando assim a mancha que havia na honra deles ao ver da imperatriz.
A jovem mãe corria, apavorada, sem saber que havia uma dragoa do reino dos dragões que havia decidido descansar ali perto.
Então, ela acaba tropeçando em uma raiz com a criança caindo, sendo que havia dado uma poção do sono para que a pequena não chorasse. O som da queda chama a atenção da dragoa oculta dentre as árvores que avista uma mulher, identificando como sendo uma bruxa, passando a olhar ela curiosamente, para depois vê-la pegar uma criança no colo, abraçando protetoramente.
- Encontramos você, desgraçada!
A mulher olha aterrorizada para os homens que se aproximam empunhando varinhas, sendo que a dragoa estreitava os olhos, sentindo a mais pura maldade neles.
- Por favor, poupem o meu bebê! – ela exclamava, chorando.
- Nunca permitiremos que essa bastardinha e você viva. O grande Voldemort não pode se preocupar com vermes como você. O nosso senhor deve se concentrar em ser poderoso!
- Por favor... – ela fala chorando.
Nisso, sorrindo malignamente, erguem a varinha e exclamam:
- Avada kedavra!
Feixes verdes saem de sua varinha contra a mulher que vira de costas, abraçando a sua filha, fortemente, enquanto chorava, se xingando por não ter notado antes a aproximação suspeita na casa em que vivia com ela.
- O que é isso?!
Ao perceber que estava viva e ao ouvir a voz aterrorizada de um de seus perseguidores, a jovem abre os olhos e avista algo que nunca imaginou que veria. Um dragão, só que colossal.
Claro que era um dragão, ao ver dela, mas, não agia como os dragões que conheciam. Em seus olhos havia sabedoria e respeito. Não era uma besta. Estava agindo racionalmente e a havia protegido com a sua asa, a surpreendendo, pois, mesmo um dragão não era imune a vários avada kedavra, mas, em relação ao ser atrás dela, a magia não lhe afetara.
Outro diferencial era o tamanho colossal. Era simplesmente gigantesca, sendo que ouve ela falar irada dentre rosnados ferais:
- Não vou permitir que ataquem uma mulher e uma criança. Recuem, para que não sofram as consequências.
- Um dragão que fala e pensa? É impossível! Vocês são meras bestas.
- Ela deve ser uma metamorfomaga que dominou a forma de um dragão, tornando-se imensa. Só pode ser. Ou então, uma ilusão. - outro fala arrogantemente.
- Mas ela deteve o avada kedavra quádruplo.
- Deve ter encoberto uma pedra com capa da invisibilidade. Elas existem. Não duvido que seja um teatro armado por essa desgraçada! Vamos atacar e dessa vez em ângulos diferentes!
- Sim! – os outros faram em usino, achando a explicação plausível.
Nisso, se deslocam e lançam, novamente, o avada kedavra, fazendo a dragoa estreitar os olhos, com uma das patas imensas envolvendo a mulher que está surpresa ao ver os ataques sendo bloqueados pelas patas da dragoa que fala irada:
- Já chega... Enfrentem agora a ira de uma dragoa do reino dos dragões.
Nisso, ela sopra por suas narinas, sendo uma névoa que os cobre e que ao dissipar, revela os bruxos que estavam parados e com a cor mais clara.
Se refazendo, a mulher pergunta:
- O que fez?
- Isso.
Nisso, encosta o dedo em um deles e o derruba, com o mesmo se espatifando como gelo em mil pedaços, sendo que faz com os outros, enquanto a mulher estava embasbacada.
- Agora, vocês estão salvas. Vocês tiveram sorte que eu estava aqui.
- Reino dos dragões? Você não é um dragão como os outros.
- Acredite. Me comparar com os inferiores é ofensivo, humana... Bem, vou partir.
- Por favor, nos leve! Eu imploro! Eu não tenho como fugir e na próxima vez, seremos mortas.
A dragoa olha para a criança, sentindo o coração se restringir, para depois ver o sofrimento no rosto da mãe, sendo que fala:
- Como sabe que não estaria indo ao inferno, comigo? Afinal, não sabe de onde eu vim ou como a sua espécie é tratada.
- Se viermos a sofrer, abrirei mão da minha vida e dela. Isso se formos convertidas em escravas. Mas, eu prefiro arriscar com você, a ter a certeza da morte. Além disso, em seus olhos há integridade, bondade e sabedoria.
A dragoa fica surpresa, para depois suspirar e falar:
- Posso leva-la. Porém, nunca mais poderá voltar a este mundo. Compreende o seu pedido?
