Disclaimer: Universo e personagens de J.K.R. Essa história também é postada no Nyah!Fanfiction e você pode me contatar por lá se quiser (Ramona Malfoy). As músicas que eventualmente aparecerão não são de minha autoria, mas sim de seus devidos compositores/cantores.
Nota: Olá gente! Essa é a segunda fic que posto aqui. Ela já está finalizada, então o andamento será rápido. Nos vemos nas notas finais! Aproveitem!
Capítulo I - O fim do início.
A guerra fora um grande massacre para a história do Mundo Mágico. Voldemort havia derrotado Harry Potter, e os escombros de Hogwarts eram mantidos como troféu, assim como a varinha e os óculos quebrados do menino-que-sobreviveu. Não pela segunda vez.
As pessoas que lutaram ao lado da Ordem não foram – nem um pouco –bem sucedidas no plano de fugir e se esconder. Alguns foram mortos a sangue frio, outros receberam ou vão receber o beijo do Dementador, poucos condenados a prisão perpétua, muitos se suicidaram, uns viraram escravos e outros, ah, não gosto nem de me lembrar disso.
Lugar desconhecido, Londres.
Hermione fora jogada violentamente até bater com as costas na parede cair sobre o gelado chão de pedra.
Ela sentia dor, uma dor excruciante.
Mas nada doía mais do que carregar o peso da vergonha.
Depois da guerra, Hermione havia se tornado uma boneca.
Ela era submetida a horas de tortura e uma sessão de estupros diariamente.
Fora tão ingênua ao acreditar que sua inteligência compensaria a falta de sua força, tanto emocional quanto física. Acreditara que seus dois melhores amigos venceriam, sem maiores dificuldades, mas ela se esquecera. Esquecera que eles também tinham seus problemas e suas inseguranças, esquecera que eles eram humanos.
As lágrimas caíam copiosa e silenciosamente pelo rosto da castanha.
Ela sentia dor em todos os lugares imagináveis e inimagináveis, ela se sentia suja.
Queria tomar um banho e ver que aquilo nunca passara de um pesadelo.
Mas era totalmente real.
A dor era real.
Mansão Malfoy, Londres.
Os imponentes e elegantes portões da Mansão Malfoy abriam-se lentamente para dar passagem a Draco Malfoy.
Depois da guerra, Malfoy havia viajado para a Itália, onde morou por dois anos, um ano depois de sua chegada a Itália ele reencontrou Pansy Parkinson, com quem, atualmente, namora.
O loiro adentrou nas propriedades e caminhou até a casa.
– Meu filho querido! – Narcisa lançou-se em seus braços para um abraço apertado, enquanto examinava se o "garoto" estava bem.
– Draco! Que bom lhe ver meu filho! – Lucius pronunciou-se alegremente.
Depois da queda de Harry Potter, o humor de Lucius ficara bem mais ameno.
– Mãe, Pai. – ele beijou-lhes a testa
– Aconteceram muitas coisas boas depois que você partiu, ato que ainda não entendo. – murmurou Lucius – Tenho que mostrar-lhe nossas novas instalações!
– Nada disso Lucius, depois. – ela abraçou Draco novamente – Quero passar um tempo com meu bebê.
Draco não reclamara por sua mãe chamá-lo de bebê, ele sentia saudades da época que tudo era fácil, e ele não era um comensal.
Lugar Desconhecido, Londres.
Depois de algum tempo, Hermione conseguira se acalmar e parar de chorar.
Seu corpo ainda doía, mas ela podia suportar, tinha que suportar.
Lentamente a castanha levantou a cabeça e olhou em volta.
A mulher assustou-se ao ver que não estava em sua sela como e costume.
Ela estava numa sala com uma confortável cama de madeira, repleta de travesseiros fofos e cobertores. Havia também um criado mudo, com algemas e objetos tanto de tortura como 'brinquedos' sexuais.
– Oh, não. – Hermione deixou-se cair completamente, estava agora deitada no chão frio, se abraçando.
Ela havia acabado de ser estuprada por três homens de uma única vez, e ia novamente ser submetida a tal brutalidade, sem nenhum descanso. A grifinória conseguia controlar seu emocional para não enlouquecer, mas será que seu corpo aguentaria?
