Apenas alguns textos pequenos que eu fiz sobre o Remus, espero que gostem.
Quase ruim. Quase humano. Como uma máscara torta; incapaz de revelar ou ocultar a essência de uma vida remendada. Fracassara antes mesmo de tentar. Vítima de um crime perfeito, sem culpados nem suspeitos. Ou, pelo menos, este fora o veredicto que dera baseado em sua sabedoria infantil, após sentir na pele – ou nos pêlos? – o peso da luz do luar. Feitiços, pomadas, poções, amuletos; clamava por uma saída. Por uma cura. Mas não havia como evitar que a noite viesse. Preso dentro de si, em um lugar onde o sol não podia chegar e não havia ninguém para escutar o massacre do lobo contra o menino, sua vida passou a ser regida pelo satélite natural. Sua guardiã cega.
