Esta fanfic levará dois capítulos para chegar ao seu enredo principal (citado na preview). A música citada nos capítulos se chama Almost Lover (A Fine Frenzy).
Rosa Strudel = Redemoinho Rosa (alemão)
Escrita por: Koorime Hyuuga
Disclaimer: Naruto e seus personagens pertencem a Masashi Kishimoto.
I never wanna see you unhappy
(Eu nunca quero te ver infeliz)
I thought you'd want the same for me
(Eu pensei que você quisesse o mesmo pra mim)
Goodbye, my almost lover
(Adeus, meu quase amante)
Goodbye, my hopeless dream
(Adeus, meu sonho sem esperança)
A jovem kunoichi seguia apressadamente para o centro de Konohagakure no Sato, mais especificamente, para o centro médico da vila oculta. Parecia apressada, talvez pela hora ou talvez por parecer fugir de um rapaz loiro que há muito vinha lhe perturbando com um assunto pertinente.
- Sakura-chan! Por mim! Por nós! – insistia.
- Me deixe em paz, Naruto!
- Não seja egoísta, Sakura-chan! – o rapaz apressou o passo, ficando lado a lado da jovem - Vamos lá comigo!
- Não sou eu a egoísta, nunca fui! – sentenciou entrando apressadamente no hospital onde, agora, trabalhava. Naruto parou do lado de fora, observando a amiga se perder de vista ao virar o primeiro corredor.
O assunto já durava cerca de três semanas, quando um acontecimento abalou a vila. Um acontecimento cujo resultado deixou poucos felizes e muitos revoltados...
Uchiha Sasuke havia retornado.
A princípio, a volta do shinobi não foi como todos esperavam; Trazido a força ou voltando de bom grado, Sasuke não havia esquecido a promessa da destruição de Konoha.
O Uchiha chegou com mais de mil homens e mulheres, a maior parte nukenins, principalmente da vila da chuva, além de seu novo grupo, formado por shinobis com habilidades peculiares.
Apenas dois anos após a morte de Uchiha Itachi e o assassinato de todo o alto escalão de Konoha, Sasuke prometeu retornar, declarando guerra àqueles que se calaram perante as atrocidades cometidas ao seu clã.
Tsunade ainda ocupava o posto de Hokage e Naruto, agora conhecido como o herói da vila, mantinha a ordem e supervisão de todos os acontecimentos internos. Konoha talvez estivesse agora mais forte do que nunca, e mesmo assim Sasuke retornou, trazendo morte, caos, destruição e desespero para a vida de todos.
Tudo se refletia no olhar escarlate que reluzia naquela madrugada do ataque.
Infelizmente, nukenins não eram dignos de confiança e sempre corriam para o lado que estivesse vencendo.
Sasuke fora traído.
Sendo atacado não apenas por toda Konoha, mas também pelo seu próprio exército. Apenas mais infelizes patéticos que agora entravam para sua lista.
- Prisão de segurança máxima de Konoha –
O local isolado da vila mas, ainda assim, o mais bem vigiado, era, também, o mais freqüentado por Naruto, Neji e Shikamaru nas ultimas três semanas.
Ajoelhado no chão frio, preso por correntes que pendiam das paredes até seus pulsos e pernas, completamente adornadas por selos de papel, Uchiha Sasuke permanecia imóvel, de cabeça abaixada e corpo encurvado. Um venda nos olhos impedia o rapaz de, por mais remota possibilidade que fosse, devido aos selos a sua volta, atingir quem quer que fosse que entrasse naquela sela, com seus olhos amaldiçoados.
- Porque você sempre volta? – a voz fraca, quase como um murmúrio, ecoou pela sala escura e vazia.
- Acho que já respondi a esta pergunta outras vezes. – o loiro respondeu, por fim abrindo a porta da cela com um rangido e adentrando no local - Mas tenho vindo especialmente por questões políticas.
O jovem nada mais expressou, abaixando o rosto novamente, sem ao menos saber para onde olhar. O silencio tomou conta do local por longos segundos.
