Notas: A introdução desta fanfiction foi tirada do jogo "Castlevania: The Simphony of The Night", da Capcom®, também acrescentei algo a mais, para que a fic ficasse mais completa!
Bom, espero que gostem
Eu também não faço idéia da idade verdadeira de Alucard, mas sei que ele tem mais de trezentos anos. Então eu apenas adicionei mais 150. (Apenas?)
Essa neste primeiro capitulo, eu pus a introdução e o primeiro capitulo de uma só vez.
Só frisando que: este primeiro cap, bem como a introdução, são um resumo do game "Castlevania: The Simphony of the Nigh". Portanto, se você já jogou castlevania, já sabe como termina, pode pular a introdução e ir para o capitulo um! \o/
CASTLEVANIA, The Simphony of Love
Época: Século XVII
Local: Romênia
Personagens: (Para quem não conhece)
Alucard(Filho de Drácula): 450 anos (?) aparência de 25 anos
Cabelos: Longos, loiros quase
brancos.
Olhos: cinzas
Roupa: Capa preta com fundo vermelho, botas pretas, calcas pretas, gravata de seda branca.
Armas: Espada herdada da família da Mãe, que brilham intensamente ao cortarem o inimigo, magia, e um escudo.
Richter Belmont: Caçador de vampiros
Idade: 32 anos
Cabelos: Castanhos, longos.
Olhos: Azuis
Roupa: Botas pretas, calça e roupas azuis
Armas: uma corrente que usa como chicote, estacas de madeira, água benta
Maria Renard: Caçadora de Vampiros
Idade: 18 anos
Cabelos: Dourados
Olhos: Verdes
Armas: Crucifixos, Estacas de madeira
CASTLEVANIA, The Simphony of Love
IntroduçãoBloodlines
1792
Lua cheia, um jovem estava parado em frente a uma escadaria forrada por um tapete vermelho. A escada na verdade era uma ligação entre uma torre e a torre onde o Conde Drácula o aguardava...
Olhos azuis fixos no fim daquela escada. Abaixo dela, um enorme abismo que dava na ponte levadiça do castelo, cair ali poderia ser fatal.
Roupas sujas de sangue, suas correntes pareciam vibrar e estavam quentes por conta do sangue dos monstros que matou.
Sem pensar mais, Richter Belmont respirou fundo e correu em direção a entrada da torre.
Entrando, imediatamente equipou–se com o que achava pelo caminho até chegar num salão onde havia um grande trono.
Ele estava lá.
Longos cabelos branco, olhos vermelhos e cruéis. Sentado, com uma taça de cristal cheia de sangue, pernas cruzadas e queixo apoiado em uma das mãos. O sentimento que passou pelo peito de Richter foi o desprezo.
– Morra monstro! Você não pertence a este mundo! – bradou Richter
– Não foi pelas minhas mãos que este corpo me foi concedido... – Conde Drácula respondeu ironicamente – eu fui invocado pelos humanos, que desejavam me pagar um tributo...
– Tributo? – ele perguntou indignado – Você rouba as almas dos humanos e os faz seus escravos!
– E talvez um dia eu seja falado por todas as religiões... – retrucou o orgulhoso e burlesco conde
– Suas palavras são vazias, bem como sua alma... – disse Richter com desdém
– O que é um homem! – enfureceu–se Drácula atirando para longe a taça de cristal, fazendo com que esta se quebrasse – Uma miserável e pequena pilha de segredos! Chega de falatório! Eu irei até você!
O conde Drácula vai em direção ao corajoso jovem, onde travam uma violenta batalha usando todas as armas que possuíam.
Drácula o atacava sem parar, seus golpes psíquicos eram extremamente fortes. Ele sumia e aparecia num lugar inesperado, lançando bolas de fogo que saiam de sua capa contra Ritcher, enquanto este parecia estar começando a se entregar.
Com o corpo ferido, começou a ficar tonto em meio aos ataques e aquela risada sarcástica.
Ritcher cai ajoelhado, totalmente dominado pela dor insuportável que rondava seu corpo.
Foi aí que uma menina loira usando um vestido rosa apareceu, gritando o nome do jovem. Ela ajoelha e aperta as mãos contra o peito, fazendo uma oração milagrosa.
Richter sentiu seu corpo revigorado, suas feridas não doíam mais, seu corpo estava envolto por uma luz azul.
E como ficou forte! Richter atacou drácula impiedosamente, desviando de todas as investidas do vampiro.