- Sim. – ela fala determinada – Não entendi direito isso de mundo. Mas, não vou voltar atrás. Minha filha é o meu bem mais precioso.
A dragoa sorri e fala:
- Belas palavras, humana... Qual o seu nome e de sua filha?
- Me chamo Mizuchi Tsukishiro e esta é Yukiko Tsukishiro.
Nisso, o corpo da dragoa brilha e a bruxa vê fascinada ela se transformando em uma humana, usando roupas orientais, composto de um kimono de mangas compridas, coberto por várias camadas, sendo que sorri, enquanto que a bruxa estava embasbacada, até que fica na frente dela e murmura palavras incompreensíveis, para depois fazer um circulo vertical, sendo que na ponta dos dedos saía um rastro luminoso que forma uma espécie de portal circular que abre e ao olhar dentro do portal, a humana fica embasbacada, sendo que a dragoa fala:
- O que foi?
- Isso é...
- Entendeu quando eu disse outro mundo? Se bem, que o mais correto seria uma dimensão paralela a essa, criada há mais de dez mil anos atrás.
Porém, um feixe verde surge a atinge a humana nas costas, a matando, instantaneamente, sendo que a dragoa fica com o seu corpo em frente ao portal e ao olhar a humana morta, fica irada, sendo que ouviu uma voz gritar "Avadra Kedavra".
Ela concentra relâmpagos em sua mão e lança na área, sendo que ouve o grito de dor de uma humana, devido a voz fina e lhe vem a narina o cheiro de carne humana queimada.
Afinal, senão podia achar a bastarda, mandou os seus relâmpagos percorrerem a área próxima dali, para eletrocutar qualquer humano no entorno.
Suspirando, ela cria um esquife para o corpo da humana com os seus poderes, para depois fazê-lo diminuir de tamanho, pegando na mão, para em seguida pegar a criança que dormia, jurando que seria uma mãe para a pequena, pois, era o mínimo que podia fazer.
Suspirando tristemente, ela entra no portal, sendo que sabia que teria que fazer um relatório por levar duas humanas, para depois se tornar responsável por uma criança pequena.
Nos dias atuais, nessa dimensão, em uma bela casa, uma jovem de cabelos alvos e olhos azuis, entra na moradia, ascendendo a luz, para depois ficar irritada ao ver o caos em que se encontrava a sua sala, parecendo que havia passado um furacão.
Com uma veia saltando da testa, ela exclama:
- Honoo-chan! Shizu-chan!
Então, surge uma bela fênix e depois, no chão, uma serpente de tamanho considerável, sendo que ambas estavam cabisbaixas.
- Muito bem... Qual das duas foi a culpada?
A fênix aponta com a asa para a serpente e a serpente aponta com a ponta da cauda para a fênix.
- Por que faço perguntas, das quais já sei a resposta? – ela suspira, perguntando para si mesma, pondo os dedos na nuca – Claro que ambas brigaram. Para variar.
Nisso, usa magia ao mexer o dedo, pois, os magos usavam o dedo e eles também não recitavam feitiços, colocando tudo no lugar e em um minuto, a sala voltou ao resplendor anterior sem itens rasgados ou incinerados, enquanto que agradecia o fato da casa ser a prova de chamas, sendo que avista algumas peles próximas dali, indicando que Shizu trocou de pele, provavelmente, por causa das chamas de Honoo.
- Tentem não brigar. Eu tive um dia cansativo, analisando várias papeladas. Pilhas, para ser mais exata. Por que me candidatei ao cargo de Ministra do ministério negro, mesmo?
Ela suspira novamente, para depois se dirigir a cozinha.
Essa mulher se chamava Yukiko Tsukishiro, que havia sido criada por uma das princesas do reino dos dragões, após o assassinato da mãe dela que era uma bruxa chamada Mizushi.
Ela era também uma maga negra, assim como uma espadachim, mestra no kenjutsu (técnicas de espadda), artista marcial, que também era meio dragão, pois, para viver entre os dragões, para que Yukihana pudesse cumprir a promessa feita a si mesma de cuidar da humana, lhe dotou dos mesmos poderes que tinha, sendo que podia usar chamas azuis, relâmpago e neve, apenas se concentrando, além de poder se transformar em um dragão humanoide, assim como um dragão imenso e imponente, se assim desejasse, sendo que a sua forma era de um dragão da neve, alvo e de olhos azuis.
Então, quando ia se preparar para comer algo, o celular dela toca, com a mesma atendendo, apoiando no ombro, enquanto buscava na geladeira algum prato pronto para preparar no micro-ondas.
