PERFEITAMENTE DESCONHECIDOS

Capítulo 1

-Preciso desses croquis ainda hoje.Nós temos que apresentar esse projeto para Yamamoto na segunda-feira.E você sabe no que implica perder um cliente como ele,não sabe?

Ela apenas assentiu com a cabeça.

-Posso trazê-los na segunda? Se eu fizer corrido para hoje,pode ser que não fiquem bons...

-Tudo bem,mas sem nenhuma hora a mais! – dizia uma mulher elegante,vestida em um tailleur cinza e com os cabelos cor de mel presos em um coque.

Botan sabia que a vida que havia escolhido não era uma das mais fáceis,e sabia também que tudo surgia de última hora,sem dar tempo sequer para respirar.

Mas era aquilo o que ela amava.Estava trabalhando duro em um projeto a ser apresentado para Yohji Yamamoto,um dos maiores estilistas do Japão e do mundo.

Se sentou frente à frente com sua prancheta,bolando meios infalíveis para aqueles desenhos saírem como um passe de mágica.Mas,definitivamente,não estava nem um pouco inspirada.

Artistas sempre sofrem quando a inspiração não vem,sendo capazes de cometer as maiores loucuras em busca de algum sinal divino para que suas obras de artes sejam concluídas.

Em um final de inverno,com o clima ainda gelado,tudo o que ela queria era estar enrolada em suas mantas,tomando uma enorme xícara de chá,assistindo aos desfiles da Semana de Moda de Paris.

Isso sim,seria perfeito.

E ela sentia que se ficasse mais um minuto naquele escritório,explodiria.

-Shizuru,posso ir para casa? Estou exausta,e sinto que nesse cubículo minhas idéias não irão fluir...

-Vá,vá...Eu também não vou agüentar ficar aqui,preciso beber algo alcoólico,por Christian!

Botan achava graça cada vez que sua sócia se descabelava quando estavam prestes a apresentar seus projetos para pessoas de grande importância.E Shizuru sempre acompanhada por milhares de cigarros,fumando um atrás do outro e,conseqüentemente,infestando o cômodo com um cheiro não muito agradável.

Mas ela já estava mais do que acostumada.

-Então,o que me diz de irmos até o café ao lado da loja? – Botan propôs.

-Fechado!


-Senhor Minamino,já confirmei a reunião com as lojistas para sexta-feira da próxima semana.

-Obrigado,Maya. Tenho a impressão de que essa reunião é de suma importância para nossos laboratórios.

-Quais são suas intenções,Kurama? – perguntou um rapaz de longos cabelos negros.

-Precisamos fazer uma boa parceria com essas duas empresárias.A marca que elas lançaram e a loja são muito conceituadas aqui em Tóquio e em todo o país.Se fizermos um bom negócio,nossa sociedade com elas será de grande importância para os avanços tecnológicos no mercado da moda.

-Mas o que nossos laboratórios de estudos biológicos tem a ver com isso?

-Ora,Yomi. Por onde anda a sua esperteza de sempre? Estamos falando de tecnologia em tecidos! Nossos laboratórios serão de grande utilidade se apresentarmos à elas os tecidos de fibras térmicas e biológicas.Se lembra quanto tempo levamos para concluir esses estudos?

-Eu logo imaginei.Realmente,nossos pensamentos estão coordenados.Acho que a parceria será um sucesso! – disse Yomi,caminhando até a janela enquanto acendia um cigarro.

-Yomi.

Ele apenas se virou para olhar o sócio,e fez uma careta quando viu este fazendo um sinal de "não" com o dedo indicador.Imediatamente,guardou o cigarro e o isqueiro.Kurama odiava cigarros,especialmente quando sua sala ficava impregnada com a fumaça.

Em seguida,o ruivo se levantou e vestiu o paletó.Olhou para o relógio de pulso e constatou que era cedo ainda.

-O que acha de tomarmos um drinque para comemorar nossa possível parceria?