- Você sabe que pode conseguir sua liberdade se aceitar e compreender as condições.
Sasuke sorriu de canto. - Uma vez solto, eu repetiria tudo de novo.
- Olha, Sasuke... – o loiro falou, coçando a cabeça e sentando-se frente ao moreno, de forma que o outro, mesmo de olhos vendados, percebesse sua presença ali – Eu não sou bom nessa coisa de leis. Isso quem cuida é a baa-chan...vamos apenas sentar e conversar como ami...
- Amigos? – interrompeu-o, virando levemente o rosto em direção ao loiro. –Você é retardado? Mesmo a Sakura já notou o desprezo que ela mesma sente ao me ver. Qual o seu problema? Todos aqui me desprezam... e o sentimento é recíproco.
- E se alguém não o desprezasse? O quê você faria? – desta vez Naruto exaltou-se, aproximando-se do moreno, o que fez com que o mesmo recuasse o tronco pela proximidade da voz.
O Uchiha parecia pensativo...ou talvez não. Apenas calou-se por um minuto.
- Não existe este alguém... – terminou, diminuindo o tom de voz.
- Eu não o desprezo. Agora me responda: o quê você vai fazer? - Silêncio. - Pense nisso. – terminou levantando-se e caminhando para fora.
Não era tão simples o trabalho de libertar e restaurar a imagem de um ninja renegado, perigoso e poderoso como aquele.
Por mais visitas que Naruto e outros shinobis peritos em interrogatório fizessem àquela sala isolada das outras, poucas esperanças restavam de mudar os objetivos insanos do Uchiha.
Sasuke fora traído e enganado. Sempre. Pela família, irmão, pela vila, amigos e por seus subordinados... não havia em quem confiar agora.
Sua sandice mental, já bastante deturpada, agora era afetada por sua própria condição. O lugar frio, inóspito e silencioso, aliado aos maus tratos e desgastes que os interrogatórios lhe acometiam, acabava com sua saúde e energia. Os olhos vendados lhe proporcionavam uma insegurança maior do que ter seu chakra quase que totalmente selado. Não podia ver quem entrava ou saía, quem lhe indagava perguntas petulantes, ou quem devia lhe alimentar e não o fazia.
Não apenas em batalha, mas em vida, tornara-se escravo de sua visão, de seu Sharingan.
Aquilo que era o orgulho dos Uchihas. Que fez com que o jovem abandonasse tudo o que tinha em busca de aprimoramento constante.
Aquilo que mais lhe proporcionava segurança e, acima de tudo... Poder.
Naruto o visitava e, só quando o fazia, sua aparência melhorava, por mais que odiasse tal fato. A presença do rapaz garantia sua alimentação e um pouco mais de respeito para com ele. Entretanto, não era todo dia, muito menos toda hora que poderia se dar a esse "luxo". Em verdade, repudiava acima de tudo a idéia de apelar qualquer reclamação àquela pessoa, mesmo quando era questionado sobre seu estado.
E, entre tantas outras perguntas que o Uzumaki lhe fazia, uma sempre era repetida.
- E aí? Já pensou naquele assunto? – perguntou após mais uma sessão de conversa com o moreno, pondo-o ciente de todo o trabalho que sua invasão está dando a vila com a reconstrução de casas, comércio e cuidado com os pacientes feridos. Além disso, trazia sempre assuntos sobre seus colegas de outros times, algumas missões em conjunto e as rotinas de afazeres, do qual ele pouco se importava, de Kakashi e Sakura.
- ...
- Tempo não falta para você pensar nisso. - Silêncio. - Prefere continuar aqui sofrendo na mão dos interrogadores? Sabe que eles não fazem isso somente por ser parte do trabalho deles, não é?
- Aqui dentro ou lá fora...não será diferente. Esse vai ser meu tratamento.
- Não comigo por perto! – exaltou-se, aproximando-se do moreno.