– Ah! – gritou Drácula e disse algo que Ritcher não conseguiu compreender. Logo se transformou numa fera horrenda, gigantesca, com chifres, focinho de lobo, apoiado sobre duas pernas. Os braços eram terrivelmente musculosos.
O jovem herói sentiu uma onda de medo no começo, mas ao ver aquela doce garotinha rezando por ele, sentiu–se encorajado. Desferiu mais alguns ataques contra o monstro que já estava fraco, e logo sucumbiu, transformando–se em cinzas...
– Não... NÃO PODE SER! AAHHG... – o grito do conde ecoou por todos os cantos do castelo, logo depois um fogo tomou conta daquele corpo grotesco. Drácula foi derrotado...
– Richter... você está bem? – perguntou Maria
Richter afaga o cabelo da menina de doze anos e num sorriso aliviado responde:
– Finalmente acabou, Maria... vamos embora daqui...
E o castelo desapareceu...
Cinco anos depois, Ritcher Belmont o lendário caçador de vampiros, sumiu misteriosamente. Sem saber por onde começar procurar, Maria Renard soube do misterioso reaparecimento do castelo de Drácula, Castlevania, que aparece uma vez a cada século, surgindo por entre as neblinas. Nesta mesma época, Alucard, que lutou junto a Trevor Belmont (antepassado de Richter) contra Drácula ha trezentos anos atrás, havia sido condenado a pagar pela sua linha de sangue amaldiçoado através de um sono eterno. Mas agora, o conde Drácula estava prestes a acordar novamente graças ao Ambicioso padre Shaft, e somente Alucard poderia derrota-lo novamente. Sendo acordado, Alucard parte imediatamente para o castelo de seu pai, o conde Drácula. Lá ele conhece Maria, que procurava por seu amigo, Richter. Por azar, os dois descobrem que Belmont estava sendo controlado pelo padre Shaft para despistar alucard enquanto Drácula estava sendo despertado. Descoberta a farsa, Alucard ordena que Maria saia com Ritcher daquele lugar, e então começa uma batalha entre pai e filho. Com muito esforço, Alucard novamente consegue derrotar seu pai, que promete não atormentar a Terra novamente.Capitulo Um – A despedida
Do lado de fora, Maria e Richter observam o castelo ser tragado pelas nuvens. Aflita, Maria abraça seu amigo, temendo pela vida de Alucard.
– Está amanhecendo... ele não virá mais...
– Maria... – lamentou Richter – foi tudo culpa minha...
– Não, não foi... Richter, ele quis nos proteger... nós tínhamos que ter ido com ele... – disse Maria com lágrimas nos olhos enquanto abraçava o caçador de vampiros
– Teria sido pior... – Richter levanta o rosto da jovem com dois dedos – ele sabe o que faz, Maria... não fique assim... vamos para casa...
Então eles vêem Alucard, são e salvo, apenas com algumas feridas sob o corpo.
– Então, vocês conseguiram... – disse Alucard com um meio sorriso
– Alucard! – disse Maria alegre – Então você tinha razão!
– Alucard... me perdoe... foi por minha culpa que você teve que lutar contra seu próprio pai... – disse Richter
– Não tema... – respondeu o vampiro frio, mas amigavelmente – Para triunfar sobre o mal, os homens bons não pediam fazer nada...
– Mas deve ter sido doloroso... – insistiu Richter
– Realmente foi... mas meu pai não poderia continuar com aquele plano maléfico...
– Alucard, o que pretende fazer agora? – perguntou Maria
– Meu sangue é amaldiçoado... pelo bem dos humanos, acho melhor sumir para sempre...
– Entendo... – respondeu Maria sentindo seu coração apertar
– Adeus então... nunca mais nos veremos novamente...
O vampiro virou–se e foi embora, sumindo rapidamente por entre as arvores e a fina nevoa.
– ... Alucard... – Maria tentou acompanhar com os olhos até onde pôde
– Você não... você não vai atrás dele? – perguntou Richter
– Não, melhor assim... – respondeu Maria – eu não posso curar o sofrimento dele... e eu sei que nos reencontraremos um dia... – ela forçou um sorriso
– Sei...
– Vamos embora! Todos estão esperando por nós! – ela sorriu
– Sim! Vamos dar o fora daqui! – sorriu Richter
Na vila, Maria Renard e Richter Belmont foram recebidos como os heróis que derrotaram drácula... e seu filho, Alucard. Eles não podiam dizer que um vampiro havia ajudado, muito menos que ele estava vivo. Eles poderiam ser condenados a fogueira por associação com o demônio.
