Cuddy sabia que não existiria mais ela e ele. Nunca. Ela não conseguia mais demonstrar a felicidade que não existia, ter ido embora de Jersey foi o melhor, ou talvez, não. Nas ultimas vezes que ouviu o nome de House, ela quase desabou no choro, era impossível se segurar.

Ela começou a tomar alguns antidepressivos fortes que há faziam sentir muito sono, era difícil trabalhar com sono. Julia – irmã de Cuddy – tentava a ajudar, mas não conseguia. Ela havia caído, todas as cores desaparecido. Definhada, talvez a hora dela houvesse chegado?

Se ela soubesse que House não tivesse morrido, ela não estaria assim, nessa pura lastima... Vontade dela era se matar, o que adiantava viver se não tivesse ele ao lado? Se não tivesse ele a perturbando ela 24h por dia? House fazia muita falta na vida de Cuddy, se ela soubesse realmente a verdade.

House também sentia falta daquela mulher que queria tudo do jeito dela, sempre estava tentando o por na linha nem que fosse preciso tirar tudo que ele gostava até mesmo o remédio dele. Ela fazia falta, mas se ele ficasse ao lado dela mais alguns minutos faria um estrago na vida dela, não queria a fazer sofrer mais do que havia sofrido quando estava com ele. Mas, ele sabia que ela iria sofrer sem ele, ela era uma mulher que precisava de carinho constante, mesmo que ela não transparecesse ela gostava de quando ele a criticava ou fazia piadinhas sexuais, isso a fazia feliz, mas ele decidiu que não queria machucar mais ninguém.

Enquanto, ele viajava com o seu melhor amigo os últimos meses de vida de Wilson, ele iria viver sozinho depois disso, ninguém mais iria estar ao lado dele, nem mesmo Cuddy. Ele queria ter alguém para trocar palavras, mas como? Com o seu jeito arrogante de ser, ninguém iria querer por perto, talvez, Cuddy o queria por perto. Ele e Wilson estavam parados em um hotel que ficava na beira da estrada. House gostava de ficar sozinho isso o deixava pensar, sobre sua vida, sobre Cuddy, ele pensava ainda mais nela, mas como ele estava morto nem ligar ele poderia, se não a mataria de tanta felicidade – ele sabia que ela o amava ainda e ele também –, ele poderia até ligar, mas Cuddy pensaria que era um trote e desligaria na cara dele.

– Wilson você tem noticias da Cuddy? – Ele fez a pergunta olhando para o nada. O amigo tinha entendido, ele queria saber se Cuddy estava bem e Rachel também, a pequena Rachel dele. Será que as duas estavam bem ou apenas sentindo falta dele.

– Cuddy me ligou semana passada. Falou de todos os problemas dela para mim, ela estava realmente sentindo sua falta. House, por que você não pensa um pouco e pensa se isso foi certo, se fazer de morto fez Cuddy ficar pior! – Wilson viu que disse uma coisa errada, que Cuddy não estava nada bem. House olhou-o com um olhar de raiva, o melhor amigo dele estava mentindo pelo estado real da sua amada

– Você pode, por favor, me contar a verdade sobre o estado da Cuddy? – House pediu educadamente como nunca antes.

– Me estranha você pedir algo tão educadamente. – Wilson disse sorrindo e estava pensando a melhor maneira de contar que Cuddy havia se internado há uma semana em uma clinica. – A Lisa se internou em uma clinica de reabilitação. Ela conversou comigo sobre ir para lá, que ficar sem você não estava dando certo que havia sentindo pior do que nunca por você ter morrido brigado com ela. – Wilson deu uma pausa. – Rachel, está bem. Cuddy deixou-a com Julia até que ela possa poder cuidar da Rachel. – House começou a sentir-se mais culpado do que nunca. – House... – Ele viu House fazer aquela cara de tinha algum pensamento poderoso em mente.

– Wilson você vai me ajudar a encontrar Cuddy? – House perguntou sorrindo. Wilson olhou com um pouco de medo. – Vou me passar por você e tentar entrar lá ou você me leva. Qual a melhor opção? – House perguntou levantando-se da cama e pegando o capacete.
– House isso é loucura. – Wilson mudou sua posição – ele estava sentado – deitando-se na cama. House largou o capacete em cima da sua cama e puxou a coberta de Wilson.

– Você vai comigo ou eu te levo arrastando atrás daquela moto! – Exclamou House bravo, ele realmente queria fazer aquilo.

– O que você não faz para conseguir o que quer? – Wilson levantou-se da cama e foi até o banheiro para se vestir.

– Não demore princesa. – House disse em pura ironia, ele estava com pressa queria ver sua pequena de novo.

Depois de uns minutos Wilson saiu do banheiro, House já estava impaciente. Os dois pegaram a estrada, foram para New York a clinica que Cuddy estava internada, era mais fácil de achar ali. House estava feliz queria vê-la, nem que fosse a força nem que tivesse que matar todos que havia a sua frente. Chegaram a New York às 2 horas da tarde.

