Um coração sofrido, nas trevas de seu âmago, poderá ver algum dia a luz? Ou ficará presa em suas próprias trevas? O destino irá sorrir à ela? Há espaço para o perdão?
Segue a fic Cair das Pétalas rubras , que conta a história da ookamihanyou Aiko e de sua mãe, contada resumidamente no cap. 9 - Passado, da fanfic do inunotaishou, pelo pai da hanyou, através de uma litografia.
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Bem, gente, mais uma fanfiction, há meses quero escreve-la e só agora, resolvi digitar.
Contará a história da mãe da Aiko, a ookamihanyou que foi casada com Inunotaishou e se sacrificou para ressucita-lo, com os poderes do seu clã.
Logo aviso que essa fanfic será triste, um tanto pesada e do mais puro drama, bem, basta lerem o capítulo 9 - Passado, da fanfic do Inunotaishou para terem uma noção. Minha meta é faze-los chorar, espero conseguir, eis minha meta. Essa fic é a mais sombria que já fiz, será um desafio.
Na verdade, já tinha toda a história na cabeça, quando escrevi no cap. 9 - Passado, da fic de Oyakata, sobre as origens de Aiko e antes mesmo, quando a criei ainda na fanfic de Yukiko - A última descendente do clã tenhana no tsukishiro, ela aparece mais precisamente no cap.6 - Inbaya e hanyou. Suas origens e fim, já estavam definidas.
Essa fic seria um "complemento" e farei algumas dessas, ao longo das minhas fics.
Queria ter colocado isso na fic, mas, aí ficaria longo e fugiria da fic do Inunotaishou, aí deixei de lado e fiz um breve resumo, com o pai kuroiookami daiyoukai dela, contando a verdade.
Enfim, poderei escrever a história que esperei bastante tempo.
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Em uma mansão, o destino dos descendentes de um assasino são definidos, um fato do passado, trará conseqüências drásticas no futuro, mais precisamente para sua futura neta.
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Cap. 1 - Sombra do passado
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106 AC DA ERA Yayoi
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Chamas irrompem de um palácio e gritos podem ser escutados de seu interior.
Um grupo de homens, cobertos com uma capa preta, saem do palácio, porém logo a frente encontram um daiyoukai na forma humana. Os longos cabelos negros desde esvoaçavam ao sabor do vento, presos em um rabo de cavalo baixo, em sua testa, uma estrela negra de cinco pontas, sua lustrosa armadura fazia par com sua imponência. Seus olhos verdes como esmeralda agora encontravam-se rubros e podiam ouvir seu rosnado tomado do mais puro ódio, fitando a espada do que parecia ser o líder do grupo, cujo liquído carsmim escorria para a terra batida.
Quando o poderoso ser avança, eles jogam saquinhos que explodem em uma espécie de nuvem ocre que os envolve, porém o youkai consegue acha-los em meia a fumaça, e na confusão, um tenta sair, áquele que carregava a espada ensaguentada que continha em sua base, uma espécie de amuleto de purificação, mas recebe um ataque no ombro de garras, que fazem quatro cortes profundos, que ardem. Nisso, o youkai torna a matar todos aqueles na fumaça e fala antes:
- Pode se esconder, mas eu o acharei, você ou seus descendentes...pois eu o marquei...- fala com cada palavra dita no mais puro ódio.
Ele escapa dali, com pavor nos olhos, só sentindo a emanção de youki daquele daiyoukai que fazia gelar até os ossos e sentindo-se levemente tonto.
Dias se passam e este mesmo homem, ferido, consegue se aproximar de um vilarejo, de onde rouba um cavalo baio e parte a galope, montado no pêlo do animal, improvisando uma cela com dois pedaços de pano. Mais cinco dias se passam, só permitindo-se parar para as necessidades diárias, porém, procurando dormir pouco, pois queria se afastar daquela região o mais rápido possivél. O olhar do youkai e emanação de youki deste, assombravam seu sono e os cortes, distintos e profundosardiam como ferro em brasa.