- Não pretendo ficar sob sua proteção... – falou ajeitando-se de forma a manter a mesma distância de Naruto - Se eu for solto, não vou dar-lhes tempo de vida para me tratarem assim novamente. – terminou esboçando um sorriso malicioso de canto.
- Por favor Sasuke... – falou desenhoso - ...acha mesmo que pode sozinho contra Konoha inteira? – o loiro disse a ultima palavra junto a um suspiro, quase que inaudível.
- Não pretendo mudar de idéia. – determinou, dando por encerrada a conversa.
Naruto abaixou a cabeça, apenas levantando os olhos e observando o rapaz vendado, agora totalmente silenciado. As vestes estavam surradas, algumas manchas de sangue incrustadas. As correntes nos pulsos e canelas faziam o local ficar em carne-viva, provavelmente vítimas de quando Sasuke se debatia em seus espasmos de loucura sob interrogatórios. A boca ressecada e machucada, e mesmo sua voz era mais rouca que de costume, devido aos berros e xingos.
O vislumbre completo da situação do amigo acabou abalando-o mais do que esperava. Um dia aquele foi Uchiha Sasuke e, mesmo criança, um shinobi respeitado e até popular entre todos. O homem de um pouco mais de dezoito anos que encontrava agora a sua frente estava longe de ser o que ele conheceu, admirou e até mesmo rivalizou.
Quatro meses se passaram, e Sasuke ainda permanecia naquela jaula fria. Seu estado, agora mais precário, quase o condenando duas vezes a morte. Em ambas sendo encontrado desfalecido, na mesma posição de sempre. Apesar de tudo, fora cuidado ali, ainda selado e desconfortável.
Sakura havia curado ferimentos e resolvido outras complicações em ambas às vezes. Sendo a segunda melhor médica-nin da atualidade, sua presença era indispensável e obrigatória, tendo em vista o estado de saúde de Sasuke mais precário que o de muitos enfermos no hospital.
Ainda contraditória, a Haruno fazia questão que o moreno jamais soubesse que fora cuidado por ela. Mesmo nas vezes em que voltava para supervisionar a recuperação dele, sempre pedia para que o dopassem minutos antes.
- Não quer mesmo ficar ao menos até que ele acorde? – o loiro perguntou quando viu a jovem se levantar do lado de Sasuke e limpar as mãos em uma toalha branca que havia posto sobre a cama inutilizada.
- Não. – falou ríspida enquanto guardava seus equipamentos. – Se eu o quisesse vê-lo acordado não mandava o doparem.
- Não precisa falar nada, fique apenas... – pareceu pensar um pouco, procurando alguma palavra – ... para examinar o estado psicológico dele.
- Seu vocabulário ficou mais extenso, dobe. – murmurou o prisioneiro, atraindo a atenção dos dois e fazendo o sangue da mulher gelar.
Um silêncio incomodo se instalou no local.
- Meu vocabulário não aumentou só nisso, usuratonkachi! – o loiro alfinetou usando o antigo xingamento que lhe era atribuído.
- Você aprendeu esse comigo, diga-me um que eu não conheça.
A conversa em tom de sarcasmo e calúnia, ainda que parecesse estranhamente descontraída, enrugaram a testa da jovem.
- E você, Sakura? Mostre um pouco do que aprendeu além da sua falta de ética.
A garota pareceu hesitar. Sasuke agora sabia o porquê de o doparem para que lhe aplicassem tratamentos médicos. Não queria prolongar sua presença ali. Pretendia ir embora, sem trocar palavras, sem se fazer perceber assim que o Uchiha despertou.
- O quê foi? Não sentiu saudades de mim? – perguntou – Aonde está a felicidade que me foi jurada?
- Sasuke...- Naruto o chamou advertindo-o, olhando dele para Sakura. Mal pode ver os olhos da rosada, cobertos pela própria franja, os lábios comprimidos e as juntas brancas dos dedos, tamanha era a força que esta fazia ao fechar o próprio punho. Em seguida fez movimento para que a Haruno saísse da cela, acompanhando-a com as mãos sobre as costas da mesma.