-Só porque você está sem carro...

-Exatamente.Amigos e sócios são feitos para isso. – deu um tapinha no ombro de Yomi,lançando a ele uma piscadela.


-Confesso que estou um pouco receosa.Esses empresários ligados em tecnologia sempre vem para cima de nós,mulheres indefesas,como se estivessem suprindo as necessidades.Eles vão querer abusar da gente!

-Shizuru,eu nunca vi alguém mais pessimista e medrosa como você.Ninguém aqui acertou nada ainda,é por isso que agendamos uma reunião.Para discutirmos valores.Quer se acalmar?

Shizuru já estava no terceiro cigarro desde que chegaram ao café.Parecia estar seriamente preocupada com algo.

-O que está acontecendo? Você está nervosa,mas não é por motivos profissionais...conheço bem sua cara. – Shizuru apenas suspirou. – Brigou de novo com Tiyu?

-Não preciso nem dizer.

-O que ele aprontou dessa vez?

-Ele é um desgraçado.Um cretino.Eu o odeio.Não agüento mais chegar em casa e ver tudo bagunçado,um monte de garrafas jogado em cima dos meus desenhos,a casa fedendo jaula,essas coisas terríveis que só um bêbado é capaz de agüentar.

-Pode me dizer por que você ainda está com ele?

Shizuru parou por um momento,tentou dizer algo,mas nada saía de sua boca.Suspirou mais uma vez.

-Eu não sei...

-Pois eu te direi porquê. Porque você tem medo.Ele aparenta ser um psicopata,e isso piora cada vez que ele bebe.Mas você não tem coragem de dizer nada,com medo de ele te ameaçar.Shizuru,você é uma empresária! Não é obrigada a passar por esse tipo de situação para viver. E isso nem combina com você!

-Eu já pensei isso um milhão de vezes,mas ainda não tenho coragem.Sei que ele irá me perseguir pela vida toda,e será mais perigoso do que morar debaixo do mesmo teto.

-Eu discordo plenamente.Você deve acabar com isso o quanto antes.Se a mídia fica sabendo disso,sua imagem vai direto pro lixo. – completou Botan,da forma confiante e sensata de sempre.

E não demorou até que Shizuru caísse em prantos.A situação estava crítica demais,a ponto de fazer com que os trabalhos da jovem andassem de mal a pior.Botan certamente não se conformava com aquilo,mas sabia que era muito mais difícil para a amiga.

-Vamos para meu apartamento.Lá você se distrai um pouco.

-Não precisa.Vou ficar aqui na loja mesmo.Tenho que fazer a recontagem de estoques,porque acho que a menina que contratamos não está dando muita conta do serviço. – disse fungando,enquanto assoava o nariz em um lencinho de papel.

-Tem certeza?

-Sim.Além do mais,não vai mudar em nada se eu for com você.Quando chegar no meu apartamento,vai ser o mesmo inferno.

Botan lançou um olhar triste à amiga.Aquilo era realmente repugnante.E logo os seus projetos seriam todos prejudicados pela falta de auto-estima de Shizuru.

Botan somente concordou com aquilo,pois não seria certo se intrometer em um assunto tão pessoal quanto aquele.Abraçou a amiga e se despediu.


-Eu ainda não acredito que você colocou Maya para ser sua secretária.

-Nós somos os donos da empresa,não é? Ela sempre me implorou ajuda.Fiquei com muita pena se não oferecesse essa oportunidade.

-Se tratando de uma ex-namorada,é até compreensível... – disse Yomi em um tom irônico,que não agradou nada ao seu amigo.

-Ela é uma boa pessoa e está cumprindo seu trabalho muito bem.Não precisa ficar sempre lembrando que ela é minha ex.

-É porque os olhares que ela manda em você são evidentes.

Kurama gargalhou.

-Não existe mais isso entre nós.Há muito tempo.