Na manhã do sexto dia, ele sorri ao ver que chegara ao seu destino finalmente. Uma mansão imponente podia ser vista ao longe, então ele galopa até a entrada do castelo, passando dentre um vilarejo, com os aldeões em seus trabalhos diários e agricultores ao longe, cuidando dos campos de arroz, junto com as mulheres. Crianças corriam e brincavam.
Ao se aproximar dos portões da residência, como era de se esperar, os guardas o detiveram após ele desmontar do animal, então ele mostra um pergaminho à eles, que ao lerem, permitem a passagem dele.
Ele cruza o jardim e entra na residência, ao mesmo tempo que fala para uma serva que passava pelo corredor e mostrando o mesmo pergaminho de outrora. Então ela curva-se a ele, e o convida a segui-la. Passam por diversos corredores e portas corrediças, até a ultima porta, que a serva abre sentando sobre os próprios joelhos e com a mão indica para que entre.
A sala era enorme, e podia ver um jovem em uam roupa suntuosa e imponente, com certeza, o Senhor daquelas terras. Não tinha mais do que dezoito anos, comparado a este homem que adentrava cuja aparência denotava trinta anos. Então rapidamente, dirige-se ao jovem senhor e curva-se, não ousando olhar o jovem senhor e fala humildemente:
- Como ordenado, eliminamos a kuroiookami ( lobo negro ) youkai e foi com esta espada, com um pergaminho de purificação, para enfraquece-la - estende a katana com as duas mãos, ofertando ao lorde.
Ele a pega e admira o objeto longamente, para logo depois desembanha-la e fingir atacar o anda a sua frente. Fala com um sorriso no rosto:
- Será minha recordação do dia que aquele lobo negro que vive nas terras vizinhas a minha perdeu aquilo que lhe era mais valioso...
- Aquele desgraçado pagou por aquela guerra dele com outro youkai que acabou fulminando na destruição de uma mansão minha...
- E sem consideração de pedir desculpas ou então arcar com a construção de um novo...
Estala os dedos e um outro homem, aparentando ter sescenta anos, aparece e estende ao homem que entregara a espada, um saco que pelo som, continha dinheiro. E este pega o saco feliz, ouvindo o tilintar do ouro que continha ali e se maravilhando com a visão dourada após vizualizar o conteúdo.
- Retire-se agora, pois tenho assuntos inerentes das minhas terras á tratar.
Então o homem prostra-se uma última vez e retira-se dali.
Após sair da mansão, apeia o cavalo e parti dali, cavalgando rumo ao seu lar
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Ps: Ignorem, por favor, o fato de na época não surgir o kimono ainda, é que por mais que "fuçei" na internet, atrás de um nome para as roupas, não achei, como podem ver abaixo, a minha busca infrutífera, por mais informações deste período antigo, aí, para "facilitar", comodismo, introduzi o kimono séculos antes deste surgir . . .
Notas:
ERA Yayoi: Um período da era do Japão que vai de 300 AC até 300 DC. O cultivo de arroz e instrumentos de metal são transmitidos do continente. Com a intensificação das atividades agrícolas, e aumento da população, nascem as diferenças sociais, a classe dos ricos e pobres. Pela primeira vez, o Japão é mencionado numa escritura chinesa. Aos poucos, os nativos do arquipélago deixam a vida nômade de caça e pesca, e começam a fixar residência. As primeiras moradias fixas consistiam em covas rasas, cobertas com sapê. Pode-se dizer que foi o primeiro marco da revolução no campo.Logo, o cultivo do arroz foi ganhando terreno.
Os japoneses que viviam no século III: Não usavam chapéus, amarravam uma tira de tecido na testa e cobriam-se com tecidos enrolados ao corpo e amarrados na cintura. As mulheres vestiam roupas feitas com tecido bem largo, com um corte no meio do pano, por onde passavam a cabeça para vesti-las. Plantavam pés de arroz e cânhamo e criavam bichos-da-seda. Quando as pessoas de hierarquia superior passavam pela rua, as de classes inferiores escondiam-se atrás de moitas e, ao dirigirem-lhes a palavra, ajoelhavam-se com as mãos apoiadas no chão.
