Disclaimer: *Glee e seus personagens não me pertencem.
*Vlad, o Empalador, e Ivan, o Terrível, são figuras reais, mas eles não eram vampiros.
*Essa foi uma ideia louca que veio na minha cabeça, e eu não sei que rumo nem proporção que ela vai tomar, tudo vai depender muito dos reviews.

Avisos: Álcool, Bissexualidade, Homossexualidade, Linguagem Imprópria, Mutilação, Nudez, Sexo, Tortura, Violência

*Uma hora ou outra pode parecer uma piada com humor negro, muitas envolvendo temas gays e lésbicos, vampiros mal caracterizados ( acho que vocês sabem de que vampiros estou falando) então se você não gosta, nem leia.
*Boa leitura


Brittany Susan Draculea Pierce II, esse era o nome da bela princesa da Valáquia, nascida da união entre Brittany Susan Draculea I, e Daniel Nosferatu Pierce, e neta do maior e mais temido vampiros de todos os tempos, o conde Vlad Draculea III, conhecido popularmente como Drácula.

Ela nascera na Transilvânia em 1731, exatamente 300 anos após o seu glorioso avô, e trinta após a sua mãe, que era filha de uma bela donzela da sociedade Romena que fora transformada em vampira pelo próprio Drácula, e em seguida esposada por ele.

Infelizmente em 1816 um incidente fez com que a população da Transilvânia conseguisse expor Drácula ao sol, causando sua morte, e desde então sua mãe passou a reinar. Brittany ainda era uma menina quando isso aconteceu, mas ela nunca esqueceu de seu avô, que muitos diziam ser um terrível e diabólico homem, mas que para ela sempre fora um grande exemplo. Ele lhe ensinou técnicas para 'caçar' e fugir dos caçadores de vampiros, além de como tocar órgão, que era sem dúvida, o mais nobre de todos os instrumentos. Para ela, Drácula fora o melhor dos avôs, ele até dividia sangue de suas preciosas escravas com ela.

Segundo ele, sua neta seria a herdeira perfeita e faria jus ao seu legado, honrando o nome Draculea.

Quando Sue, como era conhecida, e Daniel assumiram o reino, as coisas ficaram ainda piores para o povo da Transilvânia, pois a filha de Drácula tinha a mão dez vezes mais pesada que a dele, tanto que após descobrir que o seu marido estava se divertindo demais com as escravas da família, expôs ele e as três escravas ao Sol, e o mesmo aconteceu com os seus outros seis maridos, incluindo o último, o conde inglês, Ignacius Sylvester, do qual ela herdara uma grande fortuna, porque o título nobre que possuíam não valiam mais nada, e Sue Sylvester, como era conhecida pela população, era apenas uma senhora de meia idade com hábitos anti-sociais e muitos empregados em casa.

Sua filha, Brittany, era ainda menos vista, porque Brittany, no auge de sua juventude, aos 281 anos, adorava viajar pelo mundo, principalmente Londres, porque era uma cidade onde o maldito sol não aparecia com freqüência, e tinhas os melhores sangues. Foi lá que Brittany conheceu a maioria de seus escravos, mas foi na Áustria que Brittany fez suas primeiras vítimas.

Em 1895, ela acabou indo de penetra a festa de máscaras, que era a comemoração de noivado do filho mais velho do Arquiduque Ernest Anderson, Blaine, um rapaz ridiculamente bonito e com o cabelo lotado de gel, que logo chamou a atenção de Brittany, sedenta não só por sangue, mas também por sexo, porque vampiro que é vampiro não é celibatário.

Durante toda a festa, ela manteve seus olhos fixos nos rapaz, que parecia mais estar sendo mandado para a guilhotina, e no primeiro momento em que ele deu uma escapulida do salão de festas, Brittany o seguiu.

Para a sua surpresa, ela encontrou o belo rapaz aos beijos com um outro, o que a fez abrir um largo sorriso, já que ela atirou no que viu, e acertou no que não viu. Após morder os dois rapazes, ela descobriu que o segundo se tratava de Kurt Hummel, filho do chofer dos Anderson.

