Eu estava deitada na cama de Edward, seu corpo nu sobre o meu, enquanto nos beijávamos ardorosamente. Ele nunca havia me beijado daquela maneira: sem medo, sem pudor, apenas passeando com sua língua pela minha boca. Seu gosto era algo incomparável, e seu hálito frio e doce me embriagava. Suas mãos tocavam meu corpo carinhosamente, explorando cada parte.

Senti seu membro gélido roçar minha entrada, o que me provocou um gemido baixo. Por incrível que pareça, Edward não se preocupou se estava me machucando e eu gostei disso; já estava cansada de tanto cuidado ao me tocar.

Lentamente ele foi me penetrando, provocando-me sensações incríveis e nunca antes sentidas. Ele me encarava com seus olhos dourados enquanto mantinha um ritmo extasiante. Ondas de eletricidade passavam pelo meu corpo, fazendo-me gemer seu nome. Uma sensação maravilhosa crescia em meu ventre, implorando para se liberar e...

-Bella? – Edward indagou.

Não entendi muito bem, então apenas gemi seu nome novamente, supondo que ele estava fazendo o mesmo.

-BELLA? – Ele disse novamente, agora mais alto.

Então olhei para cima e ele não estava mais ali. Ao invés disso, ele se encontrava parado no batente da porta, completamente vestido - assim como eu - e com uma expressão desentendida.

-Edward? O que...

E, de repente, eu entendi. Tudo havia sido apenas um sonho.

-Bella, você estava gemendo meu nome, achei que algo estivesse acontecendo. – Disse ele num tom preocupado.

Sentei-me na cama, o que fez a colcha deslizar um pouco para baixo. Seus olhos se arregalaram de espanto enquanto encaravam alguma coisa abaixo de minha barriga. De começo, não entendi, então olhei para baixo para ver o que havia de tão estranho ali. E, para a minha maior surpresa, minha mão se encontrava por baixo da calça do meu pijama, para não dizer por baixo da calcinha também. Pelo jeito eu havia entrado tanto no clima do sonho, que quis sentir aquelas mesmas sensações. Mas eu nunca havia feito aquilo na vida, e de certa forma estava ligeiramente assombrada com o que acabara de acontecer. Meu rosto começou a queimar com a vergonha que tomou conta de mim.

Rapidamente tirei a mão daquele lugar, querendo cavar um buraco no chão e me esconder ali para sempre.

-Bella, me desculpe, eu não quis... er... interromper – Edward disse sem graça.

-Edward, por favor, não me mate ainda mais de vergonha! Eu te imploro, me deixe sozinha agora – Eu disse em tom de súplica enquanto escondia meu rosto no travesseiro.

Ele fez o que eu pedi e saiu dali.

Deus! Acho que nunca tinha passado tanta vergonha na vida, mesmo tendo levado mil tombos e um milhão de tropeços. Aquilo havia sido muito pior.

Mas, pensando bem, quem poderia me culpar? Uma mulher de dezoito anos está com os hormônios à flor da pele e possui certas... necessidades. Porém Edward se recusava a me tocar do jeito que eu queria, que eu necessitava.
Eu sabia que ele também me desejava, apesar de que ele se esforçava para não demonstrar isso. Eu precisava urgentemente arranjar uma maneira de fazê-lo mudar de idéia, ou pelo menos encontrar um caminho alternativo.