– Viva os heróis! – o povo gritava
Richter aproveitava: bebida a vontade, mulheres, festa! Reverencias por onde passavam, ele estava sentindo–se poderoso.
Maria estava sempre ao seu lado, assim como por todos esses anos. Ao contrário de seu amigo, ela estava dispersa, com falsos sorrisos, fingindo escutar as declarações de amor dos homens da vila.
– Maria, o que você tem? Aproveite a festa! É para a gente mesmo! – sorriu Richter bebendo um cálice de vinho
– E você acha correto, vangloriar–se de um ato feito por outra pessoa? – perguntou Maria fuzilando Richter com o olhar
O homem fica sério e olha para o cálice que estava segurando. Dentro dele, o vinho. Lembrou–se de todo o sangue que viu derramar naquele castelo.
Mas Richter não queria pensar naquilo, ele queria aproveitar o máximo que podia daquelas comemorações.
– Não... – disse Richter – não acho correto, mas... ora, não era uma pessoa, era um vampiro! – gargalhou Ritcher deixando Maria furiosa
– COMO PODE DIZER UMA COISA DESSAS? ALUCARD NOS SALVOU! – Maria joga o cálice no chão.
O escândalo fez com que todos os presentes se calassem.
– Er... – Richter não sabia que atitude tomar, já havia bebido vinho demais, poderia falar alguma bobagem... pensou, e logo se acalmou – Bom, foi uma noite muito exaustiva, essa delicada donzela precisa descansar... – Richter sorriu – ela não dormiu a noite toda, então, damas e cavalheiros, peço licença para acompanhar minha amiga até seus aposentos! Não me demoro!
Ele levou Maria pelo braço, enquanto a multidão aplaudia orgulhosa.
Numa pensão barata onde moravam, Richter abre a porta do quarto e entra com Maria. O quarto era como toda pensão medieval. Crucifixos, uma cama pequena e uma lareira, com uma janela de cortinas vermelhas. Tapete de pele de urso pardo, velas e candelabros acesos.
– Você é louca? – perguntou Richter
– Pergunta–me se sou louca? Ritcher, passei a noite naquele castelo horrível, enfrentando monstros, lobos, zumbis... Alucard nos ajudou, eu jamais teria conseguido sem ele, e é assim que você agradece! – perguntou Maria furiosa
– Não, Maria... agradecerei eternamente a ele por ter salvo minha vida, mas lembre–se de um fator importante...
–... A igreja, sei... – Maria cruzou os braços
– Então meu bem... – ele segurou o rosto de sua amiga de infância – não piore a situação, Alucard entenderá...
Maria suspira e da as costas a Richter.
– Tudo bem... volte para a festa... – Maria andou um pouco e abriu a janela, deixando com que os raios de sol entrassem no seu quarto.
Quando Richter bateu a porta, Maria sentou–se na cama e pegou o crucifixo que estava carregando consigo. As imagens das lutas vieram em sua mente o tempo todo.
Ela deitou, mas não conseguiu conciliar o sono. Ao fechar os olhos, via monstros, Drácula, morcegos...
– ...Alucard... – ela murmurou – onde estará você agora?
Maria só conseguiu dormir quando o sol de pôs. Estava exausta. Naquela noite, Maria não sonhou.
De manhaMaria acorda com o sol esquentando seu rosto. Percebeu que havia esquecido a janela aberta e estava com frio.
Espreguiçou–se, andou com os braços cruzados até a janela, quando percebeu que havia pisado em algo duro, por debaixo de um pano de seda.
– Mas... o que...? – Maria abaixou–se e viu um tecido preto, com o fundo vermelho – não pode ser... uma capa... Alucard... – ela aproximou a capa do rosto e sentiu aquele cheiro... doce, forte, inexplicável. O cheiro de Alucard.
Maria abraçou aquela capa, como se estivesse abraçando o próprio Alucard. Seus olhos imediatamente marejaram. Sentiu também outro objeto, o que ela havia pisado. Era um cálice de ouro com pedras preciosas na borda, desenhos obscuros gravados. Uma cruz envolvida numa roseira, monstros com chifres, um morcego e um lobo. Ela girou para ter uma melhor visibilidade, e achou uma mensagem gravada dizendo:
"Você é um tesouro mais valioso que esse cálice. Lembrarei de você por toda a eternidade. Alucard."
Maria correu para a janela, segurando o objeto e a capa. Olhou para o horizonte, mas o sol já estava alto. Ele não estava por perto.
Desapontada, Maria senta embaixo da janela, abraça as pernas envolvidas naquele tecido negro, quente e segurando o cálice.
Continua...