Porém, para de fazer tudo ao identificar de quem era a ligação e o que desejava, fazendo ela arquear o cenho, para depois desligar, sendo que passa na dispensa e põe pedras de fogo para a fênix e para a serpente, um peru imenso, fazendo a serpente salivar.
Com ambos comendo, ela sai dali, falando:
- Vou ter que sair. Tentem não destruir a sala, novamente, ou vão ficar confinados.
Ambos os seres engolem em seco, antes de voltarem a comer, sendo que ambos olhavam pelo canto dos olhos, um para outro, desejando o mais puro mal, sendo o prelúdio para o fato de que, talvez, a sala não continuasse intacta, assim como alguns outros cômodos.
No lado de fora, ela exclama:
- Forma dragão hibrida!
Nisso, ela ganha feições draconianas, assim como asas, mantendo a forma humana e tamanho, sendo que abre as asas e voa rumo ao céu.
Após meia hora de voo se aproxima do reino dos dragões e continua voando por mais meia hora até avistar um dos redutos mais sagrados do reino dos dragões, onde uma dragoa sacerdotisa milenar vivia.
Então, se lembrando das regras para pousar em tal solo sagrado, ela se transforma em uma dragoa alva imensa de olhos azuis como duas safiras.
Ela pousa e caminha para dentro, deixando as asas dobradas atrás dela, para depois se prostrar a dragoa azul gigantesca de olhos dourados como o próprio sol.
No lado de fora da caverna gigantesca, havia guardas dragões e dentro da caverna, ela tinha uma jovem dragoa, que era a sua auxiliar.
- Imagino que deve querer saber o motivo de chama-la aqui.
- Sim, senhora. – ela fala humildemente.
- A criança do destino do ocidente corre perigo. O destino dela está para ser alterado.
- Entendo... Quais as consequências da mudança?
- O caos, dor e desolação.
Nisso, ela mostra na mente de Yukiko tudo o que aconteceu, deixando a mulher estarrecida, enquanto processava o que viu.
- Isso...
- O nome dessa criança é Harry Potter. A sua não existência acarretará em consequências gravíssimas. O destino está sendo alterado e acredito que é uma influência indireta das mortes de humanos cruéis do outro mundo promovido por Yukihana. A linha do destino começou a ser alterado, convergindo em mudanças. Nesse caso, catastróficas. Quem está para por a mão na criança do destino não devia existir, originalmente. Mas, como os seus ancestrais sobreviveram, pois, os dois bruxos que os matariam na linha de tempo original foram mortos pela sua mãe, Yukihana, ele acabou nascendo e está prestes a concretizar um plano que mais ninguém teve ou teria.
- Eu desejo transferir a responsabilidade de minha kaa-chan (mamãe) Yukihana, para mim. Eu arcarei com a responsabilidade.
- Sim. Eu aceito. Frente a face de tamanha mudança, também devemos alterar as situações, para equilibrar as mudanças desencadeadas.
- Onde se encontra Harry Potter?
Nisso, a dragoa se concentra e Yukiko vê as mudanças nos acontecimentos, compreendendo que pela linha original do tempo, ela e a mãe deveriam ter sido mortas.
Então, após assimilar onde iria encontra-lo, ela se levanta, curvando-se, para depois sair dali e longe dali, pousa em uma montanha, assumindo a forma humana, para depois pegar o seu celular para discar um número, sendo que uma voz sonolenta atende e ela fala:
- Sou eu, Yukiko. Vou precisar me ausentar. Você irá assumir como Ministro interino até que eu volte.
- O quê?! – a pessoa no outro lado da linha desperta, abruptamente.
Yukiko sorri frente ao fato de conseguir despertá-lo.
- Não pode estar falando sério, Yukiko-sama.
- Eu estou falando sério, Shikamaru-san. Portanto, levante amanhã, bem cedo e assuma a minha agenda. Entendeu?
- Sim... Isso vai ser problemático.
Yukiko revira os olhos, pois, esse era o bordão que ele sempre usava.
- Trate de fazer não ser problemático. Até depois de amanhã.
- Até, senhora.
- O quê?! – Yukiko fica estarrecida com a ousadia – Seu...!
Nisso, a ligação é encerrada, com ela fazendo junta feia, para depois sair dali, prometendo que se vingaria ao imaginar fazer Shikamaru ler uma pilha de relatórios para analisá-los e ao imaginar a sua vingança, sorri imensamente, sendo visível os seus caninos.
Mais para frente recita magias arcanas e abre um portal, próximo do local onde Harry Potter estaria.