As lágrimas vieram novamente. Eles a estavam matando pouco a pouco, sendo que tudo que ela mais queria era ser morta com uma simples Avada, rápido e indolor.
Corte Suprema dos Comensais, Antigo Ministério da Magia, Londres.
Lucius e Draco eram constantemente parados para cumprimentar um ou outro Comensal, todos já sabiam da volta de Draco e especulavam sobre o possível noivado com Pansy Parkinson.
– Lucius, Draco! Que surpresa agradável! – disse o homem de baixa estatura, que estava, obviamente, acima do peso.
– Kevin. – ambos o cumprimentaram com um aperto de mão amigável.
– Caham... Ouvi boatos de que irá pedir Pansy em casamento, – o homem salientou – É verdade Draco?
– Os Parkinson são, realmente, muito diretos. – Draco alfinetou baixinho, recebendo um olhar de severa reprovação de Lucius.
– Ah, mas é claro que Draco irá pedi-la, uma jovem tão bela e educada como Pansy, quem não se agradaria em desposar? – Lucius se pronunciou.
– Oh, então nos veremos em breve! Infelizmente, agora tenho de partir. – despedindo-se o patriarca da família Parkinson deixou o recindo exultante.
– O senhor é muito bom com palavras papai, mas tenho uma novidade, não vou, e nem pretendo, casar-me com a Srta. Parkinson – Draco comentou sarcástico.
– Ora Draco, achei que não fosse mais necessário repreendê-lo, mas vejo que me enganei. Você irá casar sim com a Srta. Parkinson, querendo ou não.
– Na verdade pai, eu nem sequer tenho a intenção de me casar, seja com Pansy ou com qualquer outra.
– Você irá se casar sim, Draco. Deixei-lhe ter todas as aventuras que desejou durante Hogwarts. Agora, você precisa cumprir com a sua obrigação de ter um herdeiro. – Lucius disse severamente, enquanto continuavam a caminhada até o escritório de Voldemort.
– Oh Draco, que surpresa!
– Mi lorde. – Draco cumprimentou aquele-que-não-deve-ser-nomeado
– Não sabia que voltaria hoje. Lucius! – o homem logo apareceu
- Sim Mi lorde?
– Já preparou o presente de boas vindas de nosso jovem?
- Sim, Mi lorde.
– Ótimo, ótimo! Podem ir, vão! E divirta-se, Draco.
Lugar Desconhecido, Londres.
Lucius Caminhava pelo extenso local, explicando cada área e sua funcionalidade para o filho.
– E finalmente, a área das Bonecas. – Lucius disse com um sorriso malicioso – Venha meu filho, seu presente já deve estar lhe esperando.
Eles passaram por várias selas, ouviam-se gemidos de dor, mas Draco não ousou dizer nada.
Finalmente chegaram a uma grande porta de madeira envernizada, Lucius abriu-a com tranquilidade e ambos entraram.
Draco observou o local. Era um quarto, um quarto a meia luz. Chão e paredes de pedra polida, uma cama e um criado mudo com alguns objetos que o loiro desconsiderou, e havia uma pessoa, ela estava deitada no chão, seu rosto estava sendo encoberto pelas sombra.
– Levante-se. – ordenou Lucius.
A pessoa até então desconhecida, tentou levantar-se, mas não conseguiu. Caiu sentada e gemeu de dor. Seu joelho estava, provavelmente, fraturado, pois mantinha a mão sobre o mesmo.
Lucius bufou e caminhou até a figura, pegando-a bruscamente pelo braço e puxando para cima, como se aquela pessoa não pesasse absolutamente nada e a deixou suspensa do chão por alguns centímetros.
Draco observou o contorno do corpo da pessoa, estava com a cabeça baixa, era uma mulher.
"Meu presente é uma... mulher?" – constatou Draco, surpreso.
– Olhe para mim! – Lucius ordenou novamente, duas finas lágrimas correram pelo rosto da moça, no entanto ela não se moveu.
O homem então a segurou pelo queixo e puxou com violência.
O choque não poderia ser maior.
Essa mulher era Hermione Granger.
E então, gostaram? Espero que sim! Deixem seus reviews, não deixa de ser um ótimo incentivo! As postagens serão feitas duas vezes por semana: Segunda e Quinta.
Nos vemos no próximo capítulo, beijinhos!
