Maués - AM, 07 de Junho de 2015
Ah... um belo passeio de carro na cidade de Maués. Cidade calma, localizada no interior do estado do Amazonas, no meio da Floresta Amazônica, banhado por um rio, entre muitas coisas.
A cidade de Maués é uma cidade de meio porte, menos industrializado, apesar da sua principal indústria do seu principal fruto nativo, o guaraná, e bem desenvolvido, apesar de problemas políticos. É palco do seu principal evento nacional: a Festa do Guaraná, realizado no final de novembro desde 1979, tendo um hiato apenas em 1988. Tem vários bairros, como Maresia, Ramalho Júnior, Mirante do Éden, Santa Tereza, José Esteves, Donga Michiles, Mário Fonseca, e Santa Luzia, este é o mais populoso da cidade, aproximadamente quatro mil habitantes. Falando em população, a cidade tem aproximadamente quase 60 mil habitantes, segundo o censo de 2010.
Passeando pelo seu belo Fiat Uno Mille 2012 cor azul – para-choques pintados ainda em azul, capô pintado em amarelo, rodas aro 17 TSW, faróis de xênon, insulfilm amarelo 50% transparente – o motorista dirige calmamente pelo Bairro José Esteves, conhecido como "Novo Bairro", no meio de algumas casas do conjunto habitacional, além de observar algumas obras aos redores.
Mas, tem algo diferente o que o motorista do Uno viu: um Volkswagen Gol GTI 1989 preto – carroceria junto com para-choques pintados, com um aerofólio, rodas aro 15 TSW, rebaixado, e um insulfilm preto 50% transparente – na sua frente. E logo, através do seu celular, recebe uma mensagem SMS dizendo:
"E aí chapa, quer apostar uma corridinha pela estrada?"
O motorista do Uno responde:
"Você está maluco? Quer quebrar as regras do trânsito? Então eu te desafio para você ter coragem de correr!"
E em seguida, a resposta:
"Então vamos logo para a largada, na mesma estrada. A chegada é lá no final próximo à prefeitura."
Os dois começam a deixar o local rumo ao destino marcado.
Na Estrada dos Moraes, os dois carros se alinham no sentido contrário, preparados para a largada. Ao verem uma moto virando para a estrada sentido Centro-Bairro, começam a largar. Um Fiat Uno Mille contra um Volkswagen Gol GTI na estrada dos Moraes.
Como o trânsito não é tão grande frequente, por estar numa cidade média, aparece poucos carros na estrada, além de motos também. E dá a facilidade de desviar com segurança em alta velocidade alguns carros, motos, caminhões, com muito espaço. E eles aproveitam as velocidades altas, no qual o Uno com desempenho alterado, enquanto o Gol GTI, tenta equilibrar a corrida. O Uno tem a vantagem a mais.
O Uno dispara mais na frente ao passar do restaurante e do campo de cultivo, além dos complexos agricultores, enquanto o Gol GTI tenta pisar mais no fundo para tentar aproximá-lo.
Até aí, tudo bem... mas...
POW... SCRIIIIIIIM... CRASH!
Um acidente inesperado vitima o Uno Mille na árvore próximo a rádio, com uma batida grave, todo danificado, amassado e capotado. Enquanto isso, o Gol GTI passa direto do local do incidente. Poucos minutos depois, uma ambulância aparece para o local, em tentativa de socorrer a vítima.
Os paramédicos conseguem tirar o motorista desmaiado e ferido com a gravidade do acidente, e levam para dentro da ambulância, com aparelho respiratório. O motorista do carro estava vestido de camisa laranja, jaqueta preta, calça preta, e tênis vermelho e com cabelo preto. Em seguida, a ambulância deixa o local e se dirige até o hospital com urgência.
POV:
Meu nome é Eddie Peugeot. Sim, esse é o meu nome. Acabei de sofrer um acidente gravíssimo ao bater na árvore próximo à rádio, na Estrada dos Moraes, fui levado para o Hospital Dona Mundiquinha, na Estrada Miri-Moraes, e internado na UTI, pois corria muito risco de morrer, além de entrar em coma.