- Ao menos me deixe ouvir sua voz... – ambos estacaram no mesmo lugar. O pedido do Uchiha soara um tanto...inusitado.
- Idiota. – foi tudo o que murmurou, mantendo o silêncio seguinte.
Uma risada louca e alta ecoou pelo lugar, seguindo pelos corredores e enchendo os ouvidos de quem estava próximo.
- Oh, isso é tudo que os doces lábios da Sakura-chan podem proferir? – falou desdenhoso, dando ênfase ao sufixo usado apenas por Naruto. – Certamente eles já fazem coisas piores.
Sasuke ouviu passos determinados caminhando em sua direção, sentindo, em seguida, o baque violento contra seu rosto. Seu pescoço estalou, os olhos arderam e a bochecha queimou nos segundos de silêncio que seguiram aquele tapa.
- Sakura-chan!
A expressão no rosto de Sasuke parecia mais aborrecida que de costume.
Sakura, ainda ofegante pelo próprio ato, girou no calcanhar caminhando em direção para fora da cela.
- Deixe-o, Naruto. Essa escória não merece a nossa presença... Pensei que estivesse um pouco melhor depois de beijar a morte duas vezes. Mas essas palavras desagradáveis já disseram tudo o que precisava saber desse bastardo! –terminou enquanto sumia das vistas do loiro, arrancando um olhar perplexo do mesmo.
Um sorriso de canto brotou no rosto, agora vermelho, do Uchiha. - Porque ela simplesmente não disse isso desde o principio?
- Porque você falou aquilo... Aquelas coisas? Sakura-chan cuidou de você. Graças a ela você continua vivo.
- Ela só fez prolongar minha agonia. Quer me fazer algo de bom? Tire a merda desse pano da minha cara e esses malditos selos! Prometo matá-la sem dor. – falou, terminando em uma risada baixa insana.
Naruto o observava perplexo. - Você não a mataria, mesmo que fosse ela a libertá-lo. Não a Sakura-chan. – observou o amigo se calar. Suas palavras indecifráveis pareceram-lhe, enfim, afetar.
DO lado de fora da prisão, a Haruno já se encontrava longe, brigando contra uma singela e solitária lágrima que teimava em cair sempre que era secada. Pôde ouvir Naruto gritando seu nome ao longe, segundos depois, não parando para encará-lo ou respondê-lo.
- Sakura-chan! – berrou correndo de encontro à jovem.
Sakura, discretamente, passou as costas das mãos sob os olhos, finalmente virando-se para o rapaz.
- O quê foi, Naruto? Já aviso que não vou comer lámen hoje de novo.
O jovem parou, analisando seu rosto com um olhar triste. Levou as mãos à face da moça, enxugando os vestígios da lágrima.
- Eu sei como você se sente... – murmurou enquanto passava o dedo rente aos olhos dela, enxugando outra lágrima antes que esta escorresse.
Sakura se afastou, empurrando delicadamente a mão do loiro para longe.
- Não, Naruto...você sente algo diferente do que sinto. Não estou triste por ele estar na prisão... – Falou enquanto voltava a caminhar. Não conseguiu terminar a frase. Em sua mente um turbilhão esmagador de emoções deixavam-na incapaz de dizer qualquer outra coisa.
- Eu vou tirá-lo de lá! Custe o quê custar! Confie em mim!
A jovem apenas fechou os olhos enquanto caminhava, tentando ignorar aquelas palavras ao vento.
Sakura chegou em casa. Havia um ano que já morava sozinha. Derrubou as bolsas e o jaleco pelo caminho, jogando-se em sua cama.
- Isso não é certo... – murmurou entre travesseiros.
As vezes seguintes as quais Naruto visitara Sasuke, foram completamente silenciosas... mais silenciosas que o normal.
Naruto falava poucas palavras, mas nenhuma tinha resposta, sequer um meneio de cabeça.