A história de amor dos rapazes, deixou Brittany encantada, porque ela era uma romântica incorrigível, mesmo tendo uma alma diabólica.

Apesar de terem de se separar de suas famílias, os rapazes ficaram gratos À Brittany, por permiti-los viverem o seu amor eternamente, e foram viver com ela em seu castelo na Transilvânia. Seu avô ficaria tão orgulhoso ao ver o feito da neta logo na primeira vez em que mordia alguém.

A terceira pessoa que Brittany fez sua escrava foi Sugar Motta, em 1924, em Londres. Brittany não fazia diferença entre sexos, assim como sangue, que podia ser bom em qualquer pessoa. Ela invadiu o quarto da garota em uma noite de verão, aproveitando que a janela estava aberta. Sugar imediatamente se apaixonou por Brittany, e foi com gosto para a Romênia com ela, onde sempre esteve disposta a sempre ajudar sua senhora a satisfazer todas as suas necessidades.

E as duas últimas pessoas que Brittany transformou em vampiros escravos, foi um casal oriental que ela encontrou em um festival hippie na Holanda, em 1969. Quando Brittany os pegou fazendo sexo atrás de um muro no meio da madrugada, eles logo a convidaram para um ménage, que prontamente aceitou, mas no final das contas ela mordeu os dois, que eram Tina Cohen e Mike Chang, e os levou para a sombria Transilvânia.

Desde então, Brittany vive com seus cinco escravos, com os quais ela tem ótima relação, mas nunca encontrou alguém que a completasse, como sua mãe encontrara sete vezes, mas tudo estava para mudar, quando sua mãe lhe chamou no início de uma noite qualquer.

"Chamou, mamãe?" A vampira perguntou, para a mãe que estava sentada em seu velho trono, com um cálice de sangue em mãos, no qual bebia de golinho em golinho tranquilamente.

"Sim." Ela respondeu, passando vaidosamente a mão em seus curtos cabelos loiros. "Eu tenho algo importante para lhe dizer."

"E o que é?" Brittany perguntou, com os olhos fixos no cálice de sua mãe. Aquilo estava com um cheiro tão bom. O-, o sabor preferido de Brittany.

"Eu acho que você tem passado parte de sua vida apenas lhe dando com essa vida luxuriosa, sangue e sexo com esses seus escravozinhos, deixando de lado o que realmente importa para nós, o único galho da descendência Draculea." Sue tomou outro gole do sangue, fazendo a boca de sua filha se encher de água. "Eu acho que está na hora de você arrumar um marido e ter um herdeiro para o reino da Valáquia."

"Ora mamãe, nosso título nem vale mais nada..."

"Nunca mais repita isso Brittany Susan Draculea Pierce II!" Sue a cortou. "Quem é rei, ou no meu caso, rainha, jamais perde a majestade, e além do mais, você acha que esses ridículos mortais vão nos governar? Nunca! Eles só servem para serem nossa comida."

"Tudo bem, mamãe, então eu vou sei lá, viajar para Londres e encontrar alguém lá para me casar."

"Nada disso, senhorita, nada de viagens, essa sua vida mansa acabou, você já tem um noivo." O sorriso de Sue foi enorme e orgulhoso.

"Já tenho um noivo? E quem é ele?" Brittany perguntou.

"Dave Ivanovich Karofsky, vampiro e neto do maior Czar russo de toda a história, Ivan, o terrível." Sue gargalhou. "O casamento perfeito: A neta de Vlad III, o empalador, com Ivan IV, o terrível, nem mesmo Aleister Crowley poderia pensar em algo tão diabólico." Sue ficou rindo por mais algum tempo. "Ele vem na semana que vem para te conhecer."

A mulher tomou o resto do sangue que estava no cálice, e se levantou.