Foram meses de sofrimento com algumas pessoas que tenho ligação: meu irmão, amigos, minha ex-namorada, e colegas inseparáveis. Deitado numa cama hospitalar, com máscara de oxigênio, coma induzido, muito soro, e muita resistência às dores.
E que dor, passar meses de internação em coma, tentando resistir o abismo do inferno, e de um acidente que não tive intenção de sofrer. E esse acidente, não é normal... E é muito estranho. Como isso aconteceu se o meu carro estava muito bem regulado, com uma bela direção, motor, óleo, gasolina, tudo melhorado, suspensão, pneu... Pneu? Como assim o pneu estourou se ele estava recém-instalado e novinho? Será que alguém sabotou o meu carro antes da largada, ou aquele filho da puta que estava dirigindo aquele Gol GTI preto armou uma cilada na área do rádio, por onde acabei batendo numa árvore?
Mas enquanto estive internado, quinze meses depois, comecei a sentir uma mão muito familiar – que nem é do meu irmão, nem da minha ex-namorada, e nem dos meus amigos – na minha testa, passando delicadamente. Era de uma pessoa que conheci e ajudei muito quando adolescente e no colegial, e fiquei apaixonado por essa pessoa, que era uma garota tímida passou para ser uma inteligente. Infelizmente, essa pessoa nunca mais vi-la desde o incidente na formatura.
E esse sofrimento começou a passar; uma semana depois, comecei a me acordar e logo me vi de verdade no leito hospitalar, além de receber uma informação que irei ter alta em poucas semanas e deixar o hospital. Um dia depois, recebi a presença do doutor, e ele disse: "Você recebeu alta, senhor Eddie Peugeot!", e logo eu falei: "ligue para o meu irmão, que ele irá me buscar quando eu for sair".
Horas depois, já que tive a informação de que recebi alta, saí do hospital. Antes de cruzar aquela porta, observei que dia era hoje... Depois, fora ali, me deparei logo na saída, a presença do meu irmão, que é loiro e usa uma camisa camuflada de exército – só que nunca se serviu para o Exército e nem eu – apenas o meu falecido primo Donaldo se serviu – apenas adquiriu a camisa por moda, como sempre – e calça jeans, além de um carro bonito e clássico, que é predileto dele.
- A gente torcia pela a sua recuperação, mano.
- Obrigado, Freddy – em seguida, abraçamos, porque somos irmãos, e é a minha missão de sempre protegê-lo de qualquer perigo. Aliás, é a minha promessa.
Freddy Peugeot é o meu irmão mais novo, cabelo loiro, arrepiado, e o seu carro que está usando é um Chevrolet Opala SS 1976 amarelo com faixas pretas por cima – rodas aro 18 TSW, insulfilm preto 50% transparente, e grade cromados. E para ele, é um carro perfeito.
- Cara, enquanto você esteve deitado profundamente – disse Freddy, referindo a minha fase de coma e internação – aconteceu um alvoroço na cidade. Surgiu uma onda de rachadores por todos os lados, correndo nas tardes e noites na cidade pelas ruas.
- E a polícia?
- Você sabe, mano. Não reage nunca. E já tem um novo rei, intitulado de "Rei de Maués", mas esse nome eu não sei.
- Freddy, esquece esse lance de rachador! Eu sofri um acidente por causa de uma corrida de rua com um filho da puta de um Gol GTI preto, e eu quase morri! E não quero sofrer mais uma vez pra parar aqui no hospital de novo! E mais, eu quero tentar descobrir quem era esse filho da puta que estava dirigindo esse carro! – exclamo, deixando Freddy calado por cinco segundos.
- Mano, você matou essa charada – anda em círculos – Investigar esse filho da puta que estava dirigindo um Gol GTI preto que fez você sofrer esse acidente. E tem uma pessoa que possa te ajudar – entra no seu carro – venha para a oficina porque tem uma pessoa que irá te ajudar. Os gêmeos sabem quem é ele.
Em seguida, entro pelo banco do passageiro, e logo, deixamos o local do hospital, rumo à oficina que o Freddy disse.