Terminaram de beber a dose de uísque e cada um seguiria para o respectivo lar.

-Quer uma carona? – perguntou Yomi.

-Não.Vou de metrô mesmo.Faz tempo que não faço isso.

-Estou vendo que,por um lado,foi bom seu carro ter quebrado.Quer relembrar as épocas de adolescência?

-Épocas douradas que não voltam mais.

-Vá então,sonhador.Nos vemos amanha no escritório.- se despediu o moreno,dando um tapa no ombro de Kurama.

Este apenas sorriu.Sentiu uma brisa balançar seus longos cabelos e de repente,sentiu um arrepio.Olhou para os lados,enquanto friccionava as mãos nos braços.


-Droga! Peguei a linha errada... – Botan pensou alto,enquanto suspirava. – O único jeito é esperar chegar na próxima estação. – pensou desanimada.

Justo na hora do rush.Aquele metrô estava lotado!

Mas,por sorte,encontrou um assento vazio.Se sentou no lugar que ficava ao lado da janela.Naquela noite provavelmente nevaria,pensou.Por causa do frio,se encolheu um pouco mais.

Vagava o olhar pelas pessoas dentro do metrô,um pouco desanimada.

Ele não.

Fixou as orbes verdes sobre a garota de uma forma como nunca havia feito.Ela era tão encantadora,vestida em um trench coat branco,que contrastava de forma espetacular com os cabelos azuis claros.

Em sua vida milionária,ela já havia visto de tudo.Todas as garotas que ele queria,conseguia.Sempre as mais belas.

Mas ela tinha uma beleza diferente.Era doce,tranqüila,transmitia paz.

Queria poder explicar o que havia fixado seus olhos nela.Nunca se encantou tanto com alguém desconhecido,à primeira vista.

Ela parecia perdida,a expressão não era uma das melhores,mas ainda assim ficava linda demais.

Pensou na possibilidade de perguntar seu nome,mas ela com certeza o acertaria com a bolsa,por pensar que ele seria algum tipo de pervertido ou coisas assim.No Japão,tudo era possível.

Durantes longos minutos,não desgrudou os olhos do rosto perfeito.

O metrô apitou,tirando Kurama daquele transe inexplicável.Quando viu que ela caminhou em direção à saída,não hesitou em segui-la.

Assim que ambos desceram do transporte,uma folha de papel voou de dentro da pasta de Botan.

Assim que ela se abaixou para pegá-la,sentiu outra mão tocar a sua.Em câmera lenta,foi levantando o olhar até encontrar aquele olhar.

Permaneceu intacta olhando para o par de esmeraldas à sua frente,sem pensar em nada.Somente agradeceu o rapaz de forma mecânica,por ajudá-la a pegar o papel.

Se levantaram juntos,ainda com os olhares fixos um no outro.Os lábios de Botan estavam entreabertos,inconscientemente,o que causou no ruivo uma forte vontade de beijá-la.Mas a razão falou mais do que a emoção.Ele nunca poderia fazer isso com que acabara de conhecer.

-Prazer,Kurama. – disse,quase como num sussurro.

Em outras ocasiões,Botan certamente xingaria o sujeito por ser tão cara de pau,mas aquilo seria quase impossível com o ruivo.

Ele era lindo demais,algo que nem os milhares de modelos masculinos que ela conhecia chegavam perto.

-Botan.

Ele sorriu.Um sorriso perfeito,devastador,convidativo.Mas,ele era um desconhecido,não?!

-Que belo nome.Aceita tomar um café comigo?

Mas ela pareceu retornar à realidade,e percebeu que aquela situação poderia ser muito perigosa.

-Fico agradecida,mas preciso ir para casa.Peguei a linha errada.

-Então.Para não perder a viagem,tome um café comigo.

-E além disso,eu estava em um café há alguns instantes atrás.

-É só um café.Há tempos não vejo alguém tão bonita como você.Por favor?