Por mais que Sasuke não dissesse nada, o Uzumaki fazia questão de chamar a atenção dos guardas toda vez que se encaminhava para fora da prisão, a fim de que tratassem o prisioneiro melhor; e estes, mesmo que a contra gosto, faziam o possível para não receber a ira do futuro Hokage sobre si.
Como resultado, o estado de saúde do rapaz havia melhorado, ainda que houvesse ficado mais silencioso que de costume, o estado mental precário ainda era nítido.
Por muitas vezes Naruto apenas chegou à cela para poder visualizá-lo com mais algumas manchas de sangue e outros machucados; em outras, apenas sentava-se ao seu lado e contava dos acontecimentos em Konoha, e das tentativas e planos para tirá-lo dalí...e o Uchiha o escutava, ou ao menos parecia o fazer, no mais completo silêncio.
De que adianta escutar novidades de um lugar que não mais existirá no futuro? Ou ao menos de que adianta contá-las para uma pessoa que não existirá mais no futuro? O rapaz fraquejava ao seu destino enquanto servia de "amiguinho" para todos os momentos de Naruto.
Estava se perdendo em seus delírios, e sentia-se mais sentimental. O loiro, por mais irritante que fosse com sua determinação cega, era a única coisa que mantinha sua sanidade.
- O quê há com você? – o loiro, finalmente, não resistiu à pergunta, mesmo não esperando resposta. – Por que esse silêncio desde a ultima vez que a Sakura-chan veio? – Como esperado, o mais completo silêncio seguiu-se como resposta - Não gostou do que ouviu dela? Ou foi o quê ouviu de mim?
Nada. Nem mesmo uma hesitação, um respirar diferente ou um grunhido sequer. Sasuke permanecia o mais impassível possível. O Uzumaki deu-se por vencido, levantando-se e seguindo para a saída.
- O que o faz pensar que eu não a mataria? - Naruto voltou o olhar para Sasuke. - Já quase o fiz uma, não... Duas vezes. - Observou-o, ainda imóvel, talvez esperando sua resposta. Deu meia volta, aproximando-se do prisioneiro novamente.
- Foi isso que o manteve calado? Talvez a Sakura-chan... Para você... – falou não terminando as frases, apenas incitando o Uchiha.
- O quê o faz pensar que eu não mataria todos? Inclusive vocês? – o tom de voz do moreno elevara-se um pouco.
- Eu? – o loiro riu – Eu não duvido que você tente me matar! Você já quase conseguiu mais de uma vez, também... mas a Sakura-chan...não sei. – falou coçando o queixo - Talvez você achasse que ela é fraca demais para lutar contra você. – terminou arrancando um sorriso de canto do moreno – Mas acho que você iria para cima dela da mesma forma... e assim como ela não conseguiu matá-lo, você também não conseguiria.
- O quê está insinuando, dobe? – falou desdenhoso.
- O quê você acha? – perguntou em tom brincalhão.
O moreno riu baixo. Movimentou as correntes que o prendiam apenas para mudar um pouco sua posição, e acomodou-se mais ao chão, como quem teria, finalmente, uma longa conversa.
- Já desistiu daquela idiotice de correr atrás dela, Naruto?
- Porque está preocupado com isso? – o loiro também se sentou, entrando na conversa repentina do Uchiha.
- Não estou. Mas sei o quê está insinuando.
- Se sabe, por que está levando essa conversa a sério? Conversar sobre mulher nunca foi o seu forte.
O Uchiha grunhiu. Esse não era o ponto a que pretendia levar essa conversa. - O que o leva a acreditar nisso tudo?
Naruto calou-se. A história era longa, muitos detalhes observados a serem ditos e de fato, muitos não fariam sentido à mente deturpada de Sasuke.
- Estou esperando uma resposta, dobe. Não sabe conversar sobre mulher? – zombou em escárnio.
O rapaz levantou-se e caminhou para fora.
- Depois terminamos este assunto, preciso ir.
Continua...