Pararam em hotel, tomaram banho e Wilson ligou para clinica onde Cuddy se internou, conversou com Cuddy perguntando a ela se ele poderia ir lá, mas ele levaria alguém surpresa. Cuddy realmente ficou muito nervosa, queria saber quem era essa pessoa surpresa. Poderia muito bem ser House, mas ela sabia que ele havia ido.

Cuddy não sabia que estava para vir, ela iria se surpreender e iria querer matar alguns e outros.

House estava muito nervoso, ele teria medo da reação de Cuddy. Ele sabia que ela estava emocionalmente ferida, ele tinha medo de encontrar outra Lisa Cuddy uma que ele, talvez, tivesse visto só uma vez, quando a Becca havia desistido de doar o bebê a Cuddy.

Wilson agendou sua visita a Cuddy, uma visita de mais ou menos uma hora. Ele levaria House, mas tinha um medo horrível de Lisa não querer ver House ou vê-lo e sentir medo. Ele não queria isso. House era teimoso e teria que leva-lo com ele.


Cuddy estava mais arrumada do que o normal, ela havia feito grandes amigos dentro da clinica, tanto como os enfermeiros como os médicos e algumas pessoas que sofriam da mesma coisa que ela. Ela sentia tanta falta do seu bebê, fazia quase uma semana que ela não via Rachel e Julia falou que não levaria Rachel junto com ela para aquele lugar, talvez, não faria bem ela ver Cuddy naquele estado que era um tanto pavoroso.

Cuddy estava esperando Wilson ansiosa, fazia quase quatro meses que ela não o via seria bom para ela ver alguns amigos, Lisa estava tendo uma melhora de humor, algumas não tantas tinha dias que ela não queria nem sair para tomar o café ou até mesmo para jantar, quando ela se sentia sozinha tentava chamar House, mas ela sentia que ele não estava junto a ela, a medica tão forte e independente agora internada em uma clinica de reabilitação e tentado que tomar muitos antidepressivos, Cuddy agora só não tinha depressão como também estava ficando bipolar e tendo algumas síndromes eram ligados ao sistema nervoso.

Wilson e House chegaram um pouco antes da hora agenda, eles poderiam conversar no quarto de Cuddy. Ele sabia que ela deveria ter mudado tudo naquele quarto para se sentir mais em casa. Os médicos explicaram para House que Cuddy ainda precisava de alguns meses na clinica e tentar resolver um assunto que ela não abria para o psicólogo, nem para nenhum medico dali. House já sabia que problema erra esse, ele era o problema que a atormentava.

– Então, vocês já podem entrar. – A medica de Cuddy conversou com os dois até a porta do quarto. – Deixe-me avisa-la que ela tem visita. – Medica abriu a porta e avisou-a. – Rapazes vocês dois já podem entrar. – House sorriu para medica. Medica foi saindo em menos de três minutos ela sumiu no corredor.

– House... Fique aqui fora! Vou falar primeiro com a Cuddy. – Wilson falou para House, ele apenas concordou. Wilson entrou no quarto da Cuddy e realmente não estava com cara de um quarto de clinica, ela estava sentada em uma poltrona. Wilson sorriu algo ver sua amiga sorrindo, ela não parecia tão triste, mas quando ele viu que ela realmente estava triste.

– Então, cadê o convidado especial? – Cuddy perguntou sorrindo. Wilson explicou que alguém que ela trazia ao quarto para todos estava esquecido, Lisa já imaginava quem poderia ser ela poderia estar ficando louca ou ela e Wilson estavam ficando totalmente loucos.

– Vou chama-lo e deixar vocês dois resolverem isso que a pendente. – Wilson saiu do quarto e chamou House.

– Seja delicado, ela parece bastante abalada e não sei como ela aceitara sua presença. Então, por favor, seja suave. – House concordou com a cabeça e foi entrando de vagar. Lisa respirou fundo, quando ela viu quem era... Ela pensou que realmente estava louca ou que House não teria morrido.

– Lisa... – Fazia tanto tempo que ela não ouvia aquela voz rouca, sexy, mas no momento estava mais para delicada.

– Greg... Como você... – Cuddy não conseguiu completar a frase e levantou-se da poltrona, foi se aproximando dele.

– Lisa como eu senti sua falta! – House disse se aproximando dela, mas Cuddy ficou com certo medo e começou a retornar a sua poltrona.

– Não se aproxime! – Cuddy disse com medo no tom da sua voz. – Você morreu, não pode estar aqui, você está morto House! – Cuddy disse aos gritos, Wilson entrou no quarto. Ele viu que Cuddy dobrou os joelhos e ali escondeu o seu rosto.


N/A: O que acharam do primeiro capitulo? Mereço reviews? *-*