"Ainda estou faminta, vou buscar mais alguma alma perdida vagando desavisada vagando por aí." Ela caminhou até a janela, e virou um morcego, saindo por um pequeno vão.

"Com licença, Srta. Brittany." Era a voz suave de Kurt, que havia adentrado o local sorrateiramente após a cruel mulher deixar o recinto. "Desculpe-me, mas eu não pude deixar de ouvir a conversa entre você e a senhora sua mãe."

"Você sabe que a mamãe odeia quando você faz isso, Kurt." Brittany o lembrou, da última vez em que Sue o vira ouvindo uma de suas conversar com Brittany, ela ameaçou arrancar as duas orelhas do rapaz com os próprios dentes.

"Eu não estava ouvindo, eu apenas passei pelo corredor quando vocês duas estavam conversando." Ele mentiu descaradamente. "E eu sei o quanto é difícil essa situação, só de lembrar o quanto eu chorei quando achava que Blaine iria se casar com aquela sirigaita austríaca."

"Eu imagino." Brittany respondeu.

"Mas de qualquer forma, aquilo foi em 1895, e nós já estamos em 2012, coisas assim não deveriam acontecer mais." Ele falou tranquilamente.

"Eu concordo, e eu não vou me casar com esse tal neto do Ivan, o terrível." Brittany respondeu. "Kurt, eu estou faminta, alguma coisa boa lá embaixo?"

"Tina pediu comida chinesa, outra vez, e pegou o entregador, já é o segundo só nesse mês." Kurt falou incrédulo. "Não vai demorar para ter polícia batendo na nossa porta, todo entregador de delivery que vem para cá nunca mais volta."

"Nós temos que tomar alguma providência, mas não agora." Brittany respondeu e desceu com Kurt até a cozinha, onde encontrou os outros quatro escravos saboreando o sangue do entregador, seminu, deitado inconsciente, com marcas de mordidas por todo o corpo.

O cheiro do rapaz, fez o estômago de Brittany roncar ainda mais, e os seus olhos azuis tornaram-se vermelhos, e seus caninos cresceram consideravelmente, no instante em que ajoelhou-se ao lado do rapaz, e lhe mordeu, e começou a se alimentar de seu sangue.

/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/=/

Sue manteve-se fora o resto da noite, e então Brittany contou a todos os outros escravos a situação em que sua mãe lhe colocara, e claro, todos começaram a pensar em uma solução, até que Sugar veio com a mais óbvio de todas.

"Você deveria fugir." A garota disse, e todos olharam para ela com um olhar de 'não diga', mas aí ela continuou. "E se casar com alguém, tornando assim impossível se casar de novo."

"Essa é uma grande idéia, Sugar." Mike falou animado. "Se você quiser senhorita Brittany, eu me aceito a casar com você." Ele falou, e levou uma cotovelada de Tina, sua eterna namorada.

"Não seja burro, você é um escravo, não pode se casar com ela, nenhum de nós podemos." Tina disse. " Você precisa encontrar alguém novo."

"Tina está certa." Blaine entrou para a conversa.

"Bom, então nós precisamos ir para algum lugar onde casamentos gays são permitidos, vocês sabem que eu não faço diferença com ninguém." Brittany falou.

"Nova York!" Kurt e Blaine falaram em uníssono e com uma animação fora do normal. Nunca nenhum deles havia pisado fora do territória europeu, e aquilo parecia a oportunidade perfeita de unir o útil ao agradável.

"Então, vamos para Nova York." Brittany disse, e todos comemoraram.

"Precisamos nos preparar: levar nossas caixões, e terra da Transilvânia." Kurt os lembrou.

" E o meu órgão, porque eu não vivo sem ele." Brittany disse, e todos começaram a se preparar para a longa viagem ao continente ainda inexplorado.


*Seja qual for a sua opinião, deixa um review, o rumo da história será tomado de acordo com os reviews, e quem escreve sabe, quanto mais reviews, mais animação e inspiração para escrever para vocês.
*Obrigado por lerem e até a próxima