Botan começou a rir.Que xaveco mais descarado era aquele?! Não sabia se era pela beleza ou pela ousadia,mas acabou aceitando o convite.

Caminharam por todo o percurso em silêncio,o que fez Botan acreditar cada vez mais que ela era um imbecil por aceitar qualquer xaveco furado.

Mas ela sentia de alguma forma que aquele rapaz não era ameaçador.Lançou um breve olhar de cima a baixo nele,meio de soslaio,e concluiu que usava um terno Calvin Klein.

Devia ser alguém importante para usar um dos ternos mais caros da última coleção.

Ao chegarem no estabelecimento,Kurama a tratou como uma princesa.Repousou sua mão sobre a cintura fina para conduzi-la até a mesa,puxou a cadeira para Botan se sentar...os homens dos tempos atuais não se importavam muito com formalidades,mas aquilo pareceu chamar a atenção de Botan mais uma vez.

-E então,você faz sabe?

-O papel que peguei era um croqui.Muito bem desenhado,por sinal.

-Ah,muito obrigada.

Botan jurou para si mesma que jamais contaria ao desconhecido sobre seu trabalho.Ela sempre tentou ser o mais sigilosa possível.

-Você trabalha,Botan?

-Er..não,não trabalho.Eu só estudo.

Kurama a olhou desconfiado.

-Quantos anos tem?

Ela se sentiu devidamente constrangida,mas respondeu.

-Vinte e um.E você?

-Vinte e três.

-Você trabalha?

-Sim.Trabalho em uma empresa juntamente com meu padrasto.Cuido da parte financeira.

-Muito bem.Parece ser um ramo promissor.

-Tirando os milhões de contas e números que tenho que lembrar...

Botan riu novamente.Aproveitou enquanto ele desviava a atenção para fazer o pedido à garçonete e observou atentamente cada detalhe daquele homem maravilhoso.

As unhas,totalmente bem feitas.Devia ser bastante vaidoso,porque o aspecto dos cabelos era brilhante e sedoso.Tinha traços delicados,mas aquilo era o que ela mais gostava.

-Vai querer o quê?

E aqueles olhos verdes? Nunca havia visto algo igual.

-Botan?

-Oh,me desculpe. – respondeu enrubescida até o último fio de cabelo. – Eu quero uma água.

A garçonete confirmou o pedido e se retirou.Kurama ainda lançava o olhar desconfiado para Botan,com um meio sorriso nos lábios,e aquilo começou a incomodá-la.

-Por quê está me olhando assim? – perguntou,receosa.

-Porque te acho linda.

Novamente,ela se igualou a um pimentão.Assim que os pedidos chegaram,ela bebeu o conteúdo inteiro da garrafinha de água mineral em questão de segundos.

-Obrigada. – disse por fim,triunfante.

-Me conte mais sobre você.Tem namorado?

-Ah,por Deus,não!

-Por quê "por Deus,não!"?

-Bem...eu acho que namorados atrapalham um pouco o andamento das coisas,sabe.

-Não,não sei.

-É que eu gosto muito de estudar.Levo sempre minha faculdade em primeiro lugar,e acho que se eu tivesse um namorado,ele ia ter muito ciúmes disso.

-Ah,bobagem.Quer dizer,por um lado você está certa.Eu penso em trabalho várias horas por dia.Tive uma experiência não muito boa com uma ex-namorada.Ela dizia que eu preferia o trabalho a ela.

-Viu? É complicado quando se quer levar a profissão a sério.

Nas horas seguintes,o assunto transcorreu de forma tranqüila e descontraída.Falaram sobre várias coisas da vida.Mas já estava ficando tarde,e Botan precisava voltar para casa.

-Bem,agora eu preciso ir mesmo.

-Não.Vamos até minha casa que eu peço para o motorista te levar.É apenas uma quadra daqui.

-Se você diz...