Maués – AM, 15 de Setembro de 2016
Oficina Twingarage, Santa Luzia
Oficina Twingarage, uma das melhores oficinas de personalização de carros de Maués, tendo dois proprietários, os irmãos gêmeos Yuri e Chelinka, um homem e uma mulher, que são mecânicos e engenheiros, além de projetar a personalização de sua própria imaginação. Segundo os críticos daqui da cidade, Twingarage é uma espécie de West Coast Customs brasileira e amazonense. Os próprios donos têm seus respectivos carros, também personalizados por conta própria, um Mazda RX7 amarelo para Chelinka, e um Mazda RX8 verde-gelo para Yuri.
E o próprio Freddy tem o seu Opala amarelo que também foi modificado pela oficina, que traz o seu irmão mais velho para o galpão principal da Twingarage, que abre os portões para a entrada.
Os dois irmãos do sobrenome Peugeot se deparam com os donos da oficina.
- Fala Freddy!
- E aí, Yuri – disse o irmão loiro do Eddie.
Yuri é um dos grandes mecânicos que veio para morar em Maués e abrir uma oficina ao lado da sua irmã gêmea. Cabelo castanho, e recém-formado em engenharia mecânica, foi avaliado por muitos, junto com a sua irmã, um dos melhores mecânicos e tuneiros (quem é experiente em tunning de desempenho e visual de carros), e por poucos, um dos piores, que foi chamado de xuneiro (tunning bizarro) "do capeta". Até um comentarista de automobilismo criticou-o de virar um mecânico de tunning bizarro depois de pendurar as luvas e capacete, pois antes era um piloto de automobilismo monoposto (tipo Fórmula 1) e foi duas vezes campeão mundial.
É experiente em configurar os desempenhos de velocidade, substituir e instalar algumas peças de injeção eletrônica, de motor, de marchas por velocidade, de nitro, personalização de interior do carro (troca de pomo de câmbio, volante, freio de mão, pedais, bancos, painel de instrumentos, etc.), das calotas de rodas e spinners (calotas que rodam sozinhas mesmo com o carro parado), entre outras coisas. Junto com a sua irmã, ambos projetam a personalização do carro, e também fazem os mesmos trabalhos citados anteriormente, além de pintar o carro e decorar com vinis de aplicação ou adesivos, e aplicar insulfilm (película para vidro de veículo), além de personalizar a carroceria (para-choques e saias) e a adição do aerofólio (ou spoiler ou asa traseira como é conhecido) no porta-malas, e também a troca de lanternas de ré e faróis dianteiros, principalmente a capa dos ambos e a troca de faróis para as de xênon, e instalação de luzes de neon no fundo e, opcionalmente, no motor e no porta-malas.
- Eddie, meu mestre! – disse chamando o próprio de mestre – você está muito bem de saúde!
- Obrigado, Yuri – disse.
- Eddie – o próprio sai do carro dentro – eu posso falar uma coisa que você já sabe ou você estava sabendo no hospital. A gente rezou pela sua melhora, eu, Chelinka – a própria citada aparece ao lado do irmão – Freddy, Karolyina e alguns mecânicos aqui da oficina, rezamos muito.
- Obrigado.
Chelinka é a irmã gêmea do Yuri, loira, e também aprendeu junto com o irmão, engenharia mecânica, assim ajuda o irmão nessas necessidades de modificação de desempenho e de visual no carro, até nas motos.
- Eddie – disse a loira – é muito bom que você está muito bem de saúde.
- Obrigado, Chelinka.
- Agora, Eddie – disse o Freddy – já que está tudo bem, a oficina está com um mega fama de ser a melhor oficina do Brasil, até deixar um quadro de programa que "consertam" os carros velhos de inveja, notou como está o meu Opala amarelo? – aponta ao próprio carro.
