Naruto pertence ao kishimoto masashi

Sentindo

Agora ela tinha mais certeza do que nunca que deveria ter se esforçado mais para negar o pedido de sua Hokage, ela havia sido inocente e se levado pela sua curiosidade, estava longe do que se podia chamar de casa e esperava na porta do escritório de um garoto de quem a única informação que se tinha notícia era que atendia por Kage de Suna.

Desde a hora em que Tsunade pediu que ela entrasse em seu escritório até a hora em que pediu para que a garota pegasse uma encomenda na vila da areia era tudo uma forma de testá-la, uma forma de ver até onde a curiosidade da loira em saber o conteúdo do que buscaria. E ela lamentava ao pensar que havia caído no truque.

Ino afastou a franja do rosto e recobrou seus pensamentos.

Agora ela entendia que ser Hokage não era apenas uma questão de força e possuir os mais fenomenais jutsus, era também uma questão de esperteza e sua atual situação demonstrava a falta disso.

Maldito dia em que ela havia decidido obedecer, se ela não o tivesse feito e tivesse ficado, estaria a esta hora, provavelmente, sentindo a brisa fresca de Konoha e não o sol torturante de Suna.

Ela fora estúpida, e agora deveria mostrar a bandeira branca e aceitar. Estava ali, não haveria volta.

A kunoichi afastou novamente a franja do rosto, voltando a filosofar em seguida.

Lembrou-se da expressão vitoriosa que a mulher lhe lançou ao dizer que iria, então, buscar a tal encomenda na vila do sono, Suna, ou qualquer que fosse o nome do local. Mas, afinal, qual era o conteúdo da preciosidade que ela havia vindo buscar?

Soltou uma risada baixa apenas por ironizar mentalmente a palavra preciosidade.

Conhecendo a Hokage como conhecia, não seria de se estranhar que fosse algo como uma máquina de cassino ou um baralho argentino.

Era culpa da encomenda inútil.

Vamos culpar a encomenda, então!

Ino fechou os dedos contra as mãos.

E o tal Kazekage que não aparecia, quem ele pensava que era para fazer a Yamanaka esperar? Ah! Sim, ele era um Kage, ele podia.

Concluindo, era tudo culpa da Hokage por mandá-la naquela vila, da encomenda por ser a razão da Hokage mandá-la lá e do Kazekage por ser tão devagar ao receber convidados importantíssimos como ela.

A loira se preparou para bater na porta outra vez, mas ela se abriu antes que ela o fizesse, mostrando uma figura alguns dedos mais alta que a menina e de cabelos vermelho-escuro.

"Entre." Ordenou o garoto, dono de uma voz ligeiramente grossa.

Ela obedeceu e adentrou a sala.

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Está entregue o primeiro capítulo!

Não se preocupem que o tom irônico nas frases é exclusividade desse capítulo, acredito eu.

Reviews são bem vindas, só não me cobre continuação, quando estiver pronto eu posto.