Botan sentia que não deveria estar fazendo nada daquilo,e pensava na possibilidade de Shizuru estrangulá-la quando soubesse.

Ao chegar na frente de um enorme casarão,com a letra "M" entalhada no ferro do portão,sua boca insistiu em ficar aberta.

-Chegamos. – disse Kurama,da forma mais natural possível,enquanto retirava do bolso um molho de chaves.

A boca se abriu mais ainda.Quando foi que viu uma casa daquele tamanho pela última vez?

Caminharam por uma longa passarela de concreto,cercada por pinheiros devidamente podados,até chegarem à porta de entrada.

-Bem-vinda ao meu lar.Espero que se sinta bem aqui,Botan.Eu gostaria de te mostrar uma coisa.

Assim que ele abriu a porta,ela ficou totalmente deslumbrada com o que via.Uma casa impecável,móveis marfim e de extremo bom-gosto,quadros e flores expostos em vários pontos diferentes.Várias janelas e um perfume muito bom.

Ele pegou sua mão e seguiu até o andar de cima.A escadaria parecia aquelas de cinema,com direito até a um lustre de vidro.

O extenso corredor,cheio de portas,a deixou um pouco zonza,mas aquilo era normal.Até que Kurama abriu a última porta do corredor.

Aquele devia ser seu quarto.Era espaçoso,porém não muito grande.Uma cama grande,com lençóis pretos,um sofá preto,uma mesa e um notebook sobre ela.Também havia um quadro pintado em branco e preto sobre a cabeceira da cama.

Ele a guiou até a cama e se sentou ao seu lado.

Com as mãos unidas às dela,permaneceu alguns segundos olhando-a profundamente nos olhos.

Num súbito gesto,beijou os lábios da moça que acabara de conhecer.

Ela tentou se desvencilhar,mas ele não queria deixá-la ir embora.Alguma coisa nela chamou sua atenção e ele precisava saber o que era.

Enquanto o beijo acontecia,ela resistiu e conseguiu se soltar dos braços dele.Apesar de ser incrivelmente tentador,não era certo fazer aquilo com quem acabara de conhecer.

-Ficou maluco?

-Me desculpe,eu...

-Eu devia imaginar que você queria algo a mais do que um simples café.

-Não é isso que você está pensando.Me escute,por favor.Eu não sei como explicar,mas...senti alguma coisa por você que não sei bem o que é.Só sei que há tempos não sinto algo parecido.Por favor,me perdoe.Agi por impulso,não era pra ser assim.

-Ótimo,agora chame o seu motorista porque preciso ir para casa.

-Eu estraguei tudo,me desculpe por favor.

-Tudo bem,eu só quero ir para casa.

Kurama suspirou e levou-a até o andar de baixo,onde comunicaria o motorista que a levasse até em casa.

Botan se sentou no sofá e se perguntava o por quê de ter rejeitado aquele gesto maravilhoso de Kurama.Ela tinha que ter o bom senso de sempre,e voltar à realidade,porque acabara de conhecer o indivíduo e já estava em seu quarto!

Passou a mão pela nunca,num gesto nervoso.

-O carro já está te esperando lá fora.Eu te acompanho.

-Não precisa,obrigada.Irei até lá sozinha.

A fala meio grosseira deixou Kurama devidamente constrangido,se recriminando pelo que fez minutos antes.Bateu com a mão na cabeça,como se aquilo amenizasse algo.

Viu a garota sair pela porta,e tinha a absoluta certeza de que nunca mais a viria.E nem sabia se explicar por quê havia feito aquilo com alguém que mal conhecia.

Ao se sentar no sofá,teve uma surpresa enorme.Um pequeno papelzinho em cima da mesa de centro,com um telefone anotado e logo embaixo,o nome Botan.

Continua...


Uma história nova,U.A. e eu espero que vocês falo um pouco sobre o ramo que sigo,acho que as coisas ficam bem mais fáceis de serem escritas hehe.

Boa leitura e beijocas.