- Está muito bem melhorado, irmão. Sei que são populares, muitos nostálgicos querem ter esses Opalas, até a nossa mãe queria ter um Opala na época, mas preferiu um Uno por ser barato na época. Está muito lindo, principalmente essas rodas – agacha, olhando nas calotas de aro 18 marca TSW – e essas faixas pretas em cima, tudo isso, é obra desses gêmeos gênios de tuning – aponta a Yuri e Chelinka – que deram uma bela repaginada nostálgica, com um toque de modernidade. Pena que não é um Challenger, um Mustang, ou um Camaro.
Os gêmeos e o Freddy sorriam (e gesticulam "positivo") com o elogio do Eddie.
- Eddie, que nota você daria para a nossa oficina? – disse o Yuri, junto com Chelinka, simultaneamente.
- Vocês – aponta aos gêmeos – são excelentes e a nota... é DEZ! – exclama Eddie com elogio, que é recepcionado com aplausos dos gêmeos e do irmão Freddy, com comemoração.
De repente, duas pessoas – um casal – aparecem entre os carros que os gêmeos estavam consertando, ou modificando, alguns cobertos com capa. O primeiro, um homem, vestindo uma calça jeans, uma camisa vermelha, uma jaqueta jeans, sapato preto, e cabelo castanho longo, com uma pequena barbicha. Depois, uma mulher, vestindo uma camisa branca, uma saia preta, jaqueta preta, uma meia-calça listrada de marrom-bege, sapato azul, e um cabelo azulado curto, além do nariz encurvado e com um piercing entre as duas entradas.
- Eddie – disse Yuri, olhando rapidinho para trás – esses dois que estão atrás da gente são os detetives que chamamos quando você iria sair do hospital.
Então, Eddie observa os dois que estão presentes atrás e depois, começa a aproximá-los para se apresentar ou conversar com eles.
- Primeiramente, oi e bom dia – disse ao homem – Eddie Peugeot, esse é o meu nome – levanta a mão para que ele apertasse as mãos calorosamente – Qual é o seu nome, detetive?
O próprio homem também levanta a mão e aperta as mãos do Eddie, congratulando e depois, revela o seu nome.
- Detetive Renan Hamilton-Button. E essa ao meu lado, é a Kerol Mori Neiva, ou melhor, Detetive Kerol.
(CONTINUA)
Notas finais:
Esta história que estou apresentando vai abordar uma trama recheado de corridas e muita ação e suspense. Lógico, um enredo em estilo Need For Speed (carros tunados e muita corrida) e Velozes e Furiosos (mesmas características, porém muita ação), mas ambientado numa cidade real, no caso, Maués (que é a minha terra natal), assim como Rio de Janeiro que foi ambientado no filme Velozes e Furiosos 5.
Esta história tem a presença de crossovers que são apresentados, mas as suas características serão diferentes do seu original, ou seja, esta história é um AU (universo alternativo), e os personagens crossovers são OOC, ou seja, fugindo da originalidade do personagem da série. Não se revoltem, critiquem ou me ameacem, pois as explicações, apresentações e detalhes das características dos personagens estão nos episódios que vem a seguir.
Ah, e Yuri e Chelinka são personagens do jogo Final Fantasy Crystal Chronicles Ringo f Fates, protagonista e co-protagonista respectivamente, mas nesta história eles estão mais velhos na faixa de 24 anos e OOC de mecânicos e corredores. Por pouco, só são apenas dois personagens crossovers e a série Final Fantasy não será sub-categorizado.
Espero que avaliem muito bem esta história, pode comentar elogiando ou criticando alguns erros, pois sou iniciante de escrever histórias de fanfictions e ainda não tenho o nível da maioria dos autores. Com o passar do tempo, vou aprimorando o uso de alguns sinônimos e de algumas "regras" da gramática, além de desenvolver alguns personagens cujas características vêm sendo apresentado.
Até a próxima, comentem se quiser à vontade.
PS: Vou tentar descrever todas as corridas bem detalhadas para que os capítulos sejam longos. Eu sei que pode ser cansativo escrever e ler um capítulo com mais de 5000 palavras, mas é para tentar entender como é a corrida descrita por completo. E para completar, sei que esse capítulo inicial teve poucos diálogos, e prometo que serão mais nos